A Lógica, o Universo e a Religião

A Lógica, o Universo e a Religião

O Universo está evoluindo graças a um grupo pequeno, que busca esta evolução, estruturado na Lógica, porquê fora da Lógica, entramos no mundo das falácias e das elucubrações mitológicas.
Mundo esse, que desemboca no caos.

O “ser humano comum” não contribui para a evolução do Universo, geralmente apela para o fanatismo ou para o radicalismo, em áreas determinadas. Quando essa área é a religião, agiganta sua Fé, para formar seu Nível de Estado de Consciência, buscando uma “tal” de salvação, prometida pelos intermediários. Não acredita em nada que contrarie sua Fé e por falta de cultura, classifica a intelectualidade como ateísmo.

Vejamos o caminho percorrido pela Lógica, desde que foi introduzida na filosofia grega.
Em 468aC, Parmênides de Eléia (540 – 450aC), introduziu pela primeira vez na literatura, o termo Lógica, dando à Lógica, uma estrutura de “princípio de identidade e não contradição”.
Em 451aC, Zenão de Eléia (489- 407aC), discípulo, deu continuidade ao desenvolvimento dessa estrutura da Lógica, criando a “dialética”.
Em 407aC, Sócrates (469 – 399aC), desenvolveu sua “maiêutica”, para conceituar na dialética, identificando ou incluindo cada coisa, cada ser ou cada essência, no lugar preciso da Lógica correspondente.
Em 392aC, Demócrito de Abdera (460 -370aC), na sua obra, “Sobre a Lógica ou o Cânone”, desceu a maiores detalhes o que seja Lógica.
Em 331aC, Aristóteles (384 – 322aC), definiu que a Lógica não é uma ciência, e sim, um Órganon. Uma sistemática da qual todas as Ciências se utilizam, uma “propedêutica” de quaisquer ramos dos Conhecimentos Epistemológicos.
Em 293aC, o Estóico, Zenão de Cicio (335 – 263aC), escreveu: “O lógico, o Físico e o Ético”, numa continuação dos conceitos de Demócrito de Abdera.
Em 54, Marcus Túllius Cícero (106 – 43aC), escreveu
“Controvérsias Tusculanas” e “Sobre o Destino”. Em ambas as obras, ele utilizou-se dos recursos da Lógica.
Em 197, Alexandre de Afrodisia (144 – 213), publicou um trabalho que reuniu estudos das obras de Aristóteles que compunha o órganon, mostrando que as seqüências dos tratados que compunha o órganon, correspondem às divisões dos objetos da Lógica, nas três operações da inteligência;
1 – o conceito,
2 – o juízo e
3 – o raciocínio.
Conceito é a mera representação mental do objeto.
Juízo é a afirmação ou negação do predicado do objeto.
Raciocínio é a articulação de vários juízos.
A partir do juízo, a inteligência estabelece a estrutura básica Psíquica de cada um.

Em 1695, Gottfried Leibniz (1646 – 1716), publicou um trabalho criticando a Lógica tradicional. Nesse trabalho, Leibniz tomou como hipótese, que o mundo “é um cálculo de DeusYHWH”, fazendo uma análise combinatória Universal, que permitiria estudar a priori, todas as combinações entre os conceitos de um objeto considerado, chegou a conclusão que; essa Lógica não descobriria o desconhecido.

Em 1847, George Boole (1815 – 1864), matemático Inglês, publicou um trabalho intitulado a “Análise Matemática da Lógica”, dando à Lógica um caráter matemático e simbólico, numa síntese da Lógica tradicional de Aristóteles com a Lógica Simbólica de Leibniz.

Comentários;
1) – Os Sufistas, também contribuíram muito para o
aperfeiçoamento da Lógica, procurando analisar as
estruturas e as formas de linguagem que pudessem
conceituar (signo com precisão) o que é Lógico.
2) – O conhecimento só é científico ou epistemológico, se
for Universal e Lógico (metódico e sistemático).
3) – A Lógica permite que a Ciência seja Universal e não
particular, levando, além dos fatos, conhecer as
razões e as propriedades que os provocaram, além de
eliminar uma série de suposições.
4) – A Lógica é o mapa que norteia todo e qualquer
segmento neste Plano Físico.
5) – A Lógica, é o método (caminho), que as ciências
trilham, para encontrar e conceituar seus objetos de
pesquisas, dando as características gerais, que torna
o objeto real, que resista quaisquer questionamentos.
6) – A Lógica está no raciocínio, produzindo um leque de
conceitos, que permite o pensamento buscar na
criatividade mental, o conceito que o levará a
aprimorar seu referencial.
7) – A interpretação de tudo isto, está no Nível de Estado
de Consciência de cada um, daí a verdade, aparecer
com várias faces, embora ela só tenha uma, isto é
justificável, devido essa verdade se adequar ao juízo
e ao conceito individual.
8) – Se não tiver atento ao silogismo Aristotélico, com
intuição e criatividade, dificilmente o ser humano,
desenvolverá sua cultura e a visão do nosso Universo.
9) – O ser humano comum, que estiver atrelada a um
sistema radical (religioso ou não), não compreende
o que seja a Lógica, daí, não contribuir para a
evolução do Universo.

Dizer que o ser humano comum não conhece a Lógica.
É preconceituoso. É cruel. Mas, infelizmente, é a verdade.
Quem quiser evoluir, poderá viver na “massa”, mas nunca, poderá pertencer a “massa”, isto porque, a “massa” é condicionada, não pensa, acredita em tudo que os intermediários e os políticos falam ou escrevem. O primeiro passo que se deve dar (para não ser “massa”), é questionar tudo, mas…tudo mesmo e filtrar o que é Lógico, sem o medo das falácias ameaçadoras dos intermediários, que esse filtrar, possam lhes provocar.

Assim, devemos conhecer a Lógica, esse mapa que nos norteia, buscando individualmente, os parâmetros e os referenciais mutantes, os quais irão nos identificar com o real, com o verdadeiro e como partículas de DeusYHWH.

Seguindo a seqüência da Lógica, descobrimos que:
Quaisquer figuras materializadas, sem exceção, não possuem vidas, não são oniscientes, são estáticas e vão permanecer estáticas (repetitivas) para sempre, por não emanarem referenciais mutantes e dinâmicos, ao longo dos n-centos anos de suas respectivas existências.

Também a Lógica, em sua seqüência, nos mostra que somos mutantes e dinâmicos, condições que nos possibilitam a conhecer os parâmetros sobre as coisas do Universo, condições essenciais, para que possamos reformular, no nosso dia a dia, os nossos objetivos, neste eterno vir a ser, procurando estruturarmos o nosso comportamento numa filosofia, que nos dê uma boa qualidade de vida.

Salvador 23 de julho de 2006
Charrir Kessin de Sales – OJÉNNA

Conheça o nosso Universo

Conheça o nosso Universo

O conceito do Universo já não é o mesmo de 100 anos atrás.
Essa nova representação que procuro dar ao Universo, como sendo, uma “Malha Cósmica Universal”, modificando, a concepção mecanicista de Newton, que considerava o Universo, constituído de conjuntos de segmentos básicos, com propriedades fundamentais, criadas por Deus, o que “os” tornavam inacessíveis à inteligência comum.

Com a concepção desta “Malha”, o Universo toma o aspecto de “uma malha dinâmica” de segmentos interligados, em que as propriedades de um segmento, não são independentes, e sim, decorrentes das propriedades dos outros segmentos e a consistência desta “Malha”, depende das estruturas dessas inter relações mútuas dos segmentos, que constitui o próprio Universo.

Com esta concepção, teremos uma idéia que tudo no Universo se entrelaça como uma “malha”, nesse entrelaçamento, existem fios de todas as densidades e na região dos fios mais densos, encontramos o “fio da violência”. Numa análise consciente nesta Malha Cósmica, encontramos todos os fios, com suas respectivas características.
A partir desta concepção, no Universo, nada. inclusive o ser humano, isoladamente tem significado. mas reunido com tudo, forma o Todo….uma
…Malha Cósmica Universal… 
que envolve intrinsecamente todo o Universo, que chamo de DeusYHWH.
Nós, nossas alegrias, nossas tristezas, nossas emoções, nossas ambições, nossas desejos, nossas vontades e nosso Falso Livre Arbítrio, tudo isso, na realidade, não passa de uma resultante das somatórias de energias das manifestações de comportamentos de um aglomerado de bilhões de células nervosas e as moléculas a elas associadas, obedecendo a inteligência onisciente de um centro energético (que chamo DeusYHWH), que está coordenando e controlado toda essa Energia para manter a Harmonia e o Equilíbrio do Universo.

O que nos parece ser um mundo de objetos sólidos, a identidade separada dos protagonistas no “drama Cósmico”, é uma ilusão, trata-se na realidade, de um jogo de vibrações atômicas no essencialmente vazio, um jogo criativo da Energia Divina, revelando a unidade não fracionada, que está atrás do mundo da separação, mostrando que aquilo que encontramos em nossas vidas diárias, não são indivíduos distintos nem objetos sólidos, e sim, aspectos integrantes de um campo energético inteligentemente unificado, que é DeusYHWH.

Uma análise atual do conceito de nosso Universo, ser “virtual”, produzida por uma inteligência superior, como anteriormente descrita, já não é tão estranha, quanto parecia ha 100 anos atrás.

Sabendo que sempre fomos e que sempre seremos, uma parte do Todo, uma parte irrequieta, cheia de desejos, de criatividade, procurando criar, construir, amar, crescer e involuntariamente desejando voltar, com essas dádivas, ao Todo, de onde viemos.
Com essa consciência, devemos:
a) pensar como o Todo
b) sentir como o Todo
c) agir como o Todo
Ter a empatia, para transcender e sentir na Unicidade.

Salvador 23 de julho de 2006

Charrir Kessin de Sales – OJÉNNA

Reflexões sobre a Evolução

Reflexão sobre a evolução

Somos Ser, Alma e Eu,
Ser é o fragmento Divino que habita em nós, levando o código
das mensagens do Divino, para a Alma decodificar.
Alma é a decodificadora dos símbolos emitidos pelo Ser, para
convertê-los para os cinco sentidos do Eu, individualmente.
Espírito é a Alma após ter colhido as experiências, ter livrado
das cascas e transmutado sua Energia Kundalini em Cósmica.
Eu é a parte densa (física), que esta vivenciando no plano físico
as emoções dos cinco sentidos, como instrumento da Alma.
O Espírito (Alma+Ser), após o ciclo se integra à Divindade (YHWH).
A Divindade (YHWH), fragmenta em partículas (Mônadas).
A Mônada entra no feto, entre o 6º. e o 7º. mês de gestação.
Aos sete anos, a Mônada torna-se Ser, Alma e Eu.
Assim somos Ser, Alma e Eu, com aspecto de Luz Condensada.

O Ser (Partícula Divina) e Alma, permanecem juntos até a Alma
transmutar sua Energia Kundalini em Cósmica, unificando-os
para torná-los um Espirito, e assim, retornar ao Divino.
O Eu torna adulto aos dezesseis anos.
A Alma torna adulta aos vinte e um anos.

Para a Alma desenvolver, expandir e evoluir, evitando pular de experiência em experiência, a Alma deverá orientar o Eu e ser seu foco de consciência, assim permanecerá no Ser, gerando harmonia entre Ser, Alma e Eu, o que facilita a integração humana limitada com o DeusYHWH ilimitado.

Não há privilégios na vida espiritual. A Alma (a decodificadora), é responsável pela evolução do Eu. Terá que orientar o Eu, passo a passo nas passagens, por todas as etapas nas espirais da “Hélice de Evolução”, até se libertar dos corpos Emocional e Mental e alcançar a transmutação Cósmica, para se integrar ao DeusYHWH (o todo). Ninguém pode ser intermediário nessas passagens, vivendo uma etapa ou uma espiral, em lugar de outro, cada passo de um Eu, a Alma faz seu registro, no Akasha (Livro de registro das causas e efeitos da vida do Eu), que é acumulativo.

Conclusão:
A Natureza não brinca em serviço e nem perdoa.
O Universo está em equilíbrio como está, se tentar fazer algo que O tire do equilíbrio, sofrerá as conseqüências.
Não podemos ajudar os outros, se fizermos por eles, aquilo que eles podem e devem fazer por eles próprios..
Ninguém pode nem deve:
Pagar por deslizes de outrem.
Sofrer “castigo” por “pecados” de outrem.
Morrer para que outro viva.
Morrer para outros se livrem dos seus erros ou dos seus “pecados”

Cada um é responsável pelo que é, tal é a Lei Universal.

Salvador 23 de julho de 2006

Charrir Kessin de Sales – OJÉNNA

O Poder do Dinheiro

O Poder do Dinheiro

O amor ao dinheiro, leva o ser humano, a saber que a qualquer momento, ele pode ser trocado por bens materiais. Esta consciência constitui o comportamento sistemático compulsivo da forma extrema da busca do TER.

A partir desse objetivo, o ser humano, se condena a colecionar só bens materiais, agigantando seu mundo de bens, os quais geralmente não lhe irão satisfazer, por serem inadequados à uma só pessoa, gerando preocupações estressantes, tornando o ser humano, um egoísta compulsivo, “tudo que vê quer”, levando-o ao tédio e à monotonia.

A tragédia do espetáculo do “ter”, gera, no ser humano, um vazio, uma sede de possuir sempre mais do que tem, levando-o a ter a visão que a quantidade substitui a qualidade e o que importa é impressionar os outros com o volume do ter.

O instinto de observação, é a única ferramenta, que o ser humano dispõe, que lhe dará a liberdade de compreender que ele é capaz de fazer a transformação do “ter em ser”.

Sem desenvolver seu instinto de observação, ele não irá compreender que é capaz de fazer essa transformação, aí também terá liberdade, mas desta vez, de desejar a morte dos outros e até dos parentes, os quais estão lhe impedindo de alcançar seus objetivos do “ter”.

Salvador 23 de julho de 2006

Charrir Kessin de Sales – OJÉNNA

O Julgamento

Julgamento é sempre uma comparação, e viver sem comparação, exige empatia, muita Inteligência, auto conhecimento, liberdade, criatividade, ética, ousadia e auto crítica, porque os parâmetros que dispomos, são estruturados em campos de observações antropomórficas individuais, não são parâmetros ideais, daí o julgamento “poderia ser assim”, ser falso. No entanto, vivemos em sociedade com comportamento condicionado, achando com o direito de julgar, todos que têm comportamentos diferenciados dos nossos, sem se dar conta que o Julgamento, com parâmetros “fabricados”, é uma limitação da consciência, querendo mostrar auto afirmação do Eu, mas, na realidade, é um disfarce do medo da verdade e que sempre gera conflito interno.

Salvador 23 de julho de 2006
Charrir Kessin de Sales – OJÉNNA

 

Paixão pseudo Amor

Paixão, pseudo Amor

Paixão, que muitos confundem com o Amor, entre duas pessoas, pode alterar os referenciais de ambos, levando-os a perderem as respectivas auto críticas, e ainda sem se dar conta, suas mentes ficam compulsivamente dominadas pelo sentimento, arrastando ambos involuntariamente, para um “mundo incógnito”.

Se usar a Consciência Cósmica, para administrar
o sentimento da paixão, trará o desenvolvimento
para a Alma e uma evolução espiritual.

Se usar somente o instinto animal, será o
caminho do caos, a estagnação da Alma e o
aniquilamento espiritual.

Salvador 23 de julho de 2006

Charrir Kessin de Sales – OJÉNNA

Conheça Epikouros de Samos

Ola amigos leitores aqui estou com outro artigo. Abraços…charrir

Conheça Epikouros de Samos

Epikouros de Samos (341 – 270aC.) pesquisou as obras deixadas por Demócrito de Abdera (460 – 370aC.), que era o maior expoente atomista da Grécia.
Em 306aC. Epikouros fundou uma das mais famosas escola de Atenas, que durou até o ano 382 de nossa era
Foi um mestre eficaz de sabedoria com nobreza de sentimento, senso refinado para as coisas Divinas e para as culturas intelectuais superiores, dava exemplo de uma vida em fraternidade, que dominava toda a comodidade.
Sua Filosofia de vida foi considerada uma religião, cognominada “a arte de viver”.
Pregava que o Conhecimento das coisas Divinas, libertava o ser humano dos grandes temores da vida, da morte e do além túmulo. Dizia que os deuses e as almas eram compostos de átomos sutis, invisíveis.
Neste Mundo, o ser humano sem a orientação Divina, sua Alma deixaria de ser imortal, o que levaria então, a se adaptar a vida vegetativa, sem se desenvolver.

É necessário dominar os prazeres, tanto os sensíveis como os espirituais, e não se deixarem ser dominados por eles.
Ter a consciência de usufruí-los e não sentir a necessidade de usufruí-los, exaltava que o prazer espiritual era abrangente, envolvia o passado, o presente e o futuro, ao passo que o prazer sensível, só envolvia o presente.
Os Deuses eram desinteressados pêlos seres humanos comuns, que criaram esses deuses, pela resolver as necessidades das pessoas oprimidas, as quais buscam nesses Deuses, as libertações dessas opressões.
Esses Deuses eram necessários, para evitar a imposição de um só Deus para todos, seguindo uma linha democrática, evitando conflitos, entre as classes de pouca cultura.
Epikouros acrescentava que as pessoas iam se decepcionando com cada Deus, trocando-O por outro, e assim sucessivamente até encontrar o Verdadeiro Deus, uns demoravam mais tempo, outros menos, mas, no final, todos sem exceção, acabavam no verdadeiro DeusYHWH.
Para Epikouros, a vida é um espetáculo, é melhor ser espectador do que ser personagem, melhor é conhecer do que agir, mas o prazer espiritual, não consiste só na contemplação, mas também na ação, de uma vida culta, refinada de moral elevada.
A Igreja reconhecendo sua intelectualidade, procurou denegrir sua imagem, considerando seus ensinamentos, como de um ateu materialista, propulsor da devassidão e da sensualidade.
Embora fosse considerado (pela igreja) um Ateísta prático que usava um materialismo teórico, seus ensinamentos pregavam uma alta religião desinteressada, mostrando um amor puro por um Deus verdadeiro.

Salvador 23 de julho de 2006
Charrir Kessin de Sales – OJÉNNA

Editado por – Charrir em 23 Julho 2006 00:05:45

Conheça o Filósofo Hegel

Olá amigos leitores, aqui estou com mais um artigo. Abraços…charrir

Conheça o Filósofo Georg Wilhelm Friedrich Hegel

Hegel (1770 – 1831), Filósofo alemão, era conhecedor da Filosofia clássica grega, do racionalismo cartesiano e do idealismo alemão.
Herdou dos baluartes filosóficos os seguintes:
Heráclito (544 – 480aC)
1 – A dialética do “eterno vir a ser”
Aristóteles (384 – 322aC)
1 – As noções do universal imanente e não
transcendente ao individual.
2 – As relações entre as razões e as experiências.
3 – Os movimentos das passagens da potência
para o ação.
Descartes (1596 – 1850)
1 – O Racionalismo Cartesiano
Kant (1725 – 1804)
1 – O criticismo da moderna filosofia alemã
Fichte (1762 – 1814)
1 – A consciência da dialética como processo de
afirmação
Schilling (1775 – 1854)
1 – A noção do idealismo objetivo
2 – Da identidade do sujeito e do objeto na
consciência do Absoluto
Para Hegel, qualquer afirmação, é uma negação
e a história mostra que, a consciência da liberdade, tem aspectos diferentes nos seus vários lugares.
1 – Oriente, um só ser humano era livre
2 – Grécia, alguns seres humanos eram livres
3 – Roma, poucas pessoas eram livres
4 – Mundo Cristão, todas as pessoas são livres
Para Hegel existem três formas fundamentais da arte;
1 – Simbólica (oriente), corresponde o projeto
procurando as formas
2 – Clássica (greco-romana), corresponde as
esculturas, é o encontro com a forma
adequada
3 – Romântica (cristã), corresponde a pintura e a
música, onde todos os tipos de formas
transbordam
Para Hegel, o Cristianismo é a religião única e absoluta, as outras são particulares, como o judaísmo, o budismo, o hinduismo, a ortodoxa, o politeísmo grego e outras orientais.
O Absoluto tem sua manifestação suprema na Filosofia, para ele, o objetivo da religião, é o mesmo da filosofia, encontrar Deus. Na religião procura dar forma a representação de Deus. Na Filosofia procura dar um conceito de Deus, numa síntese do infinito com o finito.
Para Hegel, o cristianismo representa a encarnação de Deus no ser humano. Deus cristão, corresponde o Pai. Jesus corresponde a filosofia da Natureza. Espírito Santo corresponde a filosofia da síntese do Deus em Jesus.
Após a morte de Hegel, 1831, houve uma ruptura de sua filosofia em duas facções:
1 – Direita Hegeliana
2 – Esquerda Hegeliana
Para a direita, o Absoluto precisa de um suporte transcendental consciente (espiritualidade).
Para a esquerda, o Absoluto deve ser uma idéia abstrata, que se completa por si mesma ao manifesta na Natureza (naturalismo)
A escola hegeliana deixou muitos adeptos.
Para os Hegelianos:
A idéia está acima da realidade.
A consciência está acima do ser.
Por volta de 1860, as duas facções, as quais representavam a filosofia Hegeliana, entraram em colapso na Alemanha, devido às intransigências do Hegelianos à metafísica e também quererem limitar os conhecimentos unicamente às ciências naturais, por acharem que as ciências naturais apresentam melhores perspectivas no positivismo.

Comentários:
Com esta conotação, a filosofia de Hegel torna Antropomorfísta, personalizando Deus no ser humano
Para mim Hegel, foi um dos Filósofos que mais viajou na contra mão da filosofia.

Salvador 22 de julho de 2006

Charrir Kessin de Sales – OJÉNNA

Sobre a Ética

Olá amigos leitores, aqui estou com outro artigo. Abraços…charrir

Sobre a Ética

A Ética coletiva não existe, por estar inserida dentro de um sistema fechado.

A democracia, a religião, o comunismo, a ditadura, o socialismo, o sindicalismo, os partidos políticos e a razão, são sistemas fechados.

A ética é um parâmetro individual, com referencias aos paradigmas próprios, vinculado às necessidades e aos interesses ocasionais, com liberdade limitada.

O que nos parece ser falta de ética de um político, é na realidade, uma conseqüência dos eventos ocasionais (toma lá dá cá), que provocaram, nesse político, um procedimento tal, que dentro de seus parâmetros, se julga ser correto, não tendo a sensibilidade de avaliar as conseqüências que seu procedimento, pode provocar na sociedade que o elegeu. No entanto, se analisarmos dentro da lógica, esses tipos de procedimento, verificamos que são mensagens, para serem decodificadas pelos eleitores conscientes, para não votar mais nesses tipos de políticos.

A cultura, as artes, o conhecimento, a ciência, a filosofia e a lógica, são sistemas abertos.

Una pessoa só pode ter ética, se pertencer um sistema aberto, isto é, se se estruturar nos sistemas mencionados como aberto. Fora disso, é viver no mundo da auto enganação.

A compreensão de que não existe a ética coletiva, num sistema fechado, também leva, a compreensão, de que não existem:
a) o bem e o mal
b) o bom e o mau
c) a luz e as trevas
d) o positivo e o negativo
São pólos contrários, os quais estão produzindo a Força Motriz da dinâmica, que dá vida e movimento, a tudo no Universo.

Salvador 22 de julho de 2006
Charrir Kessin de Sales – OJÉNNA

Editado por – Charrir em 22 Julho 2006 03:00:54

O Ciclo Energético da Vida

O ciclo energético da vida

A vida, que é uma energia, só existe em função de outras vidas (energias), de escalas inferiores.
A função de uma vida (energia), é alimentar outra vida (energia), em estágio mais avançado.
Os elétrons e o prótons, possuem energias físicas, que alimentam as energias físicas dos átomos.
Os átomos possuem energias físicas, que alimentam as energias físicas das moléculas.
As moléculas possuem energias físicas, que alimentam as energias físicas dos elementos inanimados e também alimentam as energias fohah dos órgãos animados.
As moléculas com suas energias, podem alimentar as energias do mundo inanimado ou do mundo animado, dependendo das reações químicas e do ambiente, daí a vida ser espontânea, nasce de reações químicas, obedecendo Leis rígidas e Naturais.
Os órgãos inanimados são estáticos e vão permanecer estáticos para sempre.
Os órgãos animados possuem energias Fohah, que entram em processo de transmutação em Energias Prana dos seres vivos.
Os seres vivos possuem energias prana, e estão em processo de transmutação em Energias Kundalini no mundo Transcendental.

O ser humano, após o desenlace (morte) ou desenvolvendo o auto conhecimento, entra no processo de transmutação da Energia Kundalini em Energia Cósmica para se integrar à Divindade, DeusYHWH.
DeusYHWH, a Essência Máxima de Energia Cósmica, integrada com o Universo, com a Natureza e com Tudo, formando a Unicidade, que fragmenta em partículas energéticas:
Físicas, para as coisas inanimadas e
Fohah para as coisas animadas.
Fechando o ciclo energético da vida.

Salvador 22 de julho de 2006

Charrir Kessin de Sales – OJÉNNA