A Sutileza da Verdade

A Sutilezas da Verdade

Constatamos que a verdade não pode ser encontrada pelo
uso exclusivo da razão e que a filosofia clássica, não possui
aquela validade universal que faça uniformemente justiça
à diversidade dos indivíduos. Nas questões de princípios
temos um número infinito de enunciados subjetivamente diferentes, cuja validade, também, só pode ser confirmada subjetivamente. Torna-se necessário, para enobrecer as questões de princípios, acrescentar dentro da lógica, vivências experimentais e argumentos intuitivos às filosofias subjetivas.

A vivência experimental, amplia a consciência intuitiva.
O mundo interior passa a ser o foco da existência. A valorização da vivência experimental na subjetividade, despertam nossas intuições para as reflexões, as criatividades, as artes e as ciências, atestando que são qualidades intrínsecas, imanentes do mundo interior.

É necessário abandonar o sistema de que, uma idéia, para ser válida, precisa colher o apoio da maioria.
Verdadeiro e válido não é aquilo que a maioria crê, mas sim, aquilo que tem lógica e pode-se vivenciar.

A verdade encontrada por si próprio, é a garantia que vai estruturar seu Nível de Estado de Consciência. Essa verdade, geralmente, não coincide com a que é repetitivamente ensinado pelas autoridades dos respectivos assuntos e também, não coincide, com os ensinamentos religiosos ou políticos pregados pelos intermediários.

A descoberta desta verdade, que é uma conquista de cada um, é o auto conhecimento, o qual não pode ser transmitida a ninguém. A descoberta é individual e posso acrescentar que é uma das rotas, que nos leva a relacionarmos com DeusYHWH.

Charrir Kessin de Sales – OJÉNNA
Santos – junho – 2008

Os Sete Sábios da Grécia

Os Sete Sábios da Antiga Grécia

1 – Cleóbulo de Lindo (670 a 585aC.)
2 – Piriandro de Corinto (665 a 585aC.)
3 – Pítaco de Mitilene (650 a 570aC.)
4 – Tales de Mileto (640 a 546aC.)
5 – Solon de Atenas (635 a 558aC.)
6 – Quilon de Esparta (630 a 542aC.)
7 – Bias de Prince (590 a 506aC.)

As sete Antigas Maravilhas do Mundo

1 – Pirâmides de Queops, Quefren e Miquerinos.
Construídas por volta dos anos 2785aC.
2 – Jardins Suspensos da Babilônia.
Construídos por volta dos anos 581aC.
3 – A Estátua de Zeus, em Olímpia.
Construída por volta dos anos 471aC.
4 – Templo de Artemis
Construído por volta dos anos 420aC.
Levou 100 anos para ser construído.
Foi destruído pelo fogo em 356dC.
5 – Túmulo de Mausolo em Halicarnasso.
Construído por volta dos anos 385aC.
6 – Farol de Alexandria.
Construído por volta dos anos 280aC.
7 – A estátua do Colosso de Rodes.
Construída por volta dos anos 275aC.
Levou doze anos para ser construída.
Foi derrubada por um terremoto no ano 221aC
A estátua ficou no local até o ano 653dC., quando os
sarracenos venderam as peças de bronze, cerca de
1.620 toneladas.

Charrir Kessin de Sales – OJÉNNA
Santos – junho – 2008

Calendário Gregoriano

Calendário Gregoriano

Em 325 d.C., quando o Concílio de Nicéia se reuniu para definir a época da Páscoa, entre outros assuntos, já se havia percebido que o equinócio da primavera, fixado por Júlio César para 25 de março, estava ocorrendo já em 21 de março. Os bispos então tornaram a fixar o equinócio da primavera para 21 de março nos anos comuns, e 20 de março nos anos bissextos. Mas isso apenas atualizava o equinócio, não corrigindo ainda a duração do ano.
Foi somente em 1582 que o papa Gregório XIII (1512-1586) efetuou a reforma no calendário, quando já havia um atraso de 10 dias da data do equinócio (estava ocorrendo no dia 11 de março e não no dia 21 de março).
As modificações introduzidas com a reforma gregoriana foram as seguintes:
1 – Supressão de dez dias do calendário, conforme abaixo:
A quinta-feira, dia 4 de outubro de 1582,
Passou a ser sexta-feira, dia 15 de outubro de 1582
Essa alteração permitiu, que o equinócio da primavera,
voltasse a coincidir com a data estabelecida pelo Concílio de Nicéia.
2 – A ausência de anos bissextos durante três anos em cada
período de 400 anos. O primeiro destes ciclos começou em
1600, que foi bissexto, mas 1700, 1800 e 1900 não foram
bissextos, já em 2000 foi. Desse modo, após três anos
seculares comuns, haverá um bissexto. Assim só serão
bissextos os anos seculares divisíveis por 400. No calendário
Juliano, todos os anos seculares eram bissextos.

Como as referências cronológicas eram baseadas por muitos sistema, os romanos começavam a contagem dos anos a partir do ano 753aC, ano da fundação da cidade de Roma, (era romana), estabelecida por Varrão, ora pela era de Diocleciano ou a era de César, este sistema foi usado também por povos conquistados pelos romanos por muito tempo, embora existissem outros como; a era Nabupolassar, a era dos Mártires.

O Monge Dionísio, o Pequeno, era grego e viveu em Roma entre os anos 500 e 545, traduziu do grego para o latim diversas obras eclesiásticas, inclusive as Decretais dos concílios.
Ao elaborar a tabela das Páscoas para uma série de anos, como ainda não existia, a data do nascimento de Jesus, resolveu incluí-la.
Em 523, Dionísio, propôs especificamente para os cristãos, uma era que tivesse como ponto de partida, a data de nascimento de Jesus como referenciais para a contagem dos tempos, estabeleceu que esta “era” a data do nascimento de Cristo. Ele próprio fez os cálculos para saber, em que ano Cristo teria nascido. Uma tarefa muito difícil. Após muitos estudos, chegou a um resultado faccioso, publicando uma tabela, que propunha, pela primeira vez, a data de 25 de dezembro para o nascimento de Jesus, estabelecendo que se começasse a era cristã, com “um ano tal”, cujos dias do mês e cujos dias das semanas, coincidissem com os mesmos dias do mês e das semanas do ano U.A.C. (Ab Urbe Condita), que significa a data da fundação de Roma, assim o ano 1 da era cristã, ficou defasado do ano U.A.C., exatamente 753 anos, que passou a ser ano 753aC..
Mais tarde foi descoberto que Dionísio cometeu um erro de 5 anos.

Em 525, com a confirmação da proposta do Monge Dionísio, pelo
Papa João I, ficou estabelecido que o ano 1, referenciando o ano de 753aC., seria o marco da era Cristã.
Por incrível que pareça, o ano 1, como marco da era cristã, demorou muito tempo a ser usado.
A Inglaterra, só oficializou a era Cristã; em 705.
A França só oficializou no ano 742,.
A Alemanha só oficializou no ano 876
Portugal, somente oficializou em 1422, durante o reinado de D João I.

Passados 1.200 anos, que foi estabelecido a idéia de Dionísio, o Pequeno, os estudiosos sobre cronologia, confirmaram em 1730, que ele havia cometido um erro de 5 anos para menos.
O sistema não foi alterado. Cristo nasceu no ano 5aC. da era cristã.

Santos – junho – 2008
Charrir Kessin de Sales – OJÉNNA

A História da Reencarnação

A história da Reencarnação.

Até o ano 321 de nossa era, o Cristianismo pregava a Reencarnação, que é uma cultura religiosa oriental, proclamada há milênios antes da era cristã. Era um segmento incontestável, o qual, procurava nortear os princípios da Justiça Divina, dando oportunidade ao ser humano, para refletir nos seus comportamentos, recebendo chances de refazer alguns acidentes de percursos e recomeçar um novo segmento, que possa contribuir com maior fraternidade Universal em outro Plano.

Em 538, o General Belizário (503 – 570), homem de confiança da Imperatriz Theodora (504 – 576), deportou o Papa Silvério (papado 536 – 538), impondo o Papa Virgílio (papado 538 a 555), cumprindo determinação da Imperatriz.

Em 553 o Papa Virgílio (papado 538 a 555), atendendo pedido da Imperatriz Theodora, aprovou, (numa decisão política, por interesses do Império Bizantino), o Concílio de Constantinopla (ex Bizâncio e atual Instambul). No Concílio, foi eliminada da literatura Cristã, a concepção da Reencarnação, substituindo-a pela Ressurreição, mesmo contrariando os cientistas da época, que protestaram com veemência, defendendo os princípios da ciência, por ser um absurdo, um ser morto, já desintegrado em todos os seus elementos orgânicos constitutivos, possa voltar a ser vivo novamente, no mesmo corpo, com as mesmas características anteriores, por ocasião de um suposto Juízo Final……Muitos morreram como hereges, por não admitir a Ressurreição.
A Imperatriz (ex atriz) Theodora, era esposa do Imperador Flávio Pedro Justiniano (482 – 565), Theodora, era escravocrata, orgulhosa e muito preconceituosa, adotava como religião o Monofisismo (só admitem a natureza Divina para Jesus), sendo orgulhosa, existindo a Reencarnação, ela temia retornar ao mundo, reencarnando numa escrava de pele negra, por isso, desencadeou uma forte pressão sobre o Papa da época, Virgílio, que subira ao poder através da intervenção do general Belisário, a pedido dela, logo o Papa Virgílio, não tinha moral para negar as pretensões e os desejos de Theodora.
O Concílio realizado em Constantinopla, no ano de 553 d.C, rejeitou todo os estudos sobre a reencarnação feito pelo Padre Emanuel Orígenes (185 – 252) de Alexandria, um dos maiores Teólogos da Humanidade, que pesquisava os fundamentos da Reencarnação. As decisões do Concílio condenaram, inclusive, a reencarnação admitida pelo próprio Cristo, em várias passagens do Evangelho, sobretudo quando identificou em João Batista o Espírito do profeta Elias, falecido séculos antes, e que deveria voltar como precursor do Messias (Mateus 11:14 e Malaquias 4:5). Também modificaram os trechos originais
Notas: Trechos originais, seguindo a Lógica, sobre a reencarnação…..
Registrados na Septuaginta e nos Unciais, que são os
originais da Bíblia, mas transcreveram com adulterações.
1 – “Conheçam minhas Leis que são simples e infalíveis, para aqueles que
desafiarem essas Leis, saberão que sou zeloso e cobro até a
terceira ou quarta Encarnação, o cumprimento dessas Leis….
Escreveram…..eu sou um Deus zeloso e ciumento, que visito a maldade
dos pais, nos filhos, da terceira e quarta geração daqueles que me
aborrecem….(Ex 20, 5)
2 – Não acreditem em todos que se dizem “inspirados”, mas sim naqueles que
reconhecem que DeusYHWH encarnou em Jesus Cristo…….
Escreveram…não creias em todos que se dizem “inspirados”….conhecereis
o “inspirado”…de Deus…. Todo aquele que confessa que Jesus
Cristo veio em carne, é (inspirado) de Deus. (1 Jo 4, 1 e 2)
3 – Elias reencarnou como João Batista, para transmitir os ensinamentos
Divinos, mas, não O reconheceram e O sacrificaram……
Escreveram…E Jesus respondendo, disse-lhes. Em verdade Elias virá
primeiro e restaurará todas as coisas….mas digo-lhes que Elias já
veio e não reconheceram, mas fizeram-lhe tudo o que quiseram
. Assim, farão eles também padecer o Filho do Homem.
Então entenderam os discípulos que lhes falara de João Batista.
(Mt 17, 11 a 13)
4 – Cristo levou Pedro (que não queria acreditar), para o alto da montanha, onde
Cristo, evocou Moisés e Elias, que iriam transmitir mensagens a
Pedro………mas, Pedro morrendo de medo desmaiou….
Escreveram…Jesus levou Pedro e os irmãos Tiago e João a um alto
monte……. e transfigurou- se diante deles……….eis que lhes
apareceram Moisés e Elias falando com ele (Jesus)……..Pedro
tomando a palavra……para fazer tabernáculos para os três………
eis que uma nuvem os cobriu……..e os discípulos………tiveram
grande medo (desmaiaram)……………Aproximando-se Jesus,
tocou-lhes e disse. Levantai-vos, não tenhais medo…..erguendo
eles os olhos, não viram ninguém senão unicamente Jesus.
(Mt 17 de 1 a 8)

O Papa Virgílio, reunido com a assembléia dos Bispos, no Segundo Concílio de Constantinopla, com a soberana decisão, “acharam por bem”, afirmar que reencarnação, era heresia, quem defendesse, deveria ser excomungado.

Comentários
Theodora: ao invés de fazer uma reforma, que pudesse levar ao povo, uma fraternidade com equilíbrio, para um melhor destino no futuro, no entanto, continuou egoísta no orgulho e no medo de voltar reencarnada em uma escrava preta, preferindo a ilusão de modificar a verdade, com leis forjadas pelo próprio ser humano, na falsa esperança de eliminar a Reencarnação da nossa vivência gnóstica.

E isso meus amigos, sempre lembrando que não sou dono da verdade.
O assunto é para reflexão.

Salvador 18 de junho de 2006/08
Charrir Kessin de Sales – OJÉNNA

O Estado do Vaticano

O Estado do Vaticano

Em 741, o Papa Zacarias (papado 741 a 752), usando uma política amistosa, reconheceu Pepino, o Breve, como Rei dos Francos.
O Rei Pepino, procurando retribuir à política amistosa, assumiu o compromisso de arranjar um Estado para os Religiosos.
Em 753, o Papa Estevão II (papado 752 a 757), corou Pepino, o Breve (714 – 768) como Rei.

Em 754, selou uma aliança, entre a Igreja Romana e a monarquia Franca, com o compromisso do Rei, conquistar territórios na Itália e doá-los à Igreja.
Em 774, o Papa Adriano I (papado 772 a 795), recebeu do Imperador, Carlos Magno (742 – 814), a confirmação da doação que seu pai, fizera ao Papado, elevando o Catolicismo à posição de poder mundial, surgindo o Santo Império Romano, sob a autoridade do Papa-Rei.

Carlos Magno, próximo da morte, arrependeu-se por doar territórios aos Papas. Em estado terminal, agonizava sofrendo horríveis pesadelos lastimando a doação e desabafando: “Como me justificarei diante de Deus, por essas doações, pelas guerras que hão de vir na Itália, pois os Papas são ambiciosos, me apresentam imagens horríveis e monstruosas que me apavoram, deverão merecer de Deus um severo castigo!”.

No ano 1377, a sede do papado que esteve 70 anos em Avinhão, cidade da França, voltou a ocupar o Vaticano, trazidos por Gregório XI (papado 1370 – 1378).

Em 1823, quando Napoleão aprisionou o Papa Pio VI (papado 1800 – 1823), houve reação do exército do Papa, recuperando o fôlego, a custa de muito derramamento de sangue em guerras políticas e religiosas. Durante o período de 1848 a 1878, reinado de Vítor Emanuelli (1820 – 1878), as lutas foram tornando mais acirradas e o estado Vaticano foi enfraquecendo. .

Em 1870, finalmente “as tropas do papa” foram derrotadas por Vitor Emanuelli, em 20 de setembro de 1870, tornando o general Vitor Emanuelli, o primeiro Rei da Itália, pondo fim no Santo Império Romano, que durou de 774 a 1870.
Os papas, ficaram confinados no Vaticano, até 1929, quando Mussolini e Pio XI (papado 1922 – 1939), fizeram o tratado de Latrão, em 1929, estabelecendo o Estado do Vaticano em 10 de fevereiro de 1929, legalizando esse estado religioso, que seria “controlado pela Cúria Romana” e governada por 18 Cardeais que controlam a carreira de bispos e monsenhores.
O Papa fica fora dessa pirâmide.
O Vaticano, precisava de renda para manter a ostentação. A saída foi negociar relíquias, imagens de santos, fragmentos de peças que diziam pertencer às autoridades religiosas e em muitos casos negociavam até o “perdão”, de pecados mediante indulgências, procurando convencer os seus fiéis que, o fogo do inferno e o purgatório, eram os lugares dos pecadores, que não faziam acertos com as autoridades religiosas, as quais poderiam no entanto, aliviar essas situações, desde que as pessoas fizessem acordos generosos com a Igreja.

Salvador 22 de março de 2006/08
Charrir Kessin de Sales – OJÉNNA

Padrão Moral de um Povo

Padrão Moral de um Povoo

O padrão moral, como tudo na vida não é algo estático. Conforme vamos aprendendo a fazer as coisas, vamos aprendendo a usar regras para lidar com elas. Antes do ser humano aprender a usar o fogo e enfrentá-lo pelo perigo que representa, ele desenvolveu as regras para o uso do mesmo.
Isso é a dinâmica da vida. Sem conhecer as leis e as regras da sistemática daquilo que vamos manusear, iremos apanhar muito. Primeiro apanharemos para descobrirmos as leis, depois apanharemos até utilizarmos corretamente as leis, e se, não descobrimos as leis, iremos apanhar até a morte, é o caso dos incompetentes.

O Padrão moral é sazonal e depende da época e do ambiente.
As regras do padrão moral, passam pelo crivo das críticas e deverão estar dentro do campo da lógica.
Afinal, o padrão moral nada mais é que, um consenso sobre as criações das regras para a convivência fraternal e harmônica numa sociedade heterogenia. Às vezes, são criadas regras arcaicas, obsoletas, vinculadas às sociedades de cunho religiosos de n-centos anos atrás e as autoridades, com medo de tornar-se antipáticas ao sistema, tomam decisões absurdas, como foram nos dois casos abaixo:

1º. Caso – O Deputado José Bitencourt votou contra a interrupção da gestação de criança anacéfala, alegando que estava escrito na Bíblia que a mulher deveria passar os nove meses com a criança no útero e com dor deveria ter o parto.

2º. Caso – O Bispo Marcelo Crivela, refutando o parecer médico, que as crianças anacéfalas, sempre nascem mortas. Disse que fez uma pesquisa nos últimos vinte anos e descobriu que dos oito mil casos de crianças anacéfalas pesquisados, ele encontrou dois casos que as crianças nasceram e viveram 20 segundos uma e a outra 12 segundos, motivos suficientes para ele afirmar que, nem sempre as crianças anacéfalas nascem mortas.

O ser humano raramente analisa sua cultura. Uma regra foi feita há n-centos anos e hoje não é mais válida, mas insistem no seu uso por causa da tradição religiosa.

Metáfora do uso da insistência de tradição

Pesquisas, feitas com macacos, serviram de parâmetros para mostrar como os seres humanos utilizam das tradições, sem analisarem as lógicas de seus procedimentos.
Foram colocados cinco macacos numa jaula.
No meio da jaula, foi colocada uma escada.
No topo da escada, foi colocado um cacho de bananas.
Quando o primeiro macaco subiu na escada para pegar as bananas, o sistema propulsionava um jato de água gelada com 10kg/cm2 de pressão, nos que estavam no chão.
O jato continuava enquanto o macaco no topo da escada comia bananas. Quando o primeiro macaco encheu a barriga e desceu, o jato cessou. Um segundo macaco ao tentar subir a escada, o jato de água reiniciou e os macacos que estavam no chão, agrediram-no com pancadaria, associando a subida do macaco, como responsável pelo jato de água fria, não permitindo que o macaco subisse. Qualquer macaco que tentasse subir, o sistema de jato iniciava e os outros quatro partiam para agredi-lo.
Repetidas experiências com os jatos de água acima, tornaram esses macacos condicionados, tornando tradições, nos seus comportamentos no sistema. Com essas tradições, quando um macaco tentava subir a escada, os outros quatro partiam para agredi-lo.
Depois de algum tempo, nenhum macaco tentava subir mais a escada, apesar da tentação das bananas.
Foi substituído um dos macacos por um novo.
A primeira coisa que esse macaco novo fez, foi tentar subir a escada para pegar as bananas, mas, foi retirado a força, pelos outros quatro, que o surraram.
Depois de algumas tentativas de subir e outras tantas surras, o novo integrante do grupo, não tentava mais subir a escada.
Um segundo macaco foi substituído e as cenas se repetiram, até mesmo o primeiro substituto, participava com entusiasmo na surra ao novato.
Um terceiro macaco foi trocado e as cenas se repetiram, com a participação dos novos macacos.
Um quarto também foi trocado, e finalmente, o último dos veteranos foi substituído.
Assim o grupo, ficou com cinco novos macacos que, mesmo nunca tendo tomado um jato de água gelada, continuavam batendo naquele que tentasse subir a escada para pegar as bananas.

Se fosse possível perguntar a algum deles, porque eles batiam em quem tentasse subir a escada, com certeza a resposta seria: ‘Não sei, mas, sempre nos comportamos assim, por tradição, porque nos ensinaram, que assim é melhor para nós.
Assim são os comportamentos dos seres humanos, que têm medo de pensar e agem imitando os outros.

Comentários……..
É Triste…É… Mas é a verdade de cada época!
É pobreza de espírito…É… Mas é a escolha do ser humano que tem medo de questionar a si mesmo e por comodismo prefere à “imitação”, ensinada pelas tradições dos intermediários, principalmente nas Religiões, que ainda conservam as tradições dos tempos Bíblicos da época dos hebreus.
Infelizmente, esses comportamentos estão trazendo grandes prejuízos para o desenvolvimento Psíquico e científico da humanidade.

Salvador 18 de julho de 2006/08

Charrir Kessin de Sales – OJÉNNA

Os Quatro Campos no Vir-a-Ser

Os Quatro Campos no vir-a-Ser

A experiência vivenciada no eterno vir-a-ser, em busca de uma boa qualidade de vida, nos mostra alguns conceitos sobre o uso da mente, nos dando conta de possuímos quatro campos;
1) – Emocional
2) – Intelectual
3) – Voluntário (governado) e
4) – Involuntário (não governado).
A mente, realmente tem a capacidade de operar em um destes campos, podendo ser qualquer um dos quatro, dependendo do nível cultural de cada um, uma vez que a inter face entre dois campos é muito sutil, e estar ligada nas circunstâncias a serem vivenciadas.
Cada campo tem sua
a – vontade e sua
b – inteligência
No entanto, a projeção dos sentimentos na vivência prática da configuração, de cada um deles, é muito importante. Vejamos.

1) – Campo Emocional ,
a – Vontade: sentir as sensações de uma véspera de
aniversário, formatura ou nascimento de um filho.
b – Inteligência: fazer uma prova em exame de concurso

2) – Campo Intelectual
a – Vontade: preparativos para uma palestra
b – Inteligência: ter criatividade durante a palestra

3) – Campo Voluntário (governado)
a – Vontade: viver como personagem
b – Inteligência: viver como espectador

4) – Campo Involuntário (instintivo, não pode ser governado).
a – Vontade conhecer o fenômeno do amor
b – Inteligência: conhecer YHWH o nosso Deus.

Notas:
1 – A qualidade de vida, do ser humano, está diretamente ligada
à capacidade de cada um, em coordenar estes quatro campos.
2 – A inteligência é estruturada no estoque das informações e dos
Conhecimentos, adquiridos na criatividade da coordenação,
destes quatro campos.
3 – A morte só existe para aqueles que limitam sua consciência,
de não conceber nenhuma forma de vida além da conhecida
no planeta Terra.
4 – A nível psíquico, somos eternos……
5 – O medo da morte, é inversamente proporcional ao estoque
de “informações” e “conhecimentos” de cada um.
6 – O Amor à Divindade, é inversamente proporcional ao medo
da morte.
7 – O autoconhecimento, é a única maneira que possibilita o ser
humano a compreender os seis itens acima

Salvador 25 de maio de 2005/08
Charrir Kessin de Sales – OJÉNNA

Os Hormônios no Nosso Comportamento

Os Hormônios no Nosso Comportamento

O termo “hormônio” ou catecolamina, não deve limitar-se às substâncias segregadas pelas glândulas endócrinas, nem estender-se unicamente às substâncias originadas em alguns tecidos, pois existem hormônios produzidos na próprias correntes sangüíneas através das interações de certos “precursores”.
De acordo com sua origem, os hormônios são classificados em:
– Glandulares
– Hísticos
Pertencem ao primeiro grupo:
Adrenalina, Tiroxina, Esteróides,

Pertencem ao segundo grupo:
Secretina, Gastrina, Serotonina, Histamina.

Vejamos os hormônios conhecidos:
1 – O Hipotálomo secreta uma série de fatores
que estimulam ou inibem a liberação de Hormônios.
Estes fatores quando conhecidos, tomam os nomes de
hormônios hipotalâmicos, que são os seguintes:
CRF – Fator de liberação da corticotropina.
TRH – Hormônio de liberação da Tireotropina
LH/FSH-RH – Hormônio de liberação de LH e FSH
PRF – Fator de liberação da Prolactina.
MRF – Fator de liberação de MSH.
PIF – Fator de inibição da Prolactina.
MIF – Fator de inibição do MSH
GH-RIH – Hormônio de Inibição da Somatotropina

2 – Adeno Hipófise; secreta uma série de hormônios:
ATCH que é a Corticotropina
STH que é a Somatotroponina, responsável pelo
Crescimento.
TSH que é a Tireotropina.
FSH que é o Hormônio Folículo Estimulante.
LH que é o Hormônio Luteinizante, também
conhecido como ICSH, é o estimulante das células
intersticiais
LTH que é a Prolactina ou Hormônio Luteotrófico.
MSH que é o Hormônio Melanócito estimulante.

3 – Neuro Hipófise secreta os Hormônios:
Adiuretina ou Vasopressina
Oxitocina.

4 – Tireóide secreta os Hormônios:
Tiroxina
Triiodotironina
Tireocalcitonina

5 – Paratireóides secreta os Hormônios:
PTH que é Paratormônio

6 – Pâncreas secreta os Hormônios:
Insulina
Glucagon

7 – Medula Supra Renal secreta os Hormônios:
Adrenalina
Noradrenalina

8 – Cortex Supra Renal secreta os Hormônios:
Cortisol
Aldosterona
Desidroepiandrosterona.

9 – Ovário secreta os Hormônios:
Estrona
Estriol
Estradiol
Progesterona
Relaxina

10 – Testículos secreta os Hormônios:
Testosterona
Estradiol

11 – Pineal secreta o Hormônio:
Melatonina

12 – Placenta secreta os Hormônios:
Gonadotropina coriônica
Progesterona
Estradiol
HPL que é o Lactogênio Placentário Humano
Proteína Tireotrópica Placentária

13 – Sistema APUD (Amina, Precursor, Uptake e
Decarboxylase), Intestinal produz os hormônios
através de interação com precursores, que são:
Gastrina
Secretina
CCK-PZ que é a Colecistoquinina Pancreozonina
Entereglucagon ou Glucagon Intestinal
GIP que é o Polipeptídio da Inibição Gástrica
VIP que é o Polipeptídio Intestinal Vasoativo
Serotonina

14 – Reno Hepatoplasmático secreta os Hormônios:
Angiotensina II
Eritropoetina

A classificação dos Hormônios, é baseada na sua estrutura química.
Proteínas, Aminas (incluindo todos os polipeptídios).
Esteróides e não Esteróides

Os Hormônios Protéicos ou Protéu Hormônios, são secretados pelas Glândulas Endócrinas, que derivam embriologicamente do Tubo Digestivo, ou seja, a Adeno Hipófise, a Tireóide, as Paratireóides e o Pâncreas.
Os Hormônios Esteróides, são Produzidos pelas Glândulas derivadas do Mesotélio Celomático, ou seja, o Cortex Supra Renal e as Gônadas.
Os Hormônios Aminas (pequeno peso molecular), são secretados pela glândulas de origem nervosa, ou seja, a Neuro Hipófise, a Medula Supra Renal e a Pineal.

Ação dos Hormônios no Comportamento Humano

Os Impulsos que se manifestam nos comportamentos humanos (que são impulsos elétricos)
São os estímulos provocados pelo cérebro, onde os neurônios mandam Informações (impulsos), para o sistema nervoso, através de neurotransmissores (hipotálamo), atuando na hipófise que irá ativar as Energias (Chakras), que acionam as Glândulas Endócrinas na produção dos hormônios:
Supras Renais (nos Rins), produzindo adrenalina para
vivenciar as grandes emoções.
Gônadas (Ovários e Testículos), produzindo esteróides
(Progesterona na mulher e Testosterona no homem),
estimulando a atividade sexual .
Pâncreas (Pâncreas), produzindo insulina para ativar o sistema
digestivo.
Timo (junto ao Coração), produzindo linfócito T, (OC4), para ativar o
sistema imunológico e sentimental (compreensão).
Tireóide (Garganta), produzindo Tiroxina (tireoglobulina) para
ativar o conhecimento e a criatividade.
Pineal (entre os olhos), produzindo melatonina para ativar a
sensibilidade dos neurônios.
Hipófise (cérebro), produzindo (hormônios tróficos) para ativar
os hormônios das outras Glândulas e adquirir uma visão
da interface dos dois Mundos, Físico e Espiritual, com
consciência da Unicidade.
Essas informações são transmitidas devido às alterações químicas e elétricas nas membranas dos neurônios.
Também são chamados de “impulso iônico”.(derivado do ion, ou seja átomo positivo ou negativo).

Influências dos Hormônios
A Crença consciente (não fé cega), a meditação e os momentos de reflexões, produzem o chamado efeito sublimação, que consiste na inibição da quantidade de Melatonina, hormônio produzido pela Glândula Pineal, localizada entre os dois olhos, que atua no hipotálamo (ativando os neurônios, para as criatividades). Efeito este que, entre outras coisas, inibe o apetite sexual, sublimando as necessidades mais instintivas e menos emocionais.

O efeito pode ser tão acentuado, que permite a um jovem permanecer em clausura feliz sem que, necessariamente veja aquilo como sacrifício. São sentimentos como o da Crença consciente, com conhecimento, que geram o desapego aos bens materiais, fortalecendo o espírito.
A glândula pineal, é o elemento do metabolismo físico, que possuímos para lapidar nossas almas, nos momentos de reflexões individuais.
O desapego, deve ser compreendido e não reprimido, para alcançarmos libertação total e a comunhão com a Divindade, através da vivência Fraternal e a harmonia com o Universo.

A libertação total trabalhada, representa uma consciência do conhecimento da parceria da Divindade em nossas ações.
A moral elevada que alcançamos, está estruturada no conhecimento que adquirimos de DeusYHWH, também representa a nossa natureza real e natural, mas somente alcançada sob nossa ótica Psíquica, numa análise subjetiva profunda.
Quando nos desvencilhamos da prisão das felicidades, inicialmente seguimos uma seqüência errada, a de reprimir o desejo de ser feliz, por que ainda não somos sábios, para compreender esses desejos. Ao agirmos harmonicamente com a Energia de Agir que estão dentro de nós, iremos compreender as seqüências dos segmentos da vida e também iremos encontrar a Rota que irá nos corrigir, mas isso requer muita perseverança e muita convicção de credo.

Uma criança, até aos sete anos, idade de adaptação ao novo Mundo que irá viver, não reconhece seus próprios membros, essa capacidade de reconhecer os membros, começa a aparecer após aos sete anos. Após os sete anos, a criança começa a desenvolver sua capacidade de atribuir individualidade para tudo que compõe o nosso mundo Físico. Antes disso, até aos sete anos, a visão era cosmológica, como se fosse parte integrada de tudo, acreditando ser parte do solo e dos animais, como se tudo tivesse um corpo único, ou seja uma Unicidade, o que realmente É.
A medida em que crescemos, nossos conceitos mudam, passando a depender de intermediários mais experientes, que nos ensinam as coisas do mundo exterior.

A meditação, é um estágio elevado de consciência, em que a Alma (Consciência Cósmica), mantém um diálogo com o Ser (parte do todo que está em si), gerando uma Energia de Agir, para que o Eu (Consciência Física), acompanhe o diálogo e perceba o gradiente da interação da Tríade, Ser-Alma-Eu e colabore com a harmonia entre os três.

É na meditação, que encontramos a harmonia e a interação entre os três entes da Tríade. Consciência (Alma), Mente (Ser) e Eu (instrumento de aprendizagem dos três entes). Estes três entes alinhados, irá conscientizar o ser humano, do verdadeiro sentido da vida e a compreender o mundo, com suas verdadeiras características, diferenciado daquele mundo, que os intermediários transmitem aos povos, que ele assimilou, ao longo de sua vida. A harmonia na Tríade, criará chances de reformular seu auto conhecimento e os conceitos, envolvendo a fraternidade, o altruísmo e o amor Incondicional, sentirá livre, independente dos intermediários, não aceitando provocações e sua estrutura não se abala, quer na pobreza, quer na riqueza, quer na castidade, quer na clausura, ou em quaisquer segmentos.
Esse Nível de Estado de Consciência, é difícil de alcançar, pois o caminho da transformação, exige dedicação e gasto de alguns minutos diários de reflexões, uma identificação com o que buscamos, procurando uma intimidade muito forte, sem interrupção, com a Fonte que comunicamos.
O ser humano ocidental perdeu sua visão cosmológica e ontológica, mergulhando fundo num Mundo intelectual, em função do desenvolvimento intelectual que lhe foi ensinado, pelos intermediários da área, às vezes, com medo de pensar, se apega àquele ensinamento, com novidade a cada dia, se empolga, aceitando como verdades, sem o questionamento, seguindo os novos avanços intelectuais indefinidamente.

Existe uma diferença entre a geração atual e a geração de 2000 anos atrás.
A geração atual procura dominar a Natureza, dentro da lógica e da Técnica, para utilizá-la para o nosso desenvolvimento, procurando desenvolver as idéias de que a natureza é um conjunto de coisas que devemos manipular, para nos servir.
A geração de 2000 anos atrás, procurou divinizar a Natureza, dentro do Empirismo e da mitologia, procurando impor as idéias que a Natureza era um Mistério, que a Deus pertence, que será pecado procurar questionar as coisas que pertencem a Deus e a Natureza.

A idéia de Divinizar as coisas da Natureza, seja por comodismo ou por medo de pensar, vem se alastrando há “n-centos” anos, dificultando o desenvolvimento psíquico e intelectual da humanidade.

No princípio, tudo era Divino, nós éramos de Deus, o resto era presente de Deus para nos fazer felizes, por isso nasceu o Egoísmo, que é a semente que hoje destrói a Fraternidade. Comungamos hoje com a cultura egoística, cheia de direitos, querendo levar vantagens em tudo e buscando a nossa felicidade em detrimento de sacrifícios de outrem.

Os valores que buscamos, contém em seu bojo certa dose de hostilidade, embutida no Egoísmo. Procedemos assim, dizendo que somos livres, usamos o nosso Livre Arbítrio, que estamos felizes, às vezes, agredimos quem nos oferece apoio, estamos sempre rejeitando o apoio psicológico e os conselhos dos mais sábios.

Fazemos amigos e fechamos o nosso círculo de amizade, com isso, ficamos com uma ótica que embota nossa mente, que nos afasta da fraternidade, lutando contra as classes e credos, que não comungam com a nossa conduta. Às vezes, chegamos a ter orgulho de nosso comportamento, sendo preconceituosos em relação a comunidade “massa” em geral.

Os seres humanos se tornam frutos e agentes do sistema a que pertencem, são como objetos manuseados na medida de suas necessidades, seguindo sentimentos do grupo a que pertencem, são vistos como objetos do grupo.
O sistema procura explorar a incapacidade e o comodismo do ser humano, por saber que sua vida material está sobrepujando a vida espiritual. Esta posição, gera o conflito entre as classes patronais e operárias, visto que, os donos do dinheiro, também paga, pelo medo de não terem a proteção e a produção, que gostaria de ter, para seu capital e o pior, é que, o egoísmo, leva as pessoas a se isolarem com seus pontos de vistas subjetivos , perdendo as chances de assimilarem nesses contatos, as subjetividades, as quais, poderiam lhes proporcionar sentimentos fraternais e mais nobres.
A nossa consciência Física, está estruturada nos cinco sentidos buscando as realizações das sensações prazerosas, que o Mundo material nos proporciona, sem cogitarmos em outras necessidades psicológicas, visando “o ter” ou “não ter” aquilo que desejamos nos moldes que nos foram ensinados pelo nosso grupo.

A sociedade não aceita comportamento heterodoxo de alguns seres humanos, principalmente no que tange os sentimentos e a concepção de DeusYHWH.
Hoje DeusYHWH, possui conceitos elaborados por estudiosos espiritualistas, completamente diferentes, dos conceitos concebidos há
“n-centos” anos atrás e variáveis conforme os Níveis de Estados de Consciências de cada ser humano, embora a maioria prefira aceitar os conceitos dos intermediários, que correspondam aos transmitidos pelos Livros Religiosos, também escritos há “n-centos” anos atrás. O medo de pensar e do castigo (imaginário), torna essa maioria comodista, preferindo errar com a maioria do que acertar sozinho.

Na consciência atual do religioso, Deus é concebido como um amigo, antropomórfico, cheio de bondade e de justiça, mas ao mesmo tempo, este religioso, fica em conflito interno, para compreender que, esse mesmo Deus, tão bondoso e justo, no entanto, permite as violências, as corrupções, a fome, as injustiças e as guerras fratricidas.
Nos momentos de alegria, nem sempre lembramos de DeusYHWH, no entanto nas horas aflitas, recorremos a Ele, .. não por crença, e sim, por reflexo de socorro, para resolver os nossos próprios problemas.
A maioria dos seres humanos, procura no relacionamento com DeusYHWH, obter soluções para os problemas, de suas próprias responsabilidades, por sentirem sem competência para resolvê-los.

O ser humano, mantém por tradição e comodismo, um comportamento que deturpa o seu “ser” real, que a nível Psíquico, ele desconhece.
A verdade sobre o “ser” real, fortalece o ser humano, quando ele permite observar os passos dados nos caminhos percorridos, tentando satisfazer os desejos sociais do dia-a-dia, e também, procurando conhecer aos poucos a revelação da Natureza nele, revelando sua identidade com o Universo, conhecendo assim, seu verdadeiro “ser”. Fora desse segmento, o ser humano, torna-se involuntariamente hipócrita e falso consigo mesmo.
Precisamos de anos para consolidar a revelação da Natureza em nós, e assim, vivermos sem nos preocupar com as aparências.

A sociedade cobra um preço alto pela hipocrisia exigida de cada um. Isso leva o ser humano, à cumprir seu papel social, que deveria ser simples dentro de uma lógica sem disfarce, no entanto, todos são atores ou atrizes sociais no dia-a-dia da vida, buscando uma felicidade, que ninguém sabe explicar o que seja, muito menos torná-la acessível à todos. Talvez, esta felicidade, não corresponda ao conceito real do que seja felicidade, que a sociedade e o ser humano, estão buscando, aí se perderem nas ramificações da vida, tornando o ser humano, um “eterno cansado”, sem encontrar seu objetivo final, procurando justificar, tudo isso, como procedimento normal, para quem tem o tal “Livre Arbítrio”, como ele.

A libertação não pode ser niilista. A mente impregnada pela tradição, onde realçam a competitividade, a tendência de levar vantagem em tudo e a mera excentricidade do Eu, leva a mudar a seqüência dos segmentos a serem vividos a cada instante (previsto na Física Quântica), de acordo com cada olhar diferente dos espectadores, nesse estágio, o ser humano, sente “na pele” o conflito e o peso do compromisso fraternal.
Vivemos para nós mesmos. Somos involuntariamente egoístas, acompanhando uma sociedade que nos embala num corredor, sem visão lateral, sem perspectiva da “luz no fim do túnel”.
É incrível, parece contraditório, mas não é. É a Ignorância, é cruel, mas também é a verdade.
O Mal é tudo aquilo que julgamos que não nos agrada, nem condiz com a nossa conduta moral.
O Bem, é tudo aquilo que fazemos que pareça “bem” para a sociedade que pertencemos.

Nós não somos diferentes do arquétipo que o Universo projetou para sermos, estamos todos certos, cultivemos os mesmos hábitos, somos tentados pelos mesmos desejos. Só somos diferentes na Compreensão e na Tolerância, então não adianta tentarmos ser diferente nos outros segmentos da vida, para conseguirmos a sedução de um novo comportamento, diante da sociedade.

O ser humano, deve acreditar em si, sem querer diferenciar-se dos outros, sem imitar ninguém, por achar que, imitando alguém que possua condições privilegiadas, ele vá encontrar a sua identificação com a Natureza e o seu “ser” real.

A Natureza não convive com conflitos, os segmentos que tiverem pólos contrários, não serão permanentes. Isso é uma Lei natural.
Quando o ser humano se apaixona, é por que ele está em conflito consigo mesmo. Esse estado, gera uma carência, que o leva a buscar o equilíbrio interno, às vezes, por reprimir um desejo sem compreendê-lo psicologicamente.

O “ama o teu próximo como a ti mesmo”, é uma colocação falsa, pois o amor, é uma manifestação involuntária, que nasce das observações que colhemos das pessoas ou objetos, durante nosso convívio. Não pode ser governada, não adianta forçar o comando, se o “objeto” não oferecer atrativos, virtudes ou qualidades, o amor não irá se manifestar. Dizer o contrário, é viver no Mundo da auto enganação.

Sem entrar nesta polêmica, com o sentimento de coletividade, que ocorre na sociedade em que vivemos, constatamos que a sistemática, está conduzindo o ser humano, como um agente involuntário do sistema, sem que ele saiba para onde está indo. Devemos, estar atento e tomar consciência dos nossos pensamentos, pois do jeito em que vivemos, não somos nós que pensamos, mas o nosso “eu adquirido” da sistemática da sociabilidade, “eu adquirido” este, que nada mais é, que a falsa pessoa que nos tornamos, modulada por esse meio, que estamos vivendo. Somos “produto do meio”, que é um lugar instável, sujeito às considerações dos “líderes” que atuam na estrutura drdta sociedade em que vivemos, o que nos coloca numa posição difícil de buscar um pensamento de libertação desta falsa pessoa que nos tornamos.

Tudo que nos dá prazer intenso, tende a nos escravizar e a desenvolver nosso Eu. Devemos compreender que a euforia, não é altruísta, se ao darmos um presente, causa felicidade ao presenteado, nos identificamos como herói, fazendo uma pessoa feliz, o que é uma manifestação egoística, com aspecto de sentimento falso do amor, mas na realidade, existe uma intenção fundamentada no desejo da valorização de si próprio (fazer alguém feliz).

O ódio está fundamentado na competição e na hostilidade, buscando com objetividades, as mudanças de diferentes aspectos de comportamentos, dentro dessa sociabilidade.
As manifestações na inteligência humana, de malversações de objetivos, estão cada dia mais sofisticadas. Elas hoje possuem acomodações socialmente aceitáveis, as vezes, ditas em alta voz, com convicção, para não macular os culpados, diante dos honestos, e manter o sistema homogêneo e harmonioso, sempre procurando levar vantagem desses movimentos.

O Mundo todo é assim.
Como poderia o ser humano isoladamente, ser diferente?
Só através da conscientização, o ser humano, poderá alcançar a ótica do que é certo ou errado e ganhar estrutura para destruir os sentimentos descritos anteriormente, que limitava seu Nível de Estado de Consciência, e assim, libertar-se do egoísmo, com inteligência intuitiva, praticando o altruísmo por convicção, não por vaidade. Aí, tornar-se-á generoso.

Salvador 25 de maio de 2005/08
Charrir Kessin de Sales – OJÉNNA

As Origens das Religiões

As Origens das Religiões

Nos primórdios dos tempos, seres de outras dimensões, vinham trazer mensagens de caracteres científicos e espirituais, mas, essas mensagens não estavam ao alcance das inteligências dos aborígines, assim poucos eram capazes de processar (assimilar) tais mensagens (infelizmente isso acontece até hoje).
Esses mais “sabidos”, tendo consciência dos conteúdos das mensagens, encontravam dificuldades em transmitir para as massas (praticamente analfabetas), o teor dessas mensagens e foi aí, que começou a criação de mitos, símbolos, dogmas, rituais e histórias ingênuas de caracteres parabólicos, para alcançar as concepções daquelas de classes menos esclarecidas.,
No começo, os mitos eram motivos para os cultos, reunidos em torno de um líder, depois, esses cultos, foram ornamentados com dogmas e rituais, foi quando começaram as segregações dos grupos, que tinham as mesmas idéias, os quais deram origem as religiões, que por força do número de gente,criaram suas sedes, para os exercícios desses cultos. Mais tarde essas sedes se tornaram sinagogas, as quais, são as atuais igrejas. Foi quando começaram a aparecer os primeiros intermediários, reivindicando para si, como o dono da verdade e ser a sua religião a única verdadeira, decodificando os mitos e os símbolos, transformando-os em ensinamentos puramente empíricos religiosos.

Com o passar do tempo, os seres humanos, começaram a desenvolver a suas próprias capacidades de pensar e começaram a aparecer os primeiros questionamentos, gerando as dificuldades dos mais sábios, para transmitir aos questionadores os cernes dos ensinamentos. Essa dificuldade existe até os dias de hoje, pois um sábio tem um vocabulário muito mais rico e pode enriquecer o signo (número de palavras que conceitua algo) dos fatos e dos objetos, com pureza de detalhes nas suas explicações.
Já o povo ouvinte, por não possuir riqueza de vocabulário, não poderia decodificar nem processar todas as palavras do sábio. Assim as palavras tornaram difíceis de serem processadas (entendidas), ou serem processadas com parâmetros errados, o que provocava uma conclusão adulterada, pelo povo, sobre o assunto.

Até o ano 960dC, não havia vogal, as pronúncias das palavras eram difíceis, disso resultou que certos ensinamentos não poderiam ser transmitidos a todos, pois não tinham capacidade nem consciência de assimilar tais vocabulários dos ensinamentos, isto é verificado nas escrituras, enxertadas com “parábolas”, “metáforas”, “símbolos”, histórias ingênuas de fatos comparativos e outros artifícios ilustrativos, com a finalidade de despertar interesse nas massas. Assim, podemos imaginar o poder de criatividade, que era necessário, para incutir nos “impermeáveis” aquelas mensagens. Até aí tudo bem, mas exageraram e deu no que vemos no nosso dia-a-dia.

A noção do pecado, criada e estabelecida como parâmetro, pelos Intermediários, para estruturar as religiões, não conseguiu trazer a tranqüilidade necessária para aqueles que a aceitaram.

Todas as religiões são representações diferentes de uma eterna verdade, que nunca será possível sua revelação na sua totalidade, a uma só pessoa, ou mesmo, um grupo de pessoas.
As religiões, foram oriundas de um mesmo núcleo comum, como se fosse um centro de uma esfera, onde está a essência da Divindade, irradiando espiritualidade para a periferia.
Todas as Religiões, tiveram origem nesse núcleo, e tem sempre o mesmo objetivo, encontrar a “Energia Divina – DeusYHWH” –

Com o passar do tempo, a espiritualidade foi se distanciando do núcleo, onde está DeusYHWH, prolongando os raios, expandindo o contorno superficial da esfera, (a periferia).
Na periferia, onde a maioria vive, os intermediários (historiadores, políticos e lideres religiosos), não se preocuparam em transmitir conhecimentos qualitativos (os fatos reais, a ética, a moral e a espiritualidade na sua essência), e sim, transmitirem a essa maioria, o máximo de interpolações nos seus limitados conhecimentos, aumentando a quantidade, sacrificando a qualidade, para alcançar o maior número de pessoas possíveis, daí surgir, as criatividades, dogmas, rituais, mitos, mistério, parábolas, metáforas, histórias ingênuas, diabo, salvação, inferno, céu, purgatório, encosto, etc).

As divergências se dão na periferia dessa esfera, onde ainda não existem as estruturas básicas das consciências; históricas, políticas e religiosas. Onde houver estruturas básicas, haverá consenso de sincretismo, a busca do conhecer-se a si mesmo e a consciência imparcial que mantém o equilíbrio, procurando questionar tudo, sob os aspectos lógico, crítico e espiritual, “Sem medo de Pensar”, sabendo que, todos os conhecimentos transmitidos pelos intermediários, estão interpolados com as criatividades necessárias para alcançar os níveis mais baixos da compreensão. Essas interpolações, feitas pêlos “donos da verdade”, alguns com propósitos de não falarem de suas sabedorias aos incultos, com isso, nivelaram então, por baixo, a qualidade dos originais dos conhecimentos, fazendo com que a facção “menos culta” da humanidade, ficasse ignorante.
Os Filósofos que tinham posses dos conhecimentos mais profundos desse núcleo, preferiram falar em círculos fechados, ao invés de criar artifícios e omitir a verdade, daí os detentores de conhecimentos, terem a tendência de formar grupos fechados.

O conhecimento Esotérico, contribuiu para o nascimento de um novo ser humano. O autêntico Esoterista, tem suas concepções de DeusYHWH, do Universo, da Política, da Religião e da História, completamente diferentes daquelas que os Intermediários (donos da verdade) transmitiram.
Sabe que a Ética não permite, em hipótese alguma, o Esoterista, incluir afirmações (verdadeiras ou falsas), estruturadas em conhecimentos de natureza mitológicas, simbólicas ou subjetivas, nas conclusões das legitimidade de quaisquer assuntos de seu conhecimento.
O Esoterista procura dentro de si, resposta par tudo, e não tendo “medo de pensar”, suas convicções requerem conhecimento de si próprio e uma eterna busca, no desconhecido, de fatos que venham complementar as convicções das estruturas de suas verdades.

Salvador – Julho – 2006/08

Charrir Kessin de Sales – OJÉNNA

As Religiões Através dos Tempos

As Religiões Através dos Tempos

Os Evangelhos foram concebidos para transmitir exclusivamente os ensinamentos de DeusYHWH, que originalmente, deveriam conter uma orientação, passo a passo, do caminho que o ser humano deveria seguir, para desenvolver seu Nível do Estado de Consciência, até alcançar o auto conhecimento.
Assim é lastimável e irrecuperável a perda de Energia Psíquica, através da historia religiosa (por mais de 2000 anos), em que os intermediários, com a conivência dos incautos (que acreditam por comodismo), alteraram o sentido original, transmitindo em particular a história da vida de Jesus Cristo, com mais “ênfase” do que os próprios ensinamentos Divinos, ainda mais, com certas limitações, como o próprio Jesus disse:
“A vós vos é dado saber os mistérios do reino de Deus, mas aos que estão de fora, todas essas coisas se dizem por parábolas” – Marcos 4, 10 e 11.
Ha 4850 anos antes de Cristo, o que chamamos ser humano, era puro animal. Eram seres primitivos, ignorantes, selvagens, não tinham capacidade de pensar, raciocinar muito menos, só tinham instinto, tudo era mistério não necessitavam de acreditar em nada, não assumiam compromisso com coisa alguma.
Para eles, Deus era um grande chefe, que ajudava encontrar alimentos, a caçar, a atacar os outros (inclusive animais), que curava doença, além de ajudar a vencer os inimigos.
Acreditavam nos mitos por ingenuidade e interesse ou por concepções selvagens, desde que esses mitos, trouxessem para eles, alguns benefícios imediatos. Cultuavam os animais, os astros, as coisas da natureza, que eles viam e conheciam, fora disso, nada poderiam imaginar devido à sua incapacidade mental.
Não tinham raciocínios, basta dizer que a gravidez da mulher, (ou de qualquer fêmea), não era considerada como resultado de um acasalamento (relação sexual), julgavam que era obra dos deuses (Trovão, Raio, Chuva, Vento, Fogo, Sol, Lua, Estrelas), e por aí vai, não havia nenhum apego de homem para mulher.
Quando chovia muito, os mais fortes culpavam os filhos do trovão e da chuva, matavam todos e bebiam o sangue, se um raio destruísse algo, mais crianças eram sacrificadas.

Usando a imaginação e expandindo a inteligência até o nosso limite, questionamos…havia amor?
Os seres eram selvagens, viviam na “terra de Murici”, cada qual para si, por comida matavam, seja fêmeos ou machos, o mais forte ficava sempre com “aparte do leão”.

Usando a imaginação e expandindo a inteligência até o nosso limite, questionamos..havia fraternidade?
Os mais fortes não gostavam de trabalhar, preferiam saquear as tocas dos que caçavam, não respeitando crianças nem idosos, deixando-os sem nada para comer.

Usando a imaginação e expandindo a inteligência até o nosso limite, questionamos…havia Compreensão?
O amor, a fraternidade e a compreensão daquela época, não são iguais aos de hoje.
Estes conceitos são mutáveis. Eles são estruturados em Níveis Referenciais das respectivas Épocas. O Nível de Estado de Consciência, a Estrutura Psíquica, é foro íntimo de cada um. O Instinto de Observação é a principal ferramenta para aprimorar nossos conceitos, das realidades da vida, nas quais estruturamos, os gradientes que medem os objetivos que formulamos para uma boa qualidade de vida e a Empatia virtual, que nos leva a conhecer DeusYHWH, sem bajulação, sem a necessidade de:
1 – Ser fiel a uma religião
2 – Mudar de uma religião para outra
3 – Freqüentar os Templos dos intermediários.

Os mais sábios tinham consciência, que essas mutações de conceitos e práticas do amor, fraternidade e compreensão, apareciam com a experiência do convívio virtual com a Divindade e na evolução do nosso Nível de Estado de Consciência.

Diante desse raciocínio, os “mais sabidos”, inventavam histórias, para reter a atenção da massa, afim de, passar-lhes alguns ensinamentos.
Contavam histórias com sentido de “ficção mitológica”, histórias essas, que ficaram como mitologia, e mais tarde, deram origens aos Livros Sagrados, das religiões, que se foram ramificando, conforme as criatividades dos seus respectivos fundadores nas interpretações desses mitos.
Por isso a humanidade se diversificou com suas crenças religiosas.

Salvador – Julho – 2006/08

Charrir Kessin de Sales – OJÉNNA