Conheçam O Filósofo Bertrand Roussel

Conheçam o Filósofo Bertrand Russell

Bertrand Russell (1872 – 1970), Filósofo inglês, era um pacifista, com idéias radicais, anti fascista e anti nazista. Sua linha filosófica era estruturada numa lógica das relações interligadas aos fatos. Desenvolveu a teoria das descrições logísticas, a qual consiste em substituir os nomes próprios por descrições que possam aparecer nos textos de enunciados lógicos, os parâmetros que possam estabelecer os esclarecimentos das condições de veracidade ou de falsidade, da premissa proposta.
A substituição dos nomes próprios por descrições, contribui para o esclarecimento do sentido lógico do uso da palavra existe.
Para Russell, carece de fundamento afirmar que algo existe, o mais correto seria, afirmar que “existem argumentos e parâmetros capazes de satisfazer as variáveis desse algo”.
Russell criou a teoria que dividia os conceitos lógicos em 3 tipos;
1) Zero para os indivíduos
2) Um para propriedades de indivíduos
3) Dois para propriedades de propriedades
Criou a teoria da hierarquia das linguagens, a qual permitia esclarecer os paradoxos semânticos e como corolário, ficou implícito a teoria dos tipos lógicos, a qual, permitia esclarecer os paradoxos lógicos. Exaltava o caráter libertador da lógica, cuja estrutura, elimina a probabilidade de erros. Com isso foi o Filósofo que mais contribuiu com a lógica.

Russell, desenvolveu o neopositivismo de tal maneira, que tornou-se adversário intransigente de Hegel, opunha a todas as formas de holismo, ou seja, o totalismo pregado por Hegel. Dizia Russell -“um termo não pode ser plenamente conhecido, se não soubermos o seu relacionamento com outros termos”-. Acrescenta..-“a entrada de um termo em uma relação, não altera esse termo”- Assim uma afirmação sobre um objeto pode ser verdadeira independentemente de afirmações que versem sobre a relação desse objeto, com os outros objetos.
Russell aderiu o realismo platônico das entidades matemáticas. Considerava os objetos reais, como feixes de qualidades, inter relacionados logicamente, no espaço comum, constituído a partir dos espaços privados de cada observador. Para ele, a ética não inclui afirmações que pode ser verdadeiras ou falsas, depende dos desejos humanos de natureza subjetiva.

Comentários
Para mim, Russell, foi um dos Filósofos mais completos da história da Filosofia, suas obras são verdadeiras escola de aprendizado de filosofia.

Salvador 11 de maio de 2005
Charrir Kessin de Sales – OJÉNNA

Conheçam o Congresso da Sbórnia

Conheçam o Congresso da Sbórnia

Imagine você conhecendo um ambiente de trabalho, onde estão mais de 500 funcionários com alto poder de decisão, com salários vultuosos, todos em busca de tornar o sistema forte e respeitável, mas, infelizmente os componentes dessa organização, estão em cheque moral e ético, em decorrência de suas características pessoais:
. Acusados de maltratar seus cônjuges: 72
. Presos por fraude: 36
. Acusados de passar cheques sem fundos: 81
. Causaram falência em algumas empresas: 217
. Presos por agressão física: 11
Mudando de partido a todo mês 427
Sendo figuras suspeitas de receber mensalões 226
. Envolvido com ambulâncias superfaturadas 327
. Presos por acusações de tráfego de drogas: 21
. Presos por usurpar terras do Insbcra: 92
Indiciados por promover bacanais com amantes 68
. Respondendo como réus em ações judiciais: 91
. Admoestados, por dirigirem embriagados: 184
Há ilustre funcionário, que está em até 5 itens dos descritos.
. Você é capaz de adivinhar que organização é essa?……..
Não? ……….Desiste?
São os 513 membros do Congresso da Sbórnia,
Um grupo que fica eternamente produzindo centenas de novas leis, com as seguintes finalidade:
1) – Aumentar impostos.
2) – Aumentando seus próprios salários
3) – Aumentar verbas de gabinetes.
4) – Lotear os cargos de 1º., 2º. 3º. 4º. e 5º. Escalões
5) – Fazer privatizações aleatórias
6) – Liberação de verbas para obras superfaturadas.
7) – Aumentar o número de ministérios para ter
emprego para seus apadrinhados.
8) – Manter os contribuintes (Bravos sbornileiros), que
querem trabalhar, sem emprego.
9) – Criar comissões para visitar outros países,
procurando mostrar serviços imaginários.
10) – Criar CPI com cartas marcadas
11) – Criar instrumentos para reembolsar com grande
quantias, os mortos em período de revolução.
12) – Criar cargos comissionados
13) – Tornar oficial o jargão “o fim justifica os meios”
14) – Criar a função de juízes classistas.
15) – Criar as ANsSbo, com a falsa idéia de controlar os
preços.
16) – Fazer contratações sem licitação, com justificativas
ingênuas.
17) – Criar comissões corporativistas, para dificultar as
investigações de atos dos integrantes da máquina
dos Bravos sbornileiros.
18) – Criar excessos parlamentares de 04 meses.
19) – Separar três dias no máximo, para suas atividades
parlamentares na Câmara.
20) – Criar mecanismo para receber auxílio moradia,
verbas para gastos em suas bases eleitorais,
verbas para pacotes, incluindo Telefone, Correios,
Passagens Aéreas e Gasolina.
Esses absurdos que ocorrem no Congresso da Sbórnia, podem influenciar algum País, cujos políticos, vendo o enriquecimento rápido dos elementos daquele congresso, queiram imitar tais políticos da Sbórnia.
Lamentamos as condições daquele povo que vive na Sbórnia..
Estamos contentes, porque no Brasil, ainda prevalece a esperança de muitos, que jamais haverão políticos desonestos, como aqueles do congresso da Sbórnia.
Salvador – Julho – 2006
Charrir Kessin de Sales – OJÉNNA

Zé Ninguém e o Radicalismo

Zé Ninguém e o Radicalismo

Quando se aceita os conhecimentos de terceiros (intermediário), como verdadeiros, procurando seguir uma linha de comportamento radical e fiel a esse único intermediário (seja um Autor, um Mestre, uma Religião, um Livro Sagrado, um Guru, ou um Político), o ser humano se acha que, com essa fidelidade (radicalismo) ao intermediário, ele encontra a verdade.

O comodismo é muito mais atraente que a busca.
É mais fácil achar-se sábio e julgar o outro como um Zé Ninguém, do que partir para pesquisar e conhecer a verdade.
Para os comodistas, os intermediários (citados anteriormente) já pesquisaram tudo que precisa ser pesquisado e já publicaram os assuntos que são verdadeiros, os quais, lhes interessam.
Com esta concepção, julgam que não compensa fazer novas pesquisas, para encontrar essas mesmas verdades. Pensando assim, não vale a pena buscar conhecimentos, já que os intermediários nos trazem todos os conhecimentos que precisamos.
Ignoram que, as falácias dos intermediários, não podem e nunca poderão ser superior à verdade.

A vida é um eterno vir a ser, dito por Heráclito (544 – 480aC.).
Para entender isso, não poderemos ser acomodados. Devemos filtrar as falácias dos intermediários, os quais foram fabricados pelos poderes (religiosos, públicos e de interesses monetários), para orientar os ingênuos com colocações falsas.
Na Religião, de um tal de Satanás que não existe, de um fogo
imaginário do inferno, e uma promessa de salvação.
Dos Políticos, de promessas de acabar com a miséria e
arranjar emprego para todos, acabar com a
desigualdade social e dar boa vida para todos.
Dos Historiadores, de histórias adulteradas, para não ferir a
dignidade das religiões, não tornarem antipáticos
aos governantes, agradarem as classes mais
privilegiadas, visando o faturamento de suas
obras, omitindo muitas vezes a verdade.
Esses comportamentos dessas três classes, nos deixam reféns:
Na Religião, de uma pseudo salvação.
Na Política, de melhor qualidade de vida e um futuro melhor
Na Cultura, de uma verdade adulterada, às vezes, utópica.
Essas três classes, muitas vezes, tomam posições paradoxal, por não terem estruturas, para assumir uma posição transparente de uma realidade, sem sofisma, nos fazendo acreditar em coisas que foram ditas por terceiros ha n-centos anos atrás.
Devemos ultrapassar estas barreiras, se não quisermos ser um Zé ninguém e encontrar a verdade.

A Religião e sua Fé, pregadas pelos líderes religiosos, tem suas limitações, nunca poderão comprovar o conteúdo daquilo que eles dizem.

O Político, usando sua ética adulterada, nunca poderá cumprir as promessas de campanha, dado o corporativismo e o “tomaládácá”.
Devemos lembrar que; a política, a religião, sempre foram sistemas fechados, e nos sistemas fechados, não existe a ética.

Os historiadores, disciplinados pela religião e sujeitos às regras do governo do país que vivem, não poderão escrever algo que vá de encontro aos costumes de seu país, por não ter público para adquirir seus livros, deixarão de faturar, o que não é interessante.

Diante dos comentários destes três segmentos, podemos dizer que; a verdade, é um caminho virgem que esta dentro de cada um, ninguém encontra a verdade imitando os outros, alem disso, a verdade está acima de tudo e além de provar seu conteúdo, é eterna e nunca poderá ser modificada:
1) — Pelas imposições dos “sabidos”
2) – Pelos Livros Sagrados
3) – Pelas Religiões
4) – Pelos Políticos
5) – Pelo Tempo.

Por outro lado, os representantes destes segmentos, continuam afirmando:
1) Os Líderes Religiosos afirmam que a questão da Fé é superior a Verdade e acrescenta, a Fé remove montanha, a Verdade não.
2) Os Lideres Políticos, Estudantis e Sindicais, afirmam que o poder e o dinheiro, são superior a Verdade e acrescentam, com o poder e o dinheiro, se consegue tudo, com a Verdade não.
3) Os Historiadores afirmam que a fantasia maquiada com religião e relatos heróicos, é superior a Verdade e acrescentam, com a fantasia maquiada, ganha-se dinheiro, com a Verdade não.
O ser humano é limitado psiquicamente, se não desenvolver seu instinto de observação, que é a chance que ele tem, para sair do lugar comum e superar essa limitação, se isso não acontecer, seu nível de inteligência fica comprometido, ficando seu conceito sobe as “coisas que são verdadeiras e reais”, reduzido. Para compensar isso, ele agiganta seu radicalismo (sua Fé no intermediário de um dos três segmentos), no que ele pensa, ser verdadeiro, mais não vai muito longe, pois ele permanece condicionado ao sistema que o intermediário lhe impõe, com isso, irá continuar com um comportamento acomodado que satisfaz seu ego, como dono da verdade, condição que se desenvolve nele, um alto grau para o julgamento, daqueles que tenham comportamentos diferenciados do seu.
Com esse pensamento, ele se acha correto e passa a tratar os outros, como um Zé Ninguém, sentindo desprezo pelos outros que não comunga com suas idéias, achando que viver como um Zé Ninguém, é “ignorar” altos conceitos “verdadeiros” herdados de fontes verdadeiras, transmitidos por “inspirados” (nos Livros Sagrados), por políticos íntegros, honestos, éticos, e historiadores conhecedores da verdade.
Assim ele chega a seguinte conclusão: -“viver como um Zé Ninguém, seria um absurdo, teria que jogar todo meus conhecimentos fora, destruir todos meus conceitos que foram herdados dos intermediários de n-centos anos de tradição e começar tudo de novo. Seria uma loucura. Não vale a pena” -.

Comentários
Procure não ser radical, nem fiel a nenhum intermediário e também não seja um Zé Ninguém, seja você mesmo…Conheça-se a si mesmo, só assim conhecerá as Verdades; da Religião, da Política e da História.

Salvador 11 de julho de 2005
Charrir Kessin de Sales – OJÉNNA

Não Existe Livre Arbítrio, Predestinação e Carma

Não existem Livre Arbítrio, Carma e Predestinação,

e sim, Competentes e Incompetentes

Competentes…
São aqueles que não têm medo de pensar, nem de errar em busca do complemento da verdade no desconhecido e com consciência, desenvolvem seu Instinto de Observação, para lastrear sua rota de comportamento, procurando na criatividade, cumprindo primeiro seus deveres, para conquistar seus direitos, com harmonia interna, contribuindo para a Fraternidade Universal, e assim, usufruir uma boa qualidade de vida.

Incompetentes…
São aqueles que têm medo de pensar e de errar, tendo medo do desconhecido, e sem consciência, estão atrofiando seu Instinto de Observação e perdendo sua rota de comportamento, no entanto, reivindicam primeiro seus direitos sem nenhuma criatividade, por não possuírem as condições de cumprir os deveres correspondentes, ficando sem a harmonia interna, mas, querendo levar vantagens em tudo, acaba não contribuindo para a Fraternidade Universal, o que não permite obter uma boa qualidade de vida, e o pior, acham que essa liberdade de comportamento é fruto dos seus ”Livre Arbítrio”, ignorando que estão perambulando no deserto à noite, procurando um oásis que não existe.

Instinto de Observação, uma condição nata de qualquer ser vivo, é mais desenvolvido no ser humano, pôr fazer registro na memória dessas experiências, que o torna inteligente.
A inteligência é a “intuição” que nasce com o Instinto de Observação, instinto que a Natureza entrega igualmente a todos, gratuitamente.

A natureza humana está constituída de três entes, a tríade
a) – O Ser é o Fragmento da Energia Divina, que habita em
todos os seres vivos, sem nenhuma discriminação.
b) – A Alma é a decodificadora das mensagens do Ser
para os cinco sentidos do Eu e coletora das experiências
vivenciadas por este Eu.
c) – O Eu é o instrumento de aprendizagem da Alma.

Livre Arbítrio (para reflexão)
O comportamento do ser humano, é na verdade o resultado das atuações de duas fontes impulsionadoras; uma “Energia de Agir” e a outra a Energia resultante. Vejamos quais são estas Energias;

Energia de Agir.
A Alma como decodificadora do Ser, tem o compromisso de fazer monólogos periódicos (prestar contas) com o Ser. Durante o monólogo da Alma com o Ser, o Eu deverá estar atento, para sentir o gradiente do relacionamento entre a Alma e o Ser. Esse monólogo, gera uma Energia
de Agir no Eu que estiver atento, ativando nele o Instinto de Observação, que é a única ferramenta que o ser humano recebe gratuitamente da Natureza, para superar seu limite neste Plano físico. Infelizmente, a maioria não tem consciência de que, dentro de cada um de nós, habita o Ser holotípico (um fragmento de DeusYHWH), sem esta consciência, essa maioria não irá promover os monólogos da Alma com o Ser, tão necessários à qualidade de vida. Não havendo tais monólogos, o Eu não tem chance de ficar atento, não sofrerá influência da Energia de Agir e seu Instinto de Observação desaparece, o que leva essa maioria a viver somente, seguindo as resultantes das somatórias das energias dos hormônios das glândulas endócrinas, as quais lhe produzirão maiores sensações.

Resultante
Resultante é a somatória das energias dos hormônios elaborados pelas glândulas endócrinas e das células a elas associadas, que fazem parte do aglomerado de órgãos, gerando a vida, os quais obedecem Leis elaboradas por uma inteligência superior, codificadas no DNA, coordenadas por um Ser
holotípico (fragmento da Divindade), que está dentro de cada um, mecanismo esse, que atua involuntariamente (não tem sua participação), por transcender a inteligência comum e ser alimentado por reações da vontade de nossa Consciência Cósmica (nosso HD onda está o DNA), geralmente procurando satisfazer uma necessidade Involuntária, previamente programada, que a Consciência Física (monitor), não tem acesso, por estar dentro de uma faixa limitada pelo Mundo Emocional (Astral), conforme a Estrutura Psíquica de cada um.

Assim podemos compreender que todas as ações humanas são resultados da ponderação das atividades da Energia de Agir e da Resultante.
A falta de ponderação entre a Energia de Agir, (mensagens decodificadas do Ser) e a resultante (produtos dos hormônios), leva o ser humano a extrapolar na busca rápida de várias emoções, seguindo somente as resultantes, por serem mais vibrantes levando-o a cometer ações repudiadas pela sociedade e pela justiça que o condena.
O Eu se cumprir somente a orientação decodificada do Ser, alcançaria um patamar básico tranqüilo no se ficar e viveria condicionado em bom padrão de vida, mas estagnado. Para evitar a estagnação, a própria Natureza criou as glândulas endócrinas, para produzir hormônios com energias emocionais, cuja somatória, produzirá a tal resultante no Eu para o se ir, buscando novas emoções no desconhecido, as quais possam dar-lhe motivação para viver.

Livre Arbítrio
A humanidade confunde Livre Arbítrio com Liberdade de Ação, que é completamente diferente.
A Liberdade de ação (a qual muitos confundem com Livre Arbítrio), é uma manifestação do ser humano, buscando levar vantagem em tudo, numa satisfação puramente pessoal, no campo físico, estruturada no Nível de Estado de Consciência de cada um, com limitações físicas, econômicas, culturais e no DNA genético, daí a pessoa desafiar as Leis e sofrer as conseqüências imediatas de suas ações, não tem efeito retardado, nem retroativo.

Livre Arbítrio, seria na imaginação dos que acreditam, uma opção para direcionar o comportamento de alguém para alcançar um objetivo Espiritual…..ora….no momento em que alguém opta por seguir um sistema, não é mais Livre Arbítrio, se o alguém está comprometido com o sistema, que vai ditar o seu comportamento é o próprio sistema, onde está o Livre Arbítrio? A pessoa só fará seguir os “procedimentos” previsto no sistema. Aqueles que acreditam, diz: eu tive o Livre Arbítrio para escolher seguir os procedimentos. E daí? Se esse procedimento lhe levar à prisão de uma sistemática de vida com todos os rituais possíveis e imagináveis, estando a pessoa obrigada a vai fazer exatamente o que manda o regulamento? Mesmo assim, o prisioneiro de um sistema, que não lhe dá trégua, tornando-o um autômato, irá responder que tem o tal Livre Arbítrio, afirmando “eu tenho Livre Arbítrio e estou exercendo o meu Livre Arbítrio”.
Alguém poderá afirmar que é isso é Livre Arbítrio?
No Livre Arbítrio, o ser humano nunca erraria, isto porquê, nas etimologias das palavras têm: A palavra Livre é a liberdade e Arbítrio é o julgar. Livre Arbítrio é a liberdade de se julgar, assim o ser humano nunca iria fazer uma coisa, que previamente, ele julgaria ser errado.
O ser humano se tivesse Livre Arbítrio, poderia gerenciar o DNA e o RNA.
Também todas as suas ações, seriam corretas (no seu julgamento), diante disso, ele nunca iria errar, o que o levaria a ser; inteligente, bonito, culto, sem doenças, rico, executivo de uma multinacional, não iria morrer, não conheceria a tristeza nem o fracasso, nem a dor, conheceria o DeusYHWH/Universo/Natureza como realmente É, só viveria bem humorado. É possível isso?

Por outro lado
Imagina os pais, dando Livre Arbítrios para seus filhos.
O que seria dessa família?
Imagina um empresário formando uma indústria e dando
Livre Arbítrio a todos os empregados da indústria.
Qual seria o futuro da Empresa?
Se houvesse Livre Arbítrio;
Ninguém seria pobre
Ninguém ficaria doente
Ninguém moraria em favelas
Todos só trabalhariam naquilo que gostassem.

Na minha ótica, é a Competência, usando o “Instinto Natural de Observação”, que deflagrará o objetivo a ser alcançado, com vistas, à encontrar a Harmonia Interna, que identificará com seu Nível de Estado de Consciência e sua Estrutura Psíquica.

Antes de ser ignorante, o ser humano tem as chances de se desenvolver, usando seu instinto de observação, a única ferramenta que ele dispõe para vivenciar com consciência, dentro dos segmentos Lógicos, Científicos, Espirituais e Filosóficos, os conteúdos simples, que o leva a desenvolver sua Estrutura Psíquica e sair da ignorância e aprender a arte de pensar sem medo, que é a chance que ele tem, para superar sua limitação psíquica, imposta pelo local, condição econômica e família (DNA), berço do seu nascimento. Fora do instinto de observação, dificilmente ele terá uma boa qualidade de vida.

Veja uma comparação da conseqüência do que seria o Livre Arbítrio…
DeusYHWH gerou o Universo e mantém o controle de tudo com suas Leis cósmica, todo o Universo está obedecendo rigorosamente suas Leis, se houvesse Livre Arbítrio isso não seria possível, DeusYHWH, não teria o controle de nada…..seria como
Uma indústria de calçado, com 350 operários, os quais ao serem admitidos teriam suas carteiras assinadas, e nos espaços para discriminar suas funções, foram preenchidos com a função de “Livre Arbítrio”, Qual seria a produção de calçados desta indústria?

Devemos saber que o Mundo é um grande Teatro….
A nível psíquico (alma), somos atores ou atrizes…
A nível físico Eu (corpo físico), somos personagens…
Da grande peça; a Vida. Encenada no palco Planeta Terra, um dos palcos do Grande Teatro, o Universo.
O complexo de todos, é não conhecer o “script”, daí ignorar o papel, achando que tem o tal do Livre Arbítrio.
O Brahmanismo (1860aC.), prega: – antes de encarnarmos aqui, vivíamos uma trajetória muito longa de vida, quando desencarnamos voltaremos a essa trajetória, cumprindo o Samsara. E daí? Uma colocação muito simples, não prova nada.
Se continuarmos pensado como brahamanes, daqui a 5.000.000 de anos continuaremos como brahamanes.
E a evolução?

Nós não fomos gerados aleatoriamente.
DeusYHWH auto gerou e fragmentou (não coloco o pronome) em Seres holotípicos para habitar em todos os corpos (Eus), sem nenhuma discriminação, levando o instinto de observação, a cada um, igualmente para que todos tenham as mesmas chances de lutarem por comportamentos que lhes possam trazer boas qualidades de vida.
Assim podemos conceber que qualquer ação do ser humano, poderá ser, orientação do Ser que habita nele, inclusive o suicídio, a Eutanásia e outros fatos repudiados pela massa hibernada. Quem de nós poderá negar isso?.
O exercício do Instinto de Observação, é a busca do “auto conhecimento” através das vivências sem a conotação egoísta. Quaisquer conhecimentos sempre se baseiam em fatos reais, foi coletando fatos que a história passou a existir, e os fatos estão sempre relacionados com o tempo e as épocas, basta usarmos nossos instintos de Observações.
O Instinto Natural, tem uma escala muito ampla, com vários estágios, começando com:
Instinto de Conservação
Instinto de Observação
Instinto de Inteligência
Instinto de Empatia
Instinto de Interação
Instinto Divino
A mudança de um estágio para outro, é a inter face do sistema, acontece quando uma glândula Endócrina de nível mais elevado, elabora seu hormônio, para interagir e superar os efeitos do hormônio da glândula atuante. Estes fenômenos só podem ser observados, quando utilizamos a Física Quântica, no Princípio da Incerteza de Heisenberg (1901 – 1976), utilizando duas pessoas, com influências de Hormônios diferentes, observando o mesmo fenômeno.
Nota: Considerando o que está escrito, não há espaço para Livre Arbítrio.

Carma (para reflexão)
Currículo Cósmico, é o registro dos créditos adquiridos nos balanços das “leis de ajuste”, que acumulamos durante os nossos segmentos vividos em existências anteriores (em outros planetas), créditos estes, que são fixados numa faixa limitada na Dimensão Emocional (Astral) e que manifestam, dentro de cada um, de forma involuntária, com aspecto de uma “Energia de Agir” (citada anteriormente), na nossa Consciência Cósmica, procurando orientar nosso comportamento, na existência atual (no planeta Terra), fazendo com que nossa Consciência Cósmica, selecione as melhores experiências no Mundo Físico, para nos levar a um plano original, onde encontraremos o caminho que irá aumentar nossos créditos e aprimorar os parâmetros, que serão utilizados na nossa próxima existência, (num planeta superior)
Muitos podem pensar que seja Carma.
Mas não é Carma, e sim, Currículo Cósmico
Carma seria a Lei de ação reação, com efeito retardado e retroativo, você estaria pagando uma dívida que você não tem consciência de ter contraído, um absurdo. A Natureza é amiga do ser humano, esse Carma, seria um jogo sujo. Não devemos esperar da Natureza esse tipo de comportamento, que usa um sistema ardiloso, com aspecto de circulo vicioso, isto é, numa encarnação o elemento seria algoz e na seguinte seria vítima, e assim sucessivamente.
Não existe Resgate Cármico, nesse círculo vicioso, como muitos pregam, são falácias sem lógica, e as coisas sem lógica, são falsas.
Se o Carma existisse:
Não haveria interface entre o Plano Físico e o Plano Espiritual.
As glândulas Endócrinas estariam elaborando hormônios harmoniosamente e a Kundalini (energia que já definida), estaria atuando em todos os “Chakras”, principalmente no Coronário a pleno vapor.
A Consciência Cósmica estaria expandida, de modo que não haveria solução de continuidade, estaria atenta em todos os estágios, do sono, do acordado e da morte.
O tempo seria o “eterno agora”, transparente à todos, a ação coincidia com a reação e seria o equilíbrio total, o que todos sabemos…que não é assim.

Pré destinação (para reflexão)
Imagine um DeusYHWH, justo, generoso e amoroso, gerar os seres vivos com tanta desigualdade e distribuindo atributos com tanta discriminação. Seria um tremendo paradoxo;
Quando adquirimos consciência da Energia de Agir e da Resultante, iremos compreender, que a nossa Alma está decodificando, as mensagens do Ser, para os nossos cinco sentidos, e nossas glândula endócrinas estão elaborando hormônios. Nessas decodificações, iremos encontrar as chances de usar a nossa inteligência intuitiva, procurando ponderar essas energias na busca de satisfazerem as vontades da Consciência Cósmica (de suprirem as necessidades conforme as Leis Cósmicas), as quais facilitarão a nossa integração na Fraternidade Universal, seguindo comportamentos que nos darão boas qualidades de vida; que é o objetivo de todos nós.
Para os que não têm consciência desse segmento, poderão interpretar como Pré-destinação, mas não é, e sim, a Unicidade, integração humana com a DeusYHWH/Universo/Natureza.

Mini glossário
DeusYHWH – é o nosso Deus – É a Essência Onisciente Absoluta da Energia Cósmica, Revelada, Auto gerando, Fragmentando e interagindo em tudo. Fora Dele, nada existe, só a ilusão.

1) – Se ir, é ser mutante e ousado, para buscar, o complemento
da verdade, no desconhecido.
2) – Se ficar, é não ser mutante e acomodado, buscando a
complementação da verdade, na imitação.
2) – Se disponibilizar, é administrar o Eu para as diversas
alternativas do Se ir, por compreensão e não por repressão.

Consciência Cósmica, é o HD, onde estão os registros de tudo que fazemos e que falamos. Possui memória.

Consciência Física, é o monitor, não tem memória, mas é o instrumento de visão para fazer o registro do que tivermos observando. Para recorrer a memória usamos o pensamento, que é o código (senha), de acesso à Consciência Cósmica (HD), para visualizar na Consciência Física (monitor) o que queremos saber e que está registrado na Consciência Cósmica (HD).

Charrir Kessin de Sales – OJÉNNA

Salvador 18 de julho de 2005

Os Efeitos Desastrosos no Mundo

Os Efeitos Desastrosos do Mundo

O Mundo (Planeta Terra), está atolado em “efeitos” desastrosos
1 – Guerras de facções Religiosas, Políticas ou Econômicas
2 – Miséria, Fome, Desgraças, Corrupções de Políticos, crimes
organizados e muitas Violências.
3 – Bajulações e Subserviências ao Dinheiro e aos Ídolos
Religiosos com muito Egoísmo.
4 – Doenças incuráveis e Degeneração Moral.
Todo “efeito” é gerado por uma “causa”.
As responsabilidades das “causas” que geraram os “efeitos” acima, poderão estar numa das três possibilidades;

1 – Incompetência da humanidade, que não está sabendo
administrar seu comportamento, ignorando a Ética, a Lógica e a
Moral, desconhecendo as Leis básicas da Natureza, buscando no
Ter ao invés do Ser, a sua valorização. Nos relacionamentos com
os outros, só direitos, sem ter às vezes, estrutura para cumprir os
deveres correspondentes, procurando sempre, levar vantagens
desses relacionamentos, inclusive com o nosso próprio DeusYHWH.

2 – A Incompetência de Deus, que gerou o Universo, estabeleceu Suas
Leis infalíveis sem privilégios, no entanto, perdeu o controle de todos
os fenômenos gerados pelas causas das ações e omissões da
humanidade, que estão modificando a estrutura do Universo e das
demais coisas que Ele gerou.
Os resultados dessa incompetência, são os cânceres:
As Corrupções dos Políticos
Os Crimes Organizados
O Amor ao dinheiro
O Fanatismo religioso
A miséria e a fome
A violência
As guerras
O terrorismo

3 – A inexistência de Deus…… aí tudo é justificável.

Fora dessas três possibilidades, não há explicações que justificam tantos efeitos desastrosos.
As falácias de Líderes religiosos e dos Políticos, intoxicando os fiéis e os eleitores, com argumentos ingênuos, sem estrutura e sem lógica, acabam desestruturando o comportamento das pessoas, tornando o ser humano um incompetente, medroso e covarde, diante das possibilidades de questionar os paradoxos de:
1) Um DeusYHWH Justo e amoroso, o qual, vem permitindo
essas desgraças que estão assolando a humanidade.
2) As falácias eloqüentes dos candidatos, prometendo
legislar para o povo, os quais sendo eleitos, só sabem
legislar em causas próprias
3)..Os Líderes religiosos que debitam essas desgraças, num tal
satanás, uma figura que não existe, mas que serve para
amedrontar os ingênuos.
4) Os políticos que desprezam a educação das crianças,
temendo formarem adultos esclarecidos, que venham a
cobrar, transparências nos seus comportamentos morais e o
cumprimento dos compromissos assumidos, em campanha.
5)..Os incautos, que gostam de justificar todos esses “efeitos”,
dizendo que o ser humano tem livre Arbítrio, que foi criado
perfeito, mas pecou, trazendo essas desgraças.
Tudo isto, não passa de “verborréia”, dos intermediários.
A falta de conhecimento e o medo, geraram na humanidade, uma incompetência desenfreada, tornando-a, refém de quaisquer sistemas, que venham oferecer uma perspectiva de hegemonia, sonhada por todos e que possa deslumbrar qualquer regime.

Não precisa ser inteligente para fazer uma análise reflexiva, das causas que estão provocando estes efeitos desastrosos, e concluir que a responsabilidade é exclusiva da humanidade (item 1) e perceber que o sistema universal atual é corporativista, ou seja, o sistema induz a humanidade a ir fundo, na busca de levar vantagens em tudo, proclamando que o fim justifica os meios, assumindo posições que a torna incompetente diante dos fatos, ao exigir só direitos sem ter as condições de cumprir os deveres assumidos, e o resultado é esse; passa a ter conduta incompatível com a harmonia universal, passando a se isolar (para levar vantagens), ao invés de viver fraternalmente, ou cooperando uns com os outros. Essa posição leva os seres humanos, a se digladiarem mutuamente, ao invés de se compreenderem, gerando toda incompreensão, todos os erros, todos os males, todos os crimes, todas as corrupções dos políticos e todos os conflitos da humanidade, Produzindo;
As causas que estão justificando os efeitos desastrosos,
Que vêm ameaçando a harmonia do Universo.

Salvador 25 de julho de 2005
Charrir Kessin de Sales – OJÉNNA

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Conheça a Septuaginta a maior obra social & Religiosa
Onde está o Original da Bíblia

Após a divisão do império Macedônio, deixado por Alexandre em 323aC., a Judéia, entrou num período conturbado, com muitos conflitos religiosos, numa instabilidade social, cabendo a dinastia dos Ptolomeus, a responsabilidade de restaurar a ordem.
No domínio dos Reinados dos Ptolomeus, que foi de 312aC. a 125aC., houve um desenvolvimento cultural surpreendente.
Com o Rei Ptolomeu II (309 – 247aC.), o Filadelfo, Alexandria atingiu seu apogeu no ano 281aC., sendo considerada o Pólo Cultural do Mundo, com a famosa Biblioteca de Alexandria, onde eram encontrados todos os conhecimentos sobre quaisquer assuntos da época. Com mais de cinco milhões de obras, em línguas e materiais diferentes, além de inúmeros dialetos de várias regiões.
A Biblioteca de Alexandria foi destruída e queimada na revolta contra Cezar no ano 48aC.
Também o Rei Ptolomeu II, que era admirador de Aristóteles (384 – 322aC), deu continuidade aos ensinamentos, deixados pelos Filósofos, suas idéias e conceitos, deu também, continuidade a todo segmento, que Aristóteles, tinha codificado, para estabelecer o relacionamento dos gregos com as tradições Judaicas, para que todos tivessem conhecimento dos escritos deixados pelos massoretas, gnósticos, hierofantes e prísters.
Com a idéia sugestionada por um dos seus assistentes, Demétrio de Falero, o Rei Ptolomeu III, em 274aC., iniciou a busca em todos os “cantos do mundo”, dos sábios, dos pregadores anônimos e daqueles que tinham conhecimento Gnósticos.
Essa busca teve continuidade, nos Reinados dos Ptolomeus, mas foi com Ptolomeu VI, o Filometor (reinado de 181 a 142aC.), que conseguiu reunir na cidade de Alexandria, o grupo para estudar aquelas obras concatenadas por Parmenêdes, Pitágoras, Heráclito, Sócrates, Platão e Aristóteles e organizar todas as Literaturas existentes, sobre tudo, em diferentes caracteres de linguagem e de vários locais.
Coube o Imperador Ptolomeu VII (reinado de 143 a 126aC.), finalizar este trabalho, que na época, contava com “setenta sábios ecléticos”, que estavam colaborando na tradução para o Grego, condensando numa única obra (sendo a maior obra literária da época), que foi intitulada O Livro dos Septuaginta (dos 70), conhecido por LXX na literatura Católica.
A Plêiade, era formada por uma classe eclética composta por:
Gnósticos, Hierofantes, Prísters, Profetas, Inspirados Doxógrafos, Massoretas, Demiurgos, Sábios, e Curandeiros.
Esse grupo tinha pessoas de diversos lugares (países), eram super conhecedores ecléticos, quase adivinhadores, com a incumbência de organizar todas aquelas publicações, até aquela data, que estavam catalogadas principalmente pêlos gregos:
Pitágoras (582 – 496aC), que viajou, cerca de dezesseis anos, para concatenar a maioria desses ensinamentos.
Sócrates (469 – 399aC), com sua dialética, questionou todos esses ensinamentos.
Platão (427 – 348aC), que organizou e deu uma forma estrutural a esses ensinamentos, formando o mundo da idéias, para tornarmos conscientes do que seja Monismo.
Aristóteles (384 – 323aC), que procurou codificar todos esses ensinamentos, com idéias e conceitos de cada segmento.
A Septuaginta foi concluída no ano 132aC. A partir do ano 132aC, a Septuaginta, passou a ser utilizada, como obra básica, considerada original para todos os códigos de comportamentos e todas as Religiões.
Todas as Religiões foram buscar, “às suas maneiras”, seus conteúdos na Septuaginta (LXX), usando esses conteúdos, como “base fundamental” de cada Religião, para publicarem seus respectivos Livros Sagrados.
Como a Septuaginta continha todos os assuntos, sobre Religiões, comportamentos humanos, códigos de éticas, Leis sociais, regulamentos sociais, códigos disciplinares, Leis de propriedades, enfim todo que se possa relacionar com os comportamentos humanos, desde 4850aC., concatenadas de todas as nações daquela época, em vários caracteres e vários dialetos.
Assim todos os Livros Sagrados anteriores, sofreram acomodações nos seus originais, para se atualizarem numa linguagem mais rica em vocabulários, e também, para se adaptarem aos costumes da época.
A classificação como “autores inspirados”, de naturezas Divina, dos Livros da Bíblia, foi elaborada no ano 90, no Concílio Rabínico de Jâmnia, quando os Judeus copiaram da Septuaginta, os trechos que mais lhes interessavam e batizaram como “Livros Sagrados”, agruparam esses Livros num só volume, com título “As Escrituras Sagradas do Torah”, estabelecendo que era a “Palavra de Deus”.
O original era grego e não hebraico.
É lamentável que poucos têm acesso a Septuaginta (de onde foi copiada a Bíblia atual), cuja cópia, está a “sete chaves” na biblioteca do Vaticano.
Em 312, o Imperador Flávio Augustus Constantino (281 – 337), se converteu ao Cristianismo (mistura do judaísmo com hebraico), aliando a Igreja ao Império, copiando com adulteração alguns trechos dos originais da Septuaginta, introduzindo nos comportamentos religiosos, rituais e dogmas pagãos, existentes na época, para tornar o Catolicismo, a Religião oficial do império, com plenos poderes, para a côrte e para o clero.
Em 381, O Papa Dâmaso I (papado 378 a 387), convidou São Jerônimo (347 – 419), para escrever a Vulgata, (hoje a Bíblia) copiando da Septuaginta os trechos compatíveis com a Igreja Romana e introduzir os 27 livros dos Evangélicos.
São Jerônimo iniciou a escrita, de nossa Bíblia, em 383, e só terminou em 386, com os 42 Livros do Velho Testamento, copiados da Septuaginta, dos 297 Unciais (Bíblia Romana), do Concílio de Nicéia (325) e introduzir o Novo Testamento com os 16 apóstolos, 2 Narrações e 17 epistolas de São Paulo. Ao fazer a cópia dos 35 Livros do Novo Testamento, São Jerônimo, só transcreveu 25 Livros (4 evangelhos, 2 narrações e 17 epístolas), só considerando os Evangélicos Canônicos, interpolando os trechos do Zoroastrismo, que falavam de ahrimam (satanás), deixando de fora “Os Evangelhos dos Apócrifos, em número de oito e quatro Gnósticos”, por contrariarem algumas de suas idéias e dos costumes do povo Romano.
Assim foi concebida a nossa Bíblia, inicialmente chamada de Vulgata.
A nossa Bíblia original deveria ter 77 livros, mas São Jerônimo, escreveu apenas 65 livros.
Os Evangélicos estão assim classificados:
Canônicos…(4)… Matheus, Marcos, Lucas e João
Apócrifos…. (8)…Thomé, Felipe, Thiago, Pedro, Nicodemo,
Dos Hebreus, Dos Doze e Dos Egípcios..
Gnósticos….(4)… Barnabé, Bartholomeu, Ebionitas e Nazarenos.

Salvador 25 de julho de 2005
Charrir Kessin de Sales – OJÉNNA

Reflexões Sobre a Incompetência

Reflexões sobre a Incompetência

01 – A incompetência levou a humanidade a se isolar (para levar
vantagens), ao invés de viver fraternalmente, cooperando uns
com os outros. Essa posição, levou os seres humanos, a se
digladiarem mutuamente, ao invés de se compreenderem, isso
gerou todos os erros, todos os males, todos os crimes e toda
incompreensão e todos os conflitos da humanidade.

02 – É a incompetência que leva as pessoas a pedir à
DeusYHWH, à Jesus e ao Governo, soluções para problemas
de suas inteiras responsabilidade.

03 – É a Incompetência que construiu, a partir do princípio
inteligente das coisas (DeusYHWH), uma personalidade
distinta, antropomórfica, no entanto, classificou como
infinita e transcendental. Confundindo a humanidade, gerando
assim, os conceitos mais absurdos e contraditórios sobre a
Divindade (DeusYHWH). Ignorou que, uma personalidade distinta,
definida com forma, deixa de ser possível concebê-la como
infinita e transcendental.

04 – É a incompetência que torna os seres humanos teimosos e .
intolerantes.

05 – É a incompetência que faz os ingênuos submeterem-se a
uma fé sem lógica, ou estruturando a fé na dependência de
uma falsa lógica (razão), para digladiarem com outros, ambos
perseguindo um ideal falso, para si, com um desfecho no caos
para ambos, e ainda, gerando conflitos internos.

06 – É a Incompetência que traz aos ingênuos, um conflito
interno, ao acreditarem em Adão e Eva, no Jardim do Éden,
no Dilúvio, na Torre de Babel, de Josué, ter detido o Sol em
seu curso (Josué 10; 13) e também no fim do mundo e ao se
iludirem, fugindo da verdade, sem saberem o que é Lógico.

07 – É a Incompetência que leva os fiéis a acreditarem em falácias
dos “manobreiros religiosos”, os quais, estabeleceram, uma .
avalanche de Rituais, Mitos e Dogmas e outras coisas
absurdas como; em burros falantes, em queixadas de burros
milagrosa (história de Sansão), em Livros Sagrados (palavras de
Deus), em chantagens ameaçadora de castigos aos pecadores.

08 – É a incompetência que leva os políticos a se associarem para
formar o corporativismo, estabelecendo o ambiente de mentira,
gerando a corrupção, em busca do fisiologismo, levando vantagens
em tudo, conduzindo o sistema, para a auto destruição, ao invés
de, usarem a ética e a moral para fortalecer a fraternidade do país.

09 – É a Incompetência que leva as pessoas a discutirem sem
conhecimento, forçando uma razão, onde ela não existe,
procurando provar suas teorias empíricas “no grito”.

10 – É a incompetência que leva as pessoas a ficarem doentes.
Ignorando que, a alimentação deverá ser balanceado,
conforme a faixa etária de cada um.

11 – É a incompetência que leva as pessoas a terem medo de buscar
O complemento da verdade no desconhecido, temendo ser castigado
por um Deus com características criadas pelas religiões.

12 – É a Incompetência que leva os dirigentes de nações do
3o Mundo a guerrearem entre si, num jogo de interesse das
nações do 1o Mundo.

13 – É a Incompetência que torna o ser humano ambicioso,
sem limites, achando que “o fim justifica os meios”.

14 – É a incompetência que leva o ser humano a acreditar em
Livre Arbítrio, Pré-destinação e Carma.

15 – É a Incompetência que leva o ser humano a dizer que sua
religião é a única certa, por pregar aos seus fiéis, que devemos
temer a Deus, ignorando que essa Essência Onisciente Absoluta
da Energia Cósmica (DeusYHWH), é uma fonte inesgotável de
amor, sem nenhuma discriminação.

16 – É a incompetência que leva as pessoas a se aglomerarem
num local qualquer (igrejas, templos ou sinagogas), para
exibir um amor bajulativo a um ídolo (Jesus, Espírito Santo, Santos
Nossas Senhoras ou Deus), em busca de receber favores e também
a acreditarem no satanás (uma figura imaginária) e no inferno (que não
existe), levando as pessoas a se julgarem pecadores, que deverão
sofrer, para merecerem o Reino do Céu..

17 – É a incompetência que leva as pessoas a serem fanáticas
e radicais, tornando-os donos da verdade, que procuram
com seus argumentos, desmoralizar o interlocutor.
No caso do religioso, ele tenta converter os outros para sua
religião, com seus argumentos, sobre os quais, nem eles mesmos
acham verdadeiros, por não possuírem seus conceitos próprios.
Na política, ele usa argumentos ultrapassados para convencer os
outros, que o seu partido e os políticos de seu Partido, são honestos
e defende os menos favorecidos e trabalha para o crescimento
sustentável do Brasil.

18 – É a incompetência que leva as pessoas a procurarem a valorização
humana na Questão de Fé, uma facção pregada por Paulo, ao
invés, de procurarem a valorização humana na Virtude, que foi a
facção pregada por Jesus.

19 – É a incompetência que leva as pessoas, exigirem primeiro
os direitos, ignorando que qualquer direito, por menor que seja,
deverá ter por trás dele, um “dever” a ser cumprido, e por fim,
acharem que a sociedade, não lhes dá os devidos valores.

20 – É a incompetência que faz as pessoas serem hipócritas,
não expressando o que realmente sentem.

21 – É a incompetência que leva as pessoas a reelegerem os
políticos corruptos que assolam a nossa democracia.
22 – É a incompetência que faz as pessoas se preocuparem,
com os conceitos, que os outros vão lhes dar.

23 – É a incompetência que leva as pessoas a repetirem trechos da
Bíblia, como verdades, por admitirem ser a Bíblia a palavra de Deus.

24 – É a incompetência que leva as pessoas a menosprezarem
todos os assuntos, que não são dos seus conhecimentos.

25 – É a incompetência que faz as pessoas ficarem “boquiabertos”
maravilhadas, diante das falácias de um intermediário, sejam
eles políticos ou religiosos.

26 – É a incompetência que leva as pessoas a temerem um
questionamento sobre DeusYHWH, com medo de serem
castigadas.

27 – É a incompetência que leva as pessoas a quererem julgar
os outros, com seus próprios parâmetros.

28 – É a incompetência que faz as pessoas migrarem de uma
religião para outra em busca de maiores vantagens.

29 – É a incompetência que leva as pessoas a buscarem
prosperidades nas jogatinas proliferadas pelo Governo.

30 – É a incompetência que leva as pessoas a acreditarem em
pecado, castigo, bruxarias, encosto, “trabalhos”, macumba,
praga, mau olhado, inveja e outras crendices populares.

31 – É a incompetência que leva as pessoas a se agredirem
mutuamente nas discussões, em quaisquer assuntos.

32 – É a incompetência que faz as pessoas ficarem inibidas e
terem medo de emitirem opiniões sobre quaisquer assuntos,
sejam eles religiosos, sociais, filosófico ou políticos..

33 – É a incompetência que leva as pessoas a acreditarem nas
propagandas enganosas da televisão.

34 – É a incompetência que diz que abortar é crime, mas não acha crime
parir uma criança indesejável, produto de um relacionamento
conturbado, que aliado à miséria, à falta de estrutura e recursos para
educá-lo, condena-o à marginalização, obrigando-o a buscar seu
sustento, nas sinaleiras, como o primeiro passo no caminho das
drogas e seguir para a delinqüência.

35 – É a incompetência que acha justo uma mulher carregar no ventre um
feto de um Irresponsável, ex namorado violento, com passagem pela
polícia, tendo que passar vergonha pelo escândalo de estar grávida de
um filho indesejável, e após parto, encarar este filho, o resto da vida.

36 – É a incompetência que obriga a mulher parir, mesmo que tenha que
jogar o recém nascido na lata do lixo, nos riachos, nos esgotos, nas
ruas ou desprezá-lo por falta de condições para educá-lo.

37 – É a incompetência da sociedade, que acha preferível despejar no
mundo, crianças que estarão condenadas ao abandono, ao descaso, à
miséria, tendo que viver pedindo esmolas nas ruas, do que cometer o
crime de abortar

38 – É a incompetência da sociedade hipócrita, falsamente moralista, que
condena o aborto e por paradoxo, quer condenar o delinqüente, que
esta mesma sociedade, ajudou a formar, quando proibiu a prática do
aborto. Deveria deixar de ser hipócrita e assumir explicitamente que: é
sim, a favor da vida, mas… da vida com dignidade e qualidade..

39 – É a incompetência da sociedade, que não quer tomar consciência da
realidade e acabar com esta abominável chantagem religiosa, com
ameaças de maldição, imposta pelas suas respectivas Igrejas, contra
as indefesas mulheres de baixa renda.

40 – É a incompetência da humanidade que não quer ser realista e
perceber que as Religiões, estão lhe conduzindo, na contra mão, basta
analisar os conflitos chamados “Guerras Santas” no oriente, a miséria,
as violências urbanas e a corrupção dos políticos, acontecimentos que
assistimos no nosso dia a dia.

41 – É a incompetência da humanidade, está gerando um comportamento
humano estruturado, em falsas interpretações religiosas, em moralismo
hipócrita, em pudor exagerado, visando estar de bem com a religião,
com todos e contigo, mas sem nenhuma virtude.

42 – É a incompetência que não deixa a humanidade despertar deste
torpor, deste sono letárgico, deixando de ser refém das Religiões, se
libertando para sair desta hibernação, que esta mesma humanidade
se encontra há n-centos anos.

43 – É a incompetência da sociedade hipócrita, que considera crime o
aborto, ignorando as pesquisas, financiadas pela Fundação Hewlett
(que é favorável ao aborto), que diz: que a cada ano, no mundo, cerca
de 19 milhões de abortos são realizados em condições inadequadas
com práticas clandestinas, por não receber apoio e nem assistências
sociais do governo, por não serem legalizados e cerca de 14 milhões
dão entrada nos sistemas de urgências dos hospitais, após a prática
do aborto com um custo altíssimo para os Governos e cerca de
4 milhões morrem.

44 – É a ignorância da humanidade que não reconhece as pesquisas da
OMS, com as estatísticas informando que “em cada mil mulheres em
idade fértil (entre 15 e 48 anos), cerca de 50, disseram ter praticado o
aborto em condições clandestinas, por não receber dos órgãos
competentes, uma orientação básica do controle da natalidade para
um planejamento familiar.

45 – É a incompetência que leva as pessoas a usarem marcas
de “griff”, achando que vão passar por pessoa de bom gosto.

46 – É a incompetência dos seres humanos, que alimenta a
existência dos quatro maiores negócios lucrativos do
Mundo;
1 – Drogas………………… …(ONG)
2 – Indústrias Bélicas………(OG)
3 – Prostituição……………..(ONG)
4 – Jogatinas proliferadas..(OG)

Nota : Cada ser humano, é atraído por aquilo que mais fortemente o influencia e a predominância da atração depende do Nível de Estado de Consciência de cada um.

É isso ai meus amigos, lembrando que não pretendo ser dono da verdade e nem quero alimentar discussão para ter razão.
A Incompetência é polêmica e é foro íntimo de cada um.

Salvador 25 de julho de 2005
Charrir Kessin de Sales – OJÉNNA

O Enterro de um Presidente

O enterro de um presidente

Lula morreu
Tumulto no congresso em Brasília e convocação de todos os Ministros, Senadores e Deputados Federais, para discussão sobre onde Lula deveria ser enterrado.
Participaram todos os políticos, inclusive o público presente.
As opiniões eram diversas. Um ministro sugeriu:
Ele deve ser enterrado em Garanhuns, que é a sua cidade natal.
Um bêbado, no meio do público, com voz arrastada numa boca mole falou:
Em Garanhuns pode… Só não pode em Jerusalém!
Ninguém deu ouvido ao que o bêbado dissera.
Um Senador sugeriu:
Acho melhor que seja enterrado em São Bernardo, onde ele viveu, nasceu para o Sindicato no Brasil e fez sua carreira política.
O bêbado voltou a interferir dizendo;
Em São Bernardo pode… Só não pode em Jerusalém!
Novamente, ninguém prestou atenção nas palavras do bêbado.
Um Deputado Federal manifestou;
Nem em Garanhuns,.nem em São Bernardo. Lula deve ser enterrado aqui em Brasília, pois era aqui que o Presidente Lula viveu e todos os presidentes que morrem, durante o cargo, devem ser enterrados na Capital Federal.
E o bêbado dessa vez, irritado tornou a dizer;
Em Brasília também pode… Só não pode em Jerusalém!
Um líder estudantil ponderou; estamos numa democracia, logo o povo deverá opinar onde Lula deve ser enterrado;
E o bêbado exaltado e sem controle berrou;
Pode enterrar Lula onde vocês quiserem, mas em Jerusalém em hipótese alguma.
Os Ministros, os Senadores, os Deputados Federais e o povo perderam a paciência com o bêbado e indagaram: Esse bêbado enche a cara de cachaça e aparece num momento de consternação, para perturbar a nossa paciência. Por quê esta observação desse bêbado contra Jerusalém, se ninguém está querendo enterrar o Lula em Jerusalém? Um Deputado indignado, dirige-se ao bêbado e vociferou: Pára de perturbar a reunião com essa bobagem !
Bobagem não… seu dotô! Então vocês não sabem? Há muitos anos atrás, enterraram um cara em Jerusalém, e ele acabou RESSUSCITANDO….

Salvador 10 de abril de 2008

Charrir Kessin de Sales – OJÉNNA

As Histórias das CPIs

As Histórias das CPIs

As CPIs instaladas no Congresso, me faz lembrar o inquérito dos Elefantes, ocorrido mos Viletes do ano 1921, numa historia que minha avó contava e se passou naquela localidade, distante 5 quilômetros do Divino, cidade mineira. Minha avó contava, que nos Viletes só existia uma viela (rua) de chão batido.
Em 1921, apareceu um circo e se instalou na localidade.

A atração principal, era a presença de quatro elefantes.
O meio que o circo tinha para propagar seus espetáculos, era desfilar com os elefantes, durante dois meses, todos os dias das 9:00h às 13:00h, nessa única viela dos Viletes, com uma banda fanfarra acompanhando os elefantes e com muita poeira.

Um dia, um dos elefantes, ficou enfurecido e debandou, causando estragos em algumas propriedades e ferimentos em três pessoas. Sabendo do acidente, em menos de duas horas a polícia da cidade do Divino, já estava no Local, instalando logo, “o inquérito dos elefantes” mas teve muita dificuldade em desvendar o que realmente aconteceu.

Vejam nos depoimentos, as respostas que os habitantes dos Viletes daquela época, davam e comparam com as respostas que os envolvidos e testemunhas estão sempre dando nas CPIs no nosso congresso!
Sabe… todos os habitantes ao serem interrogados nas sete principais perguntas, davam sempre as mesmas respostas, esta foi a dificuldade encontrada, durante a investigação, do inquérito que apurava os estragos feitos pelo elefante, nos Viletes. As CPIs do Congresso, parece uma versão colorida, do vídeo tape preto & branco, “do inquérito dos elefantes”, ao compararmos as respostas ensaiadas dos habitantes dos Viletes daquela longínqua época, com as respostas que os envolvidos e as testemunhas estão sempre dando, nos interrogatórios durante as investigações, nessas CPIs que são mais de cinqüenta, que vem sendo instaladas nesses último 10 anos, apurando os desvios Éticos e Financeiros dos políticos, dirigentes e seus assessores.
Reflitam sobre estas respostas ardilosas, que os habitantes dos Viletes, deram, e sintam, as respostas que esses “caras” políticos, assessores, funcionários e outros envolvidos, estão dando, nos seus depoimentos nas inúmeras CPIs, e sintam na pele o que esses meliantes pensam de nós espectadores e das pessoas, que votam.
Voltamos ao Inquérito dos Elefantes, e vejamos, as respostas dadas no interrogatório durante o inquérito em 1921
P1 – O que realmente o elefante fez?
R – Não vi coisa alguma
P2 – Você é capaz de saber o que um elefante
enraivecido pode fazer?
R – Não. Porque eu não conheço elefante
P3 – Você não conhece um elefante?
R – Não. Na minha vida, nunca vi um elefante
P4 – Você já foi ao circo?
R – Que circo?
P5 – O circo aqui na Rua
R – Que Rua?
P6 – Lembre-se, seu depoimento é muito valioso.
R – Eu sei disso, por isso estou cooperando
P7 – É tudo que o Senhor sabe?
R – Sim. Já falei tudo que sei sobre o assunto
Estou com a consciência tranqüila por ter
prestado um depoimento muito valioso para
a elucidação do inquérito.
Neste Inquérito nos Viletes de 1921, havia ingenuidade nos habitantes, e nas CPIs do Congresso? O quê deverá estar havendo com as testemunhas e com os implicados?

Também o comportamento de Lula, me faz lembrar uma outra história que minha avó contava, (essa vó era demais). Era mais ou menos assim:
Na mesma localidade, Viletes (não estranhe, minha avó nasceu lá, viveu 90 anos, morreu lá, só foi ao Divino oito vezes na vida, o universo dela era os Viletes), haviam dois rapazes muito amigos, um chamava Flávio e o outro Luiz (qualquer semelhança com Lula, é proposital). Um dia, Flávio resolveu passear em Belo Horizonte, conhecer a nossa capital. Em Belo Horizonte, o que mais lhe entusiasmou foi o Jardim Zoológico, onde ele ficou impressionado com a figura desse animal girafa.

Voltando aos Viletes, a primeira pessoa que ele fez questão de dar a novidade do animal girafa, foi Luiz. Foi logo dizendo, – “Lula, fui ao Jardim Zoológico de Belo Horizonte e fiquei impressionado com um animal que encontrei, é completamente diferente dos animais que conhecemos. O bicho tem uns quatro metros de altura, só de pescoço deve ter uns dois metros, é inacreditável, só você vendo”.- Luiz olhou com ar de incrédulo e disse: “Você gosta muito de exagerar as coisas, já te conheço, falando assim, é difícil de acreditar, no fundo, quero lhe dizer, que eu não acredito que exista um bicho assim, só vendo”. Foi então que Flávio propôs irem a Belo Horizonte, conhecer o Zoológico e o tal animal girafa. Combinaram e finalmente num fim de semana foram a Belo Horizonte. Chegando em Belo Horizonte num sábado, e logo, no domingo, foram ao Zoológico, conhecer a tal girafa. Chegando no zoológico, Flávio indócil foi direto onde estava o animal. Assim que chegaram junto da girafa, Flávio foi logo falando: -“eu não disse, olha que bicho, é lindo, e veja, não tem uns quatro metro de altura? Seu pescoço não tem uns dois metros? Eu não lhe disse que era inacreditável? O que você me diz?”
Luiz (Lula), olhou o animal de cima em baixo, coçou o queixo, a cabeça…pensou…e disse: -“é… mas… isso deve ser uma armação sua…. este bicho não existe!”-

É isso amigos, este Luiz da história de minha avó, fez escola, ainda utilizada por muitos, em pleno ano 2008!

Nota:
Viletes foi citado, como forma carinhosa de divulgar esse pedaço do Paraíso, torrão onde eu nasci.
Abraços a todos os leitores…charrir

Salvador 21 de abril de 2008

Charrir Kessin de Sales – OJÉNNA

Conheçam o Filosofo Ludwig Wittgenstein

Charrir Kessin de Sales – OJÉNNA

Conheça o Filósofo Wittgenstein

Ludwig Wittgenstein (1889 – 1951), Filósofo austríaco sua linha filosófica foi influenciada por Bertrand Russell (1872 – 1970), seguindo a estrutura lógica e das relações interligadas aos fatos.
Em 1920, começou a estudar as obras de Leon Tolstoi (Lev Nicolaievitch Tostoi – 1828 -1910).
Influenciado por Tolstoi e lendo os Evangelhos, resolveu a abandonar os estudos e a Filosofia, e seguida, distribuiu toda sua riqueza para seus parentes.
Em 1922, escreveu Tratado Lógico-Filosófico.
No prefácio deste Livro Bertrand Russell, escreveu;
– “O Livro de Wittgenstein resume sua temática, incluindo o estudo da estrutura lógica das proposições, a natureza da ilação (conclusão dos fatos), os princípios da Física, a Ética e a Mística” -.
Em 1929, muda-se para Cambridge, onde passa a ensinar no Trinity College, mas numa vida de extrema pobreza, foi quando rompeu com Bertrand Russell, rejeitando todas as formas de racionalismo.
Em 1938, naturalizou-se cidadão inglês, o que facilitou a divulgação de sua filosofia nas Universidades de Oxoford e Cambridge, cujas influências filosóficas, expandiram, chegando até aos Estados Unidos.

Wittgenstein, estudando o simbolismo e as relações entre as palavras e as coisas, descobriu que:
a) – A falta de conhecimento do simbolismo
b) – O uso inadequado da linguagem (pobreza de
vocabulário)
Fizeram a Filosofia Tradicional procurar uma resposta, para soluções de todos os problemas filosóficos, que pudesse satisfazer a todos, o que na prática, não é possível.
Para Wittgenstein
O simbolismo deve conter uma linguagem
logicamente perfeita.
A linguagem envolve quatro aspectos;
1 – Psicológico
É a linguagem como conteúdo da consciência,
como fenômeno psíquico que transcorre no tempo
2 – Gnosiológico
É a relação entre o pensamento (as palavras que
exprimem) e a realidade conceituada.
3 – O teste da Lógica
É determinar as regras que as proposições
devem obedecer a fim de exprimir a verdade sem
contestação.
4 – Metaforizar
Citar um fato e usar outro fato, para simbolizá-lo.
A linguagem é um sistema de símbolo, a qual estabelece:
1 – As condições para que as combinações de
símbolo, tenham sempre sentidos e não sejam
insensatas
2 – As condições da unidade da significação nos
símbolos e nas combinações entre os símbolos.
A função da proposição é afirmar ou negar.
Para Wittgenstein, tudo que é Filosófico, só pode ser mostrado e não dito, por estar contido entre o real e a linguagem. Nada correto pode ser expresso em Filosofia. Para ele, a Filosofia não é uma teoria, mas sim, uma atividade que deve esclarecer o sentido do pensamento e das proposições da linguagem.
A função da verdade, é também, a forma geral de uma proposição. Todas as proposições lógicas, são também tautológicas, (repetir com outras palavras à mesma coisa), ou explicam os conteúdos das proposições das quais são conclusivas.
Wittgenstein, diz que a crença em casualidade, não passa de superstição, pois os acontecimentos futuros, não podem ser inferidos (aceitos como deduzidos) dos presentes.
O que não pode ser pensado, não pode ser dito.
Dentro da lógica, não podemos dizer que existem certas coisas e não existem outras, ora, esta posição, significaria transpor os limites da lógica, ou seja, do mundo.
É impossível usar um relacionamento com a totalidade do mundo, por não podermos comparar com outra totalidade, isto porque vivemos dentro dele e não fora, o máximo que podemos relacionar, será parte desse mundo.

Comentários
Quando fazemos uma proposição lógica, fazemos no pensamento, uma imagem de um fato, que tem estrutura com um fato real, mas a estrutura tem um signo (número de palavras que conceitua o fato), que está limitado pelo conhecimento (vocabulário), de quem está falando e está condicionado ao limite do conhecimento (vocabulário) de quem está ouvindo.
Quase tudo, é inenarrável, salvo se os interlocutores, tiverem signos ilimitados, os quais correspondem a totalidade da Lógica e da Filosofia.
Numa análise, vamos notar que tanto afirmar ou negar, está contido num signo (número de palavras que expressa as alternativas), da linguagem.
O signo vai depender do número de vocábulos que o elemento possui, para enriquecer o simbolismo e também o signo do ouvinte, assim o simbolismo não será adulterado. Ora! O número de vocábulos de cada um é função do conhecimento, então para uma pessoa usar a linguagem e haver entendimento entre duas pessoas, necessário se faça, que ambos tenham níveis semelhantes de conhecimento.
A proposição e a realidade dependem da linguagem na busca do simbolismo, mas se houver diferença de conhecimento, a linguagem pode adulterar a realidade. Tudo que se fala está estruturado na linguagem e nas proposições filosóficas e por falta de signo, às vezes tomam aspectos desprovido de sentido.
O Aramaico era um dialeto com cerca de 8.000 vocábulos, usado nos n-centos anos ante de Cristo. A literatura hebraica tinha cerca de 12.000 vocábulos. Com o desenvolvimento da cultura grega, chegou-se ao grego clássico com cerca de 300.000 vocábulos.
Para os gregos traduzir toda a literatura hebraica e aramaica, foi necessária muita interpolação.
Essa interpolação, foi muito influenciada pelas criatividades dos gregos (veja meu artigo; Septuaginta, a maior obra religiosa).
A única maneira de aumentar nossos conhecimentos, para termos um vocabulário rico, é ler muito e todos os assuntos, assim aumentaremos nosso vocabulário, nos permitindo, termos bons signos (número de palavras para conceituar as coisas), e assim, sermos sempre melhores compreendidos.
Para mim, Wittgenstein, seguindo o Filósofo Bertrand Russell, conseguiu dar maior ênfase no uso da lógica, o que tornam suas obras, sempre atualizadas.

Salvador 11 de outubro de 2005
Charrir Kessin de Sales – OJÉNNA