As Religiões Através dos Tempos

As Religiões Através dos Tempos

Os Evangelhos foram concebidos para transmitir exclusivamente os ensinamentos de DeusYHWH, que originalmente, deveriam conter uma orientação, passo a passo, do caminho que o ser humano deveria seguir, para desenvolver seu Nível do Estado de Consciência, até alcançar o auto conhecimento.
Assim é lastimável e irrecuperável a perda de Energia Psíquica, através da historia religiosa (por mais de 2000 anos), em que os intermediários, com a conivência dos incautos (que acreditam por comodismo), alteraram o sentido original, transmitindo em particular a história da vida de Jesus Cristo, com mais “ênfase” do que os próprios ensinamentos Divinos, ainda mais, com certas limitações, como o próprio Jesus disse:
“A vós vos é dado saber os mistérios do reino de Deus, mas aos que estão de fora, todas essas coisas se dizem por parábolas” – Marcos 4, 10 e 11.
Ha 4850 anos antes de Cristo, o que chamamos ser humano, era puro animal. Eram seres primitivos, ignorantes, selvagens, não tinham capacidade de pensar, raciocinar muito menos, só tinham instinto, tudo era mistério não necessitavam de acreditar em nada, não assumiam compromisso com coisa alguma.
Para eles, Deus era um grande chefe, que ajudava encontrar alimentos, a caçar, a atacar os outros (inclusive animais), que curava doença, além de ajudar a vencer os inimigos.
Acreditavam nos mitos por ingenuidade e interesse ou por concepções selvagens, desde que esses mitos, trouxessem para eles, alguns benefícios imediatos. Cultuavam os animais, os astros, as coisas da natureza, que eles viam e conheciam, fora disso, nada poderiam imaginar devido à sua incapacidade mental.
Não tinham raciocínios, basta dizer que a gravidez da mulher, (ou de qualquer fêmea), não era considerada como resultado de um acasalamento (relação sexual), julgavam que era obra dos deuses (Trovão, Raio, Chuva, Vento, Fogo, Sol, Lua, Estrelas), e por aí vai, não havia nenhum apego de homem para mulher.
Quando chovia muito, os mais fortes culpavam os filhos do trovão e da chuva, matavam todos e bebiam o sangue, se um raio destruísse algo, mais crianças eram sacrificadas.

Usando a imaginação e expandindo a inteligência até o nosso limite, questionamos…havia amor?
Os seres eram selvagens, viviam na “terra de Murici”, cada qual para si, por comida matavam, seja fêmeos ou machos, o mais forte ficava sempre com “aparte do leão”.

Usando a imaginação e expandindo a inteligência até o nosso limite, questionamos..havia fraternidade?
Os mais fortes não gostavam de trabalhar, preferiam saquear as tocas dos que caçavam, não respeitando crianças nem idosos, deixando-os sem nada para comer.

Usando a imaginação e expandindo a inteligência até o nosso limite, questionamos…havia Compreensão?
O amor, a fraternidade e a compreensão daquela época, não são iguais aos de hoje.
Estes conceitos são mutáveis. Eles são estruturados em Níveis Referenciais das respectivas Épocas. O Nível de Estado de Consciência, a Estrutura Psíquica, é foro íntimo de cada um. O Instinto de Observação é a principal ferramenta para aprimorar nossos conceitos, das realidades da vida, nas quais estruturamos, os gradientes que medem os objetivos que formulamos para uma boa qualidade de vida e a Empatia virtual, que nos leva a conhecer DeusYHWH, sem bajulação, sem a necessidade de:
1 – Ser fiel a uma religião
2 – Mudar de uma religião para outra
3 – Freqüentar os Templos dos intermediários.

Os mais sábios tinham consciência, que essas mutações de conceitos e práticas do amor, fraternidade e compreensão, apareciam com a experiência do convívio virtual com a Divindade e na evolução do nosso Nível de Estado de Consciência.

Diante desse raciocínio, os “mais sabidos”, inventavam histórias, para reter a atenção da massa, afim de, passar-lhes alguns ensinamentos.
Contavam histórias com sentido de “ficção mitológica”, histórias essas, que ficaram como mitologia, e mais tarde, deram origens aos Livros Sagrados, das religiões, que se foram ramificando, conforme as criatividades dos seus respectivos fundadores nas interpretações desses mitos.
Por isso a humanidade se diversificou com suas crenças religiosas.

Salvador – Julho – 2006/08

Charrir Kessin de Sales – OJÉNNA