Reflexões Sobre o Amar a DeusYHWH

Reflexões sobre o “Amar DeusYHWH”

DeusYHWH não tem forma. Assim qualquer forma que damos
a Ele, transformamos nosso DeusYHWH, em um animal ou
um objeto, pois só os animais e os objetos possuem formas.
DeusYHWH não é animal e nem objeto.

É a Essência Onisciente Absoluta, da Energia Cósmica, com Infinitos Atributos Peculiares, revelada na conscientização do ponto Primevo sem dimensão, a única realidade, auto gerando no eterno agora, Seres holotípicos, (fragmentos Dele), com Leis claras, infalíveis e sem privilégios, onipresentes em tudo, interagindo, com atributos de representatividade de DeusYHWH, no controle, sem privilégios, destas Leis, que são peculiares em cada fenômeno envolvendo a expansão e contração, de todos os segmentos que dão estrutura ao Universo.
Permanente no Reino inanimado
Direto no Reino Vegetal
Através da Alma simples no Reino Animal
Através da Alma bi polarizada no Reino Humano
Envolvendo assim, todos os Eus sem nenhuma discriminação.

Nós somos uma tríade (Eu, Alma e Ser):
a) O Eu o corpo físico
b) A Alma a decodificadora das mensagens do Ser para os cinco sentidos do Eu e coletora das experiências vivenciadas pelo Eu.
c) O Ser é um fragmento holotípico de DeusYHWH, (dentro de cada Eu), com Leis claras, infalíveis e sem privilégios, onipresente em tudo, interagindo com a representatividade Dele, em cada fenômeno peculiar, de todos os segmentos que dão estrutura ao Universo
d) A tríade após o desenlace;
1 – O Eu, é descartado, após ter vivenciado as
experiências, durante sua vida na Terra
2 – A Alma após se purificar, irá transmutar sua
Energia Kundalini em Energia Cósmica, se
integrando ao Ser, tornando Espírito.
3 – A Tríade, após transmutar em Espírito, retorna a
DeusYHWH.

A Lógica do “Amar DeusYHWH”, nasce da compreensão dos tópicos anteriores escritos.
Se há um Ser holotípico (fragmento de DeusYHWH), dentro de cada um, está implícito que DeusYHWH, deve amar este Ser, (que é parte Dele), da mesma maneira que os pais ama o filho (Eu), que são parte deles, (DNA e RNA).
Amar, isoladamente, o Ser ou o Eu, é impossível, já que um ou o outro, faz parte da tríade.

Conclusões:
O pai e a mãe que amam o filho (Eu), estão amando a tríade, assim, DeusYHWH, amando o Ser, estará amando a tríade, e você é o Eu de sua tríade.
Só com esta concepção, será possível amar realmente DeusYHWH, fora dela, o amor a DeusYHWH será interesseiro.
A compreensão desta sistemática, leva o ser humano (Eu) a retribuir o amor de DeusYHWH por ele (Eu), reconhecendo a tríade, com a presença do Ser (que é um fragmento Dele), dentro de cada um, o que torna o Eu, consciente da responsabilidade de Amar a DeusYHWH, numa retribuição do amor Dele, à tríade (que este Eu faz parte), buscando assim, a harmonia e o equilíbrio, no relacionamento com este Ser.
Não há separação entre Eu, Alma e Ser, só após o desenlace.
Com isso, irá concluir que:
1 – O relacionamento com YHWH, foi, é e será sempre,
indireto através do Ser, que é foro íntimo de cada um.
2 – Não há possibilidade do ser humano (Eu) se relacionar
diretamente com DeusYHWH, por sua natureza ser;
transcendental amorfa, está além da vida e da
matéria, auto gerando (expandindo e unificando)
Seres (seus fragmentos), com Leis Cósmicas,
onipresentes em todos os segmentos que dão
estrutura ao Universo.

Mas existem alguns requisitos básicos a serem cumpridos:
1 – Conheça-se a si mesmo, só assim poderá conhecer
o Ser, a Alma, o Espírito, o Universo e DeusYHWH.
2 – Seja competente, conheça as Leis do Universo
3 – Usar em tudo, sempre seu Instinto de Observação
4 – Cumprir primeiro os deveres, para conquistar os direitos.
5 – Seja ousado, reconhecendo suas limitações.
6 – Questionar tudo para encontrar as respostas dentro
de si, só assim terá auto conhecimento.
7 – Nunca queira ser mais inteligente que os outros.
O resto depende cada um; autodisciplina, fraternidade, muita perseverança e não ter medo das falácias dos intermediários, sejam políticos, religiosos, ou historiadores, pois estes sempre julgam ser os donos da verdade.

As Religiões pregam os ensinamentos com um Deus separado do Eu, e não reconhecem a tríade (Eu, Alma e Ser). Estes ensinamentos levam aos ingênuos a adorar um Deus que lhes tragam recompensas, ou soluções de problemas de suas inteiras responsabilidades. Isto é comprovado, pois se Deus não tivesse poderes de proteger (virtuais), fosse desprovido de quaisquer poderes, fosse um pobre ou um Zé Ninguém, com certeza, ninguém O adoraria. Com este raciocínio fica provado que este amor a DeusYHWH, induzido pelas religiões;
É um amor interesseiro, com esperança de recompensa.
Isto é triste…mas é a realidade que vem acontecendo, com as religiões através do tempo, isto porque, no original, a Septuaginta, não traz esta figura do Deus separada do Eu.
Para aqueles que gostam da Bíblia, há alguns fragmentos do original. Entre eles, encontramos João Cap.17 vers. 20 e 21.
“Eu não rogo somente por estes que me estão ouvindo, mas também por aqueles, que hão de me ouvir, para que todos saibam que somos um (unicidade), como Tu (Ser) estás em Mim (Alma) e Eu em Ti, e eles (os Eus) em Nós”.
Infelizmente, a qualidade do original, vem se deteriorando ao longo do tempo, exemplos não faltam, como as chamadas “guerras santas” e os usos das Igrejas com fins lucrativos.

Quando começou?
Por volta dos anos 35, na entrada de Damasco, Saulo de Tarso tornou-se Paulo, convertendo-se ao Cristianismo.
Por volta de 38 iniciou sua pregação aos gentios. Encontrando poucos fiéis com virtudes, para a sua religião, resolveu alterar a doutrina, afim de facilitar, o acesso de maior número de fiéis, para o Cristianismo, assim Paulo estabeleceu que: a “questão de Fé”, está acima de tudo, isto é, qualquer um, poderá ser valorizado e salvo só pela Fé, assim, quem tiver Fé em Jesus, será salvo, mesmo sem virtudes, o que não faz sentido.
Eis os dois ensinamentos:
a) Jesus estabeleceu que:”a valorização humana está na virtude”.
b) O apóstolo Paulo estabeleceu que: “a valorização humana, está na questão de Fé”.
Voluntariamente, os intermediários, consideraram a facção de Paulo, mais simples que a de Jesus, para os fiéis, o que favoreceu os objetivos da Igreja, aumentando o número de fiéis
Estudos independentes, atestam que, partes dos ensinamentos de Jesus, foram adulteradas e outras esquecidas.
Por comodidade, a virtude, acabou sendo substituída pela Fé e os cristãos, induzidos pelos intermediários, sem se darem conta do que se passa, por ser mais simples, optaram por se tratar que tudo é uma “questão de Fé”, ingenuamente
aceitaram os ensinamentos de Paulo e rejeitaram os ensinamentos do próprio Jesus.
A Inteligência intuitiva nos fala:
A competência é o aperfeiçoamento da mente, desenvolve
com a virtude e a interação com o nosso DeusYHWH.
As Religiões nos fala:
A competência é o aperfeiçoamento da mente, desenvolve
com a Fé e a interação com a nossa Religião.

Minhas Conclusões:
01) As religiões não têm interesses de esclarecer os fiéis,
sobre as verdades, isso atropelaria seus propósitos.
02) A cultura pagã, milenar, de conceber um Deus separado do Eu, ficou hibernada na mente dos fiéis ingênuos.
03) A noção dos pecados capitais, não trouxe para as
Igrejas, os resultados desejados, e ainda mais, com os
acréscimos do Papa Bento XVI, caiu em descrédito
quase por completo, a não ser, para os fiéis ingênuos.
04) A concepção da volta de Jesus, se assemelha a
chegada do papai Noel, nos fins de todos os anos.
05) A concepção do Juízo Final, só é válida para aqueles
que ignoram quaisquer assuntos relacionados à biologia
06) A concepção que a Bíblia, é a palavra de Deus, só é
válida para aqueles que:
1) Ignoram a verdade, a lógica, a ética e a inteligência
(intuitiva, indutiva e dedutiva),
2) Têm medo de ser castigado
3) Acham que a “questão da Fé”, é superior a verdade.
4) São comodistas.
07) Os ensinamentos religiosos, atravancando a evolução
científica, inclusive nas células troncos, mostram o estado
de hibernação, em que se encontram, as religiões.
08) As Religiões asseguram a salvação para aqueles que
seguirem os ensinamentos das Igrejas, mas não
esclarecem o que vão salvar.
Ora, ninguém pediu para nascer, assim salvar o que?
A vida é um “eterno agora” em vários Planos, com várias
Indumentárias (os corpos físicos), como se fosse uma
corrente e que cada indumentária, seria um elo.
O importante é estruturar este elo (vida atual), com ética,
moral e honestidade, para que a corrente seja confiável,
forte e que venha contribuir para harmonizar os Planos
que dão estrutura ao contexto do Universo.
09) – As Religiões justificam os efeitos desastrosos do mundo,
alegando que; o ser humano tem o tal de Livre Arbítrio.
Ora! Livre Arbítrio nunca existiu.
O que existem são as três classes de seres humanos.
1 – Os competentes que cumprem primeiro os deveres,
para depois exigirem os direitos.
2 – Os incompetentes que primeiro exigem os direitos,
sem ter noções da capacidade de cumprir os
deveres correspondentes.
3 – Os preguiçosos que querem vida boa sem trabalhar,
às custas de parentes, amigos ou na delinqüência.
Imagina os pais, dando Livre Arbítrios para seus filhos.
O que seria dessa família?
Imagina um empresário formando uma indústria e dando
Livre Arbítrio a todos os empregados da indústria.
Qual seria o futuro da Empresa?
Se houvesse Livre Arbítrio;
Ninguém seria pobre
Ninguém ficaria doente
Ninguém moraria em favelas
Todos só trabalhariam naquilo que gostassem.
10) Os ensinamentos impostos pelos lideres religiosos aos
fiéis, estão produzindo os efeitos desastrosos que estão
assolando a humanidade.
11) As Religiões estão conduzindo a humanidade na contra
mão e em alta velocidade, só irão saber quando houver
a catástrofe, aí será tarde, os danos serão irreversíveis. .
12) O Cristianismo, prega um Deus antropomórfico, um
senhor barbudo sentado no seu trono, no céu (que não
existe), ao seu lado direito, está sentado Jesus e ao lado
esquerdo, Espírito Santo, e ao redor da mesa estão as
Nossas Senhoras, os Santos, as Santas, intercedendo
pelos fiéis e mantendo Deus informado, sobre o
comportamento de cada um, para que Deus venha
premiar os obedientes à igreja e castigar os pecadores.
Esta concepção de Deus, surgiu por volta de 1820aC,
numa seita pagã, uma das mais primitivas do mundo.
Mais tarde, os celtas transformaram esta seita, em sua
religião, que foi o Druidismo, inclusive criando a Tríade;
Deus-pai, Deus-filho e Deus-mãe.
13) – O amor a DeusYHWH, só é verdadeiro, se houver a
consciência do vínculo umbilical psíquico, entre Ele (Ser),
com o Eu humano, e não por DeusYHWH, ser a Essência
Onisciente da Energia Cósmica, com infinitos poderes.
Assim como o filho (Eu), sentindo amado por trazer dentro
de si, o DNA (representatividade de seus pais), terá a
obrigação de retribuir o amor que seus pais, têm por ele,
independente da importância social e econômica dos pais.
Assim, o Eu humano, com a consciência de trazer dentro
de si, o Ser holotípico (representatividade de DeusYHWH)
terá também, a responsabilidade de retribuir o amor que
DeusYHWH, tem por ele (Eu, da tríade), independente da
importância de proteção e dos poderes de DeusYHWH.
14 – A qualidade de vida, a harmonia interna e o equilíbrio
emocional de cada ser humano, dependem da qualidade
espiritual de cada um, com Reflexão e compreensão do
que foi escrito neste artigo, e não pela quantidade
espiritual, pregada pelas elucubrações aleatórias dos
intermediários religiosos.
15 – Assim como os pais não precisam ver seu filho rasgado,
para darem, ao filho, uma nova roupa, nem deixarem cair
num buraco para lhe tirar, como prova de amor e de
poder, assim DeusYHWH, não precisa ver o Ser
(fragmento Dele, em cada um), errar, para desculpar e
proteger ou deixar cair em desgraça para socorrê-lo,
como prova de amor e demonstrar seus poderes.
Em ambos os casos, a roupa, o aviso do buraco, a
consciência do erro e o aviso da desgraça, vêm antes dos
fatos serem consumados, numa prova deste amor
recíproco.

É isso ai meus amigos, lembrando que não pretendo ser dono da verdade e nem quero alimentar discussão para ter razão.
O assunto é polêmico e a concepção é foro íntimo de cada um.

Salvador 20 de abril de 2008

Charrir Kessin de Sales – OJÉNNA

A Influência do Dinheiro na Justiça

A Influência do Dinheiro na Justiça

1 – A Verdade está acima de tudo, inclusive do Dinheiro
Esta concepção e muito difícil para os Advogados vaidosos,
que, compulsivamente, estão buscando a fama.
Para eles o “Dinheiro é superior a Verdade”, e afirmam;
“com o Dinheiro consegue-se tudo, e com a verdade não”.
Com esta concepção, tudo que os Advogados (visando
fama e dinheiro) falarem, por mais absurdo que sejam,
querem que as pessoas aceitem como verdades, alegando
que seguem o Código Penal, e em questão de Justiça,
eles conhecem, por terem jurados (na colação de grau), de
fazer cumprir sempre a verdade, “doa em quem doer”.
Com este procedimento, eles querem convencer o público,
que estão cumprindo exatamente as Leis do nosso Código
Civil, para evitar uma injustiça, garantindo as absolvições
de seus clientes, por serem inocentes.
(Não importando o que eles tenham feitos).

2 – Se o “poder do dinheiro” leva os Advogados a acreditar
nas inocências de seus clientes, também leva estes
Advogados a mentirem diante dos órgãos de comunicações,
julgando os espectadores como idiotas desinformados dos
fatos, da verdade e da ética, ignorando que esses próprios
meios de comunicações, têm compromissos de manter
esses espectadores informados.
Estes Advogados, acham que os espectadores vão
acreditar, em tudo que eles relatarem, seja oral ou escrito,
por julgarem donos da verdade e apostando na falta de
discernimento da humanidade. Para eles, a humanidade,
continua hibernada com os discernimentos herdados dos
povos da época do Império Romano, só eles, os Advogados
evoluíram, por ter cursado uma faculdade de Direito, a única
faculdade (sob a ótica deles) que pode outorgar o direito de
conhecer as Leis e o Código Civil, ignorando que as
bibliotecas estão cheias de livros, versando sobre quaisquer
assuntos, estando às disposições de todos, sem nenhuma
discriminação.
Esses comportamentos dos causídicos, tornam profissionais
incompetentes que passarão a contribuir para desestruturar
a Justiça, criando a organização da anarquia judicial,
gerando revoltas e comoções generalizadas.

3 – Estes comportamentos inadequados dos Advogados, que
geram bons resultados financeiros, para eles, provocam
impactos de indignação em milhares de pessoas, e o
descrédito do sistema Judiciário, que aceita o “jogo” da
desqualificação das testemunhas, mostrando impotente
diante do poder do dinheiro, fora o custo do aparato
policial que envolve cada caso.
(Isto é triste, mas infelizmente é a verdade).
Os impactos das causas geradas, pelos comportamentos
desses Famigerados Advogados, poderão, a médio prazo,
ser considerados responsáveis, pelo jargão “o crime
compensa”, desde que sejamos assessorados por bons
Advogados destes gabaritos.

4 – O Dinheiro e um patrimônio duvidoso, porque pode ser
utilizado para blindar uma estrutura de poder, sem ética e
sem moral, no entanto, apoiado em dispositivo legal,
envolvendo um corporativismo em que todos saem
ganhando, menos a Justiça. Julgamentos e processos, nos
arquivos do Sistema Judiciário, dão testemunhos de casos
que receberam influências do Dinheiro, havendo casos em
que a Justiça, mostrou que foi explicitamente refém do
Dinheiro.
O Dinheiro gera respaldos para impugnações aleatórias,
frutos da imaginação dos Famigerados Advogados de
defesa, que por dinheiro, descartam os compromissos com
a verdade e com a ética, usando descrições e relatos
fantasiosos, envolvendo fatos, que mostram seus clientes
fora das cenas, procurando provar que seus clientes não
têm nada a ver com o delito, ou procurando provar que a
vítima suicidou com um tiro na nuca com a arma de seu
cliente. Estas impugnações atropelam a Justiça, ao expor
os detalhes das testemunhas que complementam os laudos
do processo, cujos laudos, comprovam nos mínimos
detalhes, como os delinqüentes (seus clientes) cometeram
o delito.

Considerações
O amor ao dinheiro e a fama, levam estes tipos de Advogados, a buscar estes dois ingredientes a quaisquer custos com a bandeira do jargão “o fim justifica os meios”, tendo a consciência de que, com Dinheiro, eles podem comprar tudo, adquirir bens materiais e ser poderosos e respeitados.
Esta consciência constitui o comportamento sistemático compulsivo desses Advogados, ou seja, estar em evidência, como causídico competente. A partir desse objetivo, estes Advogados, se concentram em colecionar só crimes hediondos, agigantando suas figuras no mundo da fama em crimes hediondos. Gerando em suas mentes, um arquivo de parâmetros estruturados em elucubrações fantasiosas, que serão utilizadas, como argumentos, em futuras defesas, que seriam capazes de inocentar até o velho conhecido satanás. Os delitos comuns, já não lhes interessam, por serem inadequados às suas competências. A tragédia do espetáculo do crime hediondo, gera nestes Advogados, um vazio, uma sede compulsiva de inocentar o delinqüente, com a visão de desafiar a Justiça, e impressionar os outros, procurando demonstrar o volume de seus conhecimentos Jurídicos.

O instinto de observação, é a única ferramenta, que o ser humano dispõe, que lhe dará a liberdade de compreender os comportamentos destes Advogados, e discernir:
1) De um lado estão o promotor, os peritos com um aparato policial, procurando fazer justiça, em nome de uma sociedade, com equipamentos de primeira linha, procurando os mínimos detalhes para elucidar, com justiça, o autor do delito, de modo a não deixar dúvidas nos laudo periciais.
2) Do outro lado estão os Advogados de defesa, com a mente voltada no faturamento alto e ganhar fama, e assim, serem reconhecidos nos meios causídicos, como um ícone, da classe, “inocentador de criminosos de alta periculosidade”, sendo capaz de transformar o satanás num anjo querubim, com seus argumentos.
Diante das duas alternativas, o bom senso nos leva a optar pelo item 1. Uma vez que onde entra o dinheiro pela porta, a justiça costuma fugir pela janela.
Estes Advogados, se não desenvolver seu instinto de observação com auto crítica, não irão reconhecer seus limites e não serão capazes de se transformarem, e assim, perderão a ética e a moral, e suas liberdades de atitudes aumentarão, só que estes aumentos de liberdades, serão no sentido de livrar de seus caminhos todos, que estão lhes impedindo de alcançar estes seis objetivos.
a) Alcançarem fama como brilhantes Advogados
b) Conseguirem patrimônio invejável
c) Mostrarem competência para desafiar a Justiça
d) Serem respeitados como dono da Verdade
e) Poderem desclassificar as testemunhas de acusação.
f) Inocentarem criminosos de alta periculosidade
Mesmo que tenham que desejar a morte dos outros e até dos familiares, para assegurar suas vitórias e seus objetivos.

O custo para solucionar crime cometidos por pessoas de alto padrão aquisitivo, gera um custo muito alto para os cofres públicos, dificuldade em manter preso o delinqüente, e às vezes, são absolvidos, mesmo que tenham cometidos crimes hediondos.
No entanto, para solucionar crime cometidos por pessoas de baixo padrão aquisitivo, gera um custo baixíssimo, como muita facilidade para manter o delinqüente preso, e às vezes, nunca serão absolvidos, mesmo que tenham cometidos crimes vulgares.

Vai uma pergunta ao sistema Judiciário!……
Até quando terá que ser assim?
Uma Justiça refém do Dinheiro!

É isso aí meus amigos. Lembrando que não sou dono da verdade, não pretendo convencer ninguém do que escrevo e nem quero modificar o Código Penal.
O que escrevo é fruto da minha experiência humana, procuro ser autêntico, independente de quaisquer sistemas, (Religioso, Filosófico ou Político), sem medo das falácias dos donos da verdade e sem medo de errar.

Salvador 25 de abril de 2008
Charrir Kessin de Sales – OJÉNNA

Reflexões Sobre Filosofia

Reflexões Sobre Filosofia.
01 – O Início da Filosofia
02 – O Trajeto da Filosofia
03 – A Função da Filosofia na História
04 — A Razão na Filosofia
05 – Considerações Filosóficas
01 – O Início da Filosofia
Há mais de 3.200 anos, os mais entendidos (chamaremos filósofos), preocupados com o relacionamento humano, querendo estabelecer uma fraternidade entre as pessoas, escolheram o caminho que pudesse unificar os povos, com um único comportamento. Foi aí que surgiu a idéia de ter um único Deus, que tivesse Leis iguais para todos. Com este propósito, surgiu a ciência que hoje chamamos de Filosofia. Os Filósofos, visando a fraternização, iniciaram a divulgação de ensinamentos com argumentos de fáceis assimilações (processamentos), pelo “povo”, de modo dedutivo, para provar a existência de um único Deus, que traria a felicidade para todos.
Ainda que os filósofos, tivessem bons argumentos com detalhes indutivos e dedutivos para demonstrar a existência de um único Deus, não seria suficiente para que o povo viesse a compreender que Deus realmente existe. Isto se deve a limitação da capacidade mental do povo, que não consegue assimilar (processar) todas as palavras que envolve uma conceituação bem elaborada do que seja DeusYHWH (Essência Onisciente Absoluta, da Energia Cósmica, com Infinitos Atributos Peculiares, interagindo em tudo), por não possuir na memória, os parâmetros que lhe assegure esta assimilação (processamento).
Acontece que a existência de DeusYHWH, não pode ser provada, por ser Foro íntimo de cada um. Por outro lado, a convivência com DeusYHWH, foi, é será, sempre virtual através do Ser Holotípico Dele, que vive dentro de cada um de nós, participando dos acontecimentos que nos envolvem, por isso o conceito Dele, ser diferente em cada ser humano, esta é a lógica, que justifica, porque ninguém até hoje, conseguiu provar para os outros, a existência de DeusYHWH, apesar das provas dedutivas e indutivas que temos, ao ver os segmentos que mantém a estrutura do Universo em equilíbrio, com fenômenos, que assistimos no nosso dia a dia;
“os movimentos dos astros, nascimentos e mortes, a
fauna, a flora, as forças atuantes, que não vemos, mas
que estão dando movimentos a tudo”.
Fenômenos estes, dando registros, que ninguém pode negar, como testemunhos da representatividade de DeusYHWH, nestes Fenômenos.
Mesmo assim, cada um de nós, cria uma série de argumentos (que é Foro Íntimo de cada um), conforme estrutura cultural e psíquica de cada um, para explicar os fenômenos que assistimos no nosso dia-a-dia.
Não há 2 argumentos iguais.
Esta é a lógica, que dificulta alguém provar a existência de DeusYHWH.
Assim cada um, usando seu Foro Íntimo, deve buscar na filosofia ontológica, a sua compreensão da existência de DeusYHWH.

02 – O Trajeto da Filosofia
Na Filosofia, a lógica nos diz que; o argumento pode ser ou não válido, dependendo da pessoa que propõe. Persuadir os outros a acreditarem nas premissas que estamos propondo, depende muito dos parâmetros dos conhecimentos filosóficos que dispomos em nossa memória sobre o assunto, e também, saber utilizá-los para convencer os nossos interlocutores.
Caso não acreditem, só resta um recurso, arranjar outros argumentos, também dentro da lógica, que possam convencer os interlocutores.
A Filosofia teve evolução com os doxógrafos, homens que interpretavam com muita criatividade, os “rabiscos dialetos”, da linguagem dos vários povos da antiguidade.
A Filosofia, tomou sentido racional, nas colônias Gregas da Ásia Menor, por volta do ano 510aC. O primeiro a falar em filosofia, foi Heráclito (544 – 480aC), em sua obra “Fragmento 40”, dando a Filosofia, o conceito de: O Estudo Teórico da Verdade.
Platão (427 –348aC) e Aristóteles (384 –322aC), conceituou a Filosofia, como a arte que busca conhecer o mundo, para transformá-lo, restaurando a Harmonia e a unidade do pensamento, visando a Fraternidade no comportamento da espécie humana e a unidade com DeusYHWH.
Distinguimos três períodos da Filosofia Grega:
1) Período da Grécia arcaica, por volta dos anos 850aC, com a formação da civilização helênica, com os historiadores Homero e Hesíodo e os filósofos pré socráticos, com destaques para os filósofos:
1a) Anaximandro (610 – 547aC).
1b) Pitágoras (582 – 496aC).
1c) Xenofanes (576 – 482aC).
2) Período do apogeu da Grécia, marcado pela hegemonia de Atenas, com os filósofos:
2a) Sócrates (469 –399aC),
2b) Platão (427 –348aC)
2c) Aristóteles (384 –322aC).
Marcado pela consciência reflexiva, buscando a descoberta do “ser”.
3) Período da decadência da Grécia, com as filosofias cépticas, Epicurista e Estóica, Com os filósofos:
3a) Epicuro (341 –270aC).
3b) Zenon (334 – 262aC).
Aparecendo o isolamento do indivíduo, como cidadão do cosmos, e não da cidade ou da sociedade, se recolhendo em si mesmo, como forma de encontrar a sua eterna salvação individual, campo fértil para o surgimento do Cristianismo (ver pg 229 do meu Livro Fragmentos de Sabedoria).

O Cristianismo com sua aliança ao Estado, determinou:
1 – A submissão da Verdade à Questão da Fé.
2 – A submissão da Lógica à Razão da Fé
3 – A submissão da Filosofia à Razão da Teologia.
A consciência de que todas as modalidades de fazer ou de agir, constitui o comportamento humano, que é à base do objeto de estudo da cultura de um povo, logo, terá que fazer parte do conteúdo da história, estando assim, sujeito à crítica e à reflexão consciente.
De Platão até os nossos dias, a Filosofia tem contribuído para a transformação dos seres humanos, tanto na política, na ética, na pedagogia, nos signos, na cultura geral e nos esclarecimentos de assuntos que transcendem a inteligência comum.

A Filosofia possui um caráter realmente sutil e extraordinário;
a) Em Questionar o que a experiência não pode alcançar e
b) Exigir, que se faça distinção entre o que é viável e a ilusão, ou seja, a verdade, o paradigma e a fantasia, naquilo que a experiência não pode alcançar.
Esta posição da Filosofia pode ser incômoda para as pessoas que não gostam de pensar, que são imediatistas, confiam nos intermediários e querem ter o conforto espiritual, sem se preocuparem em saber se o que os confortam, é ou não verdade, tendo medo de pensar, seguem uma linha de conduta ortodoxa, ligado a uma religião ou a uma sociedade que as tornam condicionadas.

A Filosofia é fundamentalmente uma atividade que questiona os aspectos incômodos, de todos os assuntos, buscando dentro da lógica, usando o crivo da crítica, encontrar respostas precisas, que descarte quaisquer refutações.
Existe na concepção filosófica, certo tipo de investigação, procurando os vínculos dos assuntos investigados, com as concepções empíricas, assuntos estes, que foram estruturados, antes de se formar uma estrutura para o caráter da investigação filosófica.
As teorias filosóficas clássicas, não podem ser confirmadas ou informadas pela experiência, já que estas teorias são aleatórias e podem ultrapassar o campo da experiência. Só a lógica, a crítica reflexiva e a discussão séria, poderão ajudar a confirmação da verdade a partir de suas teorias, por excluir nestas circunstâncias, quaisquer estudos atrelados; ao irracional, às experiências místicas, ao sofisma e a razão.
Devemos lembrar que, um argumento válido, nunca é conclusivo em filosofia, pela probabilidade de ser um paradigma, já que a verdade, está sempre alem dos nossos alcances. Por outro lado, um argumento inválido, pode ainda assim, ter uma conclusão de um paradigma, que para os fanáticos, os radicais e os acomodados, irão aceitar como uma verdade.
A lógica não pode resolver todos os problemas da filosofia, mas é um instrumento básico, sem o qual, a tarefa do filósofo, não poderia ser executada, pois levaria a ser um discurso aleatório, sem vínculo com coisa alguma, seria um veículo de divulgação disfarçado de idéias desconexas.
O verdadeiro filósofo está sempre buscando satisfazer a sua curiosidade intelectual no campo da verdade, sem prejudicar qualquer aspecto sutil, das características do valor desta verdade. Por mais confortante que sejam suas palavras, para sua religião, para sua sociedade, para sua política, para seu compromisso com a família, não constitui motivo relevante para serem pronunciadas, pois seu compromisso é com a verdade, com a ética, com a inteligência e não para confortar nenhuma organização ou quem quer que seja. Este comportamento, não quer dizer que, devemos desprezar os nossos sentimentos e nossos pontos de vista, nada disso, o que estamos procurando fazer, é distinguir a verdade da hipocrisia.
Exemplo; Um político, nosso parente, fazendo falcatruas, sem escrúpulos, com seus discursos, alardeando, que sua atuação no Congresso, está voltada para defender os direitos dos brasileiros. Fica claro que, o nosso comportamento, no campo da verdade, terá que distinguir, mesmo que seja nosso parente;
1) a concepção que ele tem, acerca do valor do seu trabalho no congresso,
2) da verdade, acerca do valor real do desserviço, que ele está prestando à nação.
Para isso, deve-se utilizar a ética, a lógica, a crítica, a verdade, como nossos referenciais, ferramentas preciosas, utilizadas para ajudar a filosofia. .
O critério utilizado na filosofia, faz com que muitas teorias de valores consideradas, não são aceitas como argumentos dedutivos, para conclusões destas teorias, por não possuírem lógica nas estruturas, que sustentam os argumentos destas teorias.
Para avaliar as teorias filosóficas que não são sustentadas por argumentos dedutivos, temos que recorrer à lógica, como suporte da filosofia.

Dentro do campo da lógica, podemos encontrar proposta filosófica que não possui nenhuma lógica em suas premissas, nestes casos, é quase impossível aceitar a consistência da verdade básica, no entanto, pode gerar a condição para discutir, podendo ser amplamente aceita, por consenso, aí não se trata de uma verdade e sim de um paradigma.
A falta de conhecimentos gerais, cultura filosófica e o medo de se expressar, levam as pessoas, a criar premissas sem lógica (aleatórias), para afirmar a existência de certos fatos. Para aqueles que têm conhecimentos gerais e cultura filosófica, as premissas sem lógicas (aleatórias), são inconsistentes para alcançar a verdade básica sobre tais fatos.
Será que esta posição, dos sábios, nos permite afirmar que ela é verdadeira?
Não. Apenas podemos concluir que ela pode ser verdadeira, se substituirmos as mesmas premissas que foram estruturadas aleatoriamente, por premissas estruturadas nos exemplos indutivos e dedutivos que vivenciamos no nosso dia-a-dia, contudo, ao afirmarmos isto, mostra que a lógica, não possui suficiente poder, para confirmar a verdade das teorias filosóficas, no entanto, a lógica permite que haja uma visão clara, do que seja uma teoria;
a) Que merece créditos conceituais, por serem vivenciadas, daquela
b) Que foi passada por terceiros aleatoriamente, sem consistência lógica.
A filosofia consiste na discussão de teorias com argumentos lógicos e com objetivo de somar conhecimento.
Por serem diversificados, os Estados Psíquicos e os Referenciais de cada um, não podemos deixar de lado, o problema da assimilação desses conhecimentos filosóficos, que é um verdadeiro processamento mental de cada ser humano, o que torna difícil avaliar as diferentes concepções das teorias e argumentos apresentados numa discussão.
A avaliação crítica na filosofia, não possui instrumentos adequados nesse segmento, para avaliar caso a caso, mesmo assim, não pode ficar acomodada diante de todos os relatos dos segmentos, a serem registrados na historia.
O importante é saber por si só, distinguir claramente, o que seja uma;
a) Discussão histórica acerca de um determinado fato
b) O que a filosofia comenta sobre tal fato
c) As diversas circunstâncias culturais, sociais e psicológicas da época que se deu o fato
d) As razões que levaram a afirmar tal fato.
Essas análises filosóficas geram estruturas, que nos permitem avaliar com parâmetros plausíveis, a realidade do fato, desprovidos das ornamentações, das fantasias e das interpolações que a história lhe acrescentou.
Para a verdade ou falsidade de uma teoria filosófica, não importa que o fato tenha sido defendido por determinado filósofo.
O que se pretende analisar em filosofia são teorias e os argumentos de interesses conceptuais do fato, independente do autor que esteja narrando historicamente tal fato.
A lógica fornece instrumentos para afastar, a priori, as teorias e argumentos que não têm consistência, ainda que tenham sido divulgados historicamente por muitos escritores de credibilidade.
A Lógica filosófica permite detectar;
1) A validade dos argumentos
2) A consistência das teorias
3) A fantasia interpolada
4) Os estudos atrelados ao irracional
5) As afirmações místicas
6) As afirmações estruturadas em sofismas
7) A distinguir a Lógica da Razão.
Para conhecer a realidade e a verdade conceptual, em cada assunto, é necessário usar a consciência nos sete itens, que formam a base da lógica filosófica, saber o que realmente se quer afirmar e qual é objetivo desta afirmação.
As inconsistências só podem existir nas teorias, já que, só as teorias contém proposições.
Exemplo: Não se pode afirmar que o Universo é inconsistente, porque o Universo não é teórico, não é constituído por proposições.
Porém as inconsistências são insustentáveis, porque de uma contradição segue-se logicamente, uma discussão, envolvendo outras teorias inconsistentes, isso significa, que tudo, está girando em torno de teorias inconsistentes, incluindo a negação da teoria que deu origem a discussão, logo o desfecho geral das teorias inconsistentes, pode ser considerado verdadeiro.
Uma teoria inconsistente é uma fantasia que não permite conhecer melhor os segmentos do fato, nestes casos, não precisamos da lógica para nada.
O caráter inconsistente sendo uma fantasia, é empírico, não precisa ser muito inteligente para perceber que o caráter, nestes casos, é desprovido de sentido.
Quando não temos o critério da experiência para nos orientar na filosofia, só a lógica, permite afastar da nossa discussão, aqueles argumentos, inócuos, sem sentido e que não apresentam credibilidades.

03 – A Função da Filosofia na História
A Filosofia é a arte de coordenar as palavras, numa seqüência natural, com os argumentos dos diversos conceitos dos elementos separados, que fazem parte dos argumentos de um conceito único, de modo a dar um sentido, com princípio, meio e fim, formando um “bloco”, bem definido que contenha todos os conceitos separados, em que possamos analisar cada conceito isolado e o relacionamento deste conceito com os demais conceitos, no conceito geral, a fim de, compreendermos (processarmos), e interpretarmos dentro da lógica e da crítica, como a história, os fatos, os fenômenos e as religiões, surgiram e como realmente todos se inter-relacionam, para isso devemos:
a) – Excluir ações ou afirmações, em quaisquer segmentos, estruturadas em; suposições, sofismas, orientações de grupos, afirmações de terceiros, conhecimentos de naturezas subjetivas, ou para assegurar estruturas individuais ou de grupos.
b) – Incluir ações ou afirmações, que estejam
estruturadas na lógica, com todas as análises dos impactos e efeitos morais, que possam provocar ao sistema, ao concluir a legitimidade do contexto.
c) – Não admitir que nossa mente, possa assimilar (processar) tudo que nos forem transmitido, seja oral ou escrito, sem questionar, para discernirmos o que é certo ou o que é errado, com isso, filtrarmos tudo que lemos e ouvimos.
d) – Ampliar nosso campo de reflexão e de investigação
ao incluirmos argumentos, que nos possam conduzir à verdade.
Nota: A Filosofia deve sempre se estruturar na lógica, para
analisar e concluir a legitimidade de quaisquer assuntos
em todas as áreas culturais.

04 — A Razão na filosofia
À priori a razão não nos permite saber se estamos diante da verdade ou diante do falso. A razão não permite decidir:
1 – Se as premissas sejam ou não verdadeiras.
2 – Se a conclusão de um raciocínio seja ou não verdadeira.
Para exemplificar este assunto temos:
1 – Tem de existir algo que seja a causa de todas as coisas
porque todas as coisas têm uma causa.
2 – Tem que existir alguém que seja a mãe de todas as
pessoas porque todas as pessoas têm uma mãe.
O uso da razão em ambos os raciocínios, nos 2 exemplos, é a mesmo, sendo no caso 1, podemos ter proposições empiricamente verificáveis, no caso 2 não. Ora não existe uma pessoa que seja a mãe de todas as pessoas, mas este argumento no. 2 é idêntico ao argumento no. 1, assim, fazendo o uso da razão, ao invalidar o no. 2, também, devemos considerar o no. 1, como inválido.
Como não podemos usar a razão para formular proposições empíricas, acerca das questões a serem analisadas, teremos que arranjar, no campo real, outras proposições, para formular e concluir a legitimidade da nossa premissa.

A minha proposta é o Logiquismo.
Mas o que é o Logiquismo?
Logiquismo (estruturado na lógica), é uma filosofia (criada
para dar suporte a minha literatura), de procedimento que
afirma que todo conhecimento que dá legitimidade a uma
idéia, a um fato ou a um objeto, terá que passar por um
questionamento em seqüência eliminatória de três estágios:
1º. – A Proposta da idéia, do fato ou do objeto
(animado ou inanimado)
2º. – Os argumentos dentro da lógica que provam que
a idéia, o fato ou o objeto, são reais, isto porque a
estrutura da lógica elimina as probabilidades de
erros.
3º. – O conceito, com o signo (número de palavras que
compõe o conceito), que darão legitimidades ás
existências dos três citados.
Estruturado no Logiquismo, a razão desaparece, cedendo o lugar para o paradigma, até a descoberta definitiva da verdade

05 – Considerações Filosóficas
Os estudos parciais, limita os conhecimentos e gera o risco de se perder nas estruturas mais gerais, sobre as quais não se tem nem a consciência nem o domínio. Devemos ser ponderado, evitando ter a perspectiva de chegar a um ponto tal, que nos desse acesso ao conhecimento completo e definitivo de tudo e de ampliar nossos limites históricos.
As experiências teóricas e práticas, que nos levaram a conhecer os nossos limites, e às vezes, â uma superação possível, foram às mesmas, que nos limitaram e determinaram, como devíamos recomeçar.
No século XVIII, houve uma grande promessa, uma grande esperança na crença, numa capacidade técnica agindo sobre as coisas e simultaneamente, na liberdade dos indivíduos uns em relação aos outros. Mas a história revelou-se contraditória, mostrando que, nas sociedades ocidentais, a aquisição dessas capacidades técnicas, a luta pela liberdade entre as pessoas, tornaram-se permanentes durante o século, tornando árduas e antagonistas pelas formas que se apresentavam essas relações, entre;
a) A crença dessas capacidades técnicas e
b) A crença na autonomia da liberdade individual,.
Contrariando as perspectivas de simplicidade, que se acreditavam durante o século XVIII.
O domínio homogêneo, tomado como referência, não é representado pelos julgamentos que os seres humanos se dão deles mesmos, nem as condições que determinam seus comportamentos, mas sim, o que eles fazem e como fazem, considerando o modelo racional que organizam suas maneiras de fazer e a liberdade com a qual esses seres humanos, agem nesses sistemas práticos, exigindo direitos, sem se preocupar com os deveres, reagindo às exigências dos deveres, feitas pela classe patronal, forçando modificar as sistemáticas dos comportamentos trabalhistas, conforme orientação do sindicalismo.
Foucault classificou esses conjuntos práticos em três grandes domínios:
1) Das coisas, constituindo o eixo do saber,
2) Da ação sobre os outros constituindo o eixo do poder.
3) Das relações consigo mesmo, constituindo o eixo da ética.
A sistematização de uma ontologia histórica de nós mesmos, gera as três questões como nós somos:
1) Estruturados em nosso saber?
2) Estruturados como sujeitos que exercem e sofrem relações de poder?
3) Estruturados como sujeitos morais reflexos de nossas ações?
Finalmente, na generalidade dos trabalhos, os estudos históricos e críticos, apesar de bem particulares, no sentido de que eles têm por objeto; um material, uma época, um conjunto de práticas e de discursos determinados, eles têm sua generalidade, na medida em que têm sido necessitados, reaparecendo e reproduzindo. Os problemas, das relações entre razão e loucura, doença e saúde, crime e lei, são típicos, daqueles que devemos fixar neles o que sabemos, As formas de poder que se exercem e a experiência que devemos desenvolver em nós mesmos, mas tudo isto, constituem apenas figuras históricas determinadas por uma certa forma problemática que define os objetos, as regras de ação, os modos de relação consigo mesmo.
Sobre o assunto, eis o que escreve Foucault, ..- “eu não sei se em algum tempo nos tornaremos maiores. Muitas coisas de nossa experiência nos levam a crer que o acontecimento histórico do instinto de observação (a Aufkärung), não nos tornou maiores, e que, nós ainda, não os somos, entretanto, me parece que se pode dar um sentido, a essa interrogação crítica, sobre o presente e sobre nós mesmos, que Kant formulou refletindo sobre a Aufklärung (Instinto de observação). Parece encontrar-se aí mesmo, um modo de filosofar importante e eficaz que se desenvolve há dois séculos. Eu não sei se hoje, deve-se dizer que, o trabalho crítico, implica ainda na confiança do Iluminismo; ele necessita, sempre de um trabalho sobre nossos limites, que seja perseverante e que dá forma à impaciência da liberdade” -.
Foucault ressalta o valor da ontologia crítica de nós mesmos. Mas adverte; “esta ontologia, certamente, não deve ser considerada uma teoria, uma doutrina, nem mesmo um conjunto permanente de saber que se acumula, mas sim, concebê-la como uma atitude, um éthos, um caminho filosófico, onde a crítica daquilo que nós somos, é uma análise histórica dos limites, que nos são postos, com uma informação de sua superação possível. Esta atitude filosófica, deverá traduzir num trabalho, que comporta estudos diversos, sua coerência metodológica na pesquisa arqueológica e genealógica, de práticas visadas, simultaneamente, como tipo tecnológico de racionalidade e jogos estratégicos de liberdades, ter sua coerência teórica na definição das formas historicamente singulares, nas quais foram questionadas as generalidades de nossa relação com as coisas, com os outros e com nós mesmos; e ter sua coerência prática no cuidado de colocar a reflexão histórico-crítica no âmbito das indagações das práticas concretas”.
A Filosofia moderna passou a ser caracterizada pela preocupação com o ser humano, surgindo a Filosofia Reflexiva da Antropologia, invadindo o espaço do Dogmatismo de outrora e do Empirismo. Para despertar esta Filosofia Antropológica, não há outro meio, senão abandonar seus fundamentos arcaicos imposto pelo Cristianismo:
1 – A submissão da Verdade à Questão da Fé.
2 – A submissão da Lógica à Razão da Fé
3 – A submissão da Filosofia à Razão da Teologia.
4 – A submissão da Virtude à Fé
Para despertar esta Filosofia, o ser humano, terá de desenvolver seu Nível de Estado de Consciência, para reencontrar a ontologia original, onde receberá a consciência da Tríade, (Ser, Alma e Eu) e assim, ter a compreensão do convívio com o Ser, não tendo medo de pensar e desprezando as ameaças dos intermediários, só assim poderá interagir indiretamente (através do Ser) com a Essência que lhe deu origem.
No fluir do vir-a-ser, será registrado, no tempo exato, o gradiente da verdade, sensível à forma finita antropológica, conforme cultura, nível de consciência e o estado psíquico de cada um.
A verdade Histórica é uma utopia dos pensamentos causais.
A verdade das origens é uma utopia dos pensadores clássicos.

Salvador 07 de maio de 2008

Charrir Kessin de Sales – OJÉNNA

Comentando a Dívida Interna

Comentando a Divida Interna

A divida interna, é a divida contraída dentro dos limites jurisdicionais dos Estados soberanos, em cuja moeda, devem ser reembolsados, o capital e o pagamento dos juros decorrentes dos empréstimos.
A divida interna é o maior problema que uma nação pode ter, ela aparece quando o governo quer fazer algo sem ter lastro. Para conseguir receita, recorre aos empréstimos públicos, (como se tivesse tomando emprestado, ao povo, o capital necessário para suas realizações), com títulos precatórios, (títulos podres), onde se conhece o caráter contratual do empréstimo, cercado de regras, cautelas e conseqüências jurídicas. Esses empréstimos dependem de leis (n. II do art. 43 da Constituição Federal), as quais, fixam os tipos, as condições de lançamentos, de resgates, os juros e outras particularidades ligadas aos limites especiais de tributação de suas respectivas rendas (n. II, do art.20 da Constituição Federal), com a impenhorabilidade assegurada aos bens e rendas, do patrimônio público (art.117 da Constituição Federal), com um prazo especial de prescrição
(n. VI, $10 do art. 178, da Constituição Federal).
Os governos usam esses empréstimos para financiar, suas atividades, angariar recursos para suas despesas com a administração pública, financiar suas propagandas, para usar nos seus investimentos e algumas vezes para uso em atividades extras fiscais, sem as devidas responsabilidades com os limites, e bota extras fiscais nisso (cartões corporativos)

Sendo a dívida interna, aquela contraída pelo setor público através da emissão de títulos precatórios em Real, os Investidores estrangeiros compram estes títulos, em Real e, com a desvalorização do dólar, lucram duplamente. Tanto pela valorização do real quanto pelos juros extorsivos de 12,8% . Pois o Brasil é o país que oferece a maior taxa de juros do mundo, maior do que a escorchante 11,75% da Selic.
Quanto mais dólares entram no país, mais ele se desvaloriza e mais os especuladores ganham.
As informações divulgadas pelos jornais não relatam o grau relevante da nossa dívida interna, deixando para o segundo plano, dando ênfase ao pagamento da dívida externa.
Devemos ser inteligentes e tomar consciência para entender a chave da manobra que está sendo utilizada pela política do governo Lula, que foi a de trocar a dívida externa pela dívida pública interna. Assim ao alardear o fim da dívida externa, consegue ludibriar a todos os brasileiros, ao omitir os impactos desta operação na dívida pública interna, que alcançou o patamar inacreditável R$ 1,2 trilhão, ou 65% do PIB, que é o valor de tudo o que o país produz em um ano.
São os títulos precatórios do Brasil que formam a dívida interna. Estes títulos emitidos pelo governo, são os mais caros e os de mais curtos prazos. O governo paga aos títulos da dívida interna, juros de 12,8% ao ano, maiores que a taxa básica de juros, da Selic, atualmente em 11,75%.
Desta forma, a dívida interna só faz aumentar.

Em dezembro de 2006 era de R$ 1,092 trilhão. Doze meses depois, dezembro de 2007, somava R$ 1,224 trilhão. A dívida pública total, interna e externa, estava em R$1,311 trilhão em janeiro deste ano. Só em 2008 vencem R$ 400 bilhões em títulos da dívida interna.
Os discursos do Governo, omite a realidade, não explicitando, que os gastos com a dívida pública interna, só faz aumentar.
Veja este exemplo de 2008
O governo, em janeiro de 2008. apurou superávit primário de R$ 10,43 bilhões de reais e pagou nada menos que R$ 13,4 bilhões de reais de juros da dívida interna. A explosão da dívida interna, que atingiu R$ 1,4 trilhão de reais em dezembro de 2007.
1º. Trimestre de 2008,
O governo gastou, de janeiro a março, R$ 37,608 bilhões no pagamento dos juros da dívida interna.
O superávit primário no mesmo período foi de R$ 31,310 bilhões. Um déficit de R$ 6.298 bilhões.
O valor pago, de juros da dívida interna, em janeiro de 2008, foi de R$ 13,4 bilhões de reais, é superior ao valor do orçamento de R$ 12,7 bilhões, previsto, para a educação, em projeto de Lei, para todo o ano 2008, é também superior a todo valor do orçamento de R$ 13,2 bilhões, previsto, para o Ministério de Desenvolvimento Social e Combate à Fome, responsável pelo Bolsa Família..

Em 2007, o governo federal gastou R$ 237 bilhões com juros da dívida interna, sacrificando a Saúde que recebeu apenas R$ 40 bilhões, a Educação apenas R$ 20 bilhões e a Reforma Agrária. Ficou apenas com os míseros R$ 3,5 bilhões e o cômico, quase trágico, é o governo ter a coragem, diante das câmaras das televisões, afirmar que a dívida interna nunca foi problema, alegando o recorde do superávit primário, alardeado pelos jornais, com a notícia: -“O Brasil, conseguiu no ano passado (2007), o maior superávit primário (economia para pagamento de juros da dívida), da série histórica do Banco Central, iniciada em 1991, tendo alcançado o valor de R$ 101,606 bilhões. O resultado supera a meta de R$ 95,9 bilhões estabelecida para o ano 2007”-.
Só em 2007 tivemos um déficit de R$ 135,394 bilhões
(R$ 237 bilhões menos R$ 101,606 bilhões).
Vai a pergunta, qual o presidente, que diante desse quadro, irá pagar a nossa dívida interna?

Veja o aviso, publicado na Internet em 11 de maio de 2008
“Conforme será denunciado na 3ª Edição da Cartilha “ABC da Dívida” (que estará sendo lançada em breve pela Campanha Auditoria Cidadã da Dívida / Rede Jubileu Sul Brasil).
A recente isenção fiscal de Imposto de Renda sobre os ganhos dos estrangeiros, o estabelecimento e a manutenção de taxas de juros altíssimas, e a total liberdade de movimentação de capitais têm gerado as condições para um verdadeiro ataque especulativo contra o Brasil. Os investidores estrangeiros trazem seus dólares para investir na Bolsa e em títulos da dívida interna, e assim forçam a desvalorização do dólar frente ao Real (nossa moeda).. Os bancos e empresas nacionais também se aproveitam disso, tomando empréstimos no exterior (mais baratos devido às baixas taxas de juros) para emprestar ao governo brasileiro, por meio da compra de títulos da dívida interna, tendo altos lucros nestes negócios, já que as taxas de juros do Brasil, são altíssimas. Não há limite algum para estas operações, e o Banco Central (BC) compra estes dólares e fornece títulos da dívida interna de acordo com o fluxo de moeda estrangeira ao país. Quando recebem seus lucros e os juros em reais, os investidores ganham em aquisição de dólares, uma vez que a moeda brasileira está sempre se valorizando diante do dólar.
Exemplo:
Em 2007, o Real se valorizou 20% frente ao dólar. O investidor que no início de 2007,aplicou na dívida interna brasileira ganhou, durante o ano, 12,8% de Juros, e mais 20% da desvalorização do dólar, Portanto, em 2007, os investidores ganharam uma taxa real de juros (em dólar) de mais de 30% ao ano!”

As intervenções do Banco Central, para segurar a queda do Dólar, comprando Dólares dos especuladores, torna um fiasco, ou seja, o dólar, estará sempre desvalorizando e a operação , não é nem risco, É PREJUÍZO MESMO. .
O resultado, foi o prejuízo, de R$ 58,5 bilhões, dado pelo Banco Central, de janeiro a outubro de 2007, que foi bancado pelo Tesouro Nacional, Este prejuízo correspondeu ao dobro de todos os gastos federais com saúde no mesmo período.
Por outro lado, os banqueiros, que se beneficiam destas manobras, não param de bater recordes de lucro.

A Divida total do Brasil, infelizmente, já alcança a astronômica cifra de R$ 1,157 trilhão de reais (abril de 2008).
Somos 186 milhões de brasileiros, assim o governo deve a cada um de nós, a significante importância de
R$ 1.157.000.000.000 dividido por 186.000.000 de habitantes, o que dá R$ 6.220,43 para cada um de nós (abril de 2008).
A medida que o tempo passa, com juros da Selic a 11,75% ao ano, o governo assume um débito anual de R$ 730,90 a mais, para cada brasileiro. Quando o Copom estabelece a taxa da Selic anual, fixa o rendimento do nosso capital de R$ 6.220,43, que é um crédito acumulativo. Como o governo não paga, os juros dos rendimentos, são incorporados ao nosso capital, daí a divida interna estar sempre aumentando.

É isso ai meus amigos. Os números são colhidos em pesquisas na internet, daí não serem novidades. Dei uma roupagem literária ao meu estilo e fiz os arranjos e os cálculos.
Quanto ao pagamento da nossa divida interna, no Universo de Brasília (mundo dos corruptos), posso afirmar, É IMPOSSÍVEL!
Salvador 21 de maio de 2008
Charrir Kessin de Sales – OJÉNNA

Comentando Nietsche Sobre Deus está Morto

Comentando Nietzsche
Sobre… Deus está Morto
Friedrich Nietzsche (1844 – 1900), fala da morte de Deus. Implicitamente Nietzsche está fazendo referências a um povo que está evocando um Deus que não o socorre, deixando este povo, mergulhar na degeneração moral, na corrupção, atropelando a ética, com um comportamento egoístico na sociedade em que vive, sempre querendo levar vantagens em todo relacionamento, buscando mais direitos que deveres, adulterando os referenciais, que acabam desembocando na violência, na guerra, provocando a miséria, a fome e a desgraça, que estão assolando o nosso mundo.
Para este povo, Nietzsche, está falando que Deus está morto, que não adianta adorá-Lo (bajular), que este Deus não o ouvirá, no entanto, Nietzsche, transmite sutilmente, aos leitores, quem está morto é o ser humano imediatista, que voluntariamente, assumiu as características da degeneração moral, identificando-se com os segmentos que mais possam lhe trazer vantagens e que está procurando este Deus, para alcançar seus objetivos.
Pensamento no qual compartilha o historiador crítico francês, Michel Foucault (1926 – 1984).
Dificilmente a humanidade irá se conscientizar, devido um vazio que existe entre o direito e o dever, gerando referenciais distintos em cada ser humano.
A obra de Michel Foucault, é uma extensão do pensamento de Nietzsche, demonstrando que, o modernismo do direito imediatista, gera um problema na sociedade consumista.
Uma reflexão do nosso mundo brasileiro, pelo que assistimos no fisiologismo político, no corporativismo, nas adulterações dos referenciais sociais, concluímos que, a inquietação, leva o ser humano a ser imediatista, que o direito da razão “cede lugar” para o direito das vantagens, que a moral, não parece ser relevante, que a racionalidade foi adulterada por uma busca desenfreada do “ter” em detrimento do “ser”, “ser” este, o qual aproximaria do arquétipo previsto, por daquele que nos gerou, DeusYHWH.
Com o “ter” as pessoas se julgam mais poderosas, invulnerável achando que este DeusYHWH, não iria interferir nos seus objetivos, já que este Deus, está mais preocupado, em resolver as situações daqueles que se encontram na miséria, excluídos e abandonados pela sociedade, entregues à própria sorte.
Para os imediatistas, o “RESULTADO JÁ”, é que importa.
A linguagem da Economia é o que prevalece diante do “ter”, propagando que o dinheiro é o único, que triunfará. Este comportamento, que está alienando as pessoas, corrompendo os referenciais, as nações e as culturas, levou Nietzsche a dizer para estes imediatistas, que “Deus está morto, não irá ouvi-los, e assim, terão que agirem por conta próprias”.
Para Nietzsche, a exata medida em que o preconceito da razão, nos coage, pôr unanimidade, por identidade, por duração, por substância, por argumentos, vemo-nos enredados num erro, necessitados do erro para vivermos, nesse sentido, encontramos na nossa linguagem, uma energia de defesa constante, com argumentos fortes de um competente advogado.
Vejamos o que o filósofo-filólogo Nietzsche, nos presenteou com este texto de Crepúsculo dos Ídolos, que atinge a nossa questão central, sobre o que ele chama a morte de Deus.
A linguagem pertence, por sua origem, ao tempo da mais rudimentar forma de psicologia, entramos em um grosseiro fetichismo, quando trazemos à consciência, as pressuposições fundamentais da metafísica da linguagem, ou, dito em alemão, da razão.
Essa vê por toda parte agente e ato.
Essa acredita em vontade como causa em geral.
Essa acredita no “eu”, no eu como ser, no eu como
substância, e projeta a crença na substância-eu sobre todas
as coisas, (somente com isso cria o conceito “coisa”)..
O ser é por toda parte pensado-junto, introduzido sub-repticiamente;
Somente da concepção “eu” se segue, como derivado, o conceito “ser”…
No início, está a grande fatalidade do erro, de que a vontade é algo que faz efeito, que a vontade é uma faculdade… Hoje, sabemos que é meramente uma palavra… Mais tarde, em um mundo, mil vezes mais esclarecido, a certeza subjetiva na manipulação das categorias da razão e a segurança, chegarão com surpresa, à consciência dos filósofos, que concluirão que elas, não poderiam provir do empirismo, pois o empirismo estaria em contradição com elas. De onde então elas proveriam?
Tanto na Índia, como na Grécia, se cometeu o mesmo equívoco. É preciso que de algum modo, tenhamos habitado em um mundo superior (em lugar de um mundo inferior, o que teria sido a verdade!).
É preciso que tenhamos sido divinos, pois temos a razão!…
De fato, até agora, nada teve uma força mais ingênua e persuasiva, do que o erro do ser, tal como foi, por exemplo, formulado pelos eleatas (defensores da unidade e imobilidade do ser), pois esse erro tem a seu favor cada palavra, cada proposição que nós falamos! Até mesmo os adversários dos eleatas, sucumbiram à sedução de seu conceito-de-ser, foi o caso de Demócrito, entre outros, quando inventou o átomo.
A “razão” na linguagem, oh, que velha, enganadora personagem feminina! Felizmente, não nos desvencilharemos de Deus, porque ainda acreditamos na gramática.
Nietzsche pensou que a razão de viver estava no mundo interno, aprofundou no seu mundo interior, com tanta obsessão, que perdeu as emoções do mundo exterior, tornando-o pessimista. Esta filosofia considerou, “ter-se ido, sem considerar o vazio do se ficar”. Essa posição isolada colocada por Nietzsche, não pode reter o Eu de sua instância (posição dinâmica), por ele não se desagregar do seu princípio básico da busca das emoções. O Eu, deverá estar consciente e sabedor da companhia e parceria do Ser, no que tange a busca do ideal, por Ele (Eu) no desconhecido. Também é preciso que o Eu saiba, reconhecer e compreender, a sistemática do vir a ser, para se disponibilizar antes de se ir.
Esta colocação, nos permite perceber a sutileza do grau de evolução, nos estágios de uma personalidade.
Nietzsche, só pensou em conhecer seu mundo interior, sem ponderar o conhecimento do mundo exterior (as emoções que motivam a vida), com isso concluiu; sabendo tudo do interior, a vida perde o sentido, não vale a pena ser vivida.
Pasmem amigos, este é o desfecho real de todos nós, após alcançarmos o nível máximo de sabedoria.
Notas:
1 – A natureza humana está constituída de três entes
a) – O Ser é o Fragmento de DeusYHWH, que habita
em cada Eu, sem nenhuma discriminação, levando
as mensagens do Divino, que são decodificadas
pela Alma (intercedora), para os 5 sentidos do Eu.

b) – A Alma é a decodificadora das mensagens do Ser
para os cinco sentidos do Eu e coletora das
experiências vivenciadas pelo Eu.
A Alma torna adulta aos vinte e um anos.

c) – O Eu é a parte densa (física) que está vivenciando
no plano físico, as emoções dos cinco sentidos
como instrumento de aprendizagem da Alma.
O Eu torna adulto aos dezesseis anos.

2– A Razão é a ferramenta, sem estrutura e sem respaldo
da lógica, que os Intermediários (donos da verdade),
usam para justificar certas ações, que venham doutrinar
e estruturar os comportamentos dos Eus.

3 – A Lógica é o método (caminho), que as ciências trilham,
para que a Ciência seja Universal e não particular.
É o mapa que norteia todo e qualquer raciocínio,
conhecendo os fatos que os provocaram, além de
eliminar as suposições, e assim, garantir a legitimidade
do conceito.

Salvador 11 de junho de 2008
Charrir Kessin de Sales – OJÉNNA

O Novo Conceito do Universo

O Novo Conceito do Universo

Somente conheço a verdade quando ela se torna vida em
mim. .Soren Kiergegaard (1813 – 1855)

A tradição intelectual do ocidente foi marcada pela “dissociação” a partir de 340aC., após o desaparecimento de Platão (427 – 348aC.). L.L. Whyte filósofo e físico

Uma análise dentro da lógica, esclarece que o comodismo, o pouco conhecimento, a falta de reflexão e a incompetência, levaram a humanidade a se estruturar numa cultura mais Exotérica do que Esotérica. Isto gerou uma concepção dicotômica, (uma existe independente da outra) que é as dissociações entre as concepções de coisas que se completam: (uma só existe com a existência da outra)

Assim não podemos dissociar:
01 – Da Alma e do Ser
02 – Da memória e da mente
03 – Do Eu e do corpo
04 – Da personalidade e da individualidade
05 – Do intelecto e do prático
06 – Da lógica e da razão
07 – Da história e da realidade
08 – Do mito e da fantasia,
09 – Da verdade e do paradigma
10 – Da inteligência e do pensamento
11 – Da energia de agir e da resultante
12 – Do Instinto de Observação e da intuição
13 – Da consciência física e da cósmica

Tudo no Universo se inter relaciona, formando uma Malha
Energética Unificada. Todas as 13 dissociações citadas, estão inter-relacionadas, implicando na complementação de uma com a outra, só existe uma, por que a outra existe.
Isoladamente nenhuma delas tem estrutura.
As concepções das propriedades de um elemento, só existem, em decorrências das concepções das propriedades dos outros elementos a ele entrelaçados e a consistência desta Malha, depende das estruturas desses entrelaçamentos mútuos das concepções, que cada um tem, de todos os elementos que constituem o próprio Universo.

O que nos parece ser um mundo de concepções dissociadas, as identidades separadas das figuras dos elementos que constituem o drama Cósmico do Universo, é uma ilusão, trata-se na realidade, de um sistema de vibrações atômicas inter relacionadas, num jogo criativo da Energia Divina, revelando a unidade não fracionada, que está atrás do mundo das concepções dissociadas, mostrando tudo que encontramos em nossas vidas diárias, não são elementos distintos, nem figuras isoladas, e sim, aspectos integrantes de um Campo Energético de vibrações atômicas, inteligentemente unificado, que chamo DeusYHWH.
Até o ser humano, é sozinho, mas não está sozinho. No contexto geral do Universo, o isolado faz parte do Todo.
Nada é separado, e sim, parte intrínseca deste Campo, onde estão interagindo todas as Leis estabelecidas pela inteligência onisciente de DeusYHWH, coordenando e controlando a dinâmica do sistema, para que tudo esteja previsto em Leis, assegurando o equilíbrio do Universo.

Essas concepções das dissociações dos elementos envolvidos no contexto do Universo, influenciaram todos os segmentos do comportamento do ser humano ocidental, quer na vida intelectual, quer religiosa, quer econômica ou na política.
Apenas ficam fora dessas tendências, os poetas, os esotéricos, os cientistas, os artistas e outros que não pensam em levar vantagem, no sistema sócio-cultural do ocidente.
A natureza, um eterno “vir a ser” (Heráclito 544 – 480aC.), é um sistema em perpétua transformação do desenvolvimento, buscando uma perfeição, forma após forma, na tentativa de alcançar o perfeito.
Tentar dissociar qualquer parte deste Todo (complexo global), é tarefa inútil. As tentativas das concepções de dissociar, qualquer elemento, como independente deste Campo (que representa a Natureza holística), pode levar o ser humano, ao embotamento da inteligência, um hibernado no tempo, um acomodado que não consegue formar sua própria opinião, tornando-o refém do sistema proposto pelos intermediários, que estabelecem concepções dissociadas convencionais para qualquer elemento ou figura, conforme os interesses desses sistemas, atravancando o progresso do conhecimento.

O ser humano, só pode compreender a si mesmo, se compreender o seu relacionamento intrínseco com o Todo,
DeusYHWH, (Essência Onisciente Absoluta da Energia Cósmica), que é um relacionamento virtual (indireto através do Ser), exigindo muita Empatia.
Para conhecer o objetivo do Todo, terá que ser através da convivência com o Ser e da observação, na totalidade da Empatia com a natureza orgânica, para isso, o ser humano, deverá ter o conhecimento ontológico e subjetivo, de sua própria experiência individual.
A nova tranqüilidade e a auto-aceitação de uma simplicidade de comportamento, baseada no autoconhecimento, representa uma segurança pessoal, revelando o procedimento ético de moral elevada, sem o medo e a preocupação de se perder na malha dinâmica que constitui o mapa da vida.
Os preconceitos de moralidade convencional, são substituídos pelo entusiasmo da esperança do “vir a ser” de uma nova vida em desenvolvimento.
Stephen Arroyo, observa que Blaise Pascal (1623 – 1662), além de outros, negou que; os seres humanos, pudessem ser verdadeiramente compreendidos, neste Universo, por meio da análise racional, pois a intuição, que vê na superfície das coisas, seus mistérios essenciais, era fundamentalmente, a chave para se compreender a interação do ser humano com o Universo.
Ao pesquisar as grandes escolas da antigüidade, vamos descobrir que essas escolas, ensinavam que a consciência humana, era limitada pelas fronteiras intelectuais, limitações estas, arbitradas pela própria intelectualidade.
Os gregos contribuíram para a descoberta de certas leis naturais, em atividade no mundo físico, que serviriam, também, para conhecer;
1 – Os propósitos nos domínios da vida e
2 – Os reconhecimentos dos mundos interiores dos indivíduos.

Socrates (469 – 399aC.), foi um Filósofo irônico, proclamado pelo Oráculo de Delphos, “o mais sábios dos homens”.
Obs: Oráculos de Delphos, o lugar, onde os gregos enviavam
as Leis escritas, para receber a aprovação Divina.
A partir daí, Sócrates, julgando-se responsável pela missão Divina, colocou em prática os dizeres do Oráculo de Delphos, ou seja, levar a todos à sabedoria, à virtude e à ética, que ele acabara de herdar. Este comportamento de Sócrates, gerou a expressão “Conhece-te a ti mesmo” como base da sua filosofia “maiêutica”, (a arte de parir a resposta), cuja idéia, deu o desenvolvimento da estrutura filosófica grega.
Para os gregos, a sabedoria, se desenvolvia através de pesquisas sistemáticas, com questionamento em busca das verdades essenciais, que eram ocultas, para os seres humanos de inteligência comum e vulgar.

O descobrimento da natureza em si, era uma descoberta não só das leis naturais, mas também das leis metafísicas universais que propulsionavam a própria vida.
O intelecto, tem sua mente plasmada, assimilando com facilidade os ensinamentos que lhe são administrados, criando uma abertura para a compreensão do mundo espiritual.
A análise puramente intelectual, não é o caminho para se chegar à compreensão do mundo interior de cada um, nem será capaz de provar ou negar coisa alguma, acerca das questões filosóficas, esotéricas ou religiosas, dada a formação básica da estrutura psicológica de qualquer ser humano.
O assunto entra no campo subjetivo, com muita abstração e com um mínimo de significado.
O que o ser humano precisa, é de lógica com significado.
O significado, entretanto, é esotérico, vem de dentro, não de fora.
O Universo é dinâmico, não pode ser compreendido como físico, estático, abstrato e objetivo, como uma individualidade separada, dos elementos que o compõe.
Para Stephen Arroyo, o Universo pessoal, como cada um de nós conhecemos, é o Universo pintado com as cores de todos os nossos significados pessoais.
O filósofo que limita sua consciência, de não conceber a compreensão holística do mundo e da relação de si mesmo, com esta Malha Energética Unificada, não pode ser considerado filósofo.
O ser humano, aquele que tem medo de pensar e ainda se refugia no mundo etéreo;
1 – Das concepções dissociadas,
2 – Das identidades separadas,
3 – Das independências das figuras e dos elementos
que constituem o drama Cósmico do Universo.
Estes, dificilmente encontrarão seus objetivos e as verdades, como também, nunca alcançarão a sabedoria, nem o que seja o Mundo dos Filósofos, pois a sabedoria e a filosofia, nascem no questionamento a si mesmo, sobre os vários segmentos do conhecimento, os quais, envolvem empirismo, misticismo, astrologia, alquimia, religião, esoterismo, ciências, Metafísica, ontologia e outras disciplinas, onde não existem espaços, para aqueles que;
1 – Têm medo de pensar,
2 – Têm concepções dissociadas
3 – Têm raciocínios dicotômicos e sem lógica. .
Assim o Conhecimento atual do Universo, é Foro íntimo de cada um, conforme o gradiente de suas concepções das propriedades de um elemento, em decorrências das suas concepções das propriedades dos outros elementos a ele entrelaçados e concluirão as suas concepções sobre a consistência do Universo, já que, esta conclusão, depende das estruturas desses entrelaçamentos mútuos das concepções, que cada um tem, de todos os elementos que constituem o próprio Universo.

É isso aí meus amigos, lembrando sempre que não sou dono da verdade.

Salvador – novembro – 2007/08

Charrir Kessin de Sales – OJÉNNA

Afinal Quem foi Jesus?

Afinal quem Foi Jesus?

Flávio Josepho, ou Joseph ben Mattatias ( 37 – 100), historiador Judeu, escreveu, no ano 75, sua obra “História da Guerra dos Judeus” e no ano 93, sua obra “As Antiguidades Judaicas”. Essas foram as únicas fontes que se dispunha, sobre a história da Palestina e da figura de Jesus.
Em 312 o Imperador Flávio Augusto Costantino (281 – 337), se converteu ao cristianismo e tornou o Cristianismo a Religião Oficial Romana.
Em 324, as obras de Josepho, foram mutiladas por fanatismo pessoais, no Credo de Nicéia, organizado pelo Imperador e Bispo Eusébio (265 – 340)
Josepho relata a história do povo judeu, seu monoteísmo, suas lutas, seus conceitos, suas disciplinas, suas opressões. Nesses relatos aparece a figura de Jesus, mas sem nenhum destaque, já que tudo que se aproveitou dos escritos eram rasurados pelos intermediários.
Flávio Jusepho, nessas obras menciona vários lideres de grupos revolucionários, do Partido dos Zelotas, que faziam guerrilhas contra o governo de Roma, esses revolucionários se diziam “messias” para ganhar credibilidade entre os povos.
Jusepho mencionava que o governo de Roma, era muito cruel, daí esses grupos, estarem sempre em guerrilhas, inconformados com as injustiças.
Numa das vezes, num confronto, com os soldados de Roma, um dos grupos dos “Zelotas, foi massacrado, mas seu Líder chamado Jesus, conseguiu escapar ileso e formou em seguida, um outro grupo revolucionário, mais brando, chamado Nazarenos, também, manteve a tradição de se dizer que era um “messias”.
Jesus era bom, era um revolucionário, pensador e filósofo, buscando justiça contra a tirania do Governo de Roma. Era Místico, Esotérico, de “boas falas”, bem intencionado e de bom caráter, deixando bons exemplos de comportamento.
A verdade sobre Jesus, desapareceu com as interpolações do Bispo
Eusébio, um armênio falsificador de documentos religiosos, com interpolações de interesse individuais.
São Jerônimo (347 – 419), judeu, fanático e intolerante, escreveu a Bíblia em 381 a 386, (Vulgata), compilando trechos da Septuaginta, interpolando nos textos hebraicos, trechos do Zoroastrismo e adulterando conforme os interesses da época.
Outras interpolações, foram feitas no Concílio de Calcedônia no ano 451, conforme descrito:
Em 451, Quando o Papa Leão I, o Magno, (papado 440 a 461), preocupado com a instabilidade da religião católica (herança da hebraica) e a diversificação religiosa, que estava confundindo os fiéis daquela época, com muitos líderes de várias facções religiosas, inclusive muita influência oriental, o Papa, resolveu propor “um Líder que fosse de grande projeção” que pudesse monopolizar a Fé, para isso ele, mandou convocar todos os 521 bispos existentes na época, para promover o Concílio de Calcedônia (cidade do Bósforo) e emitir sua Carta Dogmática, Tomo a Flaviano (patriarca de Constantinopla), estabelecendo pela primeira vez, os conceitos consensuais que definiriam um Líder Mor para a religião Católica, como entidade Divina, esclarecendo algumas dúvidas dos fiéis.
Nesse Concílio, haviam vários nomes, entre eles, Abraão, Moisés, Saul, Samuel, David, Salomão, Elias, João Batista, Jesus, Paulo, Mateus, Marcos, Lucas e João Evangelista.
O consenso indicou o nome de Jesus, para ser este Líder Mor, por ser novo, podendo despertar maior confiança nos fiéis, mas, apenas conseguiu estabelecer as duas naturezas de Jesus, criando dogmas e rituais, para a natureza Divina e para a natureza humana. Também ficou estabelecida a decisão de convocar os melhores pintores retratistas da época, para pintar a figura mais perfeita e bonita, de um ser humano, o qual, pudesse representar o filho de Deus. O resultado foi este, que conhecemos como Jesus.
As decisões do Concilio de Calcedônia, gerou as controvérsias entre as Igrejas do oriente (ortodoxa) e do ocidente.
Até aquele ano, 451, a igreja possuía poucas definições e nenhum conceito sobre a natureza Divina de Jesus, dada as interpolações e adulterações anteriores, do Bispo Euzébio de Cesaréa e de São Jerônimo.
Jesus, era apenas mais um personagem Bíblico que os evangélicos canônicos e apócrifos faziam referências a Ele, sem nenhum destaque de notoriedade.
Nesses Evangélicos, não existiam as expressões: “Ele curou, Ele disse, Ele salvou, Ele é o filho de Deus, Ele faz milagres….. etc”.
Só em 681, o Papa Agatão (papado 678 a 681), expediu uma encíclica no Concílio de Constantinopla III, complementando e definindo mais rituais e dogmas, que tornaram parte atual, da natureza divina de Jesus. Nesta época foram reformuladas todas as literaturas evangélicas para “interpolar” o conteúdo da decisão tomada no Concílio de Calcedônia.
Em 787, No papado do Papa Adriano I (772 a 795), no Concílio de Nicéia II, foram criados e regulamentados, mais Rituais e mais Dogmas, para venerações da imagem de Jesus, pregado na Cruz, com este aspecto de padecido, que conhecemos nos nossos dias.

Conclusões:
Após as obras de Josepho terem sido mutiladas por fanatismo pessoais em 324.
Após o Bispo Eusébio, ter falsificado os documentos religiosos, com interpolações de interesse individuais.
Após São Jerônimo (347 – 419), ter escrito a Bíblia em 381 a 386, (Vulgata), com adulterações conforme os interesses da época.
Após 451, em que o Papa Leão I, o Magno, (Papado 440 – 461),ter emitido sua Carta Dogmática, Tomo a Flaviano em consenso com os 521 Bispos existentes na época, que participaram do Concílio.

Tornou-se difícil saber quem foi realmente Jesus,…..

Assim……conforme a cultura e o Nível de Estado de consciência de cada um, deverá concluir, quem era realmente Jesus, dentro de seu foro íntimo.

Charrir Kessin de Sales – OJÉNNA

Sal

Conheçam Varias Crenças Religiosas

Conheçam Várias Crenças Religiosas
Teismo

A filosofia que professa com convicção e fé, uma doutrina Teológica, que admite:
a) Um Deus antropomórfico
b) A Santíssima Trindade
c) A Bíblia como a palavra de Deus
d) Em Milagres
e) Ressurreição dos mortos
f) Juízo Final
g) Jesus veio para nos salvar
h) Na volta de Jesus
i) O pecado original
j) Sermos criados semelhante a Deus
Para os Teístas, o Cristianismo é a única religião, que Jesus é o guardião do ser humano, basta ter fé Nele, para ser salvo.
Para os Teístas o importante é seguir os intermediários (líder das Religiões).

Javenismo (Conhece Deus por Javé -YHWH)
É A filosofia que busca DeusYHWH, fora da Teologia, nega o Deus dos Teístas. Vê DeusYHWH na Natureza e no Universo. Chega a colocar em sentido figurado que; – o Universo é um gigante relógio de precisão e DeusYHWH o Relojoeiro -. Admite que DeusYHWH gerou o Universo, com suas Leis infalíveis, deixando-O funcionar com seu próprio auto controle.
DeusYHWH não tem relação direta com o ser humano, logo não precisa ser adorado, mas simplesmente reconhecido. Para conhecer DeusYHWH, basta estudar a Natureza e o Universo, onde Ele está. DeusYHWH, está na Natureza, no Universo e no ser humano e não na história, na Bíblia e nos Templos. Para o Javista.

Naturalismo
Naturalismo é a filosofia que admite que a matéria sempre existiu, foi, é e será eterna. Tudo que existe deve ser matéria. Se Deus não é matéria, então não deve existir. Só a natureza do Cosmo é primordial, o resto é ilusão. Nada vem do nada, assim alguma coisa sempre existiu para dar origem as outras, por conclusão o Universo sempre existiu. La Mattrie ( ), disse: – “Em todo o Universo, só existe uma única substância, com várias modificações. O Cosmo não tem nenhuma relação com o ser transcendente, logo não há criador ou nenhum deus” -. O Universo é um sistema fechado, com auto controle nas causas e efeitos, como sistema fechado, não há intervenção externa de algo, no caso Deus. Os seres humanos são máquinas complexas, com propriedades mecânicas e químicas, e suas relações mútuas, ainda não estão devidamente esclarecidas. A morte é a extinção da personalidade e da individualidade.
Para os Naturalistas, “nenhum ato heróico, pode assegurar a individualidade além do túmulo”. A existência humana é transitória. A vida é um segmento entre dois esquecimentos. A evolução orgânica é estruturada num processo químico puramente materialista. A ética está vinculada apenas aos seres humanos, é situacional e só pode aparecer em sistemas abertos, pois num sistema fechado, a ética é reprimida e substituída pelo jargão; “o fim justifica os meios”. Os Naturalistas não apelam para Deus nem para Jesus, vivem sem a necessidade de criar essa dependência.

Existencialismo
O Existencialismo é a filosofia que admite que “toda coisa existente, nasce sem nenhum sentido”.
O Existencialismo nasceu na revolta contra o Niilismo e na esperança de transcender-se, por achar que a existência precede a Essência. As pessoas fazem de si mesmas, o que realmente elas são.
Os Existencialistas, não acredita na exatidão da história, daí ter perdido o interesse nos registros dos fatos com sentidos religiosos, no entanto acreditam que Deus existe, por admitirem que a existência precede a Essência.

Notas:
1 – O Logiquismo não considera o Niilismo um sistema de comportamento sério.
Mas o que é o Logiquismo?
Logiquismo é uma filosofia (criada para dar suporte a minha literatura), de
procedimento que afirma que todo conhecimento terá que passar pelo crivo
da crítica e pelo questionamento em três estágios:
1º. – A idéia, o fato ou o ser (animado ou inanimado)
2º. – Os argumentos dentro da lógica que provam que a idéia, fato ou o ser,
são reais, porque a estrutura da lógica elimina a probabilidade de erros.
3º. – O conceito, com o signo (número de palavras que compõe o conceito),
que darão legitimidades ás existências dos três citados.

Salvador 6 de maio de 2005

Charrir Kessin de Sales – OJÉNNA

Pensamentos que ajudam a Viver

Pensamentos que Ajudam a Viver

1 – Não existe o bem nem o mal, nem o positivo nem o
negativo, são pólos contrários que geram as energias
que movimenta o Universo.
O Universo é um sistema fechado, logo está em equilíbrio.
DeusYHWH é uma Essência com Energia Máxima que
mantém o equilíbrio dinâmico do sistema (Universo).

2 – DeusYHWH é a onipresença das Leis cósmicas, sem
privilégios, em tudo que envolve o contexto do Universo.
Assim, as Igrejas não podem instituir razões, para criar
valores aleatórios e usar estes valores, para despertar
nos ingênuos uma fé necessária para manter a estrutura
de uma Religião.

3 – Ludwig Feuerbach (1804 – 1872) disse: “a
religião é uma invenção humana. Se inventam
Deus, devem adorá-Lo para agradá-Lo, e
assim, Ele trabalhará para nós, vencendo as
nossas dificuldades, corrigindo as nossas
deficiências, oriundas da sua própria criação”.

4 – As religiões são estruturadas em paradigmas
particulares, não são mutantes, logo vão permanecer
estagnadas ao longo do tempo e por força da evolução,
estarão, fatalmente condenadas a se deteriorarem, a
medida que novos paradigmas são descobertos

5 – O fato, a idéia, o ser (animado ou inanimado), para adquirir
suas legitimidades, terão que passar pelo Logiquismo, isto
é, primeiro têm que existir, para possuírem os argumentos
necessários dentro da lógica, com inteligências intuitiva,
indutiva e dedutiva, sem afirmações estruturadas em
suposições, e assim, conquistar seus conceitos e suas
definições, sem deixar espaço para refutação.

6 – O medíocre vivendo no meio dos medíocres, não estranha,
devido os valores tradicionais do ambiente pertencerem
a um sistema fechado sem espaço para o despertar, e
não, pelo sistema oferecer estrutura básica, para manter a
sustentação da mediocridade.

7 – O ser humano existe, nasce, vai crescendo e definindo
com seus próprios parâmetros de cada etapa, como
realmente ele julga que é.

8 – Os milagres são inventados, para despertar a fé nos
ingênuos. Só existem para aqueles que ignoram a
a lógica do fato ou do relato e por comodismo (medo
de raciocinar), preferem aceitá-los.

9 – A Bíblia histórica não é cientificamente digna
de confiança, por estar seu conteúdo cheio de
contradições, histórias infantis e paradoxos.

10 – A ressurreição dos mortos, no Juízo Final, é
uma fé absurda e inconcebível. Ninguém viu e nunca
verá algum morto ressuscitar, por ir contra as próprias
Leis cósmicas (biológicas), de nosso próprio DeusYHWH,
quaisquer tecidos animal sem oxigenação, entram em
necrose e não serão mais regenerados.

11 – A visão de poder alcançar o subjetivo (abstrato) no
mundo objetivo (real), leva a pessoa a criar valores
aleatórios, não só para si, como também, querer impor
esses valores para os outros.

Salvador 6 de maio de 2005

Charrir Kessin de Sales – OJÉNNA

Compreendam o que Somos no Universo

Compreenda o que Somos no Universo
Quando adquirimos consciência que, dentro de cada um, há um fragmento de DeusYHWH, nos orientando a sermos mutantes, saberemos que Ele é a Essência Máxima de Energia Cósmica interagindo em tudo.
Com a consciência de sermos partículas de DeusYHWH, teremos auto conhecimento e passaremos a compreender os acontecimentos que envolvem o Universo, como sendo manifestação Dele, por ser Ele onipresente.
Como esta consciência, assumimos a onipresença Dele, em tudo, inclusive em nós. Como partículas Dele, teremos chances de conhecer Seus pensamentos, os quais são emanados dentro da lógica, sem nenhum mistério ou simbolismo, tornando fácil a compreensão dos acontecimentos que ocorrem no mundo em que vivemos.
No entanto, não é nada fácil, justificar para aqueles que não possuem esta visão, a compreensão de tais acontecimentos, os quais para eles, continuam sendo mistérios, por acreditarmos em poderes paralelos e até contrários a DeusYHWH, sem se darem conta que estão duvidando da existência Dele.
Esses já não podem dizer que O conhecem, pois o conhecimento Dele, exige convicção de credo e nem que O amam, pois para amá-Lo, devem crer na Sua onipresença, mas, com poderes paralelos ou contrários, Sua onipresença desaparece e a nossa consciência de sermos partículas Dele, fica sem sentido.
Charrir Kessin de Sales – OJÉNNA – 2004