A Influência do Dinheiro na Justiça

A Influência do Dinheiro na Justiça

1 – A Verdade está acima de tudo, inclusive do Dinheiro
Esta concepção e muito difícil para os Advogados vaidosos,
que, compulsivamente, estão buscando a fama.
Para eles o “Dinheiro é superior a Verdade”, e afirmam;
“com o Dinheiro consegue-se tudo, e com a verdade não”.
Com esta concepção, tudo que os Advogados (visando
fama e dinheiro) falarem, por mais absurdo que sejam,
querem que as pessoas aceitem como verdades, alegando
que seguem o Código Penal, e em questão de Justiça,
eles conhecem, por terem jurados (na colação de grau), de
fazer cumprir sempre a verdade, “doa em quem doer”.
Com este procedimento, eles querem convencer o público,
que estão cumprindo exatamente as Leis do nosso Código
Civil, para evitar uma injustiça, garantindo as absolvições
de seus clientes, por serem inocentes.
(Não importando o que eles tenham feitos).

2 – Se o “poder do dinheiro” leva os Advogados a acreditar
nas inocências de seus clientes, também leva estes
Advogados a mentirem diante dos órgãos de comunicações,
julgando os espectadores como idiotas desinformados dos
fatos, da verdade e da ética, ignorando que esses próprios
meios de comunicações, têm compromissos de manter
esses espectadores informados.
Estes Advogados, acham que os espectadores vão
acreditar, em tudo que eles relatarem, seja oral ou escrito,
por julgarem donos da verdade e apostando na falta de
discernimento da humanidade. Para eles, a humanidade,
continua hibernada com os discernimentos herdados dos
povos da época do Império Romano, só eles, os Advogados
evoluíram, por ter cursado uma faculdade de Direito, a única
faculdade (sob a ótica deles) que pode outorgar o direito de
conhecer as Leis e o Código Civil, ignorando que as
bibliotecas estão cheias de livros, versando sobre quaisquer
assuntos, estando às disposições de todos, sem nenhuma
discriminação.
Esses comportamentos dos causídicos, tornam profissionais
incompetentes que passarão a contribuir para desestruturar
a Justiça, criando a organização da anarquia judicial,
gerando revoltas e comoções generalizadas.

3 – Estes comportamentos inadequados dos Advogados, que
geram bons resultados financeiros, para eles, provocam
impactos de indignação em milhares de pessoas, e o
descrédito do sistema Judiciário, que aceita o “jogo” da
desqualificação das testemunhas, mostrando impotente
diante do poder do dinheiro, fora o custo do aparato
policial que envolve cada caso.
(Isto é triste, mas infelizmente é a verdade).
Os impactos das causas geradas, pelos comportamentos
desses Famigerados Advogados, poderão, a médio prazo,
ser considerados responsáveis, pelo jargão “o crime
compensa”, desde que sejamos assessorados por bons
Advogados destes gabaritos.

4 – O Dinheiro e um patrimônio duvidoso, porque pode ser
utilizado para blindar uma estrutura de poder, sem ética e
sem moral, no entanto, apoiado em dispositivo legal,
envolvendo um corporativismo em que todos saem
ganhando, menos a Justiça. Julgamentos e processos, nos
arquivos do Sistema Judiciário, dão testemunhos de casos
que receberam influências do Dinheiro, havendo casos em
que a Justiça, mostrou que foi explicitamente refém do
Dinheiro.
O Dinheiro gera respaldos para impugnações aleatórias,
frutos da imaginação dos Famigerados Advogados de
defesa, que por dinheiro, descartam os compromissos com
a verdade e com a ética, usando descrições e relatos
fantasiosos, envolvendo fatos, que mostram seus clientes
fora das cenas, procurando provar que seus clientes não
têm nada a ver com o delito, ou procurando provar que a
vítima suicidou com um tiro na nuca com a arma de seu
cliente. Estas impugnações atropelam a Justiça, ao expor
os detalhes das testemunhas que complementam os laudos
do processo, cujos laudos, comprovam nos mínimos
detalhes, como os delinqüentes (seus clientes) cometeram
o delito.

Considerações
O amor ao dinheiro e a fama, levam estes tipos de Advogados, a buscar estes dois ingredientes a quaisquer custos com a bandeira do jargão “o fim justifica os meios”, tendo a consciência de que, com Dinheiro, eles podem comprar tudo, adquirir bens materiais e ser poderosos e respeitados.
Esta consciência constitui o comportamento sistemático compulsivo desses Advogados, ou seja, estar em evidência, como causídico competente. A partir desse objetivo, estes Advogados, se concentram em colecionar só crimes hediondos, agigantando suas figuras no mundo da fama em crimes hediondos. Gerando em suas mentes, um arquivo de parâmetros estruturados em elucubrações fantasiosas, que serão utilizadas, como argumentos, em futuras defesas, que seriam capazes de inocentar até o velho conhecido satanás. Os delitos comuns, já não lhes interessam, por serem inadequados às suas competências. A tragédia do espetáculo do crime hediondo, gera nestes Advogados, um vazio, uma sede compulsiva de inocentar o delinqüente, com a visão de desafiar a Justiça, e impressionar os outros, procurando demonstrar o volume de seus conhecimentos Jurídicos.

O instinto de observação, é a única ferramenta, que o ser humano dispõe, que lhe dará a liberdade de compreender os comportamentos destes Advogados, e discernir:
1) De um lado estão o promotor, os peritos com um aparato policial, procurando fazer justiça, em nome de uma sociedade, com equipamentos de primeira linha, procurando os mínimos detalhes para elucidar, com justiça, o autor do delito, de modo a não deixar dúvidas nos laudo periciais.
2) Do outro lado estão os Advogados de defesa, com a mente voltada no faturamento alto e ganhar fama, e assim, serem reconhecidos nos meios causídicos, como um ícone, da classe, “inocentador de criminosos de alta periculosidade”, sendo capaz de transformar o satanás num anjo querubim, com seus argumentos.
Diante das duas alternativas, o bom senso nos leva a optar pelo item 1. Uma vez que onde entra o dinheiro pela porta, a justiça costuma fugir pela janela.
Estes Advogados, se não desenvolver seu instinto de observação com auto crítica, não irão reconhecer seus limites e não serão capazes de se transformarem, e assim, perderão a ética e a moral, e suas liberdades de atitudes aumentarão, só que estes aumentos de liberdades, serão no sentido de livrar de seus caminhos todos, que estão lhes impedindo de alcançar estes seis objetivos.
a) Alcançarem fama como brilhantes Advogados
b) Conseguirem patrimônio invejável
c) Mostrarem competência para desafiar a Justiça
d) Serem respeitados como dono da Verdade
e) Poderem desclassificar as testemunhas de acusação.
f) Inocentarem criminosos de alta periculosidade
Mesmo que tenham que desejar a morte dos outros e até dos familiares, para assegurar suas vitórias e seus objetivos.

O custo para solucionar crime cometidos por pessoas de alto padrão aquisitivo, gera um custo muito alto para os cofres públicos, dificuldade em manter preso o delinqüente, e às vezes, são absolvidos, mesmo que tenham cometidos crimes hediondos.
No entanto, para solucionar crime cometidos por pessoas de baixo padrão aquisitivo, gera um custo baixíssimo, como muita facilidade para manter o delinqüente preso, e às vezes, nunca serão absolvidos, mesmo que tenham cometidos crimes vulgares.

Vai uma pergunta ao sistema Judiciário!……
Até quando terá que ser assim?
Uma Justiça refém do Dinheiro!

É isso aí meus amigos. Lembrando que não sou dono da verdade, não pretendo convencer ninguém do que escrevo e nem quero modificar o Código Penal.
O que escrevo é fruto da minha experiência humana, procuro ser autêntico, independente de quaisquer sistemas, (Religioso, Filosófico ou Político), sem medo das falácias dos donos da verdade e sem medo de errar.

Salvador 25 de abril de 2008
Charrir Kessin de Sales – OJÉNNA