Afinal Quem foi Jesus?

Afinal quem Foi Jesus?

Flávio Josepho, ou Joseph ben Mattatias ( 37 – 100), historiador Judeu, escreveu, no ano 75, sua obra “História da Guerra dos Judeus” e no ano 93, sua obra “As Antiguidades Judaicas”. Essas foram as únicas fontes que se dispunha, sobre a história da Palestina e da figura de Jesus.
Em 312 o Imperador Flávio Augusto Costantino (281 – 337), se converteu ao cristianismo e tornou o Cristianismo a Religião Oficial Romana.
Em 324, as obras de Josepho, foram mutiladas por fanatismo pessoais, no Credo de Nicéia, organizado pelo Imperador e Bispo Eusébio (265 – 340)
Josepho relata a história do povo judeu, seu monoteísmo, suas lutas, seus conceitos, suas disciplinas, suas opressões. Nesses relatos aparece a figura de Jesus, mas sem nenhum destaque, já que tudo que se aproveitou dos escritos eram rasurados pelos intermediários.
Flávio Jusepho, nessas obras menciona vários lideres de grupos revolucionários, do Partido dos Zelotas, que faziam guerrilhas contra o governo de Roma, esses revolucionários se diziam “messias” para ganhar credibilidade entre os povos.
Jusepho mencionava que o governo de Roma, era muito cruel, daí esses grupos, estarem sempre em guerrilhas, inconformados com as injustiças.
Numa das vezes, num confronto, com os soldados de Roma, um dos grupos dos “Zelotas, foi massacrado, mas seu Líder chamado Jesus, conseguiu escapar ileso e formou em seguida, um outro grupo revolucionário, mais brando, chamado Nazarenos, também, manteve a tradição de se dizer que era um “messias”.
Jesus era bom, era um revolucionário, pensador e filósofo, buscando justiça contra a tirania do Governo de Roma. Era Místico, Esotérico, de “boas falas”, bem intencionado e de bom caráter, deixando bons exemplos de comportamento.
A verdade sobre Jesus, desapareceu com as interpolações do Bispo
Eusébio, um armênio falsificador de documentos religiosos, com interpolações de interesse individuais.
São Jerônimo (347 – 419), judeu, fanático e intolerante, escreveu a Bíblia em 381 a 386, (Vulgata), compilando trechos da Septuaginta, interpolando nos textos hebraicos, trechos do Zoroastrismo e adulterando conforme os interesses da época.
Outras interpolações, foram feitas no Concílio de Calcedônia no ano 451, conforme descrito:
Em 451, Quando o Papa Leão I, o Magno, (papado 440 a 461), preocupado com a instabilidade da religião católica (herança da hebraica) e a diversificação religiosa, que estava confundindo os fiéis daquela época, com muitos líderes de várias facções religiosas, inclusive muita influência oriental, o Papa, resolveu propor “um Líder que fosse de grande projeção” que pudesse monopolizar a Fé, para isso ele, mandou convocar todos os 521 bispos existentes na época, para promover o Concílio de Calcedônia (cidade do Bósforo) e emitir sua Carta Dogmática, Tomo a Flaviano (patriarca de Constantinopla), estabelecendo pela primeira vez, os conceitos consensuais que definiriam um Líder Mor para a religião Católica, como entidade Divina, esclarecendo algumas dúvidas dos fiéis.
Nesse Concílio, haviam vários nomes, entre eles, Abraão, Moisés, Saul, Samuel, David, Salomão, Elias, João Batista, Jesus, Paulo, Mateus, Marcos, Lucas e João Evangelista.
O consenso indicou o nome de Jesus, para ser este Líder Mor, por ser novo, podendo despertar maior confiança nos fiéis, mas, apenas conseguiu estabelecer as duas naturezas de Jesus, criando dogmas e rituais, para a natureza Divina e para a natureza humana. Também ficou estabelecida a decisão de convocar os melhores pintores retratistas da época, para pintar a figura mais perfeita e bonita, de um ser humano, o qual, pudesse representar o filho de Deus. O resultado foi este, que conhecemos como Jesus.
As decisões do Concilio de Calcedônia, gerou as controvérsias entre as Igrejas do oriente (ortodoxa) e do ocidente.
Até aquele ano, 451, a igreja possuía poucas definições e nenhum conceito sobre a natureza Divina de Jesus, dada as interpolações e adulterações anteriores, do Bispo Euzébio de Cesaréa e de São Jerônimo.
Jesus, era apenas mais um personagem Bíblico que os evangélicos canônicos e apócrifos faziam referências a Ele, sem nenhum destaque de notoriedade.
Nesses Evangélicos, não existiam as expressões: “Ele curou, Ele disse, Ele salvou, Ele é o filho de Deus, Ele faz milagres….. etc”.
Só em 681, o Papa Agatão (papado 678 a 681), expediu uma encíclica no Concílio de Constantinopla III, complementando e definindo mais rituais e dogmas, que tornaram parte atual, da natureza divina de Jesus. Nesta época foram reformuladas todas as literaturas evangélicas para “interpolar” o conteúdo da decisão tomada no Concílio de Calcedônia.
Em 787, No papado do Papa Adriano I (772 a 795), no Concílio de Nicéia II, foram criados e regulamentados, mais Rituais e mais Dogmas, para venerações da imagem de Jesus, pregado na Cruz, com este aspecto de padecido, que conhecemos nos nossos dias.

Conclusões:
Após as obras de Josepho terem sido mutiladas por fanatismo pessoais em 324.
Após o Bispo Eusébio, ter falsificado os documentos religiosos, com interpolações de interesse individuais.
Após São Jerônimo (347 – 419), ter escrito a Bíblia em 381 a 386, (Vulgata), com adulterações conforme os interesses da época.
Após 451, em que o Papa Leão I, o Magno, (Papado 440 – 461),ter emitido sua Carta Dogmática, Tomo a Flaviano em consenso com os 521 Bispos existentes na época, que participaram do Concílio.

Tornou-se difícil saber quem foi realmente Jesus,…..

Assim……conforme a cultura e o Nível de Estado de consciência de cada um, deverá concluir, quem era realmente Jesus, dentro de seu foro íntimo.

Charrir Kessin de Sales – OJÉNNA

Sal