Diferença entre a Crença e a Fé

A Diferença entre a Crença e a Fé

Para conhecer a diferença entre a Crença e a Fé, devemos nos estruturar no Mundo da Lógica, que resista quaisquer questionamento, um mundo sem suposições, sem sofismas.
Para isso formei um sistema que chamo Logiquismo, por se estruturar no campo da Lógica e que consiste em três passos;
Mas o que é o Logiquismo?
Logiquismo (estruturado na lógica), é uma filosofia (criada para dar suporte a minha literatura), de procedimento que afirma que todo conhecimento que dá legitimidade a uma idéia, a um fato ou a um objeto, terá que passar por um questionamento em seqüência eliminatória de três estágios:
1º. – A Proposta da idéia, do fato ou do objeto (animado ou inanimado)
2º. – Os argumentos dentro da lógica que provam que a idéia, o fato
ou o objeto, são reais, isto porque a estrutura da lógica elimina as
probabilidades de erros.
3º. – O conceito, com o signo (número de palavras que compõe o
conceito), que darão legitimidades ás existências dos três citados.
Estruturado no Logiquismo, a razão desaparece, cedendo o lugar para o paradigma, até a descoberta definitiva da verdade
Não confundir com o silogismo de Aristóteles (Premissa, juízo e conclusão), o qual se fundamenta na razão.
Não costumo ler um assunto e cobrar do autor, de onde ele tirou tal assunto, mas sim a possibilidade do assunto estar no campo da lógica.

Com o Logiquismo no estado psíquico, poderemos analisar com muita propriedade:
O relato ascendente.
É um relato em que partimos dos micros fatos, dentro do campo da lógica, concatenando-os de tal seqüência, que estes micros fatos agregados, formam uma estrutura, que não deixa dúvida da sua existência. É ai que está o conhecimento. Estas concatenações são transições, ora contínuas ora descontínuas, baseadas nos movimentos localizados..
O relato descendente
É um relato em que partimos dos macros fatos, dentro do campo da lógica, dicotomizando de tal seqüência, que estas divisões irão gerar fatos menores desagregados, em seqüência tal, cujas estruturas, não deixam dúvidas que continuam ser holotípicos do macro fato. É nessa volta que confirma o conhecimento. Estas dicotomizações são transições, ora contínuas ora descontínuas, também baseadas em movimentos localizados.

Vamos analisar a Crença e a Fé…
A Crença num fato
A Crença é uma premissa verdadeira, porque não pode ser comandada, por se estruturar na vivência experimental de todos os fenômenos que constituem o fato, dando respaldo, para que o indivíduo, possa expor com todos os detalhes, os fenômenos que deram origem ao fato, tanto na ordem ascendente como na descendente, provando assim, o conteúdo da Crença no fato.

A Fé num fato
A Fé é uma premissa falsa, porque pode ser comandada, por não se estruturar na vivência experimental dos fenômenos que constituem o fato, não dando respaldo, para que o indivíduo possa expor com todos os detalhes, os fenômenos na ordem ascendente nem na ordem descendente que deram origem ao fato, mostrando assim, que não poderá provar o conteúdo da Fé no fato.
Charrir Kessin de Sales – OJÉNNA
Salvador – Maio – 2008

Desperte sua Individualidade

Desperte sua Individualidade

Individualidade é a consciência de si mesmo, a noção de
ser só, mas não estar só, separado de tudo.
Devemos preservar, fortalecer e viver a nossa individualidade.

Construir a sua autonomia, procurando depender o mínimo dos outros, conhecer-se a si mesmo e ser livre. Parece-me que são valores poucos cultuados no nosso povo. Para a maioria das pessoas, viver é relacionar-se, interferir-se na vida alheia, cobrando padrões (maneira de se comportar) estruturados em paradigmas pessoais, empíricos e repetitivos.

Na visão do mundo exterior, a individualidade é um fragmento do todo, ela pertence ao mundo interior e deverá estar centrada, apenas no sujeito.
Platão nos deixou esta passagem: “Quem procura depender de si mesmo, a busca de tudo, mesmo o quase tudo, irá contribuir para a sua harmonia, não irá prender as outras pessoas, nem se modificará de acordo com o bom ou mau êxito de sua conduta, estará de fato, preparado para a vida; é sábio, na verdadeira acepção da palavra, corajoso e moderado”.

Também, Nietzsche (1844 – 1900), fala sobre a individualidade; “Ninguém poderá construir em seu lugar, as pontes que você necessitará para atravessar o rio da vida – ninguém, exceto você, só você.
Também Abraan Lincoln (1809 – 1865), falou sobre a individualidade: “Ninguém irá ajudar o outro, se fizer por ele, aquilo que ele pode e deve fazer por ele mesmo”

Existem inúmeras falácias dos intermediários (donos da verdade), oferecendo, atalhos, fórmulas de bolos, pontes gratuitas e apresentando semi-deuses, santos, profetas, mágicos, mestres, donos da verdades, confessores, milagrosos, benzedores, mágicos e outros, capazes de levar os ingênuos para além do plano físico, um falso paraíso.. A falta de conhecimento; poderá lhe custar, talvez o embotamento da sua inteligência, tornando-o refém de paradigmas fantasiosos.

O caminho por onde você deve seguir, é um caminho virgem, onde só você poderá passar. Onde lhe conduzirá? Não importa, ninguém será capaz de lhe responder. Não faça perguntas, segue-o..

Eis o que diz Albert Einstein (1879 – 1955): “Toda civilização e toda cultura nasce das raízes do individualismo criativo. Não foi a sociedade, mas um indivíduo quem primeiro tirou fogo de uma pedra. … Só o indivíduo pode pensar, e pensando, criar novos valores para o mundo. Só o indivíduo pode estabelecer novos padrões morais que mostram o caminho para as gerações futuras””.
Concluiu: “Sem individualidades decisivas, pensando e criando de forma independente, o progresso humano é inconcebível.”
É na individualidade que se percebe em profundidade a desigualdade entre os sujeitos.

Com referência a herança filosófica usual na vida, que estabelece a fé da igualdade, Rui Barbosa, faz o comentário:
“A regra da igualdade, não consiste senão, em aquinhoar desigualmente aos desiguais, na medida em que se desigualam. .Nesta desigualdade social, proporcionada à desigualdade natural, está a verdadeira lei da igualdade.
Fora disso, são desvarios da inveja, do orgulho e da loucura.
A valorização da individualidade, não é somente um fator cultural, mas representa também, um estágio mais elevado na auto consciência de cada um, elevando sua auto estima, diante dos componentes do grupo, melhorando a estrutura do grupo, com reflexo social da nação, alem de tornar-se paradigma para outros grupos, e ainda despertarem os instintos de observações das pessoas que sonham com o futuro. ..

Salvador 22 de maio de 2008
Charrir Kessin de Sales – OJÉNNA