A História dos Papados

A História dos Papados

O Papado como conhecemos, desenvolveu-se gradualmente, em parceria com o Império Romano, desde o princípio do Império.
A partir do ano 312, quando o Imperador Romano, Flávius Aurélio Constantino (281 – 337), se converteu no cristianismo, aliou-se à igreja, passando o controle das igrejas, para o Estado.
O Papado não foi instituído por Cristo, como se propalam, que Cristo havia dito para Pedro – “tu és Pedro, sobre ti construirei a minha Igreja”, e nem pelas igrejas, como muitos pensam.
Naquele época ninguém supunha que ” São Pedro tinha sido Papa ” – Ele era casado e não teve tal ambição.
A figura do Papa, é intrusa no Cristianismo e não tem respaldo na Bíblia, foi conseguida com acordos, com muita politicagem e bajulações aos imperadores.

Veja como surgiu o Papado.
Em 351, Hósia, Bispo de Córdoba, procurou alertar o Imperador Flávio Júlio Constâncio (317 – 361 – filho de Constantino, que foi Imperador de 337 a 361), para não se interferir nos assuntos eclesiásticos, procurando definir as áreas de atuação da Igreja e do Estado, mas não teve êxito, o Império estava muito forte e as Igrejas estavam sem autonomia.

Em 402, o Papa Inocêncio I (papado 401 a 417), numa auto afirmação, estabeleceu que: – “Eu, Governante das igrejas de Deus, exijo que todas as controvérsias eclesiásticas sejam trazidas a mim”. Mas só ficou nas palavras, o Imperador não deu crédito na Bula papal, nada modificou.

Em 440, o Papa Leão I, o Magno, (papado 440 a 461), preocupado com a instabilidade de crédito da religião católica (herança da hebraica) e a diversificação dos conceitos que estava confundindo os religiosos, provocando a dispersão dos fiéis, com muita influência do Estado, além das influências de líderes de várias facções religiosas, inclusive pagãs, resolveu então, o Papa Leão I, impor respeito ao Clero, prescreveu que:
: -“Aquele que resistir a minha autoridade, poderá ir para o inferno” –
Este Papa só conseguiu estabelecer sua autoridade, bajulando o imperador Valentiniano III, cujo reinado foi do ano 425 a 455.

Em 445, o Papa Leão I, conseguiu sua pretensão, tornou-se o primeiro Papa. Como Papa, passou a exercer sua autoridade, sobre todas as igrejas, as quais estavam nas mãos do Estado, desde do ano 312.

Os historiadores comentam que “O Papado emergiu das ruínas do império romano que se desintegrava. Mas um Papado com idéias adulteradas, com estrutura de autoritarismo. Realmente, o Papado nascia com uma herança do Império… o autoritarismo.
O Papa Leão I, com mãos de ferro, passou exercer seu autoritarismo sobre as igrejas católicas e impondo o latim como língua oficial da religião”.

Em 451, foi o Papa Leão I, que propôs “um Líder que fosse de grande projeção” que pudesse monopolizar a Fé. Convocou todos os 521 bispos existentes na época, para promover o Concílio de Calcedônia (cidade do Bósforo) e emitiu sua Carta Dogmática, Tomo a Flaviano, (patriarca de Constantinopla), estabelecendo os conceitos consensuais que definiriam Jesus, como entidade Divina, para a religião Católica, estabelecendo também as duas naturezas de Jesus, com dogmas e rituais, para a natureza Divina e para a natureza humana, esclarecendo todas as dúvidas dos fiéis.
Assim nasceu o Papado que conhecemos nos nossos dias
Salvador 09 de junho de 2007 – Charrir Kessin de Sales – OJÉNNA

Vejam uma das Faces do Desenlace

Vejam uma das Faces do Desenlace

A Morte por si só…. é quase tudo…….

Pois livram….
Os Religiosos Fanáticos…… da esperança de serem Salvos.
Os pecadores…….. do medo do inferno.
Os Religiosos bajuladores……. dos seus Bajulados.
Os Donos da Verdade…… da responsabilidade das mentiras.
Os Fiéis…..de serem enganados pelos Intermediários.
Os Seguidores de Ídolos….. de continuarem na trilha errada.
Os Seguidores de Livros Sagrados….. de perderem tempo.
Os Eleitores de ouvir tantas mentiras dos Candidatos
As Pessoas de ver tanta corrupção dos nossos políticos
Os Políticos de cumprir promessas de campanha.
Os Políticos corruptos de enfrentar as CPIs
Os Políticos eleitos de justificarem o caixa 2
As Esposas de Políticos de continuarem passando vergonha.
Os Famintos de continuarem passando fome
Os Eleitores fanáticos de ver seus ídolos cassados
Os Líderes sindicais de serem políticos oportunistas
Os Doadores de campanha da contribuição, caixa 2 dos partidos
Os Políticos da obrigação da transparência de comportamento

Charrir Kessin de Sales – OJÉNNA

Salvador 18 de julho de 2005

Porque não somos Barrabãos?

Porque não Somos Barrabãos?

Jesus não foi o único “Messias” da época. Todos os líderes de grupos de revoltados, se diziam “messias”, para influenciar os ingênuos, que se multiplicavam aos montes.

Jesus era um desses líderes do grupo radical dos “zelotas”. Mais tarde, fundou seu próprio grupo, os “nazarenos”, uma facção mais branda.

Jesus ficou famoso pela sua eloqüência e seu carisma, deixando bons exemplos a serem seguidos. Tornou-se ainda mais famoso, justamente pelo espetáculo de horror a que foi submetido pelos Romanos, no Mistério de Gólgota..

Os Romanos como opressores, eram cruéis com os rebeldes.
Ao crucificarem Jesus, como líder dos rebeldes, procuraram dar exemplo aos demais rebeldes cristãos, com isso, criaram um mártir e um “mito”.
Este Jesus, é o Jesus que permanece até os nossos dias.
Basta lembrar a genial frase do Millôr, em que ele afirma que: – “se a multidão, na frente de Pilatos, tivesse escolhido Jesus, para ser liberado e Barrabás para ser crucificado, hoje, nós seríamos todos barrabãos”.

Muitos podem achar isto um absurdo, mas se recorrerem à história, irão verificar que a colocação de Millôr, tem sentido.

Salvador 25 de maio de 2005
Charrir Kessin de Sales – OJÉNNA

As Religiões no Brasil

As Religiões no Brasil

No Brasil, há dois segmentos Religiosos, em evidência, a Católica Romana, com maior número de fiéis, a qual é considerada a religião oficial do país e as demais “evangélicas”. As orientais não são muito expressivas no Brasil.

O Catolicismo estrutura-se numa “ordem religiosa”, com hierarquia clerical, tendo um chefe infalível – o Papa, considerado herdeiro de Jesus.
As demais igrejas, são estruturadas nos contextos Bíblicos, por seus fundadores, estabelecerem que a Bíblia, e um compêndio escrito pelos inspirados por DeusYHWH.

As escala hierárquica entre as Ordens Católicas assemelham-se às diversas hierarquia das outras, denominadas evangélicas, com algumas exceções.

Tanto os Católicos como os Evangélicos crêem na Santíssima Trindade, Deus Pai, o Deus Filho e o Deus Espírito Santo.
Todas compartilham da doutrina, do dogma e dos rituais, numa liturgia que coloca Jesus Cristo, como o Salvador dos fiéis, pelo seu sacrifício e sua morte no Mistério de Gólgota.

As igrejas pregam a existência de Céu, para os bons, Inferno para os pecadores e Purgatório para redimir os pecados.
As Igrejas Cristãs aceitam a mesma Bíblia como a Palavra de Deus. Embora as religiões se dizem com a mesma identidade em Cristo, no entanto seguem caminhos separados.

Catolicismo…Caracterizam-se por terem credo e liturgia, dezenas de Dogmas e Rituais definidos, batismo infantil, catecismo, primeira comunhão, dentre outros aspectos, cultua imagens e dão ênfase à formação intelectual e teológica dos seus ministros e à educação em geral.

Evangélicos, são fiéis de uma facção do Cristianismo, que surgiu por volta do ano 75, consideram que a única verdade Religiosa, está no Novo Testamentos, escrita pelos Evangelhos Canônicos, só eles, realmente, traduziram os ensinamentos deixados por Jesus.

Os Evangélicos, são fiéis, que batizam por imersão as pessoas “na idade da razão” e não na idade de crianças.
Neopentecostais (IURD) (Igreja Universal do Reino de Deus).
Protestantes são denominações dadas na Reforma do séc.XVI.
Luteranos, que considera o Luteranismo, não uma religião,
Calvinistas (ou presbiterianos ou reformados), são os fiéis de
uma linha mesclada com mais rejeição ao Papa.
Anglicanos (dos quais, os metodistas derivam), são os fiéis
que ressalta muito, o valor à intelectualidade.
Presbiterianos, São fiéis de oposição ao grupo Anglicano.
Testemunhas de Jeová são fiéis ao Pentateuco, uma facção criada pelo Pastor americano Charles Russel (1852 – 1916).
Adventistas, Religião criada por William Miller( 1782 – 1849), em 1825, baseado na “falácia” do Arcebispo Irlandês, James Usher (1581 – 1656), que pregava ser o Mundo criado no ano 4004aC.

Comentários sobre o Cristianismo
O Cristianismo passou pelas seguintes etapas:
a) Nasceu em 545aC, na Dinastia de Ahmés II (569a625aC)
b) Foi concatenado por Pitágoras (582 – 496aC.)
c) Foi questionado por Sócrates (469 – 399aC.)
d) Foi idealizado por Platão (427 – 348aC.)
e) Foi codificado por Aristóteles (384 – 322aC.)
f) oi divulgado por Jesus (5aC. – 28dC.)
g) Foi adulterado por Constantino (281 – 377)
h) Foi mistificado pelos Papas (após 312, unindo ao Estado)
i) Foi fantasiado pelos Intermediários (desde 787, com o Papa
Adriano I).
j ) Foi violentado pela Inquisição (de 1184 a 1834 com 49.571
condenados à morte na fogueira)

O Cristianismo, passou a ser estruturado pelos intermediários, que dão uma interpretação aos evangélicos cânones, conforme seus interesses políticos e de acordo com os costumes da sociedade, tendo continuidade com bispos, pastores, presbíteros e evangelistas, que são considerados homens veneráveis, com credibilidade junto aos fiéis, daí suas palavras serem consideradas como sendo verdades.

Atualmente, os pesquisadores, por não encontrar sentido lógico na maioria dos conteúdos dos textos religiosos, apresentados pelos intermediários, como também não possuírem as essências do original das religiões, contidas na Septuaginta, tem-se discutido as veracidades desses contextos, por não responder uma série de questionamentos feitos por esses pesquisadores.

Salvador 25 de maio de 2005
Charrir Kessin de Sales – OJÉNNA

Por quê os Representantes de DeusYHWH?

Por quê os Representantes de DeusYHWH?

Qualquer imagem que se propõe com a intenção de representar DeusYHWH, Esta Essência Cósmica Absoluta, Onisciente, com infinitos atributos Energético Peculiares, sejam; Jesus, Espírito Santo, Buda, Bíblia, Virgem Maria, ou quaisquer ídolos, vai de encontro aos seus próprios Mandamentos, conforme prevê o 1o. mandamento…..
“não criarás para ti, imagens; humanas, animais ou escritas, que Me represente, para serem adoradas, pois Eu Sou inefável, onipresente, amorfo e onisciente, não necessito de ninguém nem de nada, para Me representar, para não serem adulteradas.(referindo as imagens)

Devemos ter consciência que DeusYHWH, é uma Essência que se confunde com a Natureza e com o Universo, por estarem entrelaçados nas vibrações atômicas, formando uma “Malha Cósmica Universal”, que poderíamos chamar DeusYHWH/Natureza/Universo, que tudo explica e que tudo contém, embora a maioria não consegue compreender isto.

Para reflexão:
Se DeusYHWH é onipresente, implica em Ele estar presente em tudo, isso nos leva a crer, que dentro de cada um de nós, há um fragmento (Ser) holotípico Dele, por raciocínio dedutivo, podemos concluir que; DeusYHWH, está fragmentando em atributos bi-polarizados, os Seres, para interagir em todos os Eus (animados e inanimados), sem nenhuma discriminação.
Por quê haveria necessidade de DeusYHWH enviar Jesus ou o Espírito Santo, ou um ídolo qualquer, para representá-Lo no nosso Plano Terrestre?

Conclusões
DeusYHWH, fragmenta em atributos bi-polarizados, os Seres holotípicos, para interagir em todos os Eus (animados e inanimados), sem nenhuma discriminação, estabelecendo com suas Leis claras, simples, infalíveis e sem privilégios, o auto controle dinâmico dos fenômenos, envolvendo os efeitos provocados pelos impactos das causas geradas, nas palavras, nas ações, nas omissões, nas crenças aleatórias (Livre Arbítrio, Carma e Pré Destinação, satanás, santos, cristal, encosto, mal olhado e por ai vai…), e nas falsas interpretações das Leis, da Ética e da Moral, por serem todos estes procedimentos, fenômenos de vibrações atômicas, entrelaçados, numa dança cósmica, nos fios energéticos desta “Malha Cósmica Universal”, onde o Jogo Criativo da inteligência de DeusYHWH, emanando nos Seres holotípicos, os atributos oniscientes, que estão controlando os ajustes destas Leis, que são peculiares em cada fenômeno, de expansão e contração, em todos os segmentos que dão estrutura ao Universo, esclarecendo que nada é independente, e sim, partes intrínsecas de um Campo Energético Unificado, que é….
……..DeusYHWH/Natureza/Universo……..
interagindo com os fragmentos (Seres holotípicos) em tudo, mantendo
o equilíbrio dinâmico do Universo.

Não pretendo convencer ninguém do que escrevo e nem quero ter razão.
O que escrevo é para reflexão, e que o leitor, encontre dentro de si, as respostas de todas essas coisas que nos parecem enigmas.

Salvador 25 de maio de 2007
Charrir Kessin de Sales – OJÉNNA

Cultura sem Ética é Delinquência

Cultura sem Ética…é Delinqüência.

Estamos assistindo as propostas dos vários candidatos e o que vemos e ouvimos são repetições de vídeos tapes coloridos das versões dos vídeos tape preto e branco antigos.
Ora quaisquer eleitores conscientizados, sabem que intenções individuais, não tem nenhum valor numa política corporativista como a nossa falsa democracia, que mas se parece com um regime capitalista autoritário, em que todos são reféns do dinheiro, em outras palavras quem tem dinheiro consegue tudo, Liberdade, impunidade, ser Deputado, Senador, Vereador, Prefeito, Presidente, Governador, e o pior, com verbas adicionais do próprio governo, haja vista, o horário político gratuito que custa aos cofre públicos a cifra de R$ 191.000.000,00 (cento e noventa e um milhões de reais).
Assunto publicado na Internet com título: Eleições 2006, segunda, 14 de agosto de 2006, às 17h10, Propaganda “gratuita” custa R$ 191 milhões para a União”.

Ora quanto mais rico for o candidato e o seu partido, maior será seu quinhão de tempo na Televisão e no Rádio.
Sabemos que 40% da nossa população, é analfabeta, não tem noção do que seja Ético ou Moral, a começar por propor aos candidatos (por força da obrigatoriedade do voto), barganha pelo voto, daí quem tem mais dinheiro oferece mais e o eleitores analfabetos nunca irão tomar conhecimento dos estragos provocados pelo seu candidato na esfera administrativa do País. Ora quem compra o voto, não tem nenhuma obrigação de prestar contas aos respectivos eleitores.

Somos 185 milhões de habitantes, cerca de 120 milhões de eleitores, 40% deles são analfabetos, ou seja, 48 milhões de votos para serem comprados pelos nossos politiqueiros ricos. Pode-se chamar isso Democracia?
Por outro lado, os candidatos sem qualificação, principalmente aqueles oriundos dos famigerados sindicatos, que fazem do sindicalismo trampolim para galgar cargos políticos e só sabem usar a tática de acusação aos outros, como forma de se promoverem. Às vezes, esses candidatos, não têm o mínimo de conhecimento de Leis, no entanto, usam e abusam da bandeira sindicalista, com suas Leis peculiares, próprias das categorias, ou sejam:
1 – Levar vantagens em tudo.
2 – Nossos direitos primeiros.
3 – O fim justifica o meio.
4 – Os Bem sucedidos, têm que ajudar os preguiçosos.
5 – As Terras que julgamos improdutivas têm que ser invadidas.
6 – Os Prédios que estão desocupados têm que ser ocupados.
7 – Temos que trabalhar a metade (semana de 30 horas) e
ganhar o dobro.
Essa cultura do povo de baixa escolaridade, não pode ser modificada a curto prazo, são necessário no mínimo 30 anos. Como um Político candidato pode propor uma modificação desta em 4 anos? Um sistema que já vem adulterado há n-centos anos.

No debate dos candidatos à presidência da República na Tv Bandeirantes, o que se viu foi um vídeo tape de outros debates, quem sabe, talvez da época em que Nabucodonosor I, queria ser presidente da Babilônia. O que não falta nestes debates, é repetição dos problemas que a população está “careca” de saber.
Comentários:
1 – Geraldo Alckmin, (PSDB), pesa sobre ele toda a responsabilidade dos efeitos provocados pelas causas (ação ou omissão), de seu governo e de outros anteriores, também em escalas crescentes. No entanto em nenhum momento ele assume essa responsabilidade. Conclusão sua administração na Presidência da República, será uma super produção de um filme que não trás novidades, porque já assistimos.

2 – Heloísa Helena (PSOL), por ter sido expulsa do Partido dos Trabalhadores, traz no bojo de seus discursos o ressentimento dessa expulsão. Apresenta muita garra e disposição para governar o País, só esquece que ela terá um congresso corporativista, por excelência, com a bandeira “toma-lá-dá-cá”. Ela não dará um passo dos seus propósitos, e ainda mais, os militantes do PT, são vingativos, em hipótese alguma vão querer seu sucesso. Seus propósitos são excelentes, mas como disse Lair Ribeiro; “Intenção sem ação é Ilusão”.
Com certeza suas intenções serão “solapadas” no nosso grande congresso.
Que em certas circunstâncias se assemelha a um grande balcão de troca de mercadoria (favores), Haja vista a absolvição dos envolvidos no mensalão.

3 – Cristóvam Buarque (PDT), com sua nota só, a proposta exclusiva da Educação. Não é só Educação que vai resolver os problemas do Brasil, é preciso conscientização das gerações, e isso leva no mínimo 30 anos. Temos que começar nos cursos maternais, a desenvolver a consciência da Ética e da Moral. Gostaria que o nosso amigo Cristóvão, tomasse consciência que; Educação sem Ética e Moral é delinqüência. Veja os comportamentos de grande parte dos nossos políticos em todos os níveis. Todos eles são cultos.
O que adiantou a cultura para esses vermes corruptos e mentirosos da Nação? Daí meu amigo, não pense que só cultura resolve os nossos problemas.
É preciso descer às raizes dos problemas.

4 – Luciano Bivar (PSL), como desconhecido mostrou que conhece os gargalos dos problemas do Brasil, mas mostra infantilidade nas propostas, ignorando que não irá obter maioria no congresso e para governar com suas propostas, a Nação pagará muito caro nas negociatas no balcão de favores com as bancadas dinâmicas (mudança de partidos), na célula máter do congresso, que é o corporativismo, onde estão envolvidos os políticos mais “vivos”, devido o sistema utilizar o voto secreto.

5 – José Maria Eymael (PSDC), como desconhecido também saiu bem, principalmente ao evocar para si, toda a responsabilidade dos fatos, que por ventura venha acontecer na sua administração. Também esqueceu que ele não terá maioria no congresso e para governar nessas circunstâncias, necessário se faz o jogo do “toma-lá-dá-cá”, e o preço será muito alto. Sem utilizar a máquina corporativista do atual congresso, ele não poderá contar com a maioria dos deputados, sem a maioria, ele não vai ter chance de dizer “agora é comigo”. Mesmo assim merece votos pelo senso de responsabilidade.

6 – Quanto a ausência do Presidente Lula, foi até bom. Com a presença de Lula, os enfoques tomariam outro rumo, sempre no sentido de procurar desclassificar seu governo.

Nota 1;
O Presidente Collor de Melo, fez muitas promessas em campanha.
Após assumir a Presidência tentou cumprir suas promessas, mas esbarrou no “cartel” do congresso, como não quis fazer acordo, não pode fazer nada a não ser confiscar o nosso dinheiro que todos sabemos. Mas esta citação do Presidente Collor, neste artigo, está vinculado a uma entrevista que um repórter fez a ele (infelizmente não me lembro da emissora nem o repórter nem a data, que nas conjunturas atuais, não é relevante), mas vale a pena registrar;
O repórter perguntou:
V. Excia. Acha que está cumprindo suas promessas de campanha, e se
julga um bom Presidente?
Responde o Presidente:
Duvido que algum Presidente cumpra suas promessas e faça um bom
governo, com esse congresso corporativista, que aí está!
Resultado:
Os Deputados, ajudados pelos sindicatos que são instrumentos de manobras de politiqueiros, arranjaram um impeachment, e colocaram Collor para fora da Presidência.

Nota 2:
Nenhum dos cinco candidatos abordou o futuro relacionamento com o congresso, mas tenha certeza eles conhecem o corporativismo do sistema, faltou coragem em cada um, para enfocar o verme do sistema (cartel dos deputados), e sua harmonia para a governabilidade.

Nota 3:
Diante do que foi exposto, o leitor poderá concluir que, se somente cultura,
fosse suficiente, não teríamos quadrilhas de advogados, de juízes, de políticos, de funcionários públicos, de dirigentes, de policiais, de comerciantes, de sindicalistas, de religiosos e de profissionais autônomos, todos mentirosos, que vivem atropelando a Ética e à Moral, em busca de levar vantagens.

Nota 4:
Devo esclarecer, por ter mais de 70, não voto, daí poder repudiar nessa política, que chamo capitalogracia, dado essa falsa democracia, se estruturar em bases monetária. Nos períodos eleitorais, coloco nos vidros laterais e traseiros, do meu carro, grandes cartazes dizendo: – “Não me peça Votos. Rasguei meu título por sentir vergonha das mentiras dos candidatos” –
Para mim 90% dos políticos atuais, não têm compromissos com a Ética nem com a Moral.

Este artigo, Cultura sem Ética e sem Moral…é delinqüência,
foi feito para retratar os comportamentos de nossos políticos, procurando conscientizar os leitores, para uma reflexão geral, sobre os reflexos desses comportamentos sobre todas as classes da população brasileira, com vistas à degeneração moral e a violência que assola o nosso País.

Nota final:
Devo ressaltar a esperança que paira na consciência dos brasileiros, ao ver a postura digna desses jovens procuradores e promotores que procuram valorizar a Ética e a Moral, criando no Brasil um ambiente fértil para o renascimento de uma nova geração, onde a consciência dos valores Éticos e Morais, estarão presente em todas as classes.

Salvador 17 de agosto de 2006

Charrir Kessin de Sales – OJÉNNA

O Eu e o Universo

O Eu e o Universo

Quando analisamos uma pessoa, devemos saber que:
Atrás daquela pessoa existe um Eu, que está submetido a quatro fontes de influências, atuando simultaneamente nela, com as características diferentes;
1 – A Ética que procura disciplinar o Eu.
2 – As imposições sociais do ambiente que vive o Eu
3 – As Manifestações Voluntárias
3a) A opção entre a Lógica e a Razão (são diferentes)
3b) A busca da Moral, usando o Instinto de Observação
4 – As Manifestações Involuntárias
4a) A Energia de Agir (Ser)
4b) A resultante (função das Glândulas Endócrinas)

No Universo tudo está entrelaçado numa Malha Cósmica Universal, que tudo envolve, nada é independente, obedecendo as Leis infalíveis sem nenhum privilégio. Isso é Cruel, mas é Real, assim, quem não conhece a sistemática, irá apanhar na vida para aprender. Muitos apanham e não conseguem aprender, morrem sem saber que, a vida se assemelha a ejaculação, onde milhões de espermatozóides são expelidos e só um consegue fecundar o óvulo, o mais competente do grupo, os outros são apenas figurantes, vão morrer sem deixar registro.

A humanidade segue esta mesma sistemática. Por Leis naturais, só e somente um, em cada 49.000 (7×7000 número de nascimentos médios diários) pessoas, por esforço individual e competência, alcançará o arquétipo previsto por DeusYHWH, o resto será figurante. Como figurante, não há diferença entre minerais, vegetais, animais e humanos, passarão pela vida sem deixar registro e sem contribuir para a evolução do Universo.

A Natureza não administra os figurantes, daí, os efeitos desastrosos, provocados pelos figurantes (guerra, corrupção dos políticos, violência, apego ao dinheiro, fome, miséria, fanatismo, egoísmo e hipocrisia), que estão solapando a Ética e a Moral do nosso mundo civilizado.

As Leis, a ética e a moral, às vezes, não chegam ao conhecimento de todos, aí aparece um intermediário, com pele de cordeiro, procurando levar informações adulteradas, com insinuações, em que todos vão levar vantagens. Os figurantes, pela incompetência, voluntariamente, assimilam rapidamente, os aspectos das informações que lhes tragam benefícios ha curto prazo.

O curioso é que no mundo dos figurantes, sempre aparece um “mais sabido” como líder defensor dos direitos dos ingênuos. Na realidade, essa conduta é uma hipocrisia, em que o líder usa a ingenuidade dos figurantes para fazer trampolim para suas ambições egoísticas.
Não ha conscientização no figurante, por ele trazer na sua estrutura psíquica, um modelo, o qual, ele é vítima, se acha injustiçado, com muitos direitos, que a sociedade não reconhece.

A Natureza, não perdoa e não vai insistir em disciplinar o incompetente, já que ela estabeleceu suas Leis infalíveis, cabe a cada um, lutar dentro de seus limites, com ética e perseverança, para sair da condição de figurante.
Não adianta apelar para; as religiões, os políticos, os Santos, as promessas, os intermediários, ou para quaisquer Ídolos. A solução está sempre dentro de cada um.
A maioria, procurando levar vantagem em tudo, não adquire estrutura para assimilar a responsabilidade que um não figurante possui. Essa maioria figurante continuará figurante, não tem discernimento, precisa de um líder (sic), para orientar na vida, essa maioria, visando sempre levar vantagens.

Mesmo sendo figurante, há um fragmento (Ser) de DeusYHWH, habitando nele, faz parte da Malha Cósmica Universal, que tudo envolve sem nenhuma discriminação.

A Vida, nada mais é, que uma grande peça teatral encenada no palco Terra, um dos milhões de palcos do grande Teatro Universo. Como peça teatral, teremos personagens, astros, estrelas, figurantes e espectadores, todos com idiossincrasias diferentes, para dar movimento à peça (A Vida).

Personagens e Espectadores têm estruturas psíquicas iguais, daí a necessidade das pessoas alternarem os papeis. Os espectadores nunca serão figurantes, por utilizarem o instinto de observação em tudo, já os personagens, enquanto jovens, bonitos, saudáveis, continuarão personagens, mas terão que se conscientizarem da necessidade de serem espectadores.
Aos 49 (7×7) anos, deverão estar conscientizados como espectadores, buscando dentro de si, algo que faça registro, caso contrário, aos 70 anos impreterivelmente, serão figurantes.

Este artigo, considero muito Cruel com todos, inclusive comigo, embora não seja dono da verdade, mas o que escrevo, é estruturado na minha empatia, neste “O Eu e o Universo”, expressando assim, todo o conceito adquirido, após uma análise reflexiva, do equilíbrio tumultuoso, que o nosso Planeta Terra, está vivendo.

Salvador 11 de junho de 2007

Charrir Kessin de Sales – OJÉNNA

A Inteligência Assusta os Medíocres

A Inteligência Assusta os Medíocres

Quando Winston Churchill (1874 – 1965), aos 23 anos ingressou na política. Após pronunciar seu primeiro discurso, na Câmara dos Comuns, foi perguntar a um velho parlamentar, amigo de seu pai, o que tinha achado do seu primeiro desempenho naquela assembléia de vedetes políticas. O velho pôs a mão no ombro de Churchill e disse, em tom paternal:

– “Meu jovem, você cometeu um grande erro. Foi muito brilhante neste seu
primeiro discurso na Casa. Isso é imperdoável. Devia ter começado um
pouco mais na sombra. Devia ter gaguejado um pouco. Com a inteligência
que demonstrou hoje, deve ter conquistado, grande número de inimigos.
A inteligência e o talento assustam os medíocres” –

Ali estava uma das melhores lições que um velho sábio e experiente pôde dar ao pupilo que se iniciava numa carreira difícil. A maior parte das pessoas encasteladas em posições políticas, é medíocre, costuma usar artifícios para disfarçar o medo da Inteligência.

Não é demais lembrar as famosas citações de Rui Barbosa:(1849 – 1923)
1 – “Há tantos burros mandando em homens de inteligência, que, às vezes,
fico pensando que a burrice é uma Ciência.”
2 – “De tanto ver triunfar as nulidades, de tanto ver prosperar a desonra, de
tanto ver crescer a injustiça, de tanto ver agigantarem-se os poderes
nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar da virtude, a rir-se da
honra, a ter vergonha de ser honesto.”

Temos de admitir que, a maioria dos nossos políticos, está no bloco dos medíocres, com o agravante de querer levar vantagens em tudo, daí o trabalho que essa Plêiade de jovens Procuradores e Promotores, está tendo com as diversas operações investigadas, ajudados pela Polícia Federal . São tão medíocres, que em plena atuação desses Ícones da moralidade, articularam transações delituosas e infantis, como as operações da: navalha, xeque mate, furacão, aquarela e outras mais, num raciocínio tão medíocre que até o presidente Lula, em declaração à imprensa, há meses atrás, disse que; -“os membros do serviço de inteligência, são “aloprados”, acabaram de fazer uma articulação nada inteligente (burra)”-.
Esses medíocres são tão obstinados na conquista de posições, usando sempre o jargão “o fim justifica os meios”, que acabam atropelando a ética e a moral. . Sabem ocupar os espaços vazios, que deveriam ser ocupados pelos talentosos. Devemos lembrar que as indicações para ocupar esses espaços, vêm sempre de uma autoridade superior, também medíocre, e às vezes pusilânime, com medo de ser ofuscado, se colocar alguém com competência nesses espaços.

Esses medíocres, são oportunistas, ambiciosos, geralmente oriundos das lideranças estudantis e sindicais, têm o hábito de salvaguardar suas posições alcançadas com verdadeiras muralhas de falácias, envolvendo as massas, com promessas de todos levarem vantagens, criando ambiente, onde os talentosos não conseguem encontrar argumentos que possam, conscientizar essas massas, sobre o perigo do mundo da mediocridade.
Unem-se num corporativismo, fechando-se em bloco, sob suas conquistas, sem a mínima preocupação com a Ética, a Moral e os cumprimentos dos seus respectivos deveres.

Em todas as áreas encontramos desses corporativismos hierárquicos (panelinhas), às vezes inexpugnáveis às forças intelectuais dos competentes.
Nas administrações do governo, são muitos os exemplos, daí tudo que o governo administra está sempre no “vermelho”. Não sei se seria exagero dizer que se o Deserto de Saara fosse administrado pelos nossos políticos, dentro de um ano de administração, os nosso Procuradores e Promotores, estariam investigando na operação “Tempestade no Deserto”, o destino das areias que haviam desaparecidas do deserto.

Como disse Erasmo de Rotterdan (1469 – 1536), em “Elogio da Loucura”, – escrito em 1509, “…somos forçados a admitir que uma pessoa precisa fingir-se de burra se quiser vencer na vida.
É “perigoso” fazer sombra a alguém, até numa conversa social.

A entrada de um inteligente no covil de medíocres, ameaça a estrutura do corporativismo e limita as ações dos “vivos”, por temerem a perda de suas articulações entre eles, sentindo amedrontados, se fecham como ostras à simples aparição de um(a) talentoso(a) jovem que os possa ameaçar o fisiologismo de cada um meliante do corporativismo. Eles conhecem bem as artimanhas do sistema ao qual pertence, sabem como articular os recursos financeiros no seu ambiente corporativista, logo indubitavelmente, um competente, irá atrapalhar. Com esta estrutura mental, os medíocres, lutam com “unhas e dentes” para se defender dos competentes.

Veja o incrível paradoxo…
Teremos de viver, segundo essas regras absurdas, que transformam a inteligência numa espécie de desvantagem numa concorrência, nos meios políticos e na administração pública.

Como é sábio o velho conselho de Nelson Rodrigues… “Finge-te de idiota, e terás o céu e a terra”. mas cuidado com aquele que
finge não ser um idiota.
O problema é que os inteligentes gostam de brilhar! Que DeusYHWH os proteja, então, dos medíocres!…

Salvador 29 de setembro de 2006

Charrir Kessin de Sales – OJÉNNA

A Vida na Ótica da Física Quântica

A Vida na Ótica da Física Quântica

No início era o Ponto primevo sem dimensão.
Transbordando em probabilidades de n-possibilidades de colapsos, um dos quais gerou você.
A Mente é o campo onde atuam o Eu, ajustando a resultante (somatória das energias dos hormônios elaborados pelas nossas glândulas endócrinas) com a Energia de Agir (prestação de contas da Alma com o Ser), que irá provocar as emoções, o pensamento e a formação da consciência.
O cérebro não sabe diferenciar o que está vendo, ouvindo ou lendo no ambiente (presente), daquilo que está registrado na memória de suas lembranças (passado).
O modo como observamos o mundo que nos cerca é aquele que construímos com nossos pensamentos.
Todas as realidades existem simultaneamente, assim também, todas as probabilidades das n-possibilidades da verdade, são simultâneas.

O que é a realidade?
A Realidades está ligada ao nível cultural de cada um, como todas as realidades estão interligadas numa malha universal, logo o nível de conhecimento está contido num leque, que é limitado pelo medo de contrariar as Religiões, à sociedade, às Leis, à família e outras. Esse medo torna o indivíduo preso a certos preceitos e só permite que ele veja uma face, das múltiplas faces das realidades simultâneas. Ele não consegue explicar sua realidade, e se tentar, vai se perder no labirinto, que o deixará preso numa cadeia sem saída.
A física quântica, é uma física da probabilidade das n-possibilidades. Aplicada ao comportamento humano, procura estabelecer uma seqüência dedutiva ou indutiva, que possa prever o resultado (colapso) do reflexo, que cada comportamento humano, possa ter na Natureza;
1 – Seja na realidade
2 – Seja no mundo da imaginação

O Pensamento é o disparo da imagem de um projeto do vir a ser, que deixa registro na memória, com as perspectivas de ser realizado.
Vamos refletir do que os pensamentos são capazes!
Todas as gerações de todas as épocas, têm centenas de suposições próprias, que acreditam serem verdadeiras, mas podem não ser.
As Histórias, na maioria dos casos, são contadas pelos vencedores recheados de interpolações, que as tornam adulteradas. Assim se tomarmos a história como guia, podemos presumir que muitas coisas em que acreditamos sobre o tudo, podem estar falsificadas.
Questionar a si mesmo abre novas formas de ver o mundo, traz uma renovação.
Faz com que a vida seja mais prazerosa com muito mais detalhes.

A verdadeira motivação de viver, não é ficar repetindo o que conhecemos, e sim, buscar no desconhecido, as respostas daquilo, que para muitos, apresentam como mistérios.
É hora de ficarmos atentos, para não continuarmos:
1 – Recriando a mesma realidade, já conhecida.
2 – Mantendo os mesmos relacionamentos em círculo fechado.
3 – Mantendo os mesmos diálogos repetidamente.
4 – Repetindo os mesmos assuntos que os outros já escreveram.
5 – Acreditando em tudo que os intermediários falam.
6 – Temendo questionar os mais sábios.
7 – Ignorando que somos mutantes.
Nesse mar infinito de possibilidades que existem à nossa volta, por que continuarmos sem criatividades, imitando os outros?
Não é incrível, ficarmos hibernados diante das opções e dos potenciais que desconhecemos?
É possível estarmos tão condicionados à nossa rotina, que aceitamos a idéia, de que tudo é mistério e nunca iremos conseguir revelá-los?
Somos condicionados a crer que, o mundo externo é mais importante que o mundo interno.
Na Física Quântica mostra o contrário, provando que o que acontece internamente nos corpos (mundo interno), é o que provoca o colapso (resultado), que irá formar o valor e o aspecto externo (mundo externo).

Existe realidade física que é absolutamente sólida, mas só passa a existir quando colide com outra realidade física.
Uma pessoa (uma realidade), que tenha concluído uma Faculdade (outra realidade), toma uma decisão, entre n-possibilidades que provoca um colapso (resultado), que altera um estado particular de existência, que também é uma realidade.
Cientista observou que na visão das estrelas pelo telescópio, (uma realidade), há um desvio do vermelho (outra realidade) o que mostra o colapso (resultado), o Universo está em expansão (outra realidade).

Conclusões:
1 – A realidade da alteração da existência, só aconteceu após a
junção de duas outras realidades.
2 – A realidade da expansão do Universo, só apareceu na junção de
duas realidades.
Todo segmento (ver, ouvir, ler e fazer), é vivenciado como experiência e a percepção da pessoa registra a experiência no cérebro, como real.
Experimentos científicos, através de ultra-sonografia computadorizada nos mostraram que o cérebro de uma pessoa ao verem (objetos), ouvirem (contos) ou lerem (assuntos), tem partes peculiares sendo ativadas.
Ao fecharem os olhos e imaginarem os mesmos segmentos vivenciados, as mesmas áreas do cérebro se ativarão, como se estivessem passando um vídeo tape dos segmentos vivenciados.
Afinal quem vê, ouve ou lê, o cérebro ou os órgãos envolvidos?

Afinal qual é a realidade?
1 – É a que processa nos nossos cérebros?
2 – Ou a que processa nos nossos órgãos sensoriais?
A verdade é que o cérebro não sabe a diferença entre o que vê (ouve ou lê) no ambiente (presente) e o que se lembra (passado), pois os mesmos neurônios são ativados…
Então devemos questionar, o que é então, a realidade?
Somos bombardeados por grandes quantidades de informações que são processadas pelos nossos órgãos sensoriais e a cada passo, muitas partes das informações vão sendo descartadas (falta de parâmetros internos), para finalmente irem para o cérebro.
Após o uso do sistema de filtragem (rejeição), que é função do Nível de Estado de Cultura de cada um, finalmente chega à consciência o que mais se adequada à estrutura Psíquica da pessoa.
O cérebro bem desenvolvido processa 250 bilhões de bits de informação por segundo, mas sem se desenvolver consegue processar apenas 500 mil de bits. Considerando que, registramos apenas de 2 a 46% (ver meu artigo O Cérebro Humano), logo só tomamos conhecimento de poucas coisas que estão ao nosso redor, daí o nível de conhecimento de cada um, ser tão variado.
Vivemos numa malha de trilhões de fios entrelaçados, formando um Campo Energético Unificado, onde tudo está previsto, no entanto, só enxergamos os fios adjacentes à nós e a porta para aumentar a nossa visão desse Campo, é a Física Quântica, no uso do Princípio da incerteza de Heissemberg (1901 – 1976).
Sabendo que o cérebro está processando de 500 mil a 250 bilhões de bits de informação por segundo, só 2 a 46% são percebidos, isto significa que a realidade está acontecendo a todo momento no cérebro, mas nós não conseguimos acompanhar todo o processamento.

As análises da visão, audição e leitura utilizam os mesmos raciocínios.

Basta analisar um caso, os outros são semelhantes.
Vamos analisar o caso da visão
Os olhos são como lentes, que projeta a imagem no córtex visual, que é a parte de trás do cérebro, registrando tudo que os olhos vê. Isto quer dizer que o córtex visual, está vendo muito mais ao redor do indivíduo, do que o próprio indivíduo, porque o córtex visual, não faz discriminações nem objeções do campo visual.
No filme que está sendo passando no cérebro, o indivíduo só consegue ver, uma fração, conforme sua capacidade de utilização do cérebro.
Devido a limitação de parâmetros que conhecemos, é possível que nossos olhos, venham enxergar mais fenômenos do que o nosso cérebro possa ter a habilidade de conscientemente processar.
O nosso cérebro funciona, comparando os parâmetros que conhecemos, assim, só conseguimos ver o que acreditamos ser possível (por termos os parâmetros que possamos comparar).
Os parâmetros (padrões) de associação já existem dentro de nós através de um condicionamento.

Se formos a uma aldeia de índios bem atrasada e levarmos dois ou mais celulares, ao apresentarem aos índios o processo do uso dos celulares eles vão ver os celulares, mas seus cérebros não conseguirão ver nem processar nada, dado a ausência nos cérebros deles, dos parâmetros que possam ser comparados, por não serem parecidas com nada que eles tivessem visto antes.
Seus cérebros não tinham experiência de que celulares existiam.

Nos filmes de ficção, às vezes nos deparamos com cenas que nosso cérebro não consegue processar, dado a falta de lógica que não encontra espaço no campo de nossos parâmetros de comparação.

Nas Religiões, os intermediários apresentam histórias que os ouvidos dos fiéis ouvem, mas seus cérebros não conseguem processá-las, por não terem parâmetros conhecidos que possam servir de comparação. Para evitar desequilíbrios psíquicos dos fiéis, os intermediários apelam por saídas subjetivas como; milagres, vontade de Deus, o poder de Jesus, está escrito na Bíblia, e outros, evitando explicações detalhadas, que às vezes, eles mesmos não sabem, embotando as inteligências dos fiéis.

Nós criamos a realidade, produzimos causas que produzem realidades (efeitos), os quais vivem modulando as realidades.
Sempre buscando algo que está refletindo no espelho da memória.
Talvez estejamos vivendo num grande mundo virtual, sem ter a consciência plena do que realmente seja viver. Somos condicionados a viver conforme os parâmetros estabelecidos pela ciência.
Os pesquisadores na ciência, ficam limitados ao registro do percentual do seu desenvolvimento cerebral de 2 a 46% (de 500 mil a 250 bilhões de bits de informação por segundo).
Considerando os registros dos pesquisadores, só conseguimos aprender uma fração da realidade que está acontecendo a todo momento no mundo, porque o córtex visual, não faz discriminações, processa tudo e nós não conseguimos acompanhar todo este processamento, por falta de parâmetros ou por comodismo, assim só tomamos conhecimento de poucas coisas que estão ao nosso redor, e às vezes, adulteradas, levando às discussões inócuas, gerando guerras fratricidas, daí Os efeitos desastrosos no Mundo (ver meu artigo com este nome).

O filme que está sendo passado na memória, é a nossa realidade limitada ao percentual de desenvolvimento do cérebro de cada um.
Tudo que vermos, percebermos e fazemos, talvez não passa de uma grande ilusão, por não conseguimos interagir no processamento da visão total do córtex visual, não percebendo a dinâmica da realidade.
O cérebro não sabe distinguir o que está acontecendo (externo) do que está registrado na memória (interno). Não existe externo, sem o parâmetro correspondente interno. O externo depende do interno.
O cérebro não reconhece nada, se não tiver registro de parâmetro
interno que possa fazer comparação.

Para os fenômenos do ouvir o raciocínio é idêntico.
As palavras sábias dirigidas às pessoas de parâmetros limitados (radicais), não conseguem transmitir nada, pois o vocabulário do expositor tem palavras estranhas, que o ouvinte, não consegue processar, por falta de parâmetros internos, como ele não questiona (para não passar por incauto), acaba processando, no cérebro, a realidade adulterada.

Os livros que contêm assuntos que se aproximam da realidade, possuem parâmetros estranhos aos seres humanos condicionados. Ao manusearem um livro que apresenta esses aspectos, esses seres humanos o desclassifica, justificando ser de ficções fantasiosas de difícil compreensão, jamais aceitariam que essas leituras, poderiam lhes dar as chances de aumentar seus parâmetros internos e compreender que essa literatura, poderia tirá-los da hibernação

Salvador 27 de novembro de 2006

Charrir Kessin de Sales – OJÉNNA

Aprendendo com a Metafisica

Aprendendo com a Metafísica

Não existem formulas que poderiam nos levar a ter pensamentos padronizados e unificados, embora algumas pessoas, são mais confiáveis que outras, por processarem mais palavras que outras.
A Metafísica busca mudar os nossos modos de pensar, dando uma direção capaz de encontrar um mundo, onde todos possam processar, sem medo de pensar, tudo que vê, ouve ou lê, sem adulterarem os signos.

Isso requer que todos deverão ter, no mínimo, 10% de suas capacidades mentais desenvolvidas (a maioria não passa de 02%, veja meu artigo
O Cérebro Humano), para alcançarem um nível de conhecimento que possam processar aleatoriamente no mínimo (25 milhões de bytes por segundo), cerca de 700 mil vocábulos (a maioria não consegue processar nem 10 mil) e transcender todos os assuntos que envolve o mundo físico.
Sabemos que é coisa difícil alcançarmos tal nível, dado o estágio de condicionamento em que se encontra a cultura da humanidade atualmente, como mostra os conflitos entre as pessoas, os povos, as nações, as classes, as facções, as Religiões, os políticos, as culturas e os níveis psíquicos.

Existem dois critérios na Metafísica em que possamos encontrar o mundo mais próximo do real, ambos deverão ser analisados com perseverança e empatia;
A Metafísica Revista, associada à ambição e à especulação filosófica
comercial.
A Metafísica Descritiva, com raiz conservadora é mais real e tem objetivo
mais intelectual.
A distinção entre estes dois critérios, não é muito precisa, pois resulta de signos descritivos, daquilo que é necessário para a análise, do que emerge de uma consciência aleatória.
Strawson, cita como metafísicos Revistacionistas….
1 – Platão (427-348aC).
2 – Descartes (1596-1650)
3 – Berkeley (1685-1753)

Estes filósofos descobriram que a Metafísica Revista, tem características de pouca importância para o conhecimento filosófico, dado seu caráter especulativo. As características da metafísica têm dimensões práticas e transcendentais e esta divisão está muito no campo material.
Platão desenvolveu concepções concentradas sobre a natureza dos seres humanos, procurando estabelecer suas relações com os Elementos da Natureza e com a Divindade, dos quais, eles (seres humanos) são partes.

Poderíamos dizer que a Metafísica Descritiva procura ser precisa e radical, mostrando que todos os esclarecimentos, são ajustes de parâmetros internos, das coisas que conhecemos, com implicações intrínsecas dos respectivos modos de pensar, no entanto, uma descrição radical, para ser processada no cérebro humano, tem implicações polêmicas. Certamente não é possível qualquer descrição radical, mesmo que seja ética, séria ou filosófica, ficar sem questionamento. A posição radical sempre traz estruturas conservadoras. Os objetivos dos movimentos pseudo-modernistas, Sindicatos, Partidos Políticos, Religiões, Sociedades fechadas, Classicismo e outros de naturezas corporativistas, levaram a desenvolver referenciais adulterados, com critério de julgamento, que fatalmente conduzem aos fracassos de convicções, por protegerem os envolvidos, numa falsa transparência, sonegando a verdade, a justiça, a ética e a moral, gerando uma inércia social e adulterações nos níveis referenciais dos padrões morais que envolve a sociedade a que pertence.

Os temas da Metafísica são apresentados como tópicos gerais do Ser, alguns autores deixam a impressão de que a metafísica é a ciência do Ser. A idéia da metafísica, ser o estudo subjetivo do Ser, se baseia nas análises das relações entre as categorias das coisas e seus agregados, o que conduz a uma ampla natureza da realidade e à sua representação objetiva.

A motivação da Metafísica está nos problemas que emergem, quando não conseguimos agregar as coisas que nos apresentam separadas, num bloco unificadas. Entramos em conflitos de inquietação com a pluralidade de diferentes tipos de coisas que existem, ou com a mistura de elementos, que não conseguimos manterem unidos (num bloco).
Os paradigmas da metafísica surgem quando há conflitos em nossos processamentos, com parâmetros estranhos à nossa memória, nos impedindo de processar todas as informações como elas estão chegando. Ao Improvisarmos os parâmetros internos para comparação, formaremos os tais paradigmas, confirmando que somos limitados a pensar como organismos animais imperfeitos, com a visão de uma só face do todo, o que dificulta a concepção da realidade, por não podermos ver as outras faces que constitui o todo, criando parâmetros para deduzir como elas deverão ser, nos levando a adulterar a consciência cósmica da realidade.

Considerando as coisas físicas, os objetos abstratos, os valores, os eventos e outras categorias, torna-se necessário uma narrativa detalhada, sobre esses segmentos, como são, como se relacionam uns com os outros e se alguns deles se equivalem, para isso, precisamos de uma narrativa, com signos precisos, a fim de, analisar seus relacionamentos. Esses segmentos são tão importantes, que forma uma tempestade em nossa mente, gerando uma inquietação que é focalizada pela nossa consciência cósmica, buscando nessas tempestades, a descoberta de algo novo no desconhecido. Às vezes, aparecem alguns assuntos, que são inadequados para serem processados em nossa mente, devido as nossas limitações (falta de parâmetros de comparação) em conceber tais assuntos.

Os propósitos metafísicos nos informam que, as coisas subjetivas existem, mas não informam, como entrar numa área, que nos conduzirá ao domínio da ciência física, para encontrar as soluções dos problemas subjetivos e também como um estudo filosófico pode ter algo importante a acrescentar a tais coisas subjetivas. As soluções foram deixadas para a filosofia, uma vez que a ciência básica tem mostrado que não é capaz de estabelecer parâmetros sobre esses tópicos.

A metafísica preocupada com seus próprios objetivos e visando melhores compreensão dos fenômenos subjetivos, entrou no campo filosófico para descobrir, dentro da Ética, processos analíticos e esclarecedores, que devem ter significado racional, que poderão disciplinar os métodos dedutivo ou indutivo, para alcançar os resultados dentro dos tópicos das categorias abstratas e subjetivas estudadas.
Dentro dos conceitos filosóficos, a maioria das pessoas não tem a consciência da “interface” entre a mente e a matéria, por falta de parâmetros internos, que é individual, assim, as interfaces tomam aspectos misteriosos para a inteligência comum, o que não surpreende, pois esta consciência emerge da experiência, do conhecimento, pertence ao mundo físico, como cada um, concebe que seja.
Com esta linha de raciocínio, podemos visualizar três áreas características da metafísica;

Primeira;
Os Metafísicos devem orientar os discípulos a reconhecerem a autoridade na área do conhecimento da metafísica e aceitar os resultados dos conceitos das ciências físicas que são passados, os quais irão formar os respectivos Níveis de Estado de Consciência e seus referenciais.

Segunda;
Os Metafísicos devem orientar os discípulos a ter a liberdade do gradiente de assimilação dos conhecimentos passado pela autoridade do assunto, de modo a ultrapassá-la na sua essência, em Níveis de Estado de Consciências mais elevados, processando os fatos e segmentos que pertencem à ciência física, para ocupar um espaço na ciência filosófica Ontológica.

Terceira;
Os Metafísicos devem orientar os discípulos a tornarem autodidatas, esotéricos, com comportamento independente, buscando alcançar uma consciência mental, que lhes possibilitarão perceber, o cerne da realidade, ao considerar os valores objetivos obtidos e descritos pela ciência física, como sombras, nas análises dos valores dos segmentos abstratos e subjetivos que são Luzes.

O comprometimentos com os ensinamentos tradicional herdados de nossos antepassados, nos deixaram hibernados, gerando o medo de questionar o que nos são impostos, achando que o questionamento das coisas transcendentais, nos levam a pecar contra a Divindade, tornando-nos amaldiçoados. Com este comportamento, bloqueamos as nossas criatividades e iremos permanecer no mesmo patamar primitivo de nossos antepassados, patamar este, estabelecido pelos intermediários, que usam uma maneira difícil de complicar as coisas fáceis, ignorando que, daqui a 5000 anos continuaremos nesse mesmo patamar sem nenhuma evolução.
Com a ótica da Metafísica, poder-se-ia eliminar os referenciais dados pelos intermediários, aos assuntos subjetivos e abstratos e também aos Enigmas; DeusYHWH, Jesus, Espírito Santo, Espírito, Ser, Alma, Eu, Morte, Virgem Maria, Nossas Senhoras, Santos, Anjos e Satanás (ver meu artigo), eliminando qualidades fantasiosas e místicas, introduzidas por estes intermediários aos Enigmas mencionados, qualidades estas, que os envolvem numa parafernália filosófica que assolam a nossa literatura.
Assim podemos desenvolver a metafísica em nossas mentes, nas três áreas, refletindo numa investigação profunda, com muita imaginação e criatividade, para discernir qual das áreas mais se identifica com o nosso Nível de Estado de Consciência, dados as perspectivas diferentes que as áreas nos apresentam.

As reflexões investigativas, revelaram nas áreas, da matemática, da Física Quântica, da Lógica, da Metafísica e da Ontologia, sinais inquestionáveis, que permitiram vislumbrar a compreensão da perfeita harmonia da Natureza nos movimentos ordenados e seqüenciais de todo o sistema que dão estrutura ao Universo, esclarecendo para aqueles que tiveram perseverança nas reflexões investigativas, a presença da Essência Máxima da Energia Cósmica, DeusYHWH, auto gerando e fragmentando em atributos bi-polarizados para interagir em tudo.

A maioria da humanidade está, relativamente, comprometida com a posição do relacionamento com a Divindade, DeusYHWH, como o criador, o pai, com propósitos e valores, estabelecidos por intermediários, que também receberam esses propósitos e valores, de seus antecessores, geralmente adulterados. O abandono dessa sistemática é muito difícil, exige pensamento próprio, sem medo e independência em todas as áreas de conhecimento, com muita intuição reflexiva e dedutiva, o que torna difícil para os possuidores de inteligência comum.

A consciência atual busca valorizar os segmentos físicos, para elucidar o relacionamento mente e consciência em seus termos materiais. Este segmento é conhecido como fisicalismo (materialismo energético).
A própria física diz que tudo que existe é energia, logo o fisicalismo, é uma energia materializada num mundo de forças e campos energéticos.
Qualquer filósofo, dentro dos conceitos filosóficos, poderia alertar as possibilidades que a metafísica tem, em mostrar a imagem do mundo, em um dado momento, baseado no relacionamento dos fatos, que são
considerados característicos e de aspectos amplos.
A dificuldade das questões metafísicas, é que para respondê-las é imprescindível que tenhamos auto conhecimento e muita reflexão das coisas transcendentais, infelizmente poucos conseguem.
É muito difícil ter uma visão do progresso, que esta transformando todo o Universo, sentado em uma poltrona, ou seja, de uma área que não se move, mas, infelizmente tem muitos intermediários em pleno 2007, que propagam ser possível, alcançar esta visão, processando os segmentos atuais, usando parâmetros do tempo Zé Homem de Neandertal era criança.

A Metafísica dentro da Lógica
A metafísica precisa de um método Lógico, que lhe possa dar estrutura.
Na primeira metade do século XX, a metafísica marca uma mudança de rota em relação aos objetivos da metafísica especulativa, que era característica do período anterior. Esta mudança foi nos objetivos das análises da filosofia envolvendo os problemas da metafísica, tal como o da natureza e da mente, em que o filósofo, com criatividade, concatenava os termos centrais, sobre a mente, pensamento, sensação, vontade ou qualquer outra coisa (de conhecimento de todos), dando uma configuração, em um bloco único, desses elementos, que se apresentavam em separados, com isso, estabelecia uma conceituação nova da metafísica, envolvendo a natureza da mente nos relacionamentos diversos.
O modelo para esse procedimento, assemelharia ao modelo químico, em suas sínteses para descobrir a natureza de uma substância agrupando seus elementos químicos.

A Ciência para assimilar a metafísica, teve que recorrer aos parâmetros dos métodos abstratos (para comparação), nas análises das soluções de seus problemas, dadas as dificuldades encontradas nas pesquisas, usando dados unicamente do campo da metafísica.
É possível que a imagem da filosofia como sendo contínua com a ciência seja uma grande fantasia, que confundimos as aparências como sendo superficiais, entre atividade filosófica e atividade genuinamente científica, também poderíamos julgar, que a inveja da Ciência, tenha influenciado os filósofos a se verem através de uma cortina translúcida.

Em casos particulares, as conclusões, foram corretamente localizadas, de maneiras precisas e desenvolvidas pelos novos instrumentos da lógica de Frege (1848-1925) e Russell (1872-1970). Aqueles referenciais, seriam sistematizados e estabelecidos e os métodos corretos, finalmente seriam distinguidos dos outros métodos aleatórios.
A técnica analítica, introduzida na metafísica, foi muito importante para solidificar seu conceito.
Em muitos de seus diálogos, Sócrates desafiava seu público, a estabelecer exatamente o que eles queriam dizer, através de termos, que poderiam ser usados na filosofia medieval, no empirismo, no dogmatismo, na mitologia e no misticismo. Esta provocação tinha o objetivo de melhorar os signos e tornar preciso a clarificação de significados.

Os Pensadores que influenciaram a Metafísica;

Zenão de Eleia (489 – 407aC), mostrando que o pensamento quotidiano sobre a fluência do tempo e a locomoção no espaço, envolve contradição.

Galileu Galilei (1554 – 1641), com suas experiências, estabeleceu uma filosofia descritiva das experiências perceptíveis, que recebeu o nome de “visão galileana”, essa filosofia, despertou o surgimento da revolução científica do século XVII, substituindo os tipos de fenômenos subjetivos (Metafísica) por fenômenos objetivos, de assimilações mais fáceis.

Em 1640, Renée Descartes (1596 – 1650), e outros forçaram uma tentativa filosófica, de aliar o idealismo ao misticismos religioso durante o século XIX, para facilitar a compreensão da Metafísica.

Em 1772, David Hume (1711-1776), um oponente da metafísica, sua atitude foi simplesmente, taxar os problemas da metafísica, como eternamente insolúveis. Desclassificou a metafísica, por achar que a metafísica, não conteriam nada mais do que sofisma e ilusão, que os livros de metafísica deveriam ser queimados.

Immanuel Kant (1724 – 1804), teve muita influência neste movimento, estabelecendo limites críticos, para sua filosofia na metafísica, acreditando em resultados transcendentais, que poderiam ir para além dos limites da experiência, o que colocaria em dúvidas estes resultados.

As dúvidas criadas por Kant, sobre os segmentos transcendentais, foram:
Postas de lado por Fichte (1762 – 1814) e
Eliminadas por Hegel (1770 – 1831).
A metafísica tornou-se a ciência especializada em tratar dos assuntos ligados à Natureza e à Divindade, proporcionando uma estrutura cósmica, auto consciente, que possa se identificar com a Verdade, com DeusYHWH, com a Liberdade, com a Lógica, levando a um desfecho que possa nos identificar com o processo histórico evolutivo original.

Moore (1873-1958) e Russell, tiveram papel importante nessa cruzada com seus trabalhos pioneiros, preocupados com questões que estavam envolvendo o relacionamento da Filosofia com a Metafísica.

Em 1918, Frege (1848-1925) e Russell (1872-1970), desenvolvendo os novos estudos da lógica daqueles referenciais, puderam sistematizar e estabelecer os métodos corretos, que finalmente seriam distinguidos dos outros métodos aleatórios. A técnica analítica, introduzida na metafísica, foi muito importante para solidificar seu conceito em defesa da teorização da Metafísica.

Em 1940, R. G. Collingwood (1889-1943), em seus Ensaios de Metafísica, classificou o pensamento dessas pressuposições (metafísicas), como um pensamento tendencioso, por ter tido uma enorme influência intelectual na época e também por estarem essas pressuposições (metafísicas) vinculadas às atividades do pensamento.

Em 1991 Michael Dummett (1925 – ), fez um trabalho estruturado na Base Lógica da Metafísica, mostrando que a estrutura para o domínio legítimo da metafísica, repousa na teoria do significado.

Salvador 20 de junho de 2007

Charrir Kessin de Sales