A Vida na Ótica da Física Quântica

A Vida na Ótica da Física Quântica

No início era o Ponto primevo sem dimensão.
Transbordando em probabilidades de n-possibilidades de colapsos, um dos quais gerou você.
A Mente é o campo onde atuam o Eu, ajustando a resultante (somatória das energias dos hormônios elaborados pelas nossas glândulas endócrinas) com a Energia de Agir (prestação de contas da Alma com o Ser), que irá provocar as emoções, o pensamento e a formação da consciência.
O cérebro não sabe diferenciar o que está vendo, ouvindo ou lendo no ambiente (presente), daquilo que está registrado na memória de suas lembranças (passado).
O modo como observamos o mundo que nos cerca é aquele que construímos com nossos pensamentos.
Todas as realidades existem simultaneamente, assim também, todas as probabilidades das n-possibilidades da verdade, são simultâneas.

O que é a realidade?
A Realidades está ligada ao nível cultural de cada um, como todas as realidades estão interligadas numa malha universal, logo o nível de conhecimento está contido num leque, que é limitado pelo medo de contrariar as Religiões, à sociedade, às Leis, à família e outras. Esse medo torna o indivíduo preso a certos preceitos e só permite que ele veja uma face, das múltiplas faces das realidades simultâneas. Ele não consegue explicar sua realidade, e se tentar, vai se perder no labirinto, que o deixará preso numa cadeia sem saída.
A física quântica, é uma física da probabilidade das n-possibilidades. Aplicada ao comportamento humano, procura estabelecer uma seqüência dedutiva ou indutiva, que possa prever o resultado (colapso) do reflexo, que cada comportamento humano, possa ter na Natureza;
1 – Seja na realidade
2 – Seja no mundo da imaginação

O Pensamento é o disparo da imagem de um projeto do vir a ser, que deixa registro na memória, com as perspectivas de ser realizado.
Vamos refletir do que os pensamentos são capazes!
Todas as gerações de todas as épocas, têm centenas de suposições próprias, que acreditam serem verdadeiras, mas podem não ser.
As Histórias, na maioria dos casos, são contadas pelos vencedores recheados de interpolações, que as tornam adulteradas. Assim se tomarmos a história como guia, podemos presumir que muitas coisas em que acreditamos sobre o tudo, podem estar falsificadas.
Questionar a si mesmo abre novas formas de ver o mundo, traz uma renovação.
Faz com que a vida seja mais prazerosa com muito mais detalhes.

A verdadeira motivação de viver, não é ficar repetindo o que conhecemos, e sim, buscar no desconhecido, as respostas daquilo, que para muitos, apresentam como mistérios.
É hora de ficarmos atentos, para não continuarmos:
1 – Recriando a mesma realidade, já conhecida.
2 – Mantendo os mesmos relacionamentos em círculo fechado.
3 – Mantendo os mesmos diálogos repetidamente.
4 – Repetindo os mesmos assuntos que os outros já escreveram.
5 – Acreditando em tudo que os intermediários falam.
6 – Temendo questionar os mais sábios.
7 – Ignorando que somos mutantes.
Nesse mar infinito de possibilidades que existem à nossa volta, por que continuarmos sem criatividades, imitando os outros?
Não é incrível, ficarmos hibernados diante das opções e dos potenciais que desconhecemos?
É possível estarmos tão condicionados à nossa rotina, que aceitamos a idéia, de que tudo é mistério e nunca iremos conseguir revelá-los?
Somos condicionados a crer que, o mundo externo é mais importante que o mundo interno.
Na Física Quântica mostra o contrário, provando que o que acontece internamente nos corpos (mundo interno), é o que provoca o colapso (resultado), que irá formar o valor e o aspecto externo (mundo externo).

Existe realidade física que é absolutamente sólida, mas só passa a existir quando colide com outra realidade física.
Uma pessoa (uma realidade), que tenha concluído uma Faculdade (outra realidade), toma uma decisão, entre n-possibilidades que provoca um colapso (resultado), que altera um estado particular de existência, que também é uma realidade.
Cientista observou que na visão das estrelas pelo telescópio, (uma realidade), há um desvio do vermelho (outra realidade) o que mostra o colapso (resultado), o Universo está em expansão (outra realidade).

Conclusões:
1 – A realidade da alteração da existência, só aconteceu após a
junção de duas outras realidades.
2 – A realidade da expansão do Universo, só apareceu na junção de
duas realidades.
Todo segmento (ver, ouvir, ler e fazer), é vivenciado como experiência e a percepção da pessoa registra a experiência no cérebro, como real.
Experimentos científicos, através de ultra-sonografia computadorizada nos mostraram que o cérebro de uma pessoa ao verem (objetos), ouvirem (contos) ou lerem (assuntos), tem partes peculiares sendo ativadas.
Ao fecharem os olhos e imaginarem os mesmos segmentos vivenciados, as mesmas áreas do cérebro se ativarão, como se estivessem passando um vídeo tape dos segmentos vivenciados.
Afinal quem vê, ouve ou lê, o cérebro ou os órgãos envolvidos?

Afinal qual é a realidade?
1 – É a que processa nos nossos cérebros?
2 – Ou a que processa nos nossos órgãos sensoriais?
A verdade é que o cérebro não sabe a diferença entre o que vê (ouve ou lê) no ambiente (presente) e o que se lembra (passado), pois os mesmos neurônios são ativados…
Então devemos questionar, o que é então, a realidade?
Somos bombardeados por grandes quantidades de informações que são processadas pelos nossos órgãos sensoriais e a cada passo, muitas partes das informações vão sendo descartadas (falta de parâmetros internos), para finalmente irem para o cérebro.
Após o uso do sistema de filtragem (rejeição), que é função do Nível de Estado de Cultura de cada um, finalmente chega à consciência o que mais se adequada à estrutura Psíquica da pessoa.
O cérebro bem desenvolvido processa 250 bilhões de bits de informação por segundo, mas sem se desenvolver consegue processar apenas 500 mil de bits. Considerando que, registramos apenas de 2 a 46% (ver meu artigo O Cérebro Humano), logo só tomamos conhecimento de poucas coisas que estão ao nosso redor, daí o nível de conhecimento de cada um, ser tão variado.
Vivemos numa malha de trilhões de fios entrelaçados, formando um Campo Energético Unificado, onde tudo está previsto, no entanto, só enxergamos os fios adjacentes à nós e a porta para aumentar a nossa visão desse Campo, é a Física Quântica, no uso do Princípio da incerteza de Heissemberg (1901 – 1976).
Sabendo que o cérebro está processando de 500 mil a 250 bilhões de bits de informação por segundo, só 2 a 46% são percebidos, isto significa que a realidade está acontecendo a todo momento no cérebro, mas nós não conseguimos acompanhar todo o processamento.

As análises da visão, audição e leitura utilizam os mesmos raciocínios.

Basta analisar um caso, os outros são semelhantes.
Vamos analisar o caso da visão
Os olhos são como lentes, que projeta a imagem no córtex visual, que é a parte de trás do cérebro, registrando tudo que os olhos vê. Isto quer dizer que o córtex visual, está vendo muito mais ao redor do indivíduo, do que o próprio indivíduo, porque o córtex visual, não faz discriminações nem objeções do campo visual.
No filme que está sendo passando no cérebro, o indivíduo só consegue ver, uma fração, conforme sua capacidade de utilização do cérebro.
Devido a limitação de parâmetros que conhecemos, é possível que nossos olhos, venham enxergar mais fenômenos do que o nosso cérebro possa ter a habilidade de conscientemente processar.
O nosso cérebro funciona, comparando os parâmetros que conhecemos, assim, só conseguimos ver o que acreditamos ser possível (por termos os parâmetros que possamos comparar).
Os parâmetros (padrões) de associação já existem dentro de nós através de um condicionamento.

Se formos a uma aldeia de índios bem atrasada e levarmos dois ou mais celulares, ao apresentarem aos índios o processo do uso dos celulares eles vão ver os celulares, mas seus cérebros não conseguirão ver nem processar nada, dado a ausência nos cérebros deles, dos parâmetros que possam ser comparados, por não serem parecidas com nada que eles tivessem visto antes.
Seus cérebros não tinham experiência de que celulares existiam.

Nos filmes de ficção, às vezes nos deparamos com cenas que nosso cérebro não consegue processar, dado a falta de lógica que não encontra espaço no campo de nossos parâmetros de comparação.

Nas Religiões, os intermediários apresentam histórias que os ouvidos dos fiéis ouvem, mas seus cérebros não conseguem processá-las, por não terem parâmetros conhecidos que possam servir de comparação. Para evitar desequilíbrios psíquicos dos fiéis, os intermediários apelam por saídas subjetivas como; milagres, vontade de Deus, o poder de Jesus, está escrito na Bíblia, e outros, evitando explicações detalhadas, que às vezes, eles mesmos não sabem, embotando as inteligências dos fiéis.

Nós criamos a realidade, produzimos causas que produzem realidades (efeitos), os quais vivem modulando as realidades.
Sempre buscando algo que está refletindo no espelho da memória.
Talvez estejamos vivendo num grande mundo virtual, sem ter a consciência plena do que realmente seja viver. Somos condicionados a viver conforme os parâmetros estabelecidos pela ciência.
Os pesquisadores na ciência, ficam limitados ao registro do percentual do seu desenvolvimento cerebral de 2 a 46% (de 500 mil a 250 bilhões de bits de informação por segundo).
Considerando os registros dos pesquisadores, só conseguimos aprender uma fração da realidade que está acontecendo a todo momento no mundo, porque o córtex visual, não faz discriminações, processa tudo e nós não conseguimos acompanhar todo este processamento, por falta de parâmetros ou por comodismo, assim só tomamos conhecimento de poucas coisas que estão ao nosso redor, e às vezes, adulteradas, levando às discussões inócuas, gerando guerras fratricidas, daí Os efeitos desastrosos no Mundo (ver meu artigo com este nome).

O filme que está sendo passado na memória, é a nossa realidade limitada ao percentual de desenvolvimento do cérebro de cada um.
Tudo que vermos, percebermos e fazemos, talvez não passa de uma grande ilusão, por não conseguimos interagir no processamento da visão total do córtex visual, não percebendo a dinâmica da realidade.
O cérebro não sabe distinguir o que está acontecendo (externo) do que está registrado na memória (interno). Não existe externo, sem o parâmetro correspondente interno. O externo depende do interno.
O cérebro não reconhece nada, se não tiver registro de parâmetro
interno que possa fazer comparação.

Para os fenômenos do ouvir o raciocínio é idêntico.
As palavras sábias dirigidas às pessoas de parâmetros limitados (radicais), não conseguem transmitir nada, pois o vocabulário do expositor tem palavras estranhas, que o ouvinte, não consegue processar, por falta de parâmetros internos, como ele não questiona (para não passar por incauto), acaba processando, no cérebro, a realidade adulterada.

Os livros que contêm assuntos que se aproximam da realidade, possuem parâmetros estranhos aos seres humanos condicionados. Ao manusearem um livro que apresenta esses aspectos, esses seres humanos o desclassifica, justificando ser de ficções fantasiosas de difícil compreensão, jamais aceitariam que essas leituras, poderiam lhes dar as chances de aumentar seus parâmetros internos e compreender que essa literatura, poderia tirá-los da hibernação

Salvador 27 de novembro de 2006

Charrir Kessin de Sales – OJÉNNA