Os Quatro Campos no Vir-a-Ser

Os Quatro Campos no vir-a-Ser

A experiência vivenciada no eterno vir-a-ser, em busca de uma boa qualidade de vida, nos mostra alguns conceitos sobre o uso da mente, nos dando conta de possuímos quatro campos;
1) – Emocional
2) – Intelectual
3) – Voluntário (governado) e
4) – Involuntário (não governado).
A mente, realmente tem a capacidade de operar em um destes campos, podendo ser qualquer um dos quatro, dependendo do nível cultural de cada um, uma vez que a inter face entre dois campos é muito sutil, e estar ligada nas circunstâncias a serem vivenciadas.
Cada campo tem sua
a – vontade e sua
b – inteligência
No entanto, a projeção dos sentimentos na vivência prática da configuração, de cada um deles, é muito importante. Vejamos.

1) – Campo Emocional ,
a – Vontade: sentir as sensações de uma véspera de
aniversário, formatura ou nascimento de um filho.
b – Inteligência: fazer uma prova em exame de concurso

2) – Campo Intelectual
a – Vontade: preparativos para uma palestra
b – Inteligência: ter criatividade durante a palestra

3) – Campo Voluntário (governado)
a – Vontade: viver como personagem
b – Inteligência: viver como espectador

4) – Campo Involuntário (instintivo, não pode ser governado).
a – Vontade conhecer o fenômeno do amor
b – Inteligência: conhecer YHWH o nosso Deus.

Notas:
1 – A qualidade de vida, do ser humano, está diretamente ligada
à capacidade de cada um, em coordenar estes quatro campos.
2 – A inteligência é estruturada no estoque das informações e dos
Conhecimentos, adquiridos na criatividade da coordenação,
destes quatro campos.
3 – A morte só existe para aqueles que limitam sua consciência,
de não conceber nenhuma forma de vida além da conhecida
no planeta Terra.
4 – A nível psíquico, somos eternos……
5 – O medo da morte, é inversamente proporcional ao estoque
de “informações” e “conhecimentos” de cada um.
6 – O Amor à Divindade, é inversamente proporcional ao medo
da morte.
7 – O autoconhecimento, é a única maneira que possibilita o ser
humano a compreender os seis itens acima

Salvador 25 de maio de 2005/08
Charrir Kessin de Sales – OJÉNNA

Os Hormônios no Nosso Comportamento

Os Hormônios no Nosso Comportamento

O termo “hormônio” ou catecolamina, não deve limitar-se às substâncias segregadas pelas glândulas endócrinas, nem estender-se unicamente às substâncias originadas em alguns tecidos, pois existem hormônios produzidos na próprias correntes sangüíneas através das interações de certos “precursores”.
De acordo com sua origem, os hormônios são classificados em:
– Glandulares
– Hísticos
Pertencem ao primeiro grupo:
Adrenalina, Tiroxina, Esteróides,

Pertencem ao segundo grupo:
Secretina, Gastrina, Serotonina, Histamina.

Vejamos os hormônios conhecidos:
1 – O Hipotálomo secreta uma série de fatores
que estimulam ou inibem a liberação de Hormônios.
Estes fatores quando conhecidos, tomam os nomes de
hormônios hipotalâmicos, que são os seguintes:
CRF – Fator de liberação da corticotropina.
TRH – Hormônio de liberação da Tireotropina
LH/FSH-RH – Hormônio de liberação de LH e FSH
PRF – Fator de liberação da Prolactina.
MRF – Fator de liberação de MSH.
PIF – Fator de inibição da Prolactina.
MIF – Fator de inibição do MSH
GH-RIH – Hormônio de Inibição da Somatotropina

2 – Adeno Hipófise; secreta uma série de hormônios:
ATCH que é a Corticotropina
STH que é a Somatotroponina, responsável pelo
Crescimento.
TSH que é a Tireotropina.
FSH que é o Hormônio Folículo Estimulante.
LH que é o Hormônio Luteinizante, também
conhecido como ICSH, é o estimulante das células
intersticiais
LTH que é a Prolactina ou Hormônio Luteotrófico.
MSH que é o Hormônio Melanócito estimulante.

3 – Neuro Hipófise secreta os Hormônios:
Adiuretina ou Vasopressina
Oxitocina.

4 – Tireóide secreta os Hormônios:
Tiroxina
Triiodotironina
Tireocalcitonina

5 – Paratireóides secreta os Hormônios:
PTH que é Paratormônio

6 – Pâncreas secreta os Hormônios:
Insulina
Glucagon

7 – Medula Supra Renal secreta os Hormônios:
Adrenalina
Noradrenalina

8 – Cortex Supra Renal secreta os Hormônios:
Cortisol
Aldosterona
Desidroepiandrosterona.

9 – Ovário secreta os Hormônios:
Estrona
Estriol
Estradiol
Progesterona
Relaxina

10 – Testículos secreta os Hormônios:
Testosterona
Estradiol

11 – Pineal secreta o Hormônio:
Melatonina

12 – Placenta secreta os Hormônios:
Gonadotropina coriônica
Progesterona
Estradiol
HPL que é o Lactogênio Placentário Humano
Proteína Tireotrópica Placentária

13 – Sistema APUD (Amina, Precursor, Uptake e
Decarboxylase), Intestinal produz os hormônios
através de interação com precursores, que são:
Gastrina
Secretina
CCK-PZ que é a Colecistoquinina Pancreozonina
Entereglucagon ou Glucagon Intestinal
GIP que é o Polipeptídio da Inibição Gástrica
VIP que é o Polipeptídio Intestinal Vasoativo
Serotonina

14 – Reno Hepatoplasmático secreta os Hormônios:
Angiotensina II
Eritropoetina

A classificação dos Hormônios, é baseada na sua estrutura química.
Proteínas, Aminas (incluindo todos os polipeptídios).
Esteróides e não Esteróides

Os Hormônios Protéicos ou Protéu Hormônios, são secretados pelas Glândulas Endócrinas, que derivam embriologicamente do Tubo Digestivo, ou seja, a Adeno Hipófise, a Tireóide, as Paratireóides e o Pâncreas.
Os Hormônios Esteróides, são Produzidos pelas Glândulas derivadas do Mesotélio Celomático, ou seja, o Cortex Supra Renal e as Gônadas.
Os Hormônios Aminas (pequeno peso molecular), são secretados pela glândulas de origem nervosa, ou seja, a Neuro Hipófise, a Medula Supra Renal e a Pineal.

Ação dos Hormônios no Comportamento Humano

Os Impulsos que se manifestam nos comportamentos humanos (que são impulsos elétricos)
São os estímulos provocados pelo cérebro, onde os neurônios mandam Informações (impulsos), para o sistema nervoso, através de neurotransmissores (hipotálamo), atuando na hipófise que irá ativar as Energias (Chakras), que acionam as Glândulas Endócrinas na produção dos hormônios:
Supras Renais (nos Rins), produzindo adrenalina para
vivenciar as grandes emoções.
Gônadas (Ovários e Testículos), produzindo esteróides
(Progesterona na mulher e Testosterona no homem),
estimulando a atividade sexual .
Pâncreas (Pâncreas), produzindo insulina para ativar o sistema
digestivo.
Timo (junto ao Coração), produzindo linfócito T, (OC4), para ativar o
sistema imunológico e sentimental (compreensão).
Tireóide (Garganta), produzindo Tiroxina (tireoglobulina) para
ativar o conhecimento e a criatividade.
Pineal (entre os olhos), produzindo melatonina para ativar a
sensibilidade dos neurônios.
Hipófise (cérebro), produzindo (hormônios tróficos) para ativar
os hormônios das outras Glândulas e adquirir uma visão
da interface dos dois Mundos, Físico e Espiritual, com
consciência da Unicidade.
Essas informações são transmitidas devido às alterações químicas e elétricas nas membranas dos neurônios.
Também são chamados de “impulso iônico”.(derivado do ion, ou seja átomo positivo ou negativo).

Influências dos Hormônios
A Crença consciente (não fé cega), a meditação e os momentos de reflexões, produzem o chamado efeito sublimação, que consiste na inibição da quantidade de Melatonina, hormônio produzido pela Glândula Pineal, localizada entre os dois olhos, que atua no hipotálamo (ativando os neurônios, para as criatividades). Efeito este que, entre outras coisas, inibe o apetite sexual, sublimando as necessidades mais instintivas e menos emocionais.

O efeito pode ser tão acentuado, que permite a um jovem permanecer em clausura feliz sem que, necessariamente veja aquilo como sacrifício. São sentimentos como o da Crença consciente, com conhecimento, que geram o desapego aos bens materiais, fortalecendo o espírito.
A glândula pineal, é o elemento do metabolismo físico, que possuímos para lapidar nossas almas, nos momentos de reflexões individuais.
O desapego, deve ser compreendido e não reprimido, para alcançarmos libertação total e a comunhão com a Divindade, através da vivência Fraternal e a harmonia com o Universo.

A libertação total trabalhada, representa uma consciência do conhecimento da parceria da Divindade em nossas ações.
A moral elevada que alcançamos, está estruturada no conhecimento que adquirimos de DeusYHWH, também representa a nossa natureza real e natural, mas somente alcançada sob nossa ótica Psíquica, numa análise subjetiva profunda.
Quando nos desvencilhamos da prisão das felicidades, inicialmente seguimos uma seqüência errada, a de reprimir o desejo de ser feliz, por que ainda não somos sábios, para compreender esses desejos. Ao agirmos harmonicamente com a Energia de Agir que estão dentro de nós, iremos compreender as seqüências dos segmentos da vida e também iremos encontrar a Rota que irá nos corrigir, mas isso requer muita perseverança e muita convicção de credo.

Uma criança, até aos sete anos, idade de adaptação ao novo Mundo que irá viver, não reconhece seus próprios membros, essa capacidade de reconhecer os membros, começa a aparecer após aos sete anos. Após os sete anos, a criança começa a desenvolver sua capacidade de atribuir individualidade para tudo que compõe o nosso mundo Físico. Antes disso, até aos sete anos, a visão era cosmológica, como se fosse parte integrada de tudo, acreditando ser parte do solo e dos animais, como se tudo tivesse um corpo único, ou seja uma Unicidade, o que realmente É.
A medida em que crescemos, nossos conceitos mudam, passando a depender de intermediários mais experientes, que nos ensinam as coisas do mundo exterior.

A meditação, é um estágio elevado de consciência, em que a Alma (Consciência Cósmica), mantém um diálogo com o Ser (parte do todo que está em si), gerando uma Energia de Agir, para que o Eu (Consciência Física), acompanhe o diálogo e perceba o gradiente da interação da Tríade, Ser-Alma-Eu e colabore com a harmonia entre os três.

É na meditação, que encontramos a harmonia e a interação entre os três entes da Tríade. Consciência (Alma), Mente (Ser) e Eu (instrumento de aprendizagem dos três entes). Estes três entes alinhados, irá conscientizar o ser humano, do verdadeiro sentido da vida e a compreender o mundo, com suas verdadeiras características, diferenciado daquele mundo, que os intermediários transmitem aos povos, que ele assimilou, ao longo de sua vida. A harmonia na Tríade, criará chances de reformular seu auto conhecimento e os conceitos, envolvendo a fraternidade, o altruísmo e o amor Incondicional, sentirá livre, independente dos intermediários, não aceitando provocações e sua estrutura não se abala, quer na pobreza, quer na riqueza, quer na castidade, quer na clausura, ou em quaisquer segmentos.
Esse Nível de Estado de Consciência, é difícil de alcançar, pois o caminho da transformação, exige dedicação e gasto de alguns minutos diários de reflexões, uma identificação com o que buscamos, procurando uma intimidade muito forte, sem interrupção, com a Fonte que comunicamos.
O ser humano ocidental perdeu sua visão cosmológica e ontológica, mergulhando fundo num Mundo intelectual, em função do desenvolvimento intelectual que lhe foi ensinado, pelos intermediários da área, às vezes, com medo de pensar, se apega àquele ensinamento, com novidade a cada dia, se empolga, aceitando como verdades, sem o questionamento, seguindo os novos avanços intelectuais indefinidamente.

Existe uma diferença entre a geração atual e a geração de 2000 anos atrás.
A geração atual procura dominar a Natureza, dentro da lógica e da Técnica, para utilizá-la para o nosso desenvolvimento, procurando desenvolver as idéias de que a natureza é um conjunto de coisas que devemos manipular, para nos servir.
A geração de 2000 anos atrás, procurou divinizar a Natureza, dentro do Empirismo e da mitologia, procurando impor as idéias que a Natureza era um Mistério, que a Deus pertence, que será pecado procurar questionar as coisas que pertencem a Deus e a Natureza.

A idéia de Divinizar as coisas da Natureza, seja por comodismo ou por medo de pensar, vem se alastrando há “n-centos” anos, dificultando o desenvolvimento psíquico e intelectual da humanidade.

No princípio, tudo era Divino, nós éramos de Deus, o resto era presente de Deus para nos fazer felizes, por isso nasceu o Egoísmo, que é a semente que hoje destrói a Fraternidade. Comungamos hoje com a cultura egoística, cheia de direitos, querendo levar vantagens em tudo e buscando a nossa felicidade em detrimento de sacrifícios de outrem.

Os valores que buscamos, contém em seu bojo certa dose de hostilidade, embutida no Egoísmo. Procedemos assim, dizendo que somos livres, usamos o nosso Livre Arbítrio, que estamos felizes, às vezes, agredimos quem nos oferece apoio, estamos sempre rejeitando o apoio psicológico e os conselhos dos mais sábios.

Fazemos amigos e fechamos o nosso círculo de amizade, com isso, ficamos com uma ótica que embota nossa mente, que nos afasta da fraternidade, lutando contra as classes e credos, que não comungam com a nossa conduta. Às vezes, chegamos a ter orgulho de nosso comportamento, sendo preconceituosos em relação a comunidade “massa” em geral.

Os seres humanos se tornam frutos e agentes do sistema a que pertencem, são como objetos manuseados na medida de suas necessidades, seguindo sentimentos do grupo a que pertencem, são vistos como objetos do grupo.
O sistema procura explorar a incapacidade e o comodismo do ser humano, por saber que sua vida material está sobrepujando a vida espiritual. Esta posição, gera o conflito entre as classes patronais e operárias, visto que, os donos do dinheiro, também paga, pelo medo de não terem a proteção e a produção, que gostaria de ter, para seu capital e o pior, é que, o egoísmo, leva as pessoas a se isolarem com seus pontos de vistas subjetivos , perdendo as chances de assimilarem nesses contatos, as subjetividades, as quais, poderiam lhes proporcionar sentimentos fraternais e mais nobres.
A nossa consciência Física, está estruturada nos cinco sentidos buscando as realizações das sensações prazerosas, que o Mundo material nos proporciona, sem cogitarmos em outras necessidades psicológicas, visando “o ter” ou “não ter” aquilo que desejamos nos moldes que nos foram ensinados pelo nosso grupo.

A sociedade não aceita comportamento heterodoxo de alguns seres humanos, principalmente no que tange os sentimentos e a concepção de DeusYHWH.
Hoje DeusYHWH, possui conceitos elaborados por estudiosos espiritualistas, completamente diferentes, dos conceitos concebidos há
“n-centos” anos atrás e variáveis conforme os Níveis de Estados de Consciências de cada ser humano, embora a maioria prefira aceitar os conceitos dos intermediários, que correspondam aos transmitidos pelos Livros Religiosos, também escritos há “n-centos” anos atrás. O medo de pensar e do castigo (imaginário), torna essa maioria comodista, preferindo errar com a maioria do que acertar sozinho.

Na consciência atual do religioso, Deus é concebido como um amigo, antropomórfico, cheio de bondade e de justiça, mas ao mesmo tempo, este religioso, fica em conflito interno, para compreender que, esse mesmo Deus, tão bondoso e justo, no entanto, permite as violências, as corrupções, a fome, as injustiças e as guerras fratricidas.
Nos momentos de alegria, nem sempre lembramos de DeusYHWH, no entanto nas horas aflitas, recorremos a Ele, .. não por crença, e sim, por reflexo de socorro, para resolver os nossos próprios problemas.
A maioria dos seres humanos, procura no relacionamento com DeusYHWH, obter soluções para os problemas, de suas próprias responsabilidades, por sentirem sem competência para resolvê-los.

O ser humano, mantém por tradição e comodismo, um comportamento que deturpa o seu “ser” real, que a nível Psíquico, ele desconhece.
A verdade sobre o “ser” real, fortalece o ser humano, quando ele permite observar os passos dados nos caminhos percorridos, tentando satisfazer os desejos sociais do dia-a-dia, e também, procurando conhecer aos poucos a revelação da Natureza nele, revelando sua identidade com o Universo, conhecendo assim, seu verdadeiro “ser”. Fora desse segmento, o ser humano, torna-se involuntariamente hipócrita e falso consigo mesmo.
Precisamos de anos para consolidar a revelação da Natureza em nós, e assim, vivermos sem nos preocupar com as aparências.

A sociedade cobra um preço alto pela hipocrisia exigida de cada um. Isso leva o ser humano, à cumprir seu papel social, que deveria ser simples dentro de uma lógica sem disfarce, no entanto, todos são atores ou atrizes sociais no dia-a-dia da vida, buscando uma felicidade, que ninguém sabe explicar o que seja, muito menos torná-la acessível à todos. Talvez, esta felicidade, não corresponda ao conceito real do que seja felicidade, que a sociedade e o ser humano, estão buscando, aí se perderem nas ramificações da vida, tornando o ser humano, um “eterno cansado”, sem encontrar seu objetivo final, procurando justificar, tudo isso, como procedimento normal, para quem tem o tal “Livre Arbítrio”, como ele.

A libertação não pode ser niilista. A mente impregnada pela tradição, onde realçam a competitividade, a tendência de levar vantagem em tudo e a mera excentricidade do Eu, leva a mudar a seqüência dos segmentos a serem vividos a cada instante (previsto na Física Quântica), de acordo com cada olhar diferente dos espectadores, nesse estágio, o ser humano, sente “na pele” o conflito e o peso do compromisso fraternal.
Vivemos para nós mesmos. Somos involuntariamente egoístas, acompanhando uma sociedade que nos embala num corredor, sem visão lateral, sem perspectiva da “luz no fim do túnel”.
É incrível, parece contraditório, mas não é. É a Ignorância, é cruel, mas também é a verdade.
O Mal é tudo aquilo que julgamos que não nos agrada, nem condiz com a nossa conduta moral.
O Bem, é tudo aquilo que fazemos que pareça “bem” para a sociedade que pertencemos.

Nós não somos diferentes do arquétipo que o Universo projetou para sermos, estamos todos certos, cultivemos os mesmos hábitos, somos tentados pelos mesmos desejos. Só somos diferentes na Compreensão e na Tolerância, então não adianta tentarmos ser diferente nos outros segmentos da vida, para conseguirmos a sedução de um novo comportamento, diante da sociedade.

O ser humano, deve acreditar em si, sem querer diferenciar-se dos outros, sem imitar ninguém, por achar que, imitando alguém que possua condições privilegiadas, ele vá encontrar a sua identificação com a Natureza e o seu “ser” real.

A Natureza não convive com conflitos, os segmentos que tiverem pólos contrários, não serão permanentes. Isso é uma Lei natural.
Quando o ser humano se apaixona, é por que ele está em conflito consigo mesmo. Esse estado, gera uma carência, que o leva a buscar o equilíbrio interno, às vezes, por reprimir um desejo sem compreendê-lo psicologicamente.

O “ama o teu próximo como a ti mesmo”, é uma colocação falsa, pois o amor, é uma manifestação involuntária, que nasce das observações que colhemos das pessoas ou objetos, durante nosso convívio. Não pode ser governada, não adianta forçar o comando, se o “objeto” não oferecer atrativos, virtudes ou qualidades, o amor não irá se manifestar. Dizer o contrário, é viver no Mundo da auto enganação.

Sem entrar nesta polêmica, com o sentimento de coletividade, que ocorre na sociedade em que vivemos, constatamos que a sistemática, está conduzindo o ser humano, como um agente involuntário do sistema, sem que ele saiba para onde está indo. Devemos, estar atento e tomar consciência dos nossos pensamentos, pois do jeito em que vivemos, não somos nós que pensamos, mas o nosso “eu adquirido” da sistemática da sociabilidade, “eu adquirido” este, que nada mais é, que a falsa pessoa que nos tornamos, modulada por esse meio, que estamos vivendo. Somos “produto do meio”, que é um lugar instável, sujeito às considerações dos “líderes” que atuam na estrutura drdta sociedade em que vivemos, o que nos coloca numa posição difícil de buscar um pensamento de libertação desta falsa pessoa que nos tornamos.

Tudo que nos dá prazer intenso, tende a nos escravizar e a desenvolver nosso Eu. Devemos compreender que a euforia, não é altruísta, se ao darmos um presente, causa felicidade ao presenteado, nos identificamos como herói, fazendo uma pessoa feliz, o que é uma manifestação egoística, com aspecto de sentimento falso do amor, mas na realidade, existe uma intenção fundamentada no desejo da valorização de si próprio (fazer alguém feliz).

O ódio está fundamentado na competição e na hostilidade, buscando com objetividades, as mudanças de diferentes aspectos de comportamentos, dentro dessa sociabilidade.
As manifestações na inteligência humana, de malversações de objetivos, estão cada dia mais sofisticadas. Elas hoje possuem acomodações socialmente aceitáveis, as vezes, ditas em alta voz, com convicção, para não macular os culpados, diante dos honestos, e manter o sistema homogêneo e harmonioso, sempre procurando levar vantagem desses movimentos.

O Mundo todo é assim.
Como poderia o ser humano isoladamente, ser diferente?
Só através da conscientização, o ser humano, poderá alcançar a ótica do que é certo ou errado e ganhar estrutura para destruir os sentimentos descritos anteriormente, que limitava seu Nível de Estado de Consciência, e assim, libertar-se do egoísmo, com inteligência intuitiva, praticando o altruísmo por convicção, não por vaidade. Aí, tornar-se-á generoso.

Salvador 25 de maio de 2005/08
Charrir Kessin de Sales – OJÉNNA

As Origens das Religiões

As Origens das Religiões

Nos primórdios dos tempos, seres de outras dimensões, vinham trazer mensagens de caracteres científicos e espirituais, mas, essas mensagens não estavam ao alcance das inteligências dos aborígines, assim poucos eram capazes de processar (assimilar) tais mensagens (infelizmente isso acontece até hoje).
Esses mais “sabidos”, tendo consciência dos conteúdos das mensagens, encontravam dificuldades em transmitir para as massas (praticamente analfabetas), o teor dessas mensagens e foi aí, que começou a criação de mitos, símbolos, dogmas, rituais e histórias ingênuas de caracteres parabólicos, para alcançar as concepções daquelas de classes menos esclarecidas.,
No começo, os mitos eram motivos para os cultos, reunidos em torno de um líder, depois, esses cultos, foram ornamentados com dogmas e rituais, foi quando começaram as segregações dos grupos, que tinham as mesmas idéias, os quais deram origem as religiões, que por força do número de gente,criaram suas sedes, para os exercícios desses cultos. Mais tarde essas sedes se tornaram sinagogas, as quais, são as atuais igrejas. Foi quando começaram a aparecer os primeiros intermediários, reivindicando para si, como o dono da verdade e ser a sua religião a única verdadeira, decodificando os mitos e os símbolos, transformando-os em ensinamentos puramente empíricos religiosos.

Com o passar do tempo, os seres humanos, começaram a desenvolver a suas próprias capacidades de pensar e começaram a aparecer os primeiros questionamentos, gerando as dificuldades dos mais sábios, para transmitir aos questionadores os cernes dos ensinamentos. Essa dificuldade existe até os dias de hoje, pois um sábio tem um vocabulário muito mais rico e pode enriquecer o signo (número de palavras que conceitua algo) dos fatos e dos objetos, com pureza de detalhes nas suas explicações.
Já o povo ouvinte, por não possuir riqueza de vocabulário, não poderia decodificar nem processar todas as palavras do sábio. Assim as palavras tornaram difíceis de serem processadas (entendidas), ou serem processadas com parâmetros errados, o que provocava uma conclusão adulterada, pelo povo, sobre o assunto.

Até o ano 960dC, não havia vogal, as pronúncias das palavras eram difíceis, disso resultou que certos ensinamentos não poderiam ser transmitidos a todos, pois não tinham capacidade nem consciência de assimilar tais vocabulários dos ensinamentos, isto é verificado nas escrituras, enxertadas com “parábolas”, “metáforas”, “símbolos”, histórias ingênuas de fatos comparativos e outros artifícios ilustrativos, com a finalidade de despertar interesse nas massas. Assim, podemos imaginar o poder de criatividade, que era necessário, para incutir nos “impermeáveis” aquelas mensagens. Até aí tudo bem, mas exageraram e deu no que vemos no nosso dia-a-dia.

A noção do pecado, criada e estabelecida como parâmetro, pelos Intermediários, para estruturar as religiões, não conseguiu trazer a tranqüilidade necessária para aqueles que a aceitaram.

Todas as religiões são representações diferentes de uma eterna verdade, que nunca será possível sua revelação na sua totalidade, a uma só pessoa, ou mesmo, um grupo de pessoas.
As religiões, foram oriundas de um mesmo núcleo comum, como se fosse um centro de uma esfera, onde está a essência da Divindade, irradiando espiritualidade para a periferia.
Todas as Religiões, tiveram origem nesse núcleo, e tem sempre o mesmo objetivo, encontrar a “Energia Divina – DeusYHWH” –

Com o passar do tempo, a espiritualidade foi se distanciando do núcleo, onde está DeusYHWH, prolongando os raios, expandindo o contorno superficial da esfera, (a periferia).
Na periferia, onde a maioria vive, os intermediários (historiadores, políticos e lideres religiosos), não se preocuparam em transmitir conhecimentos qualitativos (os fatos reais, a ética, a moral e a espiritualidade na sua essência), e sim, transmitirem a essa maioria, o máximo de interpolações nos seus limitados conhecimentos, aumentando a quantidade, sacrificando a qualidade, para alcançar o maior número de pessoas possíveis, daí surgir, as criatividades, dogmas, rituais, mitos, mistério, parábolas, metáforas, histórias ingênuas, diabo, salvação, inferno, céu, purgatório, encosto, etc).

As divergências se dão na periferia dessa esfera, onde ainda não existem as estruturas básicas das consciências; históricas, políticas e religiosas. Onde houver estruturas básicas, haverá consenso de sincretismo, a busca do conhecer-se a si mesmo e a consciência imparcial que mantém o equilíbrio, procurando questionar tudo, sob os aspectos lógico, crítico e espiritual, “Sem medo de Pensar”, sabendo que, todos os conhecimentos transmitidos pelos intermediários, estão interpolados com as criatividades necessárias para alcançar os níveis mais baixos da compreensão. Essas interpolações, feitas pêlos “donos da verdade”, alguns com propósitos de não falarem de suas sabedorias aos incultos, com isso, nivelaram então, por baixo, a qualidade dos originais dos conhecimentos, fazendo com que a facção “menos culta” da humanidade, ficasse ignorante.
Os Filósofos que tinham posses dos conhecimentos mais profundos desse núcleo, preferiram falar em círculos fechados, ao invés de criar artifícios e omitir a verdade, daí os detentores de conhecimentos, terem a tendência de formar grupos fechados.

O conhecimento Esotérico, contribuiu para o nascimento de um novo ser humano. O autêntico Esoterista, tem suas concepções de DeusYHWH, do Universo, da Política, da Religião e da História, completamente diferentes daquelas que os Intermediários (donos da verdade) transmitiram.
Sabe que a Ética não permite, em hipótese alguma, o Esoterista, incluir afirmações (verdadeiras ou falsas), estruturadas em conhecimentos de natureza mitológicas, simbólicas ou subjetivas, nas conclusões das legitimidade de quaisquer assuntos de seu conhecimento.
O Esoterista procura dentro de si, resposta par tudo, e não tendo “medo de pensar”, suas convicções requerem conhecimento de si próprio e uma eterna busca, no desconhecido, de fatos que venham complementar as convicções das estruturas de suas verdades.

Salvador – Julho – 2006/08

Charrir Kessin de Sales – OJÉNNA

As Religiões Através dos Tempos

As Religiões Através dos Tempos

Os Evangelhos foram concebidos para transmitir exclusivamente os ensinamentos de DeusYHWH, que originalmente, deveriam conter uma orientação, passo a passo, do caminho que o ser humano deveria seguir, para desenvolver seu Nível do Estado de Consciência, até alcançar o auto conhecimento.
Assim é lastimável e irrecuperável a perda de Energia Psíquica, através da historia religiosa (por mais de 2000 anos), em que os intermediários, com a conivência dos incautos (que acreditam por comodismo), alteraram o sentido original, transmitindo em particular a história da vida de Jesus Cristo, com mais “ênfase” do que os próprios ensinamentos Divinos, ainda mais, com certas limitações, como o próprio Jesus disse:
“A vós vos é dado saber os mistérios do reino de Deus, mas aos que estão de fora, todas essas coisas se dizem por parábolas” – Marcos 4, 10 e 11.
Ha 4850 anos antes de Cristo, o que chamamos ser humano, era puro animal. Eram seres primitivos, ignorantes, selvagens, não tinham capacidade de pensar, raciocinar muito menos, só tinham instinto, tudo era mistério não necessitavam de acreditar em nada, não assumiam compromisso com coisa alguma.
Para eles, Deus era um grande chefe, que ajudava encontrar alimentos, a caçar, a atacar os outros (inclusive animais), que curava doença, além de ajudar a vencer os inimigos.
Acreditavam nos mitos por ingenuidade e interesse ou por concepções selvagens, desde que esses mitos, trouxessem para eles, alguns benefícios imediatos. Cultuavam os animais, os astros, as coisas da natureza, que eles viam e conheciam, fora disso, nada poderiam imaginar devido à sua incapacidade mental.
Não tinham raciocínios, basta dizer que a gravidez da mulher, (ou de qualquer fêmea), não era considerada como resultado de um acasalamento (relação sexual), julgavam que era obra dos deuses (Trovão, Raio, Chuva, Vento, Fogo, Sol, Lua, Estrelas), e por aí vai, não havia nenhum apego de homem para mulher.
Quando chovia muito, os mais fortes culpavam os filhos do trovão e da chuva, matavam todos e bebiam o sangue, se um raio destruísse algo, mais crianças eram sacrificadas.

Usando a imaginação e expandindo a inteligência até o nosso limite, questionamos…havia amor?
Os seres eram selvagens, viviam na “terra de Murici”, cada qual para si, por comida matavam, seja fêmeos ou machos, o mais forte ficava sempre com “aparte do leão”.

Usando a imaginação e expandindo a inteligência até o nosso limite, questionamos..havia fraternidade?
Os mais fortes não gostavam de trabalhar, preferiam saquear as tocas dos que caçavam, não respeitando crianças nem idosos, deixando-os sem nada para comer.

Usando a imaginação e expandindo a inteligência até o nosso limite, questionamos…havia Compreensão?
O amor, a fraternidade e a compreensão daquela época, não são iguais aos de hoje.
Estes conceitos são mutáveis. Eles são estruturados em Níveis Referenciais das respectivas Épocas. O Nível de Estado de Consciência, a Estrutura Psíquica, é foro íntimo de cada um. O Instinto de Observação é a principal ferramenta para aprimorar nossos conceitos, das realidades da vida, nas quais estruturamos, os gradientes que medem os objetivos que formulamos para uma boa qualidade de vida e a Empatia virtual, que nos leva a conhecer DeusYHWH, sem bajulação, sem a necessidade de:
1 – Ser fiel a uma religião
2 – Mudar de uma religião para outra
3 – Freqüentar os Templos dos intermediários.

Os mais sábios tinham consciência, que essas mutações de conceitos e práticas do amor, fraternidade e compreensão, apareciam com a experiência do convívio virtual com a Divindade e na evolução do nosso Nível de Estado de Consciência.

Diante desse raciocínio, os “mais sabidos”, inventavam histórias, para reter a atenção da massa, afim de, passar-lhes alguns ensinamentos.
Contavam histórias com sentido de “ficção mitológica”, histórias essas, que ficaram como mitologia, e mais tarde, deram origens aos Livros Sagrados, das religiões, que se foram ramificando, conforme as criatividades dos seus respectivos fundadores nas interpretações desses mitos.
Por isso a humanidade se diversificou com suas crenças religiosas.

Salvador – Julho – 2006/08

Charrir Kessin de Sales – OJÉNNA

A Trajetória da Bíblia

A Trajetória da Bíblia

Para aqueles que acham que a Bíblia, é a “Palavra de Deus”, devem refletir que; antes de ser traduzida para o Latim no ano 386dC. (como Vulgata), por São Jerônimo (347 – 419), a pedido do Papa Dâmaso I, Passou pelas seguintes Metamorfoses:

1 – Foi transmitida oralmente desde Abraão (1930aC.) por
145 gerações até o ano 440aC.(Escola Pitagórica) e por
72 gerações por escrito desde 440aC até o ano 386 dC,
quando São Jerônimo a escreveu.

2 – Levou 1050 anos para se escrita desde 910aC, com o
Livro de Gênese até 140dC, com o Livro O Apocalipse.

3 – Passou por 217 gerações, sendo 145 orais e 72 por
escrito.

4 – Foi compilada dos trechos traduzidos da Septuaginta, no
ano 132aC.

5 – Foi compilada, em 324dC., em velino e pergaminho,
como “297 manuscritos Unciais Cristão”, em caracteres
maiúsculos, tirados da Septuaginta (132aC.), manuscritos,
esses, que estão na Biblioteca do Vaticano e eram
desconhecidos até o ano de 1745.

6 – Foi adulterada pelo “Credo de Nicéia (324), por imposição
do imperador Flávio Augustus Constantino (281 –337).

7 – Foram introduzidas modificações por Euzébio (265 – 340),
no Concilio de Nicéia (325), fazendo a aliança da Igreja
com o Estado.

8 – Foi escrita, em 386, por São Jerônimo (347 – 419), a pedido do Papa Damaso I (papado 378 a 387), compilando trechos da Septuaginta, copiando a parte dos hebreus e uma parte do zoroastrismo em que falava do satanás (ahriman). Coube também a São Jerônimo, a introdução dos Evangelhos no Novo Testamento, na Bíblia, que deveria constar os treze Evangelhos, mas São Jerônimo, apenas transcreveu os quatro Evangelhos canônicos. A cada passagem dessas, a literatura era adulterada e manipulada de acordo com os costumes das castas mais privilegiadas.

Os Evangelhos estão assim classificados:
Canônicos…Matheus, Marcos, Lucas e João
Apócrifos….Thomé, Thiago, Pedro, Nicodemus, dos Hebreus
dos Doze (ou dos Egípcios) e de Judas Iscariotes.
Gnósticos….Barnabé, Bartholomeu, Ebionitas (Nazarenos)

Salvador – Julho – 2006/08

Charrir Kessin de Sales – OJÉNNA

A Finalidade das Religiões

A finalidade das Religiões

As religiões têm por finalidade reunir um povo em torno de um comportamento padronizado, ético e auto disciplinado, procurando satisfazer as necessidades psíquicas e físicas, de todos, sem a necessidade da imposição coercitiva, tornando uma comunidade fraternal.

As religiões não devem ter resultado imediato, mas a natureza humana cobra resultados imediatos, daí as migrações religiosas, com fanatismo e as promessas dos intermediários, de resolver de imediato os problemas de cada um de seus fiéis.

As religiões deveriam alcançar suas finalidades, mas os artifícios criados pelos intermediários, alegando que os livros sagrados foram escritos com sentidos simbólicos, dando as interpretações mais convenientes, que possam amedrontar os inocentes, daí os resultados, nem sempre coincidir com os ensinamentos originais.

No fundo todos buscam o DeusYHWH, mas de maneiras diferentes. Alguns para resolver seus problemas materiais, esquecendo que Jesus disse; “o meu Reino não é desse Mundo”, no entanto, acham que DeusYHWH, deve resolver seus problemas decorrentes de suas incapacidades. Ha outros que recorrem a DeusYHWH, com muita bajulação, alias é o mais comum, ignoram que, onde há bajulação, não há sinceridade, não há competência, aí fica difícil, a iteração com a Divindade.

O Cristianismo nasceu no ano 545aC., nas Dinastias dos Faraós Ahmés (569 a 525aC.), com objetivo de unir o povo, numa sociedade justa. Foi desenvolvido e regulamentado por Platão no ano 390aC., atingiu a Apoteose com Jesus Cristo no ano 28dC., transmitindo à humanidade, a Unicidade (tudo é DeusYHWH) e pregando a fraternidade entre os povos, numa mensagem de amor incondicional dos ensinamentos Divino, sem nenhum interesse material. Infelizmente, os intermediários modificaram esses ensinamentos, estabelecendo regras para esse amor, condicionando-o aos cumprimentos de dogmas, de mitos e de rituais, numa Teologia que impõe um comportamento ao ser humano, que o limita na barreira da fé, em troca de alguns falsos benefícios e a salvação.

O Cristianismo continha a reencarnação no texto original, isto foi comprovado nos pergaminhos descobertos em 1945, em Nag Hammandi, localidade próxima a um lago formado pela represa do Rio Nilo, no Egito.
Os pergaminhos gnósticos originais, foram queimados como heresias. As alterações nas redações, dos textos nos pergaminhos, foram confirmadas, no I Concílio de Constantinopla, em 381.
Em 553 o Papa Virgílio (papado 538 a 555), atendendo pedido da Imperatriz Theodora, aprovou, (numa decisão política, por interesses do Império Bizantino), no II Concílio de Constantinopla (ex Bizâncio e atual Instambul). No Concílio, foi eliminada da literatura Cristã, a concepção da Reencarnação, substituindo-a pela Ressurreição.
A Bíblia não traz o trecho que Jesus fala de reencarnação, apenas dá uma ligeira idéia em I Samuel 28, 12 e 13… em Matheus 11, de 13 a 15…em 17, de 1 a 3….e….de 10 a 13, Marcos 9, de 11 a 13….. e João 3, 3
O Cristianismo ficou com um problema sério. Acreditando num Deus Criador, onisciente, justo e benevolente que permite um mundo cheio de iniqüidade e um diabo que joga livre em todas as áreas, influenciando seus fiéis, para as coisas que não prestam.

São Jerônimo, religioso fanático, deu à reencarnação uma interpretação, conforme os costumes da elite católica da época.
O pensador e Padre Adamantius Emanuel Orígenes (185 – 252), que era reencarnacista, em seu Livro “Princípio dos Princípios”, traduziu a origem do Universo conforme a Septuaginta, em “Hexapla”, fez comentários sobre o Velho Testamento contido na Septuaginta, e em “Tetrapla” fez comentários sobre os dez Livros dos Evangelhos.
Em todas essas obras, relata claramente as palavras proferidas por Jesus Cristo sobre a reencarnação, mas os livros foram condenados como heresia, no 2o. Concílio de Constantinopla, convocado pelo Imperador Justiniano no ano 553.

A religião organizada, aliada ao imperialismo, por volta do ano 325 de nossa era, com fins lucrativos, sem seu componente espiritual, perdeu a conexão com a Divindade substituindo a espiritualidade vivenciada, pelo poder, pelos dogmas, rituais e pseudo moralismo, tornando-se uma instituição, que explora as necessidades espirituais humanas, sem satisfazê-las, transformando seus fiéis em pessoas interessadas em salvação, e julgadoras de outras religiões.

Uma análise desses textos, com consciência, dentro da lógica e sem medo das falácias dos intermediários, podemos concluir que:
1) As histórias da criação do mundo
2) A origem da humanidade.
2) A imaculada concepção.
3) Os nascimentos e mortes de personagens divinas.
4) As tentações do diabo
5) Os milagres realizados.
6) Os julgamentos de outras religiões.
7) O senso de justiça Bíblico.
8) As interpretações simbólicas.
9) As canonizações dos santos.
10) A imaginação dos “inspirados”.
11) O poder bélico de Josué.
12) A história do dilúvio.
13) A torre de babel.
São narrações sem lógica, que assolam as literaturas religiosas, nos levando a crer que tudo isso, pertence:
a) Ao reino dos contos das ficções mitológicas.
b) Os relatos registrados nos cadernos de anotações de Psiquiatras.

Devemos ter consciência e expectativa que a vida é um eterno vir a ser, pensando assim, não devemos temer as falácias dos “donos da verdade”, e sim, sermos corajosos nos pensamentos e nas ações, buscando complementar a nossa verdade no desconhecido.

É isso aí meus amigos, lembrando que não sou dono da verdade e nem procuro convencer a ninguém a acreditar no que escrevo. .

Charrir Kessin de Sales – OJÉNNA

Salvador 18 de julho de 2005/08

Curiosidade da Época do Dilúvio

Curiosidades da época do Dilúvio

1 – Noé tinha 40 anos quando Sem nasceu, no ano 2320aC.

2 – Sem era casado e tinha 30 anos, quando inventaram a história
do dilúvio por volta do ano 2290aC.

3 – Os sumerianos surgiram por volta de 2375aC, existiram como povos até
o ano 2230aC, Não tomaram conhecimento do dilúvio (2290aC.).

4 – Sargão I (2370 – 2294aC), iniciou as conquistas dos semitas, por volta
do ano 2340aC. Impondo derrotas aos sumeriano.

5 – Os primeiros núcleos dos Semitas surgiram por volta de 2320aC.
continuaram invadindo a suméria até o ano 2230aC. Não tomaram
conhecimento do dilúvio (2290aC.).

6 – Por volta do ano 2230aC, o Rei Naram-sin (2285 – 2220aC),
neto de Sargão I, dominou a Suméria e estabeleceu o reino
dos Semitas definitivamente.

7 – Noé (2360 – 2287aC), gerou Sem no ano 2320aC.
A história do dilúvio, ocorreu no ano 2290aC.
Sem gerou Arfaxad no ano 2288aC.
Arfaxad gerou Salé no ano 2253aC.
Salé gerou Heber no ano 2223aC.
Heber gerou Faleg no ano 2189aC.
Faleg gerou Réu no ano 2159aC.
Réu gerou Sarug no ano 2127aC.
Sarug gerou Nacor no ano 2097aC.
Nacor gerou Taré no ano 2068aC.
Taré gerou Abraão no ano 1998aC.
A revelação de Abraão foi no ano 1925aC, 365 anos após o
suposto dilúvio.

8 – Gigalmesh, o cristo Babilônico, surgiu por volta de 1980aC..

9– A Babilônia floriu por volta de 1960aC, e durou até o ano
530aC.

10 – A história do Egito de 1783 a 1603aC, corresponde ao
período da história de José do Egito da Bíblia, as sete vacas
gordas e as sete vacas magras

Charrir Kessin de Sales – OJÉNNA

Salvador 18 de julho de 2005/08

A Descriminação Cristã

A Discriminação Cristã

Em 787, o Papa Adriano I, papado (772 a 795), no Concílio de Nicéia II, convocou os mais famosos pintores da época, para pintar uma figura humana que fosse perfeita, que pudesse representar o Filho de Deus. Criaram a imagem de Jesus Cristo, como um jovem bonito, porte atlético, olhos verdes, idealizado por esses pintores famosos da época, uma imagem capaz de dar inveja a qualquer galã de cinema ou de novela…….aí fica fácil e convincente……….aceitar suas mensagens, como verdades.
Assim nasceu esta figura “linda” de Jesus Cristo.
Também foram criados e regulamentados os Rituais e os Dogmas para venerações da imagem de Jesus Cristo pregado na Cruz, com este aspecto “de massacrado” (uma chantagem emocional), que conhecemos nos nossos dias.

Mas……. imagine…….
Se tivessem criado a imagem de Jesus Cristo como se fosse uma Mulher de 80 anos, 1,50m de altura, com 150 kg, careca e apresentando nua aos Cristãos, falando……”Eu sou o Caminho, a Verdade e a vida”…..ninguém vem ao Pai se não for por mim…..- …..”aqueles que me seguirem, não morrerão, mas sim, terão vida eterna” –
Como seria difícil para os Cristãos aceitar… … Não acham? Estou querendo mostrar que há discriminação nas Religiões.
Principalmente, nas religiões que têm muitos vultos sagrados.

E a beleza atrai a confiança dos Ingênuos, para o festival de
Bajulação, daí todos os santos (exceção de São Benedito e NS Aparecida), serem bonitos ao gosto dos povos correspondentes.

Vçao as perguntas aos leitores deste artigo:
Porque tem que ser assim?
Até quando os intermediários usarão “este artifício” para enganar
a credulidade dos fiéis?
Esta geração atual, não poderia assumir o compromisso moral
para desmistificar isso?
Qual seria a saída?
A resposta é foro íntimo e esta dentro de si, conforme o Nível de Estado
de Consciência de cada um.

Salvador 25 de maio de 2005/08
Charrir Kessin de Sales – OJÉNNA

A Ética e a Moral do Povo Brasileiro

A Ética e a Moraldo Povo Brasileiro

O comportamento moral e ético do povo brasileiro, está representado pelas figuras políticas eleitas pelo próprio povo para representá-lo.
Esta é a realidade brasileira.

Sabemos que os estrangeiros têm uma imagem deformada do Brasil, mas a imagem que projetamos é aquela que nossos políticos fazem.
O corporativismo é uma realidade que está em todos os segmentos da sociedade, não é um privilégio dos políticos.

Os políticos são simplesmente os representantes do povo. Sob suas próprias óticas políticas, eles se acham com muita ética e moral, se consideram honestos, representam o povo com competência, nunca foram corruptos, ou venais, etc. etc.. Realmente, eles com seus referenciais, simplesmente seguem a ética e a moral do grupo social que eles representam.

De quatro em quatro anos, o povo tem as chances de substituí-los e modificar a estrutura, mas não é isto que acontece. Geralmente, a “Campanha de Doações”, promovida pelos donos do dinheiro, consegue reeleger 80%, dos parlamentares profissionais “politiqueiros”, daí continuar no mesmo sistema adulterado.

Num país de analfabetos e semi-analfabetos, torna-se difícil implantar uma democracia fraterna e justa, com distribuição de cultura. Só com cultura se vence um sistema adulterado.

As palavras, quando aplicadas na descrição de fatos, tem um significado, porém, assumem significações diferentes, para cada Nível de Estado de Consciência.

Assim, ético e moral podem ser considerados sinônimos.
No uso diário, ética e moral, se confundem, embora moral
esteja mais relacionada com os costumes de determinado
grupo social, ao passo que e a ética, represente valores em níveis universais.

Salvador 25 de maio de 2005/08
Charrir Kessin de Sales – OJÉNNA

Considerações Sobre o Autoconhecimento

Considerações Sobre o Autoconhecimento

Somos uma Tríade, Ser, Alma e Eu,
Ser é o fragmento Divino que habita em nós, levando o código
das mensagens do Divino, para a Alma decodificar.
Alma é a decodificadora das mensagens emitidos pelo Ser, para
convertê-los para os cinco sentidos do Eu, e colher as experiências
vivenciadas pelo Eu.
Espírito é a Alma após ter colhido as experiências, ter livrado
das cascas e transmutado sua Energia Kundalini em Cósmica.
Eu é a parte densa (física), que esta vivenciando no plano físico
as emoções dos cinco sentidos, como instrumento da Alma.
O Espírito (Alma+Ser), após o ciclo se integra à Divindade (YHWH).
A Divindade (YHWH), fragmenta em partículas (Mônadas).
A Mônada entra no feto, entre o 6º. e o 7º. mês de gestação.
Ao nascer, a Mônada transmuta-se em Tríade, Ser, Alma e Eu.
Assim somos uma Tríade, Ser, Alma e Eu, com aspecto de Luz Condensada.

O Eu torna adulto aos dezesseis anos.
A Alma torna adulta aos vinte e um anos.
O Ser (Partícula Divina) e Alma, permanecem juntos até a Alma
transmutar sua Energia Kundalini em Cósmica, unificando-os
para torná-los um Espirito, e assim, retornar ao Divino.

Para a Alma desenvolver, expandir e evoluir, evitando pular de experiência em experiência, a Alma deverá conscientizar o Eu em se disponibilizar, o que irá gerar harmonia na Tríade, Ser, Alma e Eu, o que facilitará a integração humana limitada com o DeusYHWH ilimitado.

Não há privilégios na vida espiritual. A Alma (a decodificadora), é responsável pela evolução do Eu. Terá que orientar o Eu, passo a passo nas passagens, por todas as etapas nas espirais da “Hélice de Evolução”, até se libertar das vivências Emocionais e alcançar a transmutação Cósmica, para se integrar ao DeusYHWH (o todo). Ninguém pode ser intermediário nessas passagens, vivendo uma etapa ou uma espiral, em lugar de outro, cada passo de um Eu, a Alma faz seu registro, no Akasha (Livro de registro das causas e efeitos da vida do Eu), que é acumulativo.

Conclusão:
A Natureza não juga dados, não brinca em serviço e nem perdoa.
O Universo está em equilíbrio como está, se tentar fazer algo que O tire do equilíbrio, sofrerá as conseqüências.
Não podemos ajudar os outros, se fizermos por eles, aquilo que eles podem e devem fazer por eles próprios..
Ninguém pode nem deve:
Pagar por deslizes de outrem.
Sofrer “castigo” por “pecados” de outrem.
Morrer para que outros vivam.
Morrer para salvar outros dos imaginários “pecados” cometidos.

Cada um é responsável pelo que é, tal é a Lei Universal.

Salvador 23 de julho de 2006/08
Charrir Kessin de Sales – OJÉNNA