Os Religiosos na Política

Os Religiosos na Política

O Desejo do Poder e do Domínio, não são compatíveis com os propósitos de DeusYHWH.
O Instituto de Estudos da Religião (Revista Época 29/11/99), aponta que 81% dos membros da IURD (Igreja Universal do Reino de Deus), são mulheres e 63% ganham até dois salários mínimos e 50% têm no máximo 4 anos de escolaridade.
Pesquisas confirmaram que estes percentuais são semelhantes para todas as Igrejas, inclusive a Católica.
Como podemos ver, a grande massa de membros das igrejas, é formada por pessoas com baixa formação cultural, logo são vulneráveis e estão propensas a serem conduzidas por uma fé cega, tornando fanáticas, radicais, ou místicas.

O crescimento das igrejas se fundamenta nos seguintes jargões:
– “Deus lhe dará em dobro o que doar à Igreja”, “É a sua doação que mantém sua fé e o Dízimo deve ser sagrado, está na Bíblia. Que é a palavra de Deus” – .
Inúmeros são os relatos de pessoas que foram seduzidas e envolvidas por estes jargões.

A fé é uma premissa falsa, pode ser comandada, pode-se comprar e pode-se vender. Já a crença, é uma premissa real, não pode ser comandada, não se pode comprar e nem se vender, ela é o resultado das observações que fazemos, dentro da lógica, sobre o aquilo que procuramos, crer.

Só o auto conhecimento, poderá libertar o ser humano, desses jargões e conduzi-lo individualmente a um caminho que o levará ao real, à verdade e ao verdadeiro relacionamento com DeusYHWH.
Os milagres nunca existiram, não existem e nunca irão existir. Fenômenos que se intitulam milagres, os quais, contrariam as Leis Naturais, são invenções de “inspirados” de pouca cultura.
Infelizmente, essas histórias entraram nas literaturas religiosas, e até hoje, vemos milhões de pessoas acreditarem em tais fenômenos. A consciência da misericórdia de Deus, propalada pelas Igrejas, é falsa e a cura através de promessa é fantasia.

As Leis Divinas são rígidas, infalíveis e sem privilégios.
A existência destes três segmentos, milagres, misericórdia e cura por promessa, iriam desmoralizar as Leis Divinas
As igrejas conseguem fazer bons negócios em todas as áreas que se metem. Estão aparecendo outras igrejas, dissidentes das que já existem, usando os mesmos jargões, métodos e artifícios das antigas. O sucesso desses procedimentos nos crescimentos financeiro, dessas antigas Igrejas, nesses n-centos anos de existência, dá um exemplo que, o negócio de Igreja, é lucrativo. Já alcançaram os poderes políticos, no Senado e na Câmara Federal, com muitas experiências de Bíblia, mas sem nenhuma experiência de leis governamentais e condutas políticas. Entretanto, não querem deixar a “imagem do bom moço”, que as igrejas.lhes dão. Sabem por que? As Igrejas são separatistas,discriminatórias por convicção, os líderes de uma Igreja, não mantém, com os demais líderes de outras Igrejas, um relacionamento afetuoso Espiritual. Um Líder Religioso para ser eleito, precisa circular nas demais comunidades religiosas, prometendo levar a palavra de Deus ao poder, para trazer “manjar farto nas mesas dos pobres” e justiça social para os membros de sua Igreja. Com isso, angariam votos preciosos para suas eleições. Os lideres religiosos são autoridades eclesiásticas, que se auto intitulam chamados por Deus, para o serviço do Reino Espiritual. Ora esses líderes Religiosos, passaram a vida toda em cima de uma Bíblia, sem se dar conta que os livros que compõe a Bíblia, levaram 2520 anos para serem concluídos. Desde 2380aC, com os primeiros boatos com contexto espiritual, nas tribos dos povos sumerianos na Mesopotâmia, até o ano 140dC., término da escrita do último livro da Bíblia, O Apocalipse. Até os nossos dias, essa literatura religiosa, passou por 217 gerações, (sendo 145 por via oral e 72 via escrita), logo pode-se imaginar, as adulterações que apareceram, principalmente, nas 145 gerações orais que antecederam a publicação da Septuaginta, (onde está o original da Bíblia), no ano 132aC,

Mas esses Religiosos Políticos, ao se envolverem em cargos eletivos, estão tornando público, a troca do reino dos céus, pelo reino do mundo físico, assumindo publicamente que estão renunciando ao reino de DeusYHWH e revelando que não possuem as autênticas representatividades, para a missão Divina, passando a serem políticos Religiosos e, ao serem eleitos, quaisquer decisões, tomadas por esses políticos Religiosos, serão fundamentadas na Bíblia, seu único universo, como se a Bíblia fosse a constituição ou o Código Civil, ainda mais, quaisquer projetos de leis, que esses políticos Religiosos, venham elaborar, estão também estruturados em bases Bíblicas, como se nós estivéssemos vivendo no ano 200aC., e o pior, eles se julgam donos da verdade, permanecem como se fossem representantes de Deus e falam com uma convicção de dar inveja ao próprio DeusYHWH.

O Reino de DeusYHWH é Espiritual, não envolve bens financeiros a serem defendidos por representantes dos ministérios das Igrejas. Esses políticos Religiosos, ignoram que se houvessem Religiosos na política, teríamos registros de duas classes, na história das igrejas primitivas;
1) – Os chamados espirituais para os ministérios,
envolvendo os assuntos espirituais e
2) – Os eleitos espirituais para os ministérios,
envolvendo os assuntos de nosso plano
físico a Terra.

Quando Jesus, disse: “o meu reino não é deste mundo”, ficou implícito a exclusão, do reino do plano físico.
Por quê esses representantes Religiosos querem ser políticos, classe pertencente exclusivamente ao reino desse mundo?
A resposta está na consciência de cada um, conforme o Nível de Estado de Consciência.

Salvador 07 de agodto de 2006

Charrir Kessin de Sales – OJÉNNA