Inteligência Política

A Inteligência Política

A inteligência Política, é um ramo dissidente das inteligências reflexiva, intuitiva, indutiva e dedutiva, a única sem vínculo, com a verdade, com a moral ou com a ética. É a mais atrativa para os que querem levar vantagem em tudo, ganhar dinheiro fácil (preguiçosos), a mais usada pelos líderes sindicais, pelos políticos e pelas Religiões. Nasceu com Moisés por volta do ano 1310aC.

O povo hebreu era preguiçoso, só queriam levar vantagem em tudo, Moisés querendo disciplinar esse povo e usando sua Inteligência Política, seduziu os hebreus, no Êxodo para Canaã, a terra prometida, com promessas, que o mel brotava da terra, as frutas davam o ano inteiro e as caças invadiam as ocas. (moradas)

Mais tarde, por volta do ano 1230aC, após a morte de Moisés, quando Josué tentou tomar a cidade de Ai, como fracassou, quis saber a causa e descobriu o tesouro oculto nas roupas de Acam, duzentos pesos de prata e uma cunha de ouro. Acam confessou a falcatrua, alegando que usou sua Inteligência Política.
A Inteligência Política está atingindo seu esplendor no século XXI, graças aos países democráticos com o toma-lá-dá-cá.

A Inteligência Política traz no seu bojo, os seguintes ingredientes:
O alto poder de decisão, na sua área
O Legislar em causa própria (dono da verdade)
O uso e abuso do corporativismo, com acordos sem transparências
A consciência que eleitores, fiéis e sindicalizados, são enganáveis.
A vaidade de sentir, mais inteligentes (vivos), que os outros
A demonstração pública de ter o Poder nas mãos
A necessidade de aparecer e ser bajulado
O poder de destruição dos que não comungam consigo
O desejo que os outros sejam reféns de suas idéias
A Ganância do ter, sem se preocupar como
A Ânsia de levar vantagem em tudo
A pré disposição para a corrupção, pela imunidade da função.
A vontade de ser reconhecido como dono da verdade
A hipocrisia, nos interesses da coletividade.

Estes ingredientes influenciaram muitos homens, na história como; Lenine, Mussoline, Hitler, Stalin e Trumann, que usaram suas Inteligências Políticas e deu no que deu, Agora Bush, Sharon, Tony Blair.e outros, estão usando, veremos no que vai dar.
Os Governos, os Dirigentes, os Sindicalistas e as Religiões, usando nas respectivas áreas, suas Inteligências Políticas (com estes ingredientes intrínsecos), fatalmente estão conduzindo os povos para um caos sem retorno.

Vejamos os resultados nestes quatro campos:
Na religião, eles irão agigantar suas fé(s), criando neles poderes absolutos de julgamento, achando-se com direito, de julgarem e condenarem as outras religiões diferentes das suas.
Na política, e nos sindicatos, eles terão seus comportamentos, julgando-se muito inteligentes, querendo levar vantagens da posição, achando que “o fim justifica os meios” e julgando os eleitores e os sindicalizados como “idiotas”, os quais, nunca irão perceber suas manobras. Com discursos pomposos e as mesmas promessas, eles acham que irão garantir suas próximas reeleições.

Na frente das grandes Nações, sem exceção, eles conduzirão suas Nações, impondo regras às nações menores, caso estas Nações recusem, eles impõem sansões econômicas, ou atacam militarmente, em nome de uma ‘pseudo democracia”, com características próprias egoísticas da capitalogracia, não importando pelas conseqüências de seus atos, achando-se com o direito do jargão político, ou seja; “o fim justifica os meios”.
Na frente das pequenas Nações, eles conduzirão suas Nações, submetendo-as às regras das grandes Nações, mostrando pusilanimidade, gerando uma consciência de vulnerabilidade, cultural e econômica, nos povos dessas nações que governam.

Os Líderes Governantes, de cada área, devem despertar e se estruturarem numa nova conduta moral e ética, destruindo esta velha Inteligência Política, (democracia hipócrita), que vem assolando há n-centos anos os países civilizados, abraçando a Inteligência reflexiva dentro da ética, que seja estruturada na lógica, conscientizando a todos que: primeiro vem os deveres, para depois, virem os direitos compatíveis, assim, assegurar o equilíbrio, Deveres vs Direitos. Se os políticos, os Dirigentes, os Religiosos e os sindicalistas, não tomarem consciência que devem destruir esta Inteligência Política, do sistema chamado democrático, (que mais parece capitalocrático), dificilmente a humanidade irá adquirir a consciência da estrutura que venha melhorar sua qualidade de vida.

Salvador 08 de lulho de 2006

Charrir Kessin de Sales – OJÉNNA