DeusYHWH e os demais Enigmas

Olá leitores amigos, eis-me com mais um artigo, talvez o mais polêmico que já escrevi. Abraços…charrir

DeusYHWH… 
E os demais Enigmas:
Jesus, Espírito Santo, Espírito, Ser, Alma, Eu, Morte,
Virgem Maria, Santos, Anjos e Satanás.

DeusYHWH
É a Essência Máxima de Energia Cósmica
Autogerando e Fragmentando em Atributos
Peculiares para Interagir em tudo.

Estabelecendo com Suas Leis, claras, simples, infalíveis e sem privilégios, o autocontrole dinâmico dos fenômenos, envolvendo os efeitos provocados pelos impactos das causas geradas, nas palavras, nas ações, nas omissões, nas crenças aleatórias e nas falsas interpretações das Leis, da Ética e da Moral, por serem todos estes fenômenos, segmentos das vibrações atômicas, entrelaçados numa dança Cósmica, nos fios energéticos da malha Universal, onde o Jogo Criativo da Inteligência Divina, emanando atributos oniscientes, controla os ajustes das Leis Cósmicas, em cada fenômeno, esclarecendo que nada é independente, e sim, partes intrínsecas de um Campo Energético Unificado, que é…DeusYHWH, interagindo na harmonia e no equilíbrio da Expansão do Universo, com Amor, com Justiça, com Sabedoria e com Essência.

Jesus
Flávio Josepho, ou Joseph ben Mattatias (37 – 100), historiador Judeu, escreveu, no ano 75, a obra “História da Guerra dos Judeus” e no ano 93, “As Antiguidades Judaicas”. Essas foram as únicas fontes que se dispunha, sobre a história da Palestina e da figura de Jesus.
Em 312 o Imperador Flávio Augusto Constantino (281 – 337), se converteu ao cristianismo e tornou o Cristianismo a Religião Oficial Romana.
Em 324, as obras de Josepho, foram mutiladas por fanatismo pessoais, no Credo de Nicéia, organizado pelo Imperador e Bispo Eusébio (265 – 340)
Josepho relata a história do povo judeu, seu monoteísmo, suas lutas, seus conceitos, suas disciplinas, suas opressões. Nesses relatos aparece a figura de Jesus, mas sem nenhum destaque, já que tudo que se aproveitou dos escritos foi rasurado pelos intermediários.
Flávio Josepho, nessas obras mencionava vários lideres de grupos revolucionários, do Partido dos Zelotas, que faziam guerrilhas contra o governo de Roma. Esses revolucionários se diziam “messias” para ganhar credibilidade entre os povos.
Josepho mencionava; que o governo de Roma, era muito cruel, daí esses grupos, estarem sempre em guerrilhas, inconformados com as injustiças.
Numa das vezes, num confronto, com os soldados de Roma, um dos grupos dos “Zelotas, foi massacrado, mas seu Líder chamado Jesus, conseguiu escapar ileso e formou em seguida, um outro grupo revolucionário, mais brando, chamado Nazarenos, também, manteve a tradição de se dizer que era um “messias”.
Jesus era bom, era um revolucionário, pensador e filósofo, buscando justiça contra a tirania do Governo de Roma. Era Místico, Esotérico, de “boas falas”, bem intencionado e de bom caráter, deixando bons exemplos de comportamento.
A verdade sobre Jesus, desapareceu com as alterações
do Bispo Eusébio, um armênio falsificador de documentos religiosos, com interpolações de interesses individuais.
São Jerônimo (347 – 419), judeu, fanático e intolerante, escreveu a Bíblia entre 381 e 386, (Vulgata), compilando trechos da Septuaginta, interpolando nos textos hebraicos, trechos do Zoroastrismo e adulterando conforme os interesses dos católicos da época.
Outras interpolações foram feitas no Concílio de Calcedônia no ano 451, conforme descrito:
Em 451, Quando o Papa Leão I, o Magno, (papado 440 a 461), preocupado com a instabilidade da religião católica (herança da hebraica) e a diversificação religiosa, que estava confundindo os fiéis daquela época, com muitos líderes de várias facções religiosas, inclusive muita influência oriental, o Papa, resolveu propor “um Líder que fosse de grande projeção” que pudesse monopolizar a Fé, para isso ele, mandou convocar todos os 521 bispos existentes na época, para promover o Concílio de Calcedônia (cidade do Bósforo) e emitir sua Carta Dogmática, Tomo a Flaviano (patriarca de Constantinopla), estabelecendo pela primeira vez, os conceitos consensuais que definiriam um Líder Mor para a religião Católica, como entidade Divina, esclarecendo muitas dúvidas dos fiéis.
Nesse Concílio, havia vários nomes, entre eles, Abraão, Moisés, Saul, Samuel, David, Salomão, Elias, João Batista, Jesus,Paulo, Mateus, Marcos, Lucas e João Evangelista.
O consenso indicou o nome de Jesus, para ser este Líder Mor, por transmitir mais Empatia, podendo despertar maior confiança nos fiéis. Foram estabelecidas as duas naturezas de Jesus, criando dogmas e rituais, para a natureza Divina e para a natureza humana. Também ficou estabelecida a decisão de convocar os pintores retratistas da época, para pintar a figura mais perfeita de um ser humano, o qual, pudesse representar o filho de Deus. O resultado foi este, que conhecemos como Jesus. 
As decisões do Concilio de Calcedônia, gerou as controvérsias entre as Igrejas do oriente (ortodoxa) e do ocidente.
Até aquele ano, 451, a igreja possuía poucas definições e nenhum conceito sobre a natureza Divina de Jesus, dada as interpolações e adulterações anteriores, do Bispo Euzébio de Cesárea, do Imperador Constantino e de São Jerônimo. Nesses escritos, Jesus era apenas mais um personagem Bíblico que os evangélicos canônicos e apócrifos faziam referências a Ele, sem nenhum destaque de notoriedade.
Nesses Evangélicos, não existiam as expressões: “Ele curou, Ele disse, Ele salvou, Ele é o filho de Deus, Ele faz milagres….. etc”.
Em 681, o Papa Agatão (papado 678 a 681), expediu uma encíclica no Concílio de Constantinopla III, definindo e complementando com mais rituais e dogmas, que tornaram parte atual, da natureza divina de Jesus. Nesta época foram reformuladas todas as literaturas evangélicas para “adequar” o conteúdo da decisão tomada no Concílio de Calcedônia.
Em 787, no Concílio de Nicéia II, o Papa Adriano I (papado 772 a 795), foram criados e regulamentados, mais Rituais e mais Dogmas, para venerações da imagem de Jesus, pregado na Cruz, com este aspecto de padecido, que conhecemos nos nossos dias.

Conclusões:
Após as obras de Josepho terem sido mutiladas por fanatismo pessoais em 324.
Após o Bispo Eusébio, ter falsificado os documentos religiosos, com interpolações de interesses individuais.
Após São Jerônimo, ter escrito a Bíblia (Vulgata), com alterações conforme os interesses dos católicos romanos. Após 451, em que o Papa Leão I, o Magno, ter emitido sua Carta Dogmática, Tomo a Flaviano em consenso com os 521 que participaram do Concílio.
Tornou-se difícil saber quem foi realmente Jesus…

Assim…….. conforme o Nível de Estado de consciência de cada um, deverá concluir, quem era realmente Jesus, dentro de seu foro íntimo…………

Espírito Santo
Por volta dos anos 335, começou a aparecer a fragmentação da religião evangélica, herança da religião hebraica. O povo exigia uma representação do Deus (de Abraão, de Isaac e de Jacó), em forma material que pudesse ser vista, já que o Deus ninguém via, o que estava dificultando a Fé dos fiéis menos cultos.
Atanásio, Bispo de Alexandria, muito preocupado com a hegemonia da Fé evangélica, criou um credo em algo, que não fosse banal, não ter forma humana e nem de fácil imitação, algo que pudesse representar o Deus como um intermediário, para satisfazer os fiéis. Depois de muita reflexão, Atanásio teve a inspiração de criar a figura de uma Pomba Branca, um pouco maior que o tipo de pomba conhecido, mas com características peculiares, para representar Deus.
Assim foi concebida e colocada em prática, a idéia que entrou na literatura religiosa como a figura do Espírito Santo.
Em 341 o Papa Júlio I (papado 336 a 352), convocou o Sínodo de Roma e emitiu os dogmas e rituais do Credo de Atanásio, criando pela primeira vez a figura divina, do Espírito Santo.
Em 381 no Concílio de Constantinopla I, o Papa Dâmaso I (papado 366 a 384), confirmou o Credo de Atanásio, estabelecendo e regulamentando os Dogmas e os Rituais da natureza Divina do Espírito Santo, que conhecemos nos nossos dias.

Espírito
O Espírito é a união da Alma com o Ser, após a morte do Eu. Para isso a Alma, como decodificadora dos símbolos emanados pelo Ser, foi responsável pelo comportamento do Eu nos segmentos vivenciados com competência, sem ter seguido nenhum intermediário, nenhuma Filosofia, nenhum Ídolo, nenhum Livro, e ter:
1 – buscado a verdade no desconhecido, com experiências
individuais (sem imitações).
2 – se livrado das cascas do LOCEAVOICO (Luxúria, Ódio, Cobiça,
Egoísmo, Apego, Vício, Orgulho, Inveja, Ciúme e Obsessão),
não por repressão ou fuga, mas sim, por compreensão.
3 – dominado o medo das “falácias” e dos segmentos ameaçadores
dos intermediários.
4 – se libertado dos corpos Emocional e Mental.
5 – transmutado sua Energia Kundalini em Energia Cósmica.
Assim, a Alma se integra ao Ser, tornando-os o Espírito, para retornar a DeusYHWH.

Ser 
O Ser é o Fragmento de DeusYHWH, que habita em cada Eu, sem nenhuma discriminação, levando as mensagens do Divino, que são decodificadas pela Alma, para os cinco sentidos do Eu. .

Alma
A Alma é ator ou atriz, e o Eu (corpo físico do ser humano), é o personagem, na grande peça teatral que é a Vida, em que o Eu, desempenha no palco, o “escript”, que é o seu comportamento, enquanto os outros seres, são apenas espectadores na platéia desse imenso teatro, que é o Universo.
A Alma é a decodificadora dos símbolos emitidos pelo Ser (partícula da Energia Divina, que está dentro de cada um), convertendo-os para os cinco sentidos do Eu.
Quem conhece a Alma sob ponto de vista religioso, apenas conhece uma parte, precisa conhecer também, sua ânsia de Poder, sua ânsia de Desejos, sua sede de Justiça, sua busca da Verdade, sua necessidade de Harmonia e sua utilidade na nossa existência.
Assim nossa Alma necessita desenvolver sua capacidade nos segmentos citados e entrar no Mundo transcendental, onde decodificará os símbolos emanados do Ser e motivar seu veículo, o Eu, que é o nosso Corpo Físico, com as atividades da imaginação, da empatia, da coragem, de pensar sem medo e de questionar tudo, as quais, são imprescindíveis, para uma boa qualidade de vida.
Devemos ter consciência, que qualquer desejo da Alma, não pode ser reprimido, e sim, compreendido com uma criatividade, que possa prever um outro desejo equivalente ou mais sublime, assim nas convivências com outras pessoas que nos cercam, tornaremos menos egoístas e mais empáticos, criando ambientes para que a nossa Alma possa desenvolver sua capacidade de tolerância nos diversos segmentos do Mundo Físico.

Eu
O Eu é o instrumento de aprendizagem da estrutura humana (Ser, Alma e Corpo Físico), que usa a Energia de Agir que está dentro de cada um, e a Energia Resultante dos hormônios elaborados pelas glândulas endócrinas (supra-renais, gônadas, pâncreas, timo, tireóide, pineal e hipófise), cujas Energias, atuam no sistema nervoso, usando o corpo físico como instrumento de aprendizagem, vivendo as emoções do Mundo Físico e ganhar experiências.

Morte
O Desenlace (morte) é a seqüência natural que envolve o Eu na trajetória dessa estrutura, (Ser, Alma e Eu). 
As existências das vidas, inclusive as humanas, são acontecimentos intrínsecos seqüenciais, envolvendo o auto controle dinâmico das causas e efeitos, de todos os segmentos, que dão estrutura ao Universo, uma seqüência harmoniosa, numa dança Cósmica, das vibrações atômicas, entrelaçadas na Malha Universal, onde tudo está previsto, nada é separado e sim partes intrínsecas de um Campo Energético Unificado, controlado por uma Energia Divina, revelando a unidade não fracionada, o DeusYHWH.
Todos os segmentos neste Plano físico seguem as Leis Cósmicas, tiveram princípios, logo terão fins.
1 – A Reflexão dos momentos estáticos da Vida, é uma ilusão.
2 – A Reflexão dos momentos dinâmicos da Morte, é uma Realidade.
Nossa existência, neste Plano, nada mais é que um elo da corrente contínua e eterna, que procuramos vivenciar;
1 – Quando nascemos abandonando a Eternidade.
2 – Ao morrermos (desenlace) retornaremos a ela.
Morte só existe para aqueles que limitam suas consciências, de não conceberem nenhuma forma de Vida, alem das formas físicas existentes em nosso Planeta.
Devemos ter um comportamento consciente durante nossa existência, porque após o desenlace, não há modificações no nosso comportamento, essas histórias de “descansou”, “foi para o inferno”, “foi para o céu”, “está no purgatório”, nada disso existe. Continuaremos com os mesmos hábitos e os mesmos comportamentos, só que não precisaremos mais das coisas densas do Mundo Físico, nem do nosso corpo para vivenciar as emoções, porém com a mesma responsabilidade Cósmica, com ações e pensamentos num Mundo mais sutil.
Devemos saber que os desejos do Eu, que não fazem parte do sistema biológico, permanecerão na Alma, como cascas, após o desenlace.
O Desenlace é apenas uma página encerrada de um segmento finito, sendo parte de um conjunto de segmentos infinitos que ainda deveremos vivenciar.
O temor da morte é uma incoerência, pois ela é inevitável.
Na eternidade não existe tempo nem espaço somos livres para transitar em quaisquer dimensões sem barreira, tudo é Harmonia, não há problemas, desde que não tenhamos nos estruturados em comportamentos sem ética e sem moral.
Aqueles que têm medo da Morte, não têm justificativas, pois para eles a morte é desconhecida. Como poderemos temer algo desconhecido? No entanto, nunca refletimos o que a Natureza nos oferecerá do outro lado, que deverá ser um reflexo do que vivenciamos aqui, pois as vivências daqui, são sombras das nossas futuras vivência em outras dimensões.
Todas as coisas da Natureza são boas, por que a Morte seria a exceção?
Nós procuramos amar tudo que reflete a Natureza.
A Morte também é Natureza.
Por que também não procuramos amar a Morte? 
Aí… iremos compreender que a Morte, após uma vida dentro da ética e da moral, sem crenças aleatórias e sem falsas interpretações das leis, para usufruir vantagens, representa a transmutação da Energia que somos, em Energia Cósmica, quando estaremos prontos para retornar à origem de onde viemos, YHWH (nosso Deus).

Virgem Maria
Maria era desconhecida até o ano 608, quando o Papa resolveu tirá-la do anonimato.
Em 609, o Papa Bonifácio IV (papado 608 a 615), fez a bula papal, criando pela 1a. vez, o culto à Virgem Maria, com isto ele também, incluiu à invocação dos santos e anjos, como lei na Igreja Romana.
Em 787 no Concílio de Nicéia II, o Papa Adriano I (papado 772 a 795), estabeleceu o culto às imagens, da Virgem Maria, às relíquias dos santos e à adoração a cruz.
Em 796 o Papa Leão III (papado 795 a 816), oficializou o incenso como Lei nas cerimônias das igrejas Católicas Romana, sendo amigo de Carlos Magno, aceitou em 803, a sugestão deste e criou a festa da Assunção da Virgem Maria.
Em 884 o Papa Adriano III (papado 884 a 885), aconselhou e iniciou a canonização dos Santos.
Em 1090 o Papa Urbano II (papado 1088 a 1099), estabeleceu o uso obrigatório do Rosário da Virgem Maria.
Em 1125 o Papa Honório II (papado 1124 a 1130), estabeleceu pela 1a. vez, nos Cânones de Leão III, a idéia de imaculada concepção de Maria.
Em 1317 o Papa João XXII (papado 1316 a 1334), estabeleceu com a bula papal, a sistemática da reza da Ave-Maria.
Em 1869 no Concilio do Vaticano I, o Papa Pio XI (papado 1846 a 1878), decreta a infalibilidade do Papa, definiu o dogma da imaculada concepção de Maria, que conhecemos nos nossos dias.

Santos 
O cristianismo não destruiu o paganismo, pelo contrário, o cristianismo Romano, após a conversão de Flávio Augusto Constantino em 312, dividiu as duas Igrejas Católicas;
Do Império Romano do Ocidente e……
Do Império Romano do Oriente, conhecido como Igreja Católica Ortodoxa, com comportamentos diferentes.
Nessa época, o espírito da antiga Grécia, ressurgiu com seus inúmeros deuses, que serviu de modelo para a Igreja Católica Romana, criar uma “multidão de santos e Nossas Senhoras”, com aspectos semelhantes aos deuses gregos, com ajustes nas atividades, por estarem subalternos a Jesus Cristo, mas com poderes de interseção junto a Ele. Essas assimilações na teologia e na liturgia da igreja Romana, introduziram na Igreja Católica, os rituais e idéias dos pagãos, assim como de outras religiões existentes na época. Com isso o Catolicismo sentiu necessidade de selecionar algumas figuras e canonizá-las, tornando-as santos, para aumentar o número de figuras a serem veneradas, e assim, aumentar os números dos fiéis e fortalecer a Igreja.

Anjos
Em 346, o Bispo Cirilo de Jerusalém (302 – 379), introduziu pela primeira vez, esta terminologia de anjos na literatura sagrada.
Nessa literatura de “anjos”, ele utilizou uma hierarquia estranha às literaturas originais, criando um classificação arbitrária aos círculos religiosos, introduzindo os rituais angelicais na teologia cristã, baseada numa divisão hierárquica em nove grupos, sendo a soma das cinco supostas classes (virtudes, principados, potestades, dominações e tronos), criadas pelo Apóstolo Paulo em Ef 1,21 – Cl 1,16 e em outras passagens, acrescentando, os anjos, os arcanjos, os querubins e os serafins.
Em 595, o Papa Gregório I, o Magno (papado 590 a 604), emitiu a bula papal, oficializando a terminologia angelical, criada pelo Bispo Cirilo de Jerusalém, que conhecemos nos dias atuais.

Satanás
O Zoroastrismo foi a primeira religião a ser monoteísta, fundada pelo profeta Zoroastro, que viveu por volta de 1750aC., que se dizia estar em contato com Aura-Mazda (DeusYHWH), com a missão de combater o reino do mal instituído por Ahriman (satanás), uma figura imaginária responsável por todo mal existente no mundo….. assim nasceu Satanás.
Os Hebreus após o Cativeiro da Babilônia, 622aC., passaram a acreditar no Satanás.
Em 538aC., após a conquista da judéia pelos Persas, com o Rei Ciro II, o Grande (559 – 528aC.) e o domínio total em 520aC. pelo Rei Dario I (521 – 485), os judeus assimilaram o dualismo (Deus e satanás) do Zoroastrismo.
A partir daí, tudo que contrariavam os objetivos dos Judeus, era influência do Satanás, até doenças eram debitadas ao Satanás, generalizando, tudo que não prestava, era obra do Satanás.
Com o advento da Bíblia, foi estruturado o Reino do Satanás, com seu reinado bem explícito em Mt 25, 41 – II Cor. 12,7 – Ef 2,2 e Ap 12 de1 a 9.
O maniqueísmo, trouxe para as religiões a necessidade de existir duas facções, uma “das trevas” e outra “da Luz”, que sempre, deveriam estar em luta para a facção de Luz, receber o apoio dos “benfeitores” religiosos.
No ocidente, o Livro “A Divina Comédia” de Dante Aliglieri (1265 – 1321) escrito por volta de 1301, criou uma hierarquia Angélica, fazendo um escalonamento do inferno onde reinava o Satanás, até o Paraíso, onde reinava DeusYHWH. Essa literatura caiu como uma luva no cristianismo, gerando pela primeira vez, o chavão; “vender a alma ao Satanás” para ser próspero e rico.
Com isso criou-se duas classes antagônicas…….
Riqueza e prosperidade, só com sociedade com Satanás.
Pobreza e sofrimento….era com a bênção de DeusYHWH para a salvação….foi nessa época que os Intermediários interpolaram na Bíblia – “mais fácil um camelo passar no fundo de uma agulha que um rico se salvar”, Mt 19, 24.
A obra “O Paraíso Perdido” de John Milton (1608 – 1674) escrito em 1667, deu uma conotação muito forte ao Satanás, influenciando mais ainda o Cristianismo.

É isso aí meus amigos, lembrando que não sou dono da verdade, apenas um mensageiro que escreve a conclusão de suas pesquisas. Abraços…charrir

Salvador 25 de novembro de 2006

Charrir Kessin de Sales – OJÉNNA

Editado por – Charrir em 03 Janeiro 2007 22:00:21