Comentando Nietsche Sobre Deus está Morto

Comentando Nietzsche
Sobre… Deus está Morto
Friedrich Nietzsche (1844 – 1900), fala da morte de Deus. Implicitamente Nietzsche está fazendo referências a um povo que está evocando um Deus que não o socorre, deixando este povo, mergulhar na degeneração moral, na corrupção, atropelando a ética, com um comportamento egoístico na sociedade em que vive, sempre querendo levar vantagens em todo relacionamento, buscando mais direitos que deveres, adulterando os referenciais, que acabam desembocando na violência, na guerra, provocando a miséria, a fome e a desgraça, que estão assolando o nosso mundo.
Para este povo, Nietzsche, está falando que Deus está morto, que não adianta adorá-Lo (bajular), que este Deus não o ouvirá, no entanto, Nietzsche, transmite sutilmente, aos leitores, quem está morto é o ser humano imediatista, que voluntariamente, assumiu as características da degeneração moral, identificando-se com os segmentos que mais possam lhe trazer vantagens e que está procurando este Deus, para alcançar seus objetivos.
Pensamento no qual compartilha o historiador crítico francês, Michel Foucault (1926 – 1984).
Dificilmente a humanidade irá se conscientizar, devido um vazio que existe entre o direito e o dever, gerando referenciais distintos em cada ser humano.
A obra de Michel Foucault, é uma extensão do pensamento de Nietzsche, demonstrando que, o modernismo do direito imediatista, gera um problema na sociedade consumista.
Uma reflexão do nosso mundo brasileiro, pelo que assistimos no fisiologismo político, no corporativismo, nas adulterações dos referenciais sociais, concluímos que, a inquietação, leva o ser humano a ser imediatista, que o direito da razão “cede lugar” para o direito das vantagens, que a moral, não parece ser relevante, que a racionalidade foi adulterada por uma busca desenfreada do “ter” em detrimento do “ser”, “ser” este, o qual aproximaria do arquétipo previsto, por daquele que nos gerou, DeusYHWH.
Com o “ter” as pessoas se julgam mais poderosas, invulnerável achando que este DeusYHWH, não iria interferir nos seus objetivos, já que este Deus, está mais preocupado, em resolver as situações daqueles que se encontram na miséria, excluídos e abandonados pela sociedade, entregues à própria sorte.
Para os imediatistas, o “RESULTADO JÁ”, é que importa.
A linguagem da Economia é o que prevalece diante do “ter”, propagando que o dinheiro é o único, que triunfará. Este comportamento, que está alienando as pessoas, corrompendo os referenciais, as nações e as culturas, levou Nietzsche a dizer para estes imediatistas, que “Deus está morto, não irá ouvi-los, e assim, terão que agirem por conta próprias”.
Para Nietzsche, a exata medida em que o preconceito da razão, nos coage, pôr unanimidade, por identidade, por duração, por substância, por argumentos, vemo-nos enredados num erro, necessitados do erro para vivermos, nesse sentido, encontramos na nossa linguagem, uma energia de defesa constante, com argumentos fortes de um competente advogado.
Vejamos o que o filósofo-filólogo Nietzsche, nos presenteou com este texto de Crepúsculo dos Ídolos, que atinge a nossa questão central, sobre o que ele chama a morte de Deus.
A linguagem pertence, por sua origem, ao tempo da mais rudimentar forma de psicologia, entramos em um grosseiro fetichismo, quando trazemos à consciência, as pressuposições fundamentais da metafísica da linguagem, ou, dito em alemão, da razão.
Essa vê por toda parte agente e ato.
Essa acredita em vontade como causa em geral.
Essa acredita no “eu”, no eu como ser, no eu como
substância, e projeta a crença na substância-eu sobre todas
as coisas, (somente com isso cria o conceito “coisa”)..
O ser é por toda parte pensado-junto, introduzido sub-repticiamente;
Somente da concepção “eu” se segue, como derivado, o conceito “ser”…
No início, está a grande fatalidade do erro, de que a vontade é algo que faz efeito, que a vontade é uma faculdade… Hoje, sabemos que é meramente uma palavra… Mais tarde, em um mundo, mil vezes mais esclarecido, a certeza subjetiva na manipulação das categorias da razão e a segurança, chegarão com surpresa, à consciência dos filósofos, que concluirão que elas, não poderiam provir do empirismo, pois o empirismo estaria em contradição com elas. De onde então elas proveriam?
Tanto na Índia, como na Grécia, se cometeu o mesmo equívoco. É preciso que de algum modo, tenhamos habitado em um mundo superior (em lugar de um mundo inferior, o que teria sido a verdade!).
É preciso que tenhamos sido divinos, pois temos a razão!…
De fato, até agora, nada teve uma força mais ingênua e persuasiva, do que o erro do ser, tal como foi, por exemplo, formulado pelos eleatas (defensores da unidade e imobilidade do ser), pois esse erro tem a seu favor cada palavra, cada proposição que nós falamos! Até mesmo os adversários dos eleatas, sucumbiram à sedução de seu conceito-de-ser, foi o caso de Demócrito, entre outros, quando inventou o átomo.
A “razão” na linguagem, oh, que velha, enganadora personagem feminina! Felizmente, não nos desvencilharemos de Deus, porque ainda acreditamos na gramática.
Nietzsche pensou que a razão de viver estava no mundo interno, aprofundou no seu mundo interior, com tanta obsessão, que perdeu as emoções do mundo exterior, tornando-o pessimista. Esta filosofia considerou, “ter-se ido, sem considerar o vazio do se ficar”. Essa posição isolada colocada por Nietzsche, não pode reter o Eu de sua instância (posição dinâmica), por ele não se desagregar do seu princípio básico da busca das emoções. O Eu, deverá estar consciente e sabedor da companhia e parceria do Ser, no que tange a busca do ideal, por Ele (Eu) no desconhecido. Também é preciso que o Eu saiba, reconhecer e compreender, a sistemática do vir a ser, para se disponibilizar antes de se ir.
Esta colocação, nos permite perceber a sutileza do grau de evolução, nos estágios de uma personalidade.
Nietzsche, só pensou em conhecer seu mundo interior, sem ponderar o conhecimento do mundo exterior (as emoções que motivam a vida), com isso concluiu; sabendo tudo do interior, a vida perde o sentido, não vale a pena ser vivida.
Pasmem amigos, este é o desfecho real de todos nós, após alcançarmos o nível máximo de sabedoria.
Notas:
1 – A natureza humana está constituída de três entes
a) – O Ser é o Fragmento de DeusYHWH, que habita
em cada Eu, sem nenhuma discriminação, levando
as mensagens do Divino, que são decodificadas
pela Alma (intercedora), para os 5 sentidos do Eu.

b) – A Alma é a decodificadora das mensagens do Ser
para os cinco sentidos do Eu e coletora das
experiências vivenciadas pelo Eu.
A Alma torna adulta aos vinte e um anos.

c) – O Eu é a parte densa (física) que está vivenciando
no plano físico, as emoções dos cinco sentidos
como instrumento de aprendizagem da Alma.
O Eu torna adulto aos dezesseis anos.

2– A Razão é a ferramenta, sem estrutura e sem respaldo
da lógica, que os Intermediários (donos da verdade),
usam para justificar certas ações, que venham doutrinar
e estruturar os comportamentos dos Eus.

3 – A Lógica é o método (caminho), que as ciências trilham,
para que a Ciência seja Universal e não particular.
É o mapa que norteia todo e qualquer raciocínio,
conhecendo os fatos que os provocaram, além de
eliminar as suposições, e assim, garantir a legitimidade
do conceito.

Salvador 11 de junho de 2008
Charrir Kessin de Sales – OJÉNNA

O Novo Conceito do Universo

O Novo Conceito do Universo

Somente conheço a verdade quando ela se torna vida em
mim. .Soren Kiergegaard (1813 – 1855)

A tradição intelectual do ocidente foi marcada pela “dissociação” a partir de 340aC., após o desaparecimento de Platão (427 – 348aC.). L.L. Whyte filósofo e físico

Uma análise dentro da lógica, esclarece que o comodismo, o pouco conhecimento, a falta de reflexão e a incompetência, levaram a humanidade a se estruturar numa cultura mais Exotérica do que Esotérica. Isto gerou uma concepção dicotômica, (uma existe independente da outra) que é as dissociações entre as concepções de coisas que se completam: (uma só existe com a existência da outra)

Assim não podemos dissociar:
01 – Da Alma e do Ser
02 – Da memória e da mente
03 – Do Eu e do corpo
04 – Da personalidade e da individualidade
05 – Do intelecto e do prático
06 – Da lógica e da razão
07 – Da história e da realidade
08 – Do mito e da fantasia,
09 – Da verdade e do paradigma
10 – Da inteligência e do pensamento
11 – Da energia de agir e da resultante
12 – Do Instinto de Observação e da intuição
13 – Da consciência física e da cósmica

Tudo no Universo se inter relaciona, formando uma Malha
Energética Unificada. Todas as 13 dissociações citadas, estão inter-relacionadas, implicando na complementação de uma com a outra, só existe uma, por que a outra existe.
Isoladamente nenhuma delas tem estrutura.
As concepções das propriedades de um elemento, só existem, em decorrências das concepções das propriedades dos outros elementos a ele entrelaçados e a consistência desta Malha, depende das estruturas desses entrelaçamentos mútuos das concepções, que cada um tem, de todos os elementos que constituem o próprio Universo.

O que nos parece ser um mundo de concepções dissociadas, as identidades separadas das figuras dos elementos que constituem o drama Cósmico do Universo, é uma ilusão, trata-se na realidade, de um sistema de vibrações atômicas inter relacionadas, num jogo criativo da Energia Divina, revelando a unidade não fracionada, que está atrás do mundo das concepções dissociadas, mostrando tudo que encontramos em nossas vidas diárias, não são elementos distintos, nem figuras isoladas, e sim, aspectos integrantes de um Campo Energético de vibrações atômicas, inteligentemente unificado, que chamo DeusYHWH.
Até o ser humano, é sozinho, mas não está sozinho. No contexto geral do Universo, o isolado faz parte do Todo.
Nada é separado, e sim, parte intrínseca deste Campo, onde estão interagindo todas as Leis estabelecidas pela inteligência onisciente de DeusYHWH, coordenando e controlando a dinâmica do sistema, para que tudo esteja previsto em Leis, assegurando o equilíbrio do Universo.

Essas concepções das dissociações dos elementos envolvidos no contexto do Universo, influenciaram todos os segmentos do comportamento do ser humano ocidental, quer na vida intelectual, quer religiosa, quer econômica ou na política.
Apenas ficam fora dessas tendências, os poetas, os esotéricos, os cientistas, os artistas e outros que não pensam em levar vantagem, no sistema sócio-cultural do ocidente.
A natureza, um eterno “vir a ser” (Heráclito 544 – 480aC.), é um sistema em perpétua transformação do desenvolvimento, buscando uma perfeição, forma após forma, na tentativa de alcançar o perfeito.
Tentar dissociar qualquer parte deste Todo (complexo global), é tarefa inútil. As tentativas das concepções de dissociar, qualquer elemento, como independente deste Campo (que representa a Natureza holística), pode levar o ser humano, ao embotamento da inteligência, um hibernado no tempo, um acomodado que não consegue formar sua própria opinião, tornando-o refém do sistema proposto pelos intermediários, que estabelecem concepções dissociadas convencionais para qualquer elemento ou figura, conforme os interesses desses sistemas, atravancando o progresso do conhecimento.

O ser humano, só pode compreender a si mesmo, se compreender o seu relacionamento intrínseco com o Todo,
DeusYHWH, (Essência Onisciente Absoluta da Energia Cósmica), que é um relacionamento virtual (indireto através do Ser), exigindo muita Empatia.
Para conhecer o objetivo do Todo, terá que ser através da convivência com o Ser e da observação, na totalidade da Empatia com a natureza orgânica, para isso, o ser humano, deverá ter o conhecimento ontológico e subjetivo, de sua própria experiência individual.
A nova tranqüilidade e a auto-aceitação de uma simplicidade de comportamento, baseada no autoconhecimento, representa uma segurança pessoal, revelando o procedimento ético de moral elevada, sem o medo e a preocupação de se perder na malha dinâmica que constitui o mapa da vida.
Os preconceitos de moralidade convencional, são substituídos pelo entusiasmo da esperança do “vir a ser” de uma nova vida em desenvolvimento.
Stephen Arroyo, observa que Blaise Pascal (1623 – 1662), além de outros, negou que; os seres humanos, pudessem ser verdadeiramente compreendidos, neste Universo, por meio da análise racional, pois a intuição, que vê na superfície das coisas, seus mistérios essenciais, era fundamentalmente, a chave para se compreender a interação do ser humano com o Universo.
Ao pesquisar as grandes escolas da antigüidade, vamos descobrir que essas escolas, ensinavam que a consciência humana, era limitada pelas fronteiras intelectuais, limitações estas, arbitradas pela própria intelectualidade.
Os gregos contribuíram para a descoberta de certas leis naturais, em atividade no mundo físico, que serviriam, também, para conhecer;
1 – Os propósitos nos domínios da vida e
2 – Os reconhecimentos dos mundos interiores dos indivíduos.

Socrates (469 – 399aC.), foi um Filósofo irônico, proclamado pelo Oráculo de Delphos, “o mais sábios dos homens”.
Obs: Oráculos de Delphos, o lugar, onde os gregos enviavam
as Leis escritas, para receber a aprovação Divina.
A partir daí, Sócrates, julgando-se responsável pela missão Divina, colocou em prática os dizeres do Oráculo de Delphos, ou seja, levar a todos à sabedoria, à virtude e à ética, que ele acabara de herdar. Este comportamento de Sócrates, gerou a expressão “Conhece-te a ti mesmo” como base da sua filosofia “maiêutica”, (a arte de parir a resposta), cuja idéia, deu o desenvolvimento da estrutura filosófica grega.
Para os gregos, a sabedoria, se desenvolvia através de pesquisas sistemáticas, com questionamento em busca das verdades essenciais, que eram ocultas, para os seres humanos de inteligência comum e vulgar.

O descobrimento da natureza em si, era uma descoberta não só das leis naturais, mas também das leis metafísicas universais que propulsionavam a própria vida.
O intelecto, tem sua mente plasmada, assimilando com facilidade os ensinamentos que lhe são administrados, criando uma abertura para a compreensão do mundo espiritual.
A análise puramente intelectual, não é o caminho para se chegar à compreensão do mundo interior de cada um, nem será capaz de provar ou negar coisa alguma, acerca das questões filosóficas, esotéricas ou religiosas, dada a formação básica da estrutura psicológica de qualquer ser humano.
O assunto entra no campo subjetivo, com muita abstração e com um mínimo de significado.
O que o ser humano precisa, é de lógica com significado.
O significado, entretanto, é esotérico, vem de dentro, não de fora.
O Universo é dinâmico, não pode ser compreendido como físico, estático, abstrato e objetivo, como uma individualidade separada, dos elementos que o compõe.
Para Stephen Arroyo, o Universo pessoal, como cada um de nós conhecemos, é o Universo pintado com as cores de todos os nossos significados pessoais.
O filósofo que limita sua consciência, de não conceber a compreensão holística do mundo e da relação de si mesmo, com esta Malha Energética Unificada, não pode ser considerado filósofo.
O ser humano, aquele que tem medo de pensar e ainda se refugia no mundo etéreo;
1 – Das concepções dissociadas,
2 – Das identidades separadas,
3 – Das independências das figuras e dos elementos
que constituem o drama Cósmico do Universo.
Estes, dificilmente encontrarão seus objetivos e as verdades, como também, nunca alcançarão a sabedoria, nem o que seja o Mundo dos Filósofos, pois a sabedoria e a filosofia, nascem no questionamento a si mesmo, sobre os vários segmentos do conhecimento, os quais, envolvem empirismo, misticismo, astrologia, alquimia, religião, esoterismo, ciências, Metafísica, ontologia e outras disciplinas, onde não existem espaços, para aqueles que;
1 – Têm medo de pensar,
2 – Têm concepções dissociadas
3 – Têm raciocínios dicotômicos e sem lógica. .
Assim o Conhecimento atual do Universo, é Foro íntimo de cada um, conforme o gradiente de suas concepções das propriedades de um elemento, em decorrências das suas concepções das propriedades dos outros elementos a ele entrelaçados e concluirão as suas concepções sobre a consistência do Universo, já que, esta conclusão, depende das estruturas desses entrelaçamentos mútuos das concepções, que cada um tem, de todos os elementos que constituem o próprio Universo.

É isso aí meus amigos, lembrando sempre que não sou dono da verdade.

Salvador – novembro – 2007/08

Charrir Kessin de Sales – OJÉNNA

Afinal Quem foi Jesus?

Afinal quem Foi Jesus?

Flávio Josepho, ou Joseph ben Mattatias ( 37 – 100), historiador Judeu, escreveu, no ano 75, sua obra “História da Guerra dos Judeus” e no ano 93, sua obra “As Antiguidades Judaicas”. Essas foram as únicas fontes que se dispunha, sobre a história da Palestina e da figura de Jesus.
Em 312 o Imperador Flávio Augusto Costantino (281 – 337), se converteu ao cristianismo e tornou o Cristianismo a Religião Oficial Romana.
Em 324, as obras de Josepho, foram mutiladas por fanatismo pessoais, no Credo de Nicéia, organizado pelo Imperador e Bispo Eusébio (265 – 340)
Josepho relata a história do povo judeu, seu monoteísmo, suas lutas, seus conceitos, suas disciplinas, suas opressões. Nesses relatos aparece a figura de Jesus, mas sem nenhum destaque, já que tudo que se aproveitou dos escritos eram rasurados pelos intermediários.
Flávio Jusepho, nessas obras menciona vários lideres de grupos revolucionários, do Partido dos Zelotas, que faziam guerrilhas contra o governo de Roma, esses revolucionários se diziam “messias” para ganhar credibilidade entre os povos.
Jusepho mencionava que o governo de Roma, era muito cruel, daí esses grupos, estarem sempre em guerrilhas, inconformados com as injustiças.
Numa das vezes, num confronto, com os soldados de Roma, um dos grupos dos “Zelotas, foi massacrado, mas seu Líder chamado Jesus, conseguiu escapar ileso e formou em seguida, um outro grupo revolucionário, mais brando, chamado Nazarenos, também, manteve a tradição de se dizer que era um “messias”.
Jesus era bom, era um revolucionário, pensador e filósofo, buscando justiça contra a tirania do Governo de Roma. Era Místico, Esotérico, de “boas falas”, bem intencionado e de bom caráter, deixando bons exemplos de comportamento.
A verdade sobre Jesus, desapareceu com as interpolações do Bispo
Eusébio, um armênio falsificador de documentos religiosos, com interpolações de interesse individuais.
São Jerônimo (347 – 419), judeu, fanático e intolerante, escreveu a Bíblia em 381 a 386, (Vulgata), compilando trechos da Septuaginta, interpolando nos textos hebraicos, trechos do Zoroastrismo e adulterando conforme os interesses da época.
Outras interpolações, foram feitas no Concílio de Calcedônia no ano 451, conforme descrito:
Em 451, Quando o Papa Leão I, o Magno, (papado 440 a 461), preocupado com a instabilidade da religião católica (herança da hebraica) e a diversificação religiosa, que estava confundindo os fiéis daquela época, com muitos líderes de várias facções religiosas, inclusive muita influência oriental, o Papa, resolveu propor “um Líder que fosse de grande projeção” que pudesse monopolizar a Fé, para isso ele, mandou convocar todos os 521 bispos existentes na época, para promover o Concílio de Calcedônia (cidade do Bósforo) e emitir sua Carta Dogmática, Tomo a Flaviano (patriarca de Constantinopla), estabelecendo pela primeira vez, os conceitos consensuais que definiriam um Líder Mor para a religião Católica, como entidade Divina, esclarecendo algumas dúvidas dos fiéis.
Nesse Concílio, haviam vários nomes, entre eles, Abraão, Moisés, Saul, Samuel, David, Salomão, Elias, João Batista, Jesus, Paulo, Mateus, Marcos, Lucas e João Evangelista.
O consenso indicou o nome de Jesus, para ser este Líder Mor, por ser novo, podendo despertar maior confiança nos fiéis, mas, apenas conseguiu estabelecer as duas naturezas de Jesus, criando dogmas e rituais, para a natureza Divina e para a natureza humana. Também ficou estabelecida a decisão de convocar os melhores pintores retratistas da época, para pintar a figura mais perfeita e bonita, de um ser humano, o qual, pudesse representar o filho de Deus. O resultado foi este, que conhecemos como Jesus.
As decisões do Concilio de Calcedônia, gerou as controvérsias entre as Igrejas do oriente (ortodoxa) e do ocidente.
Até aquele ano, 451, a igreja possuía poucas definições e nenhum conceito sobre a natureza Divina de Jesus, dada as interpolações e adulterações anteriores, do Bispo Euzébio de Cesaréa e de São Jerônimo.
Jesus, era apenas mais um personagem Bíblico que os evangélicos canônicos e apócrifos faziam referências a Ele, sem nenhum destaque de notoriedade.
Nesses Evangélicos, não existiam as expressões: “Ele curou, Ele disse, Ele salvou, Ele é o filho de Deus, Ele faz milagres….. etc”.
Só em 681, o Papa Agatão (papado 678 a 681), expediu uma encíclica no Concílio de Constantinopla III, complementando e definindo mais rituais e dogmas, que tornaram parte atual, da natureza divina de Jesus. Nesta época foram reformuladas todas as literaturas evangélicas para “interpolar” o conteúdo da decisão tomada no Concílio de Calcedônia.
Em 787, No papado do Papa Adriano I (772 a 795), no Concílio de Nicéia II, foram criados e regulamentados, mais Rituais e mais Dogmas, para venerações da imagem de Jesus, pregado na Cruz, com este aspecto de padecido, que conhecemos nos nossos dias.

Conclusões:
Após as obras de Josepho terem sido mutiladas por fanatismo pessoais em 324.
Após o Bispo Eusébio, ter falsificado os documentos religiosos, com interpolações de interesse individuais.
Após São Jerônimo (347 – 419), ter escrito a Bíblia em 381 a 386, (Vulgata), com adulterações conforme os interesses da época.
Após 451, em que o Papa Leão I, o Magno, (Papado 440 – 461),ter emitido sua Carta Dogmática, Tomo a Flaviano em consenso com os 521 Bispos existentes na época, que participaram do Concílio.

Tornou-se difícil saber quem foi realmente Jesus,…..

Assim……conforme a cultura e o Nível de Estado de consciência de cada um, deverá concluir, quem era realmente Jesus, dentro de seu foro íntimo.

Charrir Kessin de Sales – OJÉNNA

Sal

Conheçam Varias Crenças Religiosas

Conheçam Várias Crenças Religiosas
Teismo

A filosofia que professa com convicção e fé, uma doutrina Teológica, que admite:
a) Um Deus antropomórfico
b) A Santíssima Trindade
c) A Bíblia como a palavra de Deus
d) Em Milagres
e) Ressurreição dos mortos
f) Juízo Final
g) Jesus veio para nos salvar
h) Na volta de Jesus
i) O pecado original
j) Sermos criados semelhante a Deus
Para os Teístas, o Cristianismo é a única religião, que Jesus é o guardião do ser humano, basta ter fé Nele, para ser salvo.
Para os Teístas o importante é seguir os intermediários (líder das Religiões).

Javenismo (Conhece Deus por Javé -YHWH)
É A filosofia que busca DeusYHWH, fora da Teologia, nega o Deus dos Teístas. Vê DeusYHWH na Natureza e no Universo. Chega a colocar em sentido figurado que; – o Universo é um gigante relógio de precisão e DeusYHWH o Relojoeiro -. Admite que DeusYHWH gerou o Universo, com suas Leis infalíveis, deixando-O funcionar com seu próprio auto controle.
DeusYHWH não tem relação direta com o ser humano, logo não precisa ser adorado, mas simplesmente reconhecido. Para conhecer DeusYHWH, basta estudar a Natureza e o Universo, onde Ele está. DeusYHWH, está na Natureza, no Universo e no ser humano e não na história, na Bíblia e nos Templos. Para o Javista.

Naturalismo
Naturalismo é a filosofia que admite que a matéria sempre existiu, foi, é e será eterna. Tudo que existe deve ser matéria. Se Deus não é matéria, então não deve existir. Só a natureza do Cosmo é primordial, o resto é ilusão. Nada vem do nada, assim alguma coisa sempre existiu para dar origem as outras, por conclusão o Universo sempre existiu. La Mattrie ( ), disse: – “Em todo o Universo, só existe uma única substância, com várias modificações. O Cosmo não tem nenhuma relação com o ser transcendente, logo não há criador ou nenhum deus” -. O Universo é um sistema fechado, com auto controle nas causas e efeitos, como sistema fechado, não há intervenção externa de algo, no caso Deus. Os seres humanos são máquinas complexas, com propriedades mecânicas e químicas, e suas relações mútuas, ainda não estão devidamente esclarecidas. A morte é a extinção da personalidade e da individualidade.
Para os Naturalistas, “nenhum ato heróico, pode assegurar a individualidade além do túmulo”. A existência humana é transitória. A vida é um segmento entre dois esquecimentos. A evolução orgânica é estruturada num processo químico puramente materialista. A ética está vinculada apenas aos seres humanos, é situacional e só pode aparecer em sistemas abertos, pois num sistema fechado, a ética é reprimida e substituída pelo jargão; “o fim justifica os meios”. Os Naturalistas não apelam para Deus nem para Jesus, vivem sem a necessidade de criar essa dependência.

Existencialismo
O Existencialismo é a filosofia que admite que “toda coisa existente, nasce sem nenhum sentido”.
O Existencialismo nasceu na revolta contra o Niilismo e na esperança de transcender-se, por achar que a existência precede a Essência. As pessoas fazem de si mesmas, o que realmente elas são.
Os Existencialistas, não acredita na exatidão da história, daí ter perdido o interesse nos registros dos fatos com sentidos religiosos, no entanto acreditam que Deus existe, por admitirem que a existência precede a Essência.

Notas:
1 – O Logiquismo não considera o Niilismo um sistema de comportamento sério.
Mas o que é o Logiquismo?
Logiquismo é uma filosofia (criada para dar suporte a minha literatura), de
procedimento que afirma que todo conhecimento terá que passar pelo crivo
da crítica e pelo questionamento em três estágios:
1º. – A idéia, o fato ou o ser (animado ou inanimado)
2º. – Os argumentos dentro da lógica que provam que a idéia, fato ou o ser,
são reais, porque a estrutura da lógica elimina a probabilidade de erros.
3º. – O conceito, com o signo (número de palavras que compõe o conceito),
que darão legitimidades ás existências dos três citados.

Salvador 6 de maio de 2005

Charrir Kessin de Sales – OJÉNNA

Pensamentos que ajudam a Viver

Pensamentos que Ajudam a Viver

1 – Não existe o bem nem o mal, nem o positivo nem o
negativo, são pólos contrários que geram as energias
que movimenta o Universo.
O Universo é um sistema fechado, logo está em equilíbrio.
DeusYHWH é uma Essência com Energia Máxima que
mantém o equilíbrio dinâmico do sistema (Universo).

2 – DeusYHWH é a onipresença das Leis cósmicas, sem
privilégios, em tudo que envolve o contexto do Universo.
Assim, as Igrejas não podem instituir razões, para criar
valores aleatórios e usar estes valores, para despertar
nos ingênuos uma fé necessária para manter a estrutura
de uma Religião.

3 – Ludwig Feuerbach (1804 – 1872) disse: “a
religião é uma invenção humana. Se inventam
Deus, devem adorá-Lo para agradá-Lo, e
assim, Ele trabalhará para nós, vencendo as
nossas dificuldades, corrigindo as nossas
deficiências, oriundas da sua própria criação”.

4 – As religiões são estruturadas em paradigmas
particulares, não são mutantes, logo vão permanecer
estagnadas ao longo do tempo e por força da evolução,
estarão, fatalmente condenadas a se deteriorarem, a
medida que novos paradigmas são descobertos

5 – O fato, a idéia, o ser (animado ou inanimado), para adquirir
suas legitimidades, terão que passar pelo Logiquismo, isto
é, primeiro têm que existir, para possuírem os argumentos
necessários dentro da lógica, com inteligências intuitiva,
indutiva e dedutiva, sem afirmações estruturadas em
suposições, e assim, conquistar seus conceitos e suas
definições, sem deixar espaço para refutação.

6 – O medíocre vivendo no meio dos medíocres, não estranha,
devido os valores tradicionais do ambiente pertencerem
a um sistema fechado sem espaço para o despertar, e
não, pelo sistema oferecer estrutura básica, para manter a
sustentação da mediocridade.

7 – O ser humano existe, nasce, vai crescendo e definindo
com seus próprios parâmetros de cada etapa, como
realmente ele julga que é.

8 – Os milagres são inventados, para despertar a fé nos
ingênuos. Só existem para aqueles que ignoram a
a lógica do fato ou do relato e por comodismo (medo
de raciocinar), preferem aceitá-los.

9 – A Bíblia histórica não é cientificamente digna
de confiança, por estar seu conteúdo cheio de
contradições, histórias infantis e paradoxos.

10 – A ressurreição dos mortos, no Juízo Final, é
uma fé absurda e inconcebível. Ninguém viu e nunca
verá algum morto ressuscitar, por ir contra as próprias
Leis cósmicas (biológicas), de nosso próprio DeusYHWH,
quaisquer tecidos animal sem oxigenação, entram em
necrose e não serão mais regenerados.

11 – A visão de poder alcançar o subjetivo (abstrato) no
mundo objetivo (real), leva a pessoa a criar valores
aleatórios, não só para si, como também, querer impor
esses valores para os outros.

Salvador 6 de maio de 2005

Charrir Kessin de Sales – OJÉNNA

Compreendam o que Somos no Universo

Compreenda o que Somos no Universo
Quando adquirimos consciência que, dentro de cada um, há um fragmento de DeusYHWH, nos orientando a sermos mutantes, saberemos que Ele é a Essência Máxima de Energia Cósmica interagindo em tudo.
Com a consciência de sermos partículas de DeusYHWH, teremos auto conhecimento e passaremos a compreender os acontecimentos que envolvem o Universo, como sendo manifestação Dele, por ser Ele onipresente.
Como esta consciência, assumimos a onipresença Dele, em tudo, inclusive em nós. Como partículas Dele, teremos chances de conhecer Seus pensamentos, os quais são emanados dentro da lógica, sem nenhum mistério ou simbolismo, tornando fácil a compreensão dos acontecimentos que ocorrem no mundo em que vivemos.
No entanto, não é nada fácil, justificar para aqueles que não possuem esta visão, a compreensão de tais acontecimentos, os quais para eles, continuam sendo mistérios, por acreditarmos em poderes paralelos e até contrários a DeusYHWH, sem se darem conta que estão duvidando da existência Dele.
Esses já não podem dizer que O conhecem, pois o conhecimento Dele, exige convicção de credo e nem que O amam, pois para amá-Lo, devem crer na Sua onipresença, mas, com poderes paralelos ou contrários, Sua onipresença desaparece e a nossa consciência de sermos partículas Dele, fica sem sentido.
Charrir Kessin de Sales – OJÉNNA – 2004

Vamos Compreender a Humanidade no Universo

Vamos compreender a humanidade no Universo
No caso da probabilidade da vida
Na ejaculação são expelidos milhões de espermatozóides, mas somente um, consegue vencer a disputa e alcançar o óvulo, para a fecundação, os outros são apenas figurantes e irão desaparecer sem deixarem histórias. Devemos levar em conta que o período fértil do óvulo, são apenas 96 horas, por mês, e a vida do espermatozóide, são apenas 48 horas. Sendo o gameta Y (responsável pelo sexo masculino) o mais resistente e o gameta X (responsável pelo sexo feminino), o mais veloz.
Não há privilégios na fecundação. Vencerá o mais forte, o mais sadio e o mais habilidoso.
Creio que ninguém tem dúvida disso.
No caso da probabilidade da integração Divina;
Cada dia nasce 35 mil seres humanos, mas somente um, de cada 35 mil seres humanos, consegue vencer a disputa e alcançar YHWH (nosso Deus), para a integração nEle, os outros são apenas figurantes e irão desaparecer sem deixar histórias.
Devemos levar em conta que o período para a integração, é de apenas 2160 horas, em cada ano, ou seja, durante a primavera e o período de vida do ser humano, é em média, de 80 anos.
Também devemos saber que existem dois métodos para alcançar a integração com DeusYHWH;
1) – O Instinto de Observação (responsável pelo auto conhecimento), o mais lógico, o mais culto e o mais veloz.
2) – A meditação (responsável pela reflexão), o mais empírico, o mais fantasioso e o mais lento.
Em ambos os métodos, deverão ter as condições intrínsecas da Empatia e da convivência virtual com DeusYHWH.
Também na integração, não existem privilégios, conquistarão os direitos de se integrarem à DeusYHWH, os mais competentes, os mais auto disciplinados, os mais altruístas e os cumpridores dos deveres.
Comentários:
Estarão na contra mão; os bajuladores de Igrejas, os fanáticos, os incompetentes (só pensam em levar vantagens), os adoradores de Ídolos, os donos da verdade e aqueles que acreditam em satanás, espírito mau, encosto e que gostam de condenar os outros que não adotam suas religiões.

Salvador 2005 – Charrir Kessin de Sales – OJÉNNA

As Energias que Movimentam o Universo

Conheçam as Variáveis, que movimenta o Universo

Com o conhecimento das Energias Física, Fohah, Prana, Kundalini e Cósmica, iremos compreender a manifestação do conjunto destas Energias.
A manifestação do conjunto de Energias Físicas, gera trabalho.
A manifestação do conjunto das Energias Fohah, gera Energia Prana.
A manifestação do conjunto de Energias Pranas, gera Kundalini.
A manifestação do conjunto das Energias Kundalini, gera a Energia Cósmica.

Devemos conhecer os quatros reinos atuais;
O Reino Mineral, o Reino Vegetal, o Reino Animal e o Reino Humano.
Devemos Conhecer:
O Ser, o Eu, a Alma e o Espírito.
O Ser é o fragmento Divino que habita em nós
O Eu é a parte densa (física), que esta vivendo no plano físico.
A Alma é a decodificadora dos símbolos emitidos pelo Ser, para converte-los para os cinco sentidos do Eu.
O Espírito é a Alma após ter colhido as experiências e ter livrado das cascas.
O Espírito, após o ciclo se integra à Divindade (YHWH).
A Divindade (YHWH), fragmenta em partículas (Monadas) as quais, eu chamo de Seres.
A Mônada entra no feto, no intervalo do sexto ao sétimo mês de gestação.
Aos sete anos, a Mônada gera os embriões o Ser, da Alma e do Eu.
O Eu torna adulto aos dezesseis anos.
A Alma torna adulta aos vinte e um anos.

Analisamos as inter-relações entre esses quatro entes, Ser, Eu, Alma e Espírito.

Assim estão distribuídas estas Energias:
O Reino Mineral, está inserido no plano, onde só atua a Energia Física.
No Reino Mineral, só está presente o Ser. Não há morte, só transformação e produção de trabalho.

No Reino Vegetal, estão presentes; o Ser e o Eu. O Reino Vegetal, está inserido no plano, onde atuam as Energias Fohah e Prana. Na morte o Eu desaparece e o Ser volta para a Divindade (YHWH).

No Reino Animal, estão presentes; O Ser, o Eu e a Alma. O Reino Animal está inserido no plano onde atuam as Energias Fohah e Prana. No Reino Animal, a Alma é limitada, só decodifica os símbolos correspondentes aos instintos de conservação. Não há evolução. Na morte, o Eu desaparece, a Alma como simples decodificadora, não tendo responsabilidade com o Eu, se integra ao Ser e retornam ä Divindade (YHWH).

No Reino Humano, estão presentes; O Ser, o Eu e a Alma. O Reino Humano está inserido no plano, onde atuam as Energias Fohah, Prana e Kundalini. Neste Reino a Alma é responsável pelo desenvolvimento humano, decodificando os símbolos emitidos pelo Ser, convertendo-os para os cinco sentidos do Eu.
O Eu é o instrumento de aprendizado da Alma.
É no aprendizado que aparecem as cascas.
Na morte, o Eu desaparece. A Alma torna foco da consciência e assume as cascas criadas pelo Eu, segue para o Plano Kundalini.
No Plano Kundalini, onde a energia opera no sentido de livrar dessas cascas, segue então, para o Nirvana para o equilíbrio transcendental e se libertar dos segmentos emocionais, recebendo a sabedoria do Ser até se purificar e alcançar o Plano Cósmico, onde irá transmutar, sua Energia Kundalini em Energia Cósmica, tornando-a Espírito, para retornar à Divindade (YHWH), para um novo ciclo da vida.

As Almas, as vezes, não tomam consciência do dever de descartarem essas cascas, se apegam aos resultados prazerosos, que as cascas lhes proporcionaram, acabam não se purificando, e com isso, procuram transmitir mensagens aos seres vivos, na ânsia de levar as suas verdades ao mundo atual, sem se dar conta, que toda sua sabedoria, já foi ultrapassada.

Charrir Kessin de Sales – OJÉNNA

Salvador 18 de julho de 2005

Conheçam o Monismo

Conheçam o Monismo

O Monismo é uma filosofia religiosa. Concebida inicialmente, por volta de 550aC, na Índia, na China e na Grécia (não confundir como monoteísmo).
Para os monistas, DeusYHWH, é uma Essência que se confunde com a Natureza e com o Universo, por estarem entrelaçados nas vibrações atômicas dos fios energéticos de uma Malha Cósmica Universal.
Acham que a crença em segmentos aleatórios (Livre Arbítrio, Carma e Pré Destinação), é uma ilusão, por serem estes segmentos, também vibrações atômicas, entrelaçados nos fios dessa mesma Malha.

Esse Monismo (DeusYHWH/Natureza/Universo), que tudo explica que tudo contém, está emanando atributos Inteligentes com Leis claras, simples, infalíveis e sem privilégios, para o autocontrole dinâmico dos fenômenos, envolvendo os efeitos provocados pelos impactos das causas geradas, nos segmentos das palavras, das ações, das omissões e das falsas interpretações das Leis, da Ética e da Moral, numa dança Cósmica, onde iremos perceber, o Jogo Criativo da onisciência nos Atributos Imanentes da Inteligência expandida do Monismo, na coordenação das Leis Cósmicas, aplicadas nos respectivos segmentos e na afirmação dos segmentos aleatórios, que nos parecem separados, estarem contidos na estrutura do Campo Energético Unificado que mantém a harmonia e o equilíbrio da Expansão do Universo, com Amor, com Justiça, com Sabedoria e com Essência.
Para os monistas, o Universo está interagindo em tudo, expressando toda sua Energia;
Nos movimentos atômicos (micro nos átomos e macro nos astros), no Reino Mineral e
Nos convívios das parcerias nos Reinos; vegetal, animal e humana.

Conheçam Maimônides

Conheçam Maimônides

Maimônides, ou Moisés ben Maymun (1135 – 1204), era Judeu nascido em Córdoba.
Maimônides estabeleceu a Teologia Negativa que consiste em conceituar Deus por eliminação sucessivas do que ele não é. Cabendo a pessoa preencher os espaços que ele é, que somente o Amor incondicional poderá preencher esse espaço.
Com isso Maimônides restabeleceu na reflexão filosófica a antiga identidade Bíblica entre o Amor e o conhecimento.
Maimônides exerceu grande influência nas Escolas Cristãs, particularmente na filosofia de São Tomás
De Aquino (1225 – 1274), que pesquisando sua obra expandiu a filosofia em toda Europa.
Também contribui como Médico descobrindo as causas e os tratamentos das Hemorróidas.
Publicou Guia dos Perplexos em Hebraico, tendo uma parte inicial onde está o Maré Nebukhin, que divide a interpretação da Bíblia em três partes:
1ª. Método alegórico da interpretação da Bíblia
2ª. Interpretação da criação do mundo e das Profecias
3ª. Conceitos da Providência e da Ética.
Antes dessa Publicação, Ele escreveu Mishna Torah, dando uma explanação sistemática das Leis Bíblicas, Judaicas e Talmúdicas.
Escreveu também um Pequeno Tratado da Lógica.
Para Maimônides, o conflito entre a Física Aristotélica (necessidade do ser) e a Eternidade do Mundo na Doutrina Bíblica da Criação do Mundo, não pode ser considerado conflitante entre Bíblia e Filosofia, a razão Pode encontrar argumentos válidos em ambas as Teses.
A Doutrina da Criação do Mundo, baseia na absoluta transcendência de Deus em relação à Natureza, tendo 25 conceitos para demonstrar a existência de Deus, sua incorporalidade e Unicidade, esses conceitos Filosóficos são estruturados na Eternidade do Mundo.
A Criação do Mundo, está estruturada na Fé, com a renúncia da Filosofia.?????????????
A Necessidade do Ser está estruturada na Filosofia, fora da Fé.??
A Eternidade do Mundo e a Necessidade do Ser, são admitidos apenas por hipótese.

Salvador 22 de maio de 2005
Charrir Kessin de Sales – OJÉNNA