Conheçam o Filosofo Sócrates

Conheçam o Filósofo Sócrates

Sócrates (469 – 399aC), Filósofo grego, de origem modesta.
Sócrates foi político na sua juventude, mas, com sua ética, não teve muitas chances, retirou-se da vida política, e passou a dedicar à Filosofia, com os objetivos voltados para as reflexões nos assuntos transcendentais envolvendo a natureza de tudo.
Sócrates admitia a existência de dois mundos;
3) – O mundo das idéias entendidas como invisíveis,
mas que são reais
4) – O mundo das coisas sensíveis, ou seja, um mundo
dos objetos e dos corpos.
Sócrates acreditava que a alma humana era eterna, também acreditava na reencarnação, dizia que depois da morte, a alma reencarnava-se em outro corpo.
Foi um Filósofo irônico, proclamado pelo Oráculo de Delphos,
“o mais sábios dos homens”.
Obs: Oráculos de Delphos era o lugar, onde os gregos enviavam as Leis escritas, para receber a aprovação Divina.
A partir daí, Sócrates, se julgou responsável pela missão Divina, de colocar em prática os dizeres do Oráculo de Delphos, ou seja, levar a todos à sabedoria, à virtude e à ética, que ele acabara de herdar.
Sócrates andava descalço, despojado de honrarias e expressando com simplicidade e austeridade, pregando que, dentro de nós, existe uma Energia de Agir, que ele denominou Daimon (na minha literatura é o Ser).
Xenócrates (395 -314aC), discípulo de Platão, mudou o Daimon (um espírito bom), por demônio (um espírito mau)….(sic)
Sócrates, persuadia os outros, propondo que cada um, antes de querer conhecer; Deus, a Natureza, os Fenômenos e as coisas, deveria primeiro, conhecer-se a si mesmo. Esse era um dos pontos que ele não concordava com a posição dos Sofistas (uma corrente filosófica mercenária da época, não tem nada a ver com a filosofia Sufista).
Ironicamente, fazia perguntas sobre as idéias, concepções dos valores, os quais, os gregos acreditavam e julgavam conhecer.
Sócrates, desenvolveu seu método, a Maiêutica, (arte de dar a luz às respostas), que consiste, nos questionamentos, não responder as perguntas, e sim, dar subsídios e parâmetros, para que o interlocutor, encontre dentro de si, as respostas de tudo que ele quer saber.
Foi um dos Filósofos que nos deixou exemplos, os quais, são referenciais até os dias de hoje.
Para Sócrates, sabedoria era conhecer-se a si mesmo, daí conhecerá seus próprios limites. O reconhecimento dos seus limites sabedoria, desperta o instinto de observação do indivíduo, em busca do desconhecido, é nisto que consiste o verdadeiro saber. Descoberto seus limites, os seres humanos podem buscar o auto-conhecimento.
A preocupação de Sócrates, foi enfocar o desenvolvimento da concepção da ética, como objetivo principal, do pensamento grego.
Sócrates, sabia que os líderes e os poderosos, tinham medo dos que pensam, pois a liderança e o poder são mais fortes, se os liderados e os subordinados não pensarem. Para os poderosos de Atenas, Sócrates, era um perigo, pois transmitia, principalmente aos jovens, a necessidade de pensar.
Sócrates, tornou-se influente, como formador de opinião, por isso os governantes passaram a ter receios de promulgarem Leis, dada o questionamento da juventude, que às vezes, eram obrigados a revogarem algumas Leis, por encontrarem resistências nos cumprimentos dessas Leis. Quase sempre eram grupos liderados por Sócrates. Os governantes, não tiveram outra alternativa, a não ser, acusarem Sócrates de desrespeitar os deuses, corromper os jovens e induzi-los a violarem as Leis. Sócrates foi preso, e condenado a beber cicuta (veneno). Os amigos deram muito apoio, inclusive, facilitando a fuga, mas ele, convicto de sua conduta e achando que no seu caso, a morte era mais nobre, que a fuga, preferiu a morte, a ter que renunciar a filosofia.
Sócrates não deixou nada escrito, tudo que sabemos sobre Ele, foi através das obras de Platão.

Comentários:
É lamentável que a ética de Sócrates, não seja assimilada pela maioria da humanidade, principalmente na área política.
A maiêutica, sendo a arte de parir respostas, é a melhor maneira que possamos ajudar aos nossos interlocutores a encontrar as respostas desejadas, dentro deles mesmos.
A Ironia nos diálogos desperta a criatividade nos interlocutores.
Conhecer-se a si mesmo, é realmente, a estrutura que todos devem ter, se quiser adquirir conhecimento.
Quanto mais sabemos, mais conscientes ficamos, que está aumentando o horizonte do que devemos aprender.

Salvador 20 de maio de 2005
Charrir Kessin de Sales – OJÉNNA

A Razão da Vida

A Razão da Vida

Para saber a razão da vida, a primeira coisa que devemos fazer é abandonar a tradicional crença no Livre Arbítrio e na Pré Destinação e reformular o que chamamos de Carma.
Livre Arbítrio, não existe, é confundido com Liberdade de Ação e só poderia existir para aqueles que ainda não tem a consciência da Unicidade, ou seja, ser parte de DeusYHWH
Se existisse Livre Arbítrio; ninguém seria pobre, analfabeto ou ignorante.
A vida só existe porque faz parte da vida “global” do Universo que está manifestando involuntariamente dentro de cada Ser, como uma “Energia de Agir”, orientando o comportamento de cada um, para que a Natureza Divina manifeste em cada ser, como fragmento de DeusYHWH. Conhecer a Razão da Vida, é compreender esse mecanismo e permitir que essa “Energia de Agir” cresça em cada um, até tornar o pensamento de DeusYHWH e tomar consciência da Unicidade, só assim, poderá participar da Perfeita Harmonia com o Universo.
A Natureza, a Alma, a Vida, a Flor, o Rio, a Árvore, a Fruta, o Nascimento, a Morte, a Energia, a Luz, os Movimentos dos Astros, das Estrelas, dos Planetas e toda dança Cósmica, nada mais são, que a manifestação da Essência Máxima da Energia Cósmica na Unicidade.
O corpo físico é a vida externa do fragmento Divino e o fragmento Divino, é o Ser real, conteúdo interno, que dá vida ao corpo físico

Salvador 22 de maio de 2005
Charrir Kessin de Sales – OJÉNNA

O perigo das Crenças nos Intermediários

O Perigo das Crenças nos Intermediários
Quando se aceita “Um Intermediário”, ou seja, uma linha de comportamento que segue, fielmente, uma só Religião, um só livro, um só Guru, um só Mestre, um só autor, o ser humano se acha que com a essa fidelidade ao intermediário, ele encontra a verdade..
Para esses, aqueles que procuram várias religiões, vários livros, vários Gurus, vários Mestres, Vários autores, estão perdidos, são os “Zés Ninguéns”, porque não sabem o que querem e ainda não encontraram a verdade.
O comodismo é muito mais atraente que a busca.
É mais fácil achar que o outro é o Zé Ninguém, do que partir para a busca.
Para os comodistas, os outros já pesquisaram e já publicaram os assuntos que lhes interessa.
Pensando assim… não vale a pena….. fazer nova pesquisa.
Esquecem que a fé não pode e nunca poderá ser superior à verdade.
Estamos na Nova Era, devemos ter consciência que somos mutantes e expectativa que…”a vida é um eterno vir a ser” dito por Heráclito (540 – 480aC.).
Para entender isso, não podemos ser acomodados nem conformados, e sim devemos ser ousados, para não ficarmos estagnados no tempo (hibernados), acreditando em coisas que foram ditas a “n-centos” anos atrás.
Devemos ultrapassar certas barreiras da fé, de certos mitos e de certas histórias, para encontrarmos a verdade.
A fé tem suas limitações, nunca poderá comprovar seu conteúdo, só pode provar que é uma fé. Os mitos foram inventados para facilitar a compreensão dos ingênuos e as histórias foram criadas para facilitar a compreensão de certas mentiras, já a verdade, além de provar seu conteúdo, é eterna e nunca poderá ser modificada com o tempo.
O ser humano é limitado psiquicamente, se não desenvolver seu instinto de observação, que é a chance que ele tem, para sair do lugar comum e romper essa limitação, se isso não acontecer, seu nível de inteligência fica comprometido, ficando seu conceito das
“coisas reais” reduzido. Para compensar isso, ele agiganta sua fé, seu radicalismo, seu medo de ser ignorante, mais não vai muito longe, pois ele se sente prisioneiro dos dogmas, dos mitos e de sua
fidelidade aos princípios que vem seguindo e que satisfaz seu Ego, desenvolvendo nele, um alto grau para o julgamento, com esse pensamento, ele acha que Zé Ninguém é o outro, que para viver como um Zé Ninguém, teria que “sacrificar” certos conceitos que são
“verdadeiros” herdados de fontes verdadeiras, o que é um absurdo, pois teria que destruir todo um conhecimento de “n-centos” anos de tradição e começar
tudo de novo……. é loucura…..não vale a pena.

Salvador 22 de maio de 2005
Charrir Kessin de Sales – OJÉNNA

Conheçam o Comportamento Humano através dos Tempos

Os comportamentos humanos
em três períodos históricos:

1) – O final da Idade Antiga, ocorreu por volta do ano 476dC,
quando ocorreu a expansão mulçumana e a ruptura da
unidade do Mediterrâneo.
2) – A idade Média vai do ano 476 a 1453, quando foi a
tomada de Constantinopla, pelos turcos.
3) – A Idade Moderna, vai de 1453 até os nossos dias de
hoje, com três períodos distintos:
3a) – Período do Renascimento
3b) – Período da Idade Clássica
3c) – Período da Idade Moderna

4)-Renascimento, começou por volta do ano 1453 e se
baseou na percepção da ordem das coisas em função das
semelhanças entre elas.
O Renascimento, exigiu da sociedade, um procedimento para
loucura, semelhante ao procedimento usado para a lepra.
Esse procedimento era para justificar o motivo de exclusão
dos loucos do convívio com os normais, com isso o conceito
de loucura, excluía o elemento da sociedade, igual se exclui
com a morte.
Os pintores da época, procuraram representar a
dimensão sombria e cósmica da loucura, como uma
experiência trágica do silencioso segredo do mundo.
Os escritores, também procuraram fazer a representação
literária da loucura como a “consciência crítica do ser
humano moderno”, para criar um espaço na literatura para
essa classe excluída, foi assim que “a loucura ocupou o
universo do discurso”, mostrando que, o conhecimento de
si mesmo, estava longe de ser alcançado.

5)-A Idade Clássica, por volta de 1670, com o advento de
instituições, onde os loucos eram confinados juntamente
com desempregados, criminosos, libertinos e vários
outros tipos de delinqüentes, A Idade Clássica, começou por
volta do ano 1650 e se baseou no conhecimento numa teoria
da representação, que ordenava as coisas, de acordo com a
taxonomia geral de identidades e as diferenças entre elas.
Criou-se uma vasta e diversificada classe de excluídos, que
foi isolada do mundo social e silenciada por ser alienada da
razão.
A loucura, agora somente existia, na medida em que era
ordenada e julgada pela razão, como uma contravenção
às estruturas racionais dos “normais”.

6)-Por volta de 1800, começaram os movimentos de reforma,
que continua até os nossos dias. A Idade Moderna, começou
por volta do ano 1810 e se baseou no entendimento das
coisas temporariamente.
6a) de acordo com sua história na forma geral.
6b) de acordo com sua relação de origem e de sua
essência de ser.
6c) de acordo com suas relações fundamentais, entre elas
atualmente.
Com essas reformas, apareceram novas instituições “humanas”, com fins específico
para os doentes mentais (loucos), as restrições físicas durante o período do
confinamento, foram internacionalmente normalizadas e os
pacientes passaram a ser tratados como um senso coercitivo diante da presença de
um “outro autoritário”, que simboliza a ordem moral e familiar da sociedade racional,
na figura do Doutor, do Pai. Esse aspecto de confinamento, ainda conduz ao modo pelo
qual ela evoluiu no sentido da situação psicanalítica, com sua ênfase no benefício
curativo da relação doutor-paciente e na agregação à família.
A loucura do artista moderno, não é a origem da arte, mas a
ausência do trabalho da arte. Em relação ao trabalho da arte
o mundo é acusado pelo mundo da arte, por relaxar sua tarefa
de restaurar a razão a partir do aleatório gerado pelo mundo
dos imprevistos.

Salvador 22 de maio de 2005
Charrir Kessin de Sales – OJÉNNA

Conheçam as Leis Cósmicas Naturais

Conheam as Leis Cósmicas Naturais

Entre as Leis Cósmicas, existe a Lei do Comportamento (Lei de Ajuste ou ação e reação), é uma Lei infalível no Mundo Físico sem privilégio. É uma Lei de reação imediata numa única existência, não tem efeito retardado, nem retroativo e também não tem programa de reação futura.
No desenlace (morte), é feito um balanço das ações do ser humano, ajustando “os prós e os contra”, dentro dessa Lei do Comportamento, permanecendo somente os créditos, que serão anexados ao currículo cósmico, para formar os parâmetros da próxima existência.
Esta Lei do Comportamento, não é “Carma”, pois o Carma como é transmitido nos meios esotéricos, não existe.
Infelizmente, teremos que falar por metáfora para aqueles que ainda acreditam no Carma que nos estão transmitido. – Suponhamos que uma pessoa andando descalço, pise num espinho e não sinta nada, dez anos depois venha sentir as dores da “espinhada”, mas aí ela já não se lembra do que aconteceu, vai ao médico e sem consciência do “fenômeno”, se sujeita a uma série de exames, que complica o estado emocional da pessoa. Ora a Natureza, tem mais interesse em nós do que nós mesmos, nunca iria complicar os segmentos da vida de cada um, logo, Ela estará sempre ajudando, orientando o comportamento para que todos tenha consciência das Leis Cósmicas, e das reações das ações, tanto assim que na espinhada, se não for tomada uma solução para tirar o espinho, a própria Natureza, se encarrega de expulsar do organismo tal espinho, logo a reação é imediata, a dor é testemunho dessa ação da natureza.
Como Ela poderia atuar de maneira diferente nos casos que algumas pessoa chamam de Carma? Deixando para futuras existências “espinhos” para serem tirados sem a consciência do que era um “espinho”.
A Natureza é amiga do ser humano, está sempre ajudando e não complicando, como querem aqueles que acreditam num “Carma” perseguidor e complicador do comportamento do ser humano, procurando justificar os fracassos e as frustrações decorrentes da falta de conhecimento e da incapacidade de cada um, em resolver seus próprios problemas.

Salvador 22 de maio de 2005
Charrir Kessin de Sales – OJÉNNA

Sobre o DNA e mRNA

Sobre o DNA (Dexorribo Nucléico Ácido) e o
RNA (Ribo Nucléico Ácido),

Sou Engenheiro e Filósofo. Como Filósofo, procuro estudar no comportamento humano, a genética e a neurose, é a base para conhecer o ser humano; Tenho procurado também, conhecer as patologias sintomáticas de todos os órgãos do corpo humano, tenho literatura sobre esses assuntos, vibro com isso, seguindo o conselho de nosso amigo Sócrates……
Conheça-te a ti Mesmo.
Até agora, tem dado certo.
No meu acervo literário, tenho o livro Biochemistry, da edição de 1994, e nas páginas 179 até 214, só comenta essa “transcrição” (copiação), e na pg 186, fig 10-4 mostra o RNA abrindo a hélice do DNA, copiando sua configuração.
O Livro comenta as várias nuances do RNA e suas maneiras de copiar configurações do DNA
O RNA mensageiro – mRNA
O RNA ribosomal – rRNA
O RNA transfer – tRNA
O RNA small nuclear – snRNA
E na página 181 temos escrito:
O processo da síntese do RNA via hélices de bases complementares do DNA, formam os diversos RNAs. Um deles é o mensageiro mRNA, que faz o registro para futura traduções.
Essas aberturas das hélices, atua como um espelho para refletir as futuras características do DNA, catalisando várias formas de enzimas, que são os RNAs polimerizados, e isto ocorre em três fases: iniciação, elongação e terminação.
A atuação do DNA, como reflexo, orienta a formação do complemento do mRNA durante o registro (transcrição).
Eu procuro dizer o menos complicado possível, sem nomes técnicos, daí eu em linguagem simplista dizer que o “RNA grava informações no DNA”.
Pensando bem tudo se passa como se assim fosse.
Após a abertura da dupla hélice do DNA, de bases complementares e a formação da enzima RNA, o RNA, copiará as configurações e sairá após cumprir sua missão,.voltando para o núcleo na forma de bases independentes (instabilidade), para que outras enzimas sejam formadas conforme os códons (características hereditárias), para a formação de futuros RNAs.
Após esta sistemática, o DNA fica com o potencial para modificar suas configurações e capacitar a pessoa a ter em gerações futuras, pessoas com genoma (mapa genético) diferente do original.
Na genética, já estão estudando as possibilidades de novas doenças, resultantes dessas cópias que o RNA faz, em virtude da “instabilidade”.Esta instabilidade exige precisão para a cópia no DNA, se houver uma leitura errada, esta instabilidade, provoca alteração nos Condons, podendo até, gerar doenças de patologia desconhecida.
Esta é a preocupação dos estudiosos de Genética do 1o mundo.

Salvador 22 de maio de 2005
Charrir Kessin de Sales – OJÉNNA

Os Quatro Pilares que Sustentam a Vida

Os Quatro Pilares que Sustentam a Vida

1) – A Inteligência
2) – A Criatividade
3) – A Espiritualidade
4) – O Prazer

São estes quatro Pilares, que dão a estrutura de sustentação para a existência da vida do ser humano neste Mundo Físico.

A Inteligência deve ser desenvolvida com a Intuição e o Instinto de Observação, para que o ser humano, possa analisar sem medo e coordenar os segmentos, que envolve sua vivência neste Plano Físico, de modo a romper a barreira que impõe sua limitação, na área econômica e na área biológica (hereditariedade do DNA).
A Criatividade é a manifestação voluntária, da mutação (se ir), no pensamento do ser humano, criando imagens originais, fora dos padrões convencionais repetitivos, impostos pelos intermediários, que se acham donos da verdade.

A Espiritualidade é a expansão da consciência ao transcender, na busca em outros Planos, das explicações que possam esclarecer todos os segmentos de nosso Mundo Físico, considerando que os fenômenos do plano Físico, são sombras dos fenômenos de outros Planos.

O Prazer é uma busca voluntária de repetir (Ficar) os seguimentos que trouxe harmonia e o equilíbrio para o ser humano, encontrando neles a motivação e até mesmo a razão, para permanecer neste Plano Físico.

Salvador 20 de maio de 2005
Charrir Kessin de Sales – OJÉNNA

O Ser, a Alma, o Eu e suas Funções

O Ser, a Alma, o Eu e suas funções

Para compreender esta crônica, devo estabelecer os significados dos seguintes:
1) – Se ir, é ser mutante e ousado, para buscar o
complemento da verdade, no desconhecido.
2) – Se ficar, é não ser mutante e acomodado,
para buscar, a verdade, na imitação dos intermediários.
2) – Se disponibilizar, é administrar o Eu para aceitar as alternativas
da vida, por compreensão e não por repressão.
Os estágios (mutações) de uma personalidade, descrevendo as instâncias do Eu, seus desejos, suas construções, seus amores, seus deslizes com estágios alternativos, ora superiores, ora inferiores, mostrando o vazio do se ficar (não mutante, o conhecido), ao sentir o se ir (mutante no desconhecido).

Friedrick Nietzsche (1844 – 1900) em sua filosofia, considerou “Se ir, como forma definitiva, (mutante, o Eu sente inseguro no desconhecido) sem considerar o vazio do se ficar”. Essa posição isolada, colocada por Nietzsche, não pode mudar o Eu de sua instância, já que o Eu, não pode desagregar do seu princípio básico do se ficar (não mutante, o Eu sente mais seguro no conhecido).

Nos somos uma tríade; Ser, Alma e Eu
A Alma, como responsável, pelas decodificações das mensagens do Ser, para os cinco sentidos do Eu, e pela colheita das experiências vivenciadas pelo Eu, deverá conscientizar o Eu, da necessidade de uma convivência harmoniosa entre os três (Ser, Alma e Eu), para que Ele (Eu), possa ter êxito, se disponibilizando para se ir, na busca do complemento da verdade no desconhecido. Também é preciso que o Eu saiba reconhecer e compreender, a sistemática do vir a ser, ora, mutante, para se disponibilizar na instância do se ir, ora, não mutante para se disponibilizar na instância do se ficar.
Esta colocação, nos permite perceber a sutileza do grau de evolução, nos estágios (mutações) de uma personalidade.
Como exemplo, temos:

Patañjali (684 – 602aC.), que foi o idealizador da filosofia do Yoga, percebeu a sutileza de se ir, se disponibilizando nas reflexões das vivências com sua Alma, sobre o “interior dos interiores”.
Joahan Wolfang Goethe (1749 -1832), também percebeu essa sutileza, de se disponibilizar antes de se ir, ao conhecer a filosofia da Cabala.

Biologicamente devemos compreender que:
O nível de condensação de energia numa determinada área do cérebro, nos componente dos neurônios, é que distingue quem usa mais a mente do que outro. Os disparos iônicos (elétricos) em determinada área, condensam energia nos neurônios dessa área, estimulando o cérebro, com energia de insatisfatoriedade, a qual irá despertar no Eu, o se ir, buscando novos objetivos, nas áreas desconhecidas, é aí que aparece a inteligência.
Como todos os neurônios, formam uma malha energética única, a condensação de energia numa determinada área, facilita os neurotransmissores (hipotálamo), a aumentar o nível de energia iônica em toda a malha neurônica do cérebro, a qual irá despertar no Eu, o se ficar, criando nele, a possibilidade de permanecer naquele estágio de satisfação.
A virtude pela qual se conhece a realidade e se exerce controle sobre o Eu, é o fator principal para o se ir.

Quando um ser humano crê que sua mente, pode ser um potencial para levar as “coisas ruins” (influenciadas pelo satanás, que não existe), está renunciando o se ir, gerando nele o medo de questionar e criticar, aí…sentirá necessidade de obedecer passivamente, no se ficar, obedecendo os intermediários, embotando a mente involuntariamente, em nome de uma Religião.

O caminho da verdade é um caminho virgem, só e somente a pessoa, no se ir, poderá desvendar esse caminho sozinho.
A verdade é encontrada por si próprio. É o que vai estruturar o Nível do Estado de Consciência de cada um, geralmente não coincide com a verdade, que os intermediários vêm transmitindo, repetitivamente ao longo desses “n-centos” anos.
A descoberta desta qualidade, está no se ir, que deve ser sua….é o auto conhecimento, que não pode ser ensinado a ninguém.
É uma das rotas que nos identificam; com a realidade, com o verdadeiro e com o Ser (partícula de DeusYHWH), que vive em nós.
À medida que o ser humano se desenvolve, no se ir, passa ter consciência, que vai perder a Liberdade de fazer as coisas que no Estado de Consciência anterior pareciam lícitas.
A cada estágio sucessivo (mutações), do estado de consciência, o ser humano, aperfeiçoa sua natureza de amor e sua intimidade com DeusYHWH.

O condicionamento (se ficar), leva o ser humano a resistir uma idéia nova.
O ser humano ainda vacila em se admitir como um ser mutante (se ir).
Mudanças, implica em relatividade e absolutismo do Eu, ou seja ser o sou ou ser o que estou.
É assim. No entanto, a humanidade está sempre preferindo imitar os outros (se ficar) ao invés de pesquisar (se ir), encontrando novos horizontes, com raciocínios próprios..

A maneira mais confiável de saber os assuntos é o auto conhecimento nas pesquisas, do se ir, questionando a nós mesmos, vivenciando e raciocinando sobre o nosso relacionamento com nossos semelhantes.

A maioria da humanidade, está num estágio de “Nível de Estado de Consciência”, que não sabe o que seja a Unicidade.
Não têm consciência da presença do Ser, (partícula Divina), dentro de Si.
Não têm consciência do que seja a ausência do Ser (partícula Divina), dentro de Si
No entanto, se julga ter a consciência da ausência do Ser (partícula Divina), nos outros.

Salvador 21 de maio de 2005
Charrir Kessin de Sales – OJÉNNA

Conheçam o Nosso Universo

Conheçam o nosso Universo

O conceito do Universo já não é o mesmo de 100 anos atrás.
Essa nova representação que procuro dar ao Universo, como sendo, uma Malha Cósmica Universal, modificando, a concepção mecanicista de Newton (1642 – 1727), que considerava o Universo, constituído de conjuntos de segmentos básicos, com propriedades fundamentais, criadas por Deus, o que “os” tornavam inacessíveis à inteligência comum.
Com a concepção desta Malha, o Universo toma o aspecto de uma malha dinâmica de segmentos interligados, em que as propriedades de um segmento, não são independentes, e sim, decorrentes das propriedades dos outros segmentos e a consistência desta Malha, depende das estruturas dessas inter relações mútuas, que constitui o próprio Universo.
Com esta concepção, teremos uma idéia que tudo no Universo se entrelaça como uma malha, nesse entrelaçamento, existem fios de todas as densidades e na região dos fios mais densos, encontramos o “fio da violência”. Numa análise consciente nesta Malha Cósmica, encontramos todos os fios, com suas respectivas características.
A partir desta concepção, nada no Universo, inclusive o ser humano, não tem significado isoladamente, mas reunido com tudo, forma o Todo….uma
…Malha Cósmica Universal…
que envolve intrinsecamente todo o Universo, Nós, nossas alegrias, nossas tristezas, nossas emoções, nossas ambições, nossas desejos, nossas vontades e nosso Falso Livre Arbítrio, tudo isso, na realidade, não passa de uma resultante das somatórias de energias das manifestações de comportamentos de um aglomerado de bilhões de células nervosas e as moléculas a elas associadas, obedecendo a inteligência onisciente de um centro energético unificado (que chamo DeusYHWH), que está controlando toda essa Energia, para coordenar a dinâmica do Equilíbrio do Universo.
O que nos parece ser um mundo de objetos sólidos, a identidade separada dos protagonistas no drama Cósmico, é uma ilusão, trata-se na realidade, de um jogo de vibrações atômicas no essencialmente vazio, um jogo criativo da Energia Divina, revelando a unidade não fracionada, que está atrás do mundo da separação, mostrando que aquilo que encontramos em nossas vidas diárias, não são indivíduos distintos nem objetos sólidos, e sim, aspectos integrantes de vibrações atômicas de um campo energético onisciente, inteligentemente unificado, que é DeusYHWH.
Uma análise atual do conceito de nosso Universo, ser “virtual”, produzida por uma inteligência superior, como aqui descrita, já não causa tanto espanto, quanto causaria ha 200 anos atrás.
Sabendo que sempre fomos e que sempre seremos, uma parte do Todo, uma parte irrequieta, cheia de desejos, de criatividade, procurando criar, construir, amar, crescer e involuntariamente desejando voltar, com estes atributos, ao Todo, de onde viemos.
Com essa consciência, devemos:
a) pensar como o Todo
b) sentir como o Todo
c) agir como o Todo
d) ter a empatia com o Todo.
Assim, poderemos transcender e sentir na Unicidade, que é a apoteose da filosofia de viver.

Salvador 15 de maio de 2005
Charrir Kessin de Sales – OJÉNNA

Reflexões Sobre a Alma

Reflexões sobre a Alma

A natureza humana está constituída de três entes, a Tríade
a) – O Ser é o Fragmento da Energia Divina, que habita em
todos os seres vivos, sem nenhuma discriminação.
b) – A Alma é a decodificadora das mensagens do Ser
para os cinco sentidos do Eu humano e coletora das
experiências vivenciadas pelo Eu.
c) – O Eu humano é o instrumento de aprendizagem da Alma.
A Alma é responsável pela evolução do Eu. Para desenvolver, expandir, evoluir o Eu e evitar o salto de experiência em experiência, a Alma como decodificadora, deve orientar o Eu, ponderando as decodificações, das mensagens do Ser, de modo que o Eu, se conscientize da harmonia da Tríade e permaneça no Ser (parte do Divino), condição necessária, para promover a interação humana limitada com a Natureza Divina ilimitada.
Não há privilégios na vida espiritual, a Alma (como decodificadora e coletora das experiências do Eu), terá que conduzir o Eu, passo a passo, por todas as etapas, nas espirais da “Hélice de Evolução”.
No desenlace, o Eu é descartado, a Alma ao assumir as cascas geradas pelo Eu, torna o Foco de Consciência, para processar estas cascas (as Religiões chamam indevidamente de pecados), alcançar a purificação e a transmutação de sua Energia Kundalini em Energia Cósmica, unificando ao Ser, tornando Espírito para retornar a DeusYHWH (o todo).
Ninguém pode ser intermediário nessas passagens, vivendo uma etapa ou uma espiral, em lugar de outro, cada passo de uma Alma, conduzindo seu respectivo Eu, deixa seu registro, no Akasha que é acumulativo e intransferível.

Conclusão:
Vejam algumas das Leis Divinas que ninguém pode atropelá-las.
1 – A Natureza não perdoa. Paga-se um preço alto, por não
conhecer suas Leis. Exemplos não faltam.
2 – O Universo está em equilíbrio como está, se tentar fazer algo
que O tire do equilíbrio, sofrerá as consequências.
3 – Não podemos ajudar os outros, se fizermos por eles, aquilo
que eles podem e devem, fazer por eles próprios..
4 – Ninguém deve pagar por deslizes de outrem.
5 – Ninguém deve ser preso por crime cometidos por outrem.
6 – Ninguém deve morrer, ou castigado por pecados de outrem.
7 – Cada um é responsável pelos seus atos e deve assumir as
consequências do que faz.

Salvador 15 de maio de 2005
Charrir Kessin de Sales – OJÉNNA