A Igreja e a Cultura

A Igreja e a Cultura

O Instituto de Estudos da Religião, ISER, aponta que:

81% dos membros da IURD, são mulheres.
70,3% ganham até dois salários mínimos.
60,8% tem menos de 4 anos de escolaridades.
21,6% só cursaram até a 8ª. série.
15,3% tem o secundário.
2,2% tem curso superior.
Pesquisas confirmaram que estes percentuais são semelhantes para todas as Igrejas, inclusive a Católica. Como podemos ver, a grande massa de membros das igrejas, é formada por pessoas com baixa formação cultural. Será que a pouca educação e a pobreza, deixam as pessoas mais vulneráveis e suscetíveis de serem reféns das igrejas? O que as tornam bitoladas e retrógradas, propensas a serem conduzidas por uma fé cega, tornando-as fanáticas, radicais ou alienadas.
As Igrejas, partindo da premissa que devem ser cultas, como formadoras de opiniões, são conscientes deste condicionamento dos fiéis, (não deveriam mentir), e tendo recursos (dízimos e doações), porque ao invés de ensinarem dogmas e rituais (usando a Bíblia retrógrada, com bajulação aos ídolos religiosos), não ensinam, com a mesma retórica (empatia), os deveres, o profissionalismo, a conscientização, os conhecimentos culturais em sequências fundamentais (até o fim do secundário), que são as plantações, para que todos saem desta hibernação, de estarem peregrinando nos templos em busca de uma excelente colheita, sem nunca ter plantado nada.
Dando cultura, estarão dando aos fiéis, chances de terem melhores discernimentos, do que é certo e do que é errado, e assim, estarem conscientizados, com estrutura para conquistarem melhores qualidades de vida.

Salvador 3 de outubro de 2015

Charrir Kessin de Sales – OJÉNNA
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