A Fragilidade do Empirismo

O Empirismo teve sua origem no sensualismo e
alcançou muita projeção na Grécia Antiga. Os maiores
estudiosos, foram os filósofos Pitágoras (592-486aC),
Heráclito (544-480aC) e Epikouros (341-270aC)

Na idade moderna, ainda tivemos:
John Locke (1632 – 1704), que procurou dar um realismo
objetivo para o Empirismo. Berkeley (1684 – 1753),
procurou criar uma estrutura que fosse mais sutil para o
Empirismo. David Hume (1711 – 1778) – procurou
conceituar o Empirismo, como se fosse um Fenômeno.

O Empirismo atual, está na neurolingüística, desenvolvida
na Inglaterra.

Mas o que é Empirismo?
O Empirismo é um conjunto de perspectivas, procurando
sustentar, que todo o conhecimento é estruturado com
bases nas experiências sensoriais, através dos comandos
dos cinco sentidos. São excluídas quaisquer experiências,
que não sejam de origens sensoriais. Ora, o próprio
conceito acima, do conhecimento, irá ficar no subjetivo,
destituído de significação, por se estruturar em um enfoque
que está além das experiências sensoriais, para ser
alcançado. Logo, o conceito de conhecimento no
Empirismo, nunca poderá ter significado, por estar fora do
próprio conjunto de perspectivas, neste círculo limitado
pelas experiências sensoriais.

O avanço científico do conhecimento dos fenômenos da
natureza, relegou os conceitos Empíricos (origens
sensoriais), aos setores mais obscuros da realidade,
abrindo brechas, para teorias empíricas, fantasiosas e
tradições mirabolantes, as quais, procuraram mostrar
que; todas as ideias e os conceitos, têm suas origens nas
sensações que possamos sentir, e o critério, para verificar
a veracidade da ideia, será a definição do objeto sensível
correspondente, logo, as ideias que não corresponderem
aos objetos das experiências sensíveis, são
considerados ilusões. Nesta ótica, como não existe,
nenhum comando de conteúdo sensível que corresponde
ao conhecimento, conclui-se que; o conhecimento é
uma ilusão, destruindo as bases e os argumentos sobre o
conhecimento, que foram estruturados ao longo do tempo
nestes “n-centos” anos. Também a lógica deixou de ter a
necessidade ontológica, passou a ser considerada uma
simples analise psicológica de associação de ideias,
tornando a lógica destituída de sua significação metafísica,
passando a ser encarada como simples cópia passiva do
sensível, embotando a inteligência humana, para não
ultrapassar os limites das experiências sensíveis,
limitando com isso, a neurolingüística de comunicação
(signos), sobre a discursiva, que poderia levar ao consenso
dos conceitos no logiquísmos, sobre o conhecimento.

Com a descrição acima, conclui-se que; o empirismo
não satisfaz o conceito do logiquísmo, ou seja, não está
contido no campo da Lógica.

Charrir Kessin de Sales – OJÉNNA
Salvador – maio – 2008