Desperte sua Individualidade

Desperte sua Individualidade

Individualidade é a consciência de si mesmo, a noção de
ser só, mas não estar só, separado de tudo.
Devemos preservar, fortalecer e viver a nossa individualidade.

Construir a sua autonomia, procurando depender o mínimo dos outros, conhecer-se a si mesmo e ser livre. Parece-me que são valores poucos cultuados no nosso povo. Para a maioria das pessoas, viver é relacionar-se, interferir-se na vida alheia, cobrando padrões (maneira de se comportar) estruturados em paradigmas pessoais, empíricos e repetitivos.

Na visão do mundo exterior, a individualidade é um fragmento do todo, ela pertence ao mundo interior e deverá estar centrada, apenas no sujeito.
Platão nos deixou esta passagem: “Quem procura depender de si mesmo, a busca de tudo, mesmo o quase tudo, irá contribuir para a sua harmonia, não irá prender as outras pessoas, nem se modificará de acordo com o bom ou mau êxito de sua conduta, estará de fato, preparado para a vida; é sábio, na verdadeira acepção da palavra, corajoso e moderado”.

Também, Nietzsche (1844 – 1900), fala sobre a individualidade; “Ninguém poderá construir em seu lugar, as pontes que você necessitará para atravessar o rio da vida – ninguém, exceto você, só você.
Também Abraan Lincoln (1809 – 1865), falou sobre a individualidade: “Ninguém irá ajudar o outro, se fizer por ele, aquilo que ele pode e deve fazer por ele mesmo”

Existem inúmeras falácias dos intermediários (donos da verdade), oferecendo, atalhos, fórmulas de bolos, pontes gratuitas e apresentando semi-deuses, santos, profetas, mágicos, mestres, donos da verdades, confessores, milagrosos, benzedores, mágicos e outros, capazes de levar os ingênuos para além do plano físico, um falso paraíso.. A falta de conhecimento; poderá lhe custar, talvez o embotamento da sua inteligência, tornando-o refém de paradigmas fantasiosos.

O caminho por onde você deve seguir, é um caminho virgem, onde só você poderá passar. Onde lhe conduzirá? Não importa, ninguém será capaz de lhe responder. Não faça perguntas, segue-o..

Eis o que diz Albert Einstein (1879 – 1955): “Toda civilização e toda cultura nasce das raízes do individualismo criativo. Não foi a sociedade, mas um indivíduo quem primeiro tirou fogo de uma pedra. … Só o indivíduo pode pensar, e pensando, criar novos valores para o mundo. Só o indivíduo pode estabelecer novos padrões morais que mostram o caminho para as gerações futuras””.
Concluiu: “Sem individualidades decisivas, pensando e criando de forma independente, o progresso humano é inconcebível.”
É na individualidade que se percebe em profundidade a desigualdade entre os sujeitos.

Com referência a herança filosófica usual na vida, que estabelece a fé da igualdade, Rui Barbosa, faz o comentário:
“A regra da igualdade, não consiste senão, em aquinhoar desigualmente aos desiguais, na medida em que se desigualam. .Nesta desigualdade social, proporcionada à desigualdade natural, está a verdadeira lei da igualdade.
Fora disso, são desvarios da inveja, do orgulho e da loucura.
A valorização da individualidade, não é somente um fator cultural, mas representa também, um estágio mais elevado na auto consciência de cada um, elevando sua auto estima, diante dos componentes do grupo, melhorando a estrutura do grupo, com reflexo social da nação, alem de tornar-se paradigma para outros grupos, e ainda despertarem os instintos de observações das pessoas que sonham com o futuro. ..

Salvador 22 de maio de 2008
Charrir Kessin de Sales – OJÉNNA