Reflexões sobre a Inteligência

Reflexões sobre a inteligência

O Instinto de Observação, presente da Natureza, a todos os seres vivos, gratuitamente, é a ferramenta que o ser humano dispõe para vivenciar com consciência, dentro dos segmentos lógicos, científicos, espirituais e filosóficos, os conteúdos simples, que o leva a aprender a arte de “Pensar sem Medo”, que é a chance que ele tem, para ultrapassar sua limitação psíquica, imposta pelo local, onde nasceu e a família (DNA e RNA), logo é uma condição intrínseca de qualquer ser vivo, é mais desenvolvido no ser humano, pôr ter registro na memória dessas experiências.

O reconhecimento dos limites de sabedoria desperta o instinto de observação do indivíduo, provocando os disparos iônicos (elétricos) em determinada área do cérebro, condensando energia nos neurônios dessa área, estimulando o cérebro, com energia de insatisfatoriedade, a qual irá despertar no Eu, o se ir, buscando novos objetivos, nas áreas desconhecidas, é aí que aparece a inteligência.

A Inteligência é a intuição desenvolvida e estruturada na prática do instinto de observação nas vivências, com perseverança e autodisciplina, sem as conotações egoístas, usando a memória e a Mente, para ser desenvolvida e alcançar o autoconhecimento e a harmonia com o Fragmento Divino que está dentro de cada um, só assim, a Inteligência, poderá coordenar todos os segmentos encontrados, nos segmentos da vida, numa seqüência tal, que não permite brechas para criticas nem reprovação em quaisquer escalas, por estabelecer a harmonia e a fraternidade, sem vínculo pessoal egoístico.

A inteligência torna o ser humano ousado, com motivação para falar com criatividade e imaginação, revelando uma intuição estruturada na Consciência Cósmica, dentro da lógica, que passou pelo crivo da crítica, que o torna seguro do que fala, julgando ser a verdade, até que outros possam provar que essa verdade, seja apenas parte de uma verdade maior.

A inteligência analítica manifesta-se no plano horizontal, onde estão os lugares comuns.
A Inteligência intuitiva manifesta-se no plano vertical, onde estão as zonas de criatividade, da imaginação, da verdade e do conhecimento espiritual.

A cada estágio sucessivo (mutações), da Inteligência, o ser humano, aperfeiçoa sua natureza de amor e de fraternidade, tomando consciência, que vai perder a Liberdade de fazer as coisas que no estágio anterior pareciam lícitas.
O ser humano inteligente conhece-se a si mesmo, deverá:
1 – Superar a barreira imposta pela religião, pela hipocrisia
social, pela política facciosa e pelas histórias sem lógica.
2 – Ter consciência de que os conhecimentos passados por
terceiros, deverão ser filtrados.
3 – Estar em equilíbrio com o Universo.
4 – Não aceitar provocações, nem se deixar levar pelas
Emoções e nem pensar em levar vantagens.
5 – Ser seu objetivo a harmonia e não a felicidade
6 – Não se alterar diante da vitória nem da derrota
7 – Expressar por escrito ou oral, estruturado na linguagem e
nas proposições filosóficas com signo, completos, com
princípio, meio e fim, sem brechas para quaisquer críticas.

A vivacidade e a astúcia, às vezes, são consideradas pelos incautos, com inteligência, por conseguirem alcançar patamares egoísticos intangíveis por pessoas honestas, sem criatividades. No entanto, esses patamares foram alcançados, atropelando a Ética e a Moral, destruindo a Harmonia, o Equilíbrio e a Fraternidade de uma sociedade, em busca de uma realização puramente pessoal egoística, mostrando que esse comportamento, está na contra mão da Inteligência.

Salvador 01 de agosto de 2006
Charrir Kessin de Sales –OJÉNNA