Por que devemos Dormir e Sonhar?

Por que devemos Dormir e Sonhar?

Considerações sobre o Sono.

Quando eu era jovem, despertou em mim um enigma, ou seja, saber por que razão nós devemos dormir? Procurei literatura sobre o assunto, e quase todas elas apresentavam lacunas, mas sempre me deixaram algumas respostas convincentes.
Resolvi questionar a mim mesmo, para encontrar, dentro de mim, as respostas aproximadas que ajustassem às respostas encontradas e que me satisfizessem.
Buscando a complementação na Metafísica, foi avançando, até certo ponto, daí para frente, entrei na Física Quântica, onde o meu horizonte se expandiu no mundo das probabilidades aleatórias e do princípio da incerteza.
Estaria as respostas do enigma do sono nestes segmentos? Não. Mas o caminho apontava como certo, foi quando consegui ver “uma Luz no fim do túnel”, o que me levou a estudar a Ontologia.

Mas o que é Ontologia?
Ontologia é a ciência do Ser.
Mas o que é o Ser?
O Ser é um fragmento de DeusYHWH, que está presente em tudo, seja animado ou inanimado, apesar dele sempre existir, só começa a ser percebido no ser humano, quando seu nível de processamento (compreensão) começa a ultrapassar os 10% da sua capacidade mental, lembrando que, a maioria não consegue processar nem 2%.
Também será necessário alcançar alto estagio de Empatia, para transcender os assuntos a serem processados no cérebro, fora disso, o Ser, fica no subjetivo e nunca será percebido e a Ontologia, fica sem sentido.

A Ontologia como ciência do Ser (Espiritual), surgiu num movimento para combater a Axiologia a ciência do Valor.
Mas o que é a Axiologia?
A Axiologia é a ciência do Valor, tão difundida pelo Filósofo Holandês Karl Bohm (1846 – 1911), era de fácil assimilação, muito atrativa, já que o valor do indivíduo, era função do que ele possuía, havia reconhecimento imediato e sem a necessidade de desenvolver nenhum percentual de sua capacidade mental.

Voltamos à Ontologia…
A ciência Ontológica assimilou a Lógica, a Ética e a Metafísica, formando o núcleo da Espiritualidade, onde tudo está inter-relacionado numa malha Cósmica, obedecendo uma inteligência onisciente, que está coordenando e controlando a dinâmica dos movimentos espiralados, que envolvem a estrutura do Universo.

A Ontologia se preocupa com os mínimos detalhes do relacionamento do Ser, com todos os princípios da realidade, que envolve o Universo, descendo a patamares peculiares, para verificar a interação do Ser, em tudo e em todos os níveis, a fim de, não deixar dúvidas, para aqueles que conseguirem interpretar (processar) todo o conteúdo que lhes forem transmitidos.

A Ontologia como ciência do Ser, aparece sempre em campos polarizados, com um pólo positivo e outro negativo, para que haja energia de movimento (atração), formando hierarquias subjetivas e objetivas, de importância capital para a vida humana, as quais, irão ditar os segmentos a serem vividos, conforme o percentual de utilização da capacidade de processamento cerebral de cada um.
Os comportamentos são aprovados ou desaprovados conforme o percentual de utilização do cérebro de quem está analisando.
O certo, o errado, o feio, o belo, o mau, o bom, o sagrado, o profano, o justo e o injusto, são conceitos adquiridos confirme os parâmetros internos de cada um.
O baixo uso do cérebro (menos de 5%), contribui para o baixo padrão de vida, tendo como conseqüência, a limitação da capacidade de interpretar corretamente os parâmetros dos segmentos vivenciados no nosso dia-a-dia.

A Ontologia desenvolve o aspecto do saber, através da reflexão, pela qual a inteligência toma consciência de si mesmo e de seu poder, tornando o ser humano ousado e sem medo das falácias dos donos da verdade, e assim, analisar seus modos, seus métodos e seu comportamento, a fim de, fazer as interpretaçòes de tudo que lhe é transmitido, seja oral ou escrito, para torná-lo mutante e poder questionar e monitorar o seu gradiente do autoconhecimento.

A Ontologia explica que a participação concomitante desses dois mundos, o objetivo e o subjetivo, provoca o processo de mutação em tudo no tempo, mostrando que se o tudo fosse criado perfeito, não haveria o movimento, forma após forma em busca da perfeição.

Desde Platão (427 – 348aC), a Ontologia tem influenciado o pensamento ocidental, por se tratar da mais alta expressão do idealismo, ao afirmar;
O que é necessário para o ponto de vista lógico, também é necessário para o ponto de vista Ontológico. O Ser é real e inteligível (conhece-se pela inteligência), porque a sua própria essência Ontológica é racional, como tudo que for racional, tem que ser real, logo o Ser existe, para aqueles que conseguem interpretar tudo que for inteligível, eliminando quaisquer enigmas ou mistérios, que estão atravancando o progresso da Ciência.

Nicolai Hartmann (1882 – 1950), filósofo alemão, afirmou que o conhecimento Ontológico é também Epistemológico.
Sabemos que o objetivo é real, não se altera e reflete no indivíduo como um espelho, o qual é percebido através de estruturas subjetivas.
Cabe a empatia processar as imagens e as idéias dos detalhes deste objetivo, para interpretar estas estruturas subjetivas que estão envolvendo o indivíduo.

Maurice Merleau Ponty (1908 – 1961), Filósofo Francês, afirmou; sem a Ontologia nenhuma ciência existiria. Para ele a convivência harmoniosa, com Mitos, Dogmas, Rituais e Símbolos, gera o conhecimento Ontológico, a sensibilidade da percepção da verdade, para recuperar a autonomia do Ser, com o qual articulam o Pensamento, a Visão, a Audição e as Palavras.

O Ser é real, só pode ser processado dentro da lógica e com parâmetros reais, exigindo autoconhecimento, assim, o conhecimento da Ontologia permite processar no cérebro, o Ser real, inteligível, sem adulterá-lo ou modificá-lo.

Conclusões:
Sendo a Ontologia considerada como epistemológica e o autoconhecimento permitir o processamento no cérebro do Ser real (inteligível), sem adulterá-lo ou modificá-lo, logo podemos concluir que, a falta de parâmetros internos, contribui para a baixa utilização do cérebro (menos de 5%), o que limita a capacidade de interpretar corretamente os fatos, adulterando a estrutura do inteligível.

Com o conhecimento da Ontologia, teremos as chances de encontrar a resposta do enigma; “Por que devemos dormir e sonhar”, graças a estrutura inteligível da Ontologia, que conceitua a tríade (Ser, Alma e Eu), como um fragmento de uma Energia Total (chamo DeusYHWH),cujo fragmento está sendo influenciado por quatro fontes distintas;
a) Uma Energia de Agir, emanada pelo Ser (da tríade), decodificada pela Alma para os cinco sentidos do Eu
b) Uma Resultante, somatória das Energias dos hormônios elaborados pelas glândulas endócrinas.
c) Um Instinto de Observação, presente da Natureza.
d) Um Discernimento entre Lógica e a Razão.

Por que devemos dormir e sonhar?
Tudo no Universo é Energia (conceito Ontológico), que se movimenta por meio de ciclos. O ciclo é o processo que o Universo usa para movimentar tudo, através de pólos.antagônicos.
Norte e Sul, Positivo e Negativo, Inverno e Verão, Noite e Dia, Frio e Quente, Nascer e Morrer, Dormir e Acordar, para confirmar, basta dar uma olhada, em todos os fenômenos, que envolvem as estruturas, que sustentam os movimentos dos astros, das culturas, das raças, das civilizações, das espécies, das estações do zodíaco, os quais, se processam em ciclos.
Por que viver deveria ser diferente? Daí para viver no sistema do nosso Universo, teremos que viver também em ciclos.
Viver em atividades físicas (ao dia – ciclo +), e dormir em atividades oníricas (à noite – ciclo –).
Já imaginaram se não pudéssemos dormir? Como seria viver? Não haveria camas, logo não haveria quartos nas casas, seriam sem divisões. E a vida no campo sem luz elétrica? Como seriam viver à noite nesses lugares? Como seriam os trabalhos nas cidades? E os relacionamentos amorosos? O controle da educação dos filhos?
É impossível conceber uma vida sem os dois ciclos, um para as atividades (gastos de energias) e outro, para repouso (restauração das energias).

Vamos continuar, para compreender o mecanismo do sono.
As células cervicais apresentam dois tipos de comportamentos,
a) Estado de excitação, com grandes gastos de energias com desgaste das células, (acordado)
b) Estado de inibição, recuperação de energias; para regeneração das células. (dormindo)
Durante o período que passamos dormindo o nosso cérebro, emite ondas que variam de 1,5 c/s a 12,5c/s, com características peculiares em cada fase:
a) Sono rápido, quando ocorre o MRO (movimento rápido dos olhos).
Se repete quatro vezes dormindo, nestas fases,ocorrem os quatro sonhos e sua interrupção, causa distúrbios psicológicos graves, como já foi registrado em experiências do Médico Fisiologista americano Dr William Dement ( nascido 1928), que foi o pioneiro a pesquisar sobre o sono, fundando o primeiro Laboratório do sono na Universidade de Stanford.
b) Sono profundo, quando ocorre o sono com ondas mais baixas.
Durante o sono, a atividade de nosso cérebro não cessa, apenas passa a ser controlada pela nossa Glândula Pineal.

O que é a Glândula Pineal?
A nossa Glândula Pineal, é a célula do raciocínio localizada no centro do cérebro atrás da caixa ótica, entre os olhos, produzindo a melatonina para ativar a sensibilidade dos neurônios, além de funcionar como um transdutor das informações da Natureza, atuando como um Relógio Biológico, processando as energias elétricas e magnéticas, através da luminosidade (olhos), de calor (pele) e de som (ouvidos), mostrando a ciência neste fato, ou seja, uma glândula endócrina, ter ligação direta com as células do Sistema Nervoso.

A Glândula Pineal funciona como uma antena de grande sensibilidade do nosso Sistema Nervoso, é o centro controlador das atividades do nosso corpo físico.
É a sede da Alma Racional segundo Renée Descartes (1596 – 1650).
Seguindo esta linha, vemos que a Pineal, define a vida Cósmica, do ser humano, por se ligar à uma Energia Cósmica que está Interagindo em Tudo, formando um campo Cósmico Energético Unificado, que eu chamo DeusYHWH.
Com o desenvolvimento pleno da Pineal, alcançaremos a conscientização dos propósitos do Divino e a compreensão do funcionamento da sistemática da estrutura que mantém o equilíbrio do Universo.

O ciclo de tempo da Natureza, “dia-noite”, e o relógio Biológico, com os seus horários de atividades específicas, são comunicados às células do interior do nosso corpo através de dois hormônios produzido pela Glândula Pineal; a Serotonina e a Melatonina .
Estes dois hormônios, são responsáveis para restaurar as Energias e manter a harmonia do Sistema Endócrino.
A parte responsável pelos impulsos iônicos (neuro-elétrica), dos neurotransmissores, é comandada pelo cérebro, um computador quântico (processa dados aleatórios), onde a Glândula Pineal é o processador.

Devemos saber que o Eu (corpo físico), continua sujeito as influências, com aspecto peculiares, em várias circunstâncias, inclusive no sono, envolvendo: :
O Ser, a Alma, o Instinto de Observação (Inteligência), as Manifestações Voluntárias, as Manifestações Involuntárias, a Resultante, a Energia de Agir, o Discernimento, a Lógica, a Razão, a Consciência Cósmica, a Consciência Física, a Ética e a Moral, as Necessidades Fisiológicas e aos Cinco Sentidos.

Vamos analisar o que acontece em cada uma destes estados, relacionando o Eu, durante o sono.
:
1 – Ser, como fragmentos de DeusYHWH, estará
presente em todos os Eu’s, sem nenhuma
discriminação, permanente e em quaisquer estados.
2 – Alma, após prestar contas da jornada do Eu, ao Ser,
durante a vigília, fica em recesso durante o sono.
3 – Eu, corpo físico, é o agente de todas as atividades,
responsável pelo desgaste das energias, entra no
relaxamento profundo, físico e psíquico e cumprirá a
sistemática do repouso restaurador do sono.
4 – Instinto de Observação, (Inteligência), fica sem
Função, no Eu, durante o sono.
5 – Manifestações Voluntárias, o Eu não têm comando
durante o sono.
6 – Manifestações Involuntárias, atingem níveis mais
baixos, sem a consciência do Eu, durante o sono.
7 – Resultante, nunca deixará de existir, no Eu, sejam
quais forem os estados, mas com valores aleatórios.
8 – Energia de Agir, não atua, devido o estado em que
se encontra o Eu, durante o sono.
9 – Discernimento, não existe, devido o estado em que
se encontra o Eu, durante o sono.
10 – Lógica e Razão, não há consciência do Eu, para
fazer uma opção, devido a sistemática do sono.
11 – Consciência Cósmica, é o HD, permanece com
seus registros (arquivos), do Eu, sem alterações.
12 – Consciência Física, é o Monitor, não funciona, fica
desligado, apresentando as vezes interferências
(sonhos), que nem sempre o Eu faz registros do HD.
13 – Ética e Moral, permanecem adormecidas com os
valores relevantes intrínsecos do Eu, e os respingos
das interferências (sonhos), são compatíveis com
os padrões originais.
14 – Necessidades fisiológicas, permanecem em ritmo
lento, mas sempre atuando, chegando, às vezes, a
despertar o Eu, para satisfazê-las.
15 – Cinco sentidos, durante o sono do Eu, a visão
desaparece, a audição baixa a sensibilidade de
30 a 60 decibéis, para níveis de 1 decibel, o paladar
não tem função, o tato, aumenta seu reflexo de
2% para 60% de abalo brusco, o olfato, mantém os
níveis compatíveis com a energia Vital (Prana).

Dentro da Ontologia somos fragmentos de energias. Como energias, emitimos ondas com freqüências definidas e gastamos partes dessa energia.
Durante o dia, a idiossincrasia aflora, em virtude da produção da Serotonina.
A baixa produção de Serotonina, provoca a depressão.
Durante a noite, ocorre o máximo de produção de Melatonina.
A concentração de Melatonina no sangue circulante, provoca a sonolência, a ausência deste hormônio, provoca a insônia.
Se gastamos Energias, teremos que restaurar essas energias.

Como podemos restaurar essas Energias dormindo?
O estado de sono é estabelecido pelo hipotálamo, que controla os sistemas de alerta e vigilância, constituindo dois pólos:
a) Atividades emocionais (acordado)
b) Atividades regenerativas (dormindo)
O período ocorre em dois ciclos, sono e alerta regulares, com variações individuais, do sono, de quatro a dez horas, conforme o hábito estabelecido pelas circunstâncias vivenciadas e as faixas etárias, constituindo necessidades imprescindíveis, para a manutenção da saúde.
Durante o sono, os grandes potenciais das células, revelam nas recuperações dos neurônios, um processamento aleatório e não o processamento convencional conhecido.
Durante o estado do sono, são produzidos alguns hormônios, o STH (que é a Somatotroponina, responsável pelo Crescimento), a leptina (inibidor da saciedade) e principalmente a Melatonina, produzida pela Glândula Pineal, a pleno vapor, por ser este hormônio o principal revitalizador do corpo físico. Há também um metabolismo que ajuda a manter as contrações musculares leves (tônus), queimar a gordura do exercício físico do dia e redistribui o cálcio no organismo.
Durante o sono, o cérebro classifica e armazena memórias e o corpo se recupera dos desgastes do dia.
Um relógio biológico interno regula o tempo do sono. Ele programa as pessoas para sentirem sono durante a noite e ficarem ativas durante o dia.
A luz sincroniza o relógio biológico para um ciclo de dia/noite de 24h
O sono, assim como o hábito da alimentação, é tão importante para nossa mente e nosso corpo, que completa a fisiologia da “mens sana in corpore sano”
Há um relaxamento dos sentidos e dos músculos, uma diminuição do ritmo circulatório e respiratório, o que permite a atividade onírica (sonhos).

Conhecendo a Ontologia, vamos ao enigma do sono.
O sono é uma necessidade imprescindível para a manutenção de uma boa qualidade de vida, é uma necessidade básica de nosso organismo humano e não uma opção.
No estado de sono, o organismo entra em repouso, que se caracteriza especialmente pela suspensão da consciência física (monitor desligado).
O sono é primordial para seres vivos (animal e humano), por ser o restaurador físico, que protege do desgaste natural das horas acordadas.
O sono é responsável por 40% da manutenção da saúde, uma vez que é durante o sono que são produzidos alguns hormônios.
O sono para a maioria dos animais exige relaxamento muscular, daí ser necessário deitar.

Segundo o professor Catsumaza Hoshino, do Departamento de Biologia da UNESP, “o sono é de extrema importância na vida dos homens, pois é através dele que as ondas cerebrais se alteram permitindo o relaxamento do corpo. Durante esse período os músculos entram em um estado de profundo relaxamento, cai a temperatura corporal, os glóbulos oculares se movimentam, muda o ritmo respiratório, mudam as taxas hormonais e a freqüência dos batimentos cardíacos. Durante o sono, vivemos um estado fisiológico diferente”.

Um estudo realizado pela Universidade de Stanford, nos Estados Unidos, constatou que indivíduos que permanecem acordados por mais de 19 horas, quando submetidos a testes de atenção, não conseguem se concentrar e apresentam mais erros do que pessoas com 0,8g de álcool no sangue (equivale a 3doses de uísque).
De acordo com o mesmo estudo, jovens privados de sono apresentam redução do metabolismo nas regiões frontais (responsáveis pela capacidade de planejar e de executar tarefas) e no cerebelo (responsável pela coordenação motora), o que compromete e traz dificuldades na capacidade de acumular conhecimento, provoca alterações do humor, e prejudica a criatividade, a atenção, a memória e o equilíbrio.

O que nos aconteceria se não dormíssemos?
Em estudo realizado pela Universidade de Chicago – EUA, onze pessoas com idades entre 18 e 27 anos foram impedidas de dormir mais de quatro horas durante seis dias. O efeito foi assustador.
No final do período, o funcionamento do organismo delas era comparado ao de uma pessoa de 60 anos de idade. E os níveis de insulina eram semelhantes aos dos portadores de diabetes.
Em pesquisas de laboratório, ratos usados como cobaias não agüentaram mais de dez dias sem dormir. A conseqüência: morte por infecção generalizada.

Qual a quantidade de horas ideais para dormir?
Não existe padrão individual para dormir, os adultos precisam dormir, em média, de 5 a 8h diárias. As crianças, que ainda está em formação e a queima de muitas calorias, precisam dormir por um período de 9 a 11h e os jovens necessitam de 8 a 10h de descanso.

Distúrbios do Sono
Ronco
Redução do tono (contração leve do músculo), levando progressivamente ao contato das paredes que gera vibração e o ruído característico. A garganta fica obstruída.

Insônia
Doença que é caracterizada tanto pela dificuldade de iniciar o sono como a de manter o sono ou mesmo a percepção de sono não-reparador.

Apnéia
A apnéia é o fechamento (colabamento) da passagem de ar ao nível da garganta pelos próprios tecidos da mesma, causando interrupções da respiração por mais de 10 segundos. A pessoa acorda e volta a dormir imediatamente, sem lembrar, no dia posterior, que acordou. Como as crises de apnéias ocorrem mais de 5 vezes durante à noite, o indivíduo acorda várias vezes no período em que está dormindo sem perceber, resultando fica com numa enorme sonolência no dia seguinte.

Narcolepsia
Caracteriza-se por sonolência excessiva associada a cataplexia (perda súbita do tono dos músculos posturais, desencadeada por uma emoção intensa como riso, raiva ou medo) e outros fenômenos do sono MRO (Movimento Rápido dos Olhos), tais como paralisia do sono e alucinações hipnagógicas. Provoca uma sonolência muito intensa e incapacitante, a pessoa pode cair ou apenas sentir-se fraca e necessitar sentar-se. Além disso, esse distúrbio provoca uma paralisia, deixando a pessoa impossibilitada de realizar movimentos.

Terror no sono
É caracterizado por um despertar súbito de sono de ondas lentas com um grito ou choro, acompanhado por manifestações de medo intenso. Os episódios usualmente ocorrem dentro do primeiro terço da noite e acontece amnésia total ou parcial dos eventos durante os episódios.

Morte súbita de lactentes
Morte inesperada, súbita, que ocorre durante o sono e é inesperada por ser o bebê saudável, sem história de doença. As vítimas são lactente de menos de 1 ano de idade mas em raros casos podem ser crianças entre 12 e 24 meses. No Brasil, o diagnóstico é ignorado. Nos países desenvolvidos é a principal causa de morte no primeiro ano de vida.

Qual é a real importância do sono?
Passamos cerca de um terço de nossa vida dormindo. Dormir bem é essencial não apenas para ficar acordado no dia seguinte, mas, para manter-se saudável, melhorar a qualidade de vida e até aumentar a longevidade. Nosso desempenho físico e mental está diretamente ligado a uma boa noite de sono. O efeito de uma madrugada em claro é semelhante ao de uma embriaguez leve: a coordenação motora é prejudicada e a capacidade de raciocínio fica comprometida, ou seja, sem o merecido descanso o organismo deixa de cumprir uma série de tarefas importantíssimas.

Considerações sobre os Sonhos.
São nos estados de vigília (quatro), quando ocorres os MRO’s, que os sonhos acontecem. Por necessidade biológica, devemos sonhar 1/4 do tempo de cada estado de vigília, como dormimos quatro estados (sonos leves e sonos pesados) iguais, teremos que sonhar 4 vezes durante o período que dormimos.
O sonho é um condicionamento indispensável para o processamento do sono, dada a sistemática do sono ser em quatro etapas e não contínua. Entre uma etapa e outra, há um sonho, daí termos que obrigatoriamente sonhar quatro vezes e cada sonho deverá ser 1/4 da fase.
O sonho é um processo de inter face entre a vigília e o despertar, que evita o choque de dois estados o de sono e o de atividade.
O tempo de sonho e muito variado. Uma pessoa que dorme 08 horas, terá 2 horas para cada etapa, 1/4 de cada etapa ocorre o sonho, ou seja, 30 minutos de sonho, durante o período ela vai sonhar 4 x 30, ou 120 minutos.
Outra pessoa que acostumou a dormir 04 hora por noite,
terá 1 horas para cada etapa, 1/4 de cada etapa ocorre o sonho, ou seja, 15 minutos de sonho, durante o período ela vai sonhar 4 x 15, ou 60 minutos..

O cérebro humano, como um sistema energético, emite energias em formas de ondas, assim poderemos dizer que o cérebro emite essas ondas em várias freqüências, conforme o estado fisiológico em que se encontra o indivíduo:.

Acordado
Emissão de
ondas betas

a1) Em discussões calorosas, emite ondas de
35 a 25Hz
a2) Em condições normais cotidiano, emite
ondas de 25 a 13Hz, ondas conhecidas
por ondas betas.
Ao aproximar das emissões de ondas de 13Hz, começa a fase de reflexão, Melatonina é liberada, induzindo o sono (sonolência). Nesta fase a Alma cobra do Eu, as posturas dentro da ética e da moral, se a consciência estiver “pesada”, o Eu encontra dificuldade para diminuir a emissão de ondas abaixo de 13Hz. É quando aparece a insônia

Sono leve.
Emissão de
ondas alfas
O cérebro emite ondas de 13 a 8Hz, ondas conhecidas por ondas alfas. Neste estado, durante a emissão das ondas 10,5Hz, ocorre o pico da atividade cerebral, quando o ser humano apresenta o seu maior potencial de aprendizagem. Também neste estado, durante a emissão das ondas de 8,5Hz, quando ocorre o MRO (Movimento Rápido dos Olhos), que os sonhos acontecem. Diminuem os ritmos, cardíaco e respiratório, relaxam-se os músculos e cai a temperatura corporal.
Durante os sonhos, voltam a aumentar as freqüências cardíaca e respiratória.

Sono profundo emissão de
ondas tetas

O cérebro emite ondas de 8 a 3Hz, ondas conhecidas por ondas tetas. Neste estado, quanto mais baixa forem as ondas mais profundo é o sono. Começa a liberação do GH, da leptina; do cortisol, até atingir seu pico, no despertar (da manhã).

Estado Coma
Emissão de
ondas deltas O cérebro emite ondas de 3 a 0,5Hz, ondas conhecidas por ondas deltas. Neste estado, quanto mais baixa forem as ondas, mais grave é o Coma.

Nota:
Lembrando que não sou dono da verdade e também não pretendo convencer ninguém o que escrevo, apenas relatando minhas conclusões, com muita Empatia sobre o assunto e muitos anos de pesquisas, nestes meus 80 anos.


Salvador – setembro – 2007/09
Charrir Kessin de Sales – OJÉNNA