A Realidade Assusta os Fanáticos

A Realidade Assusta os Fanáticos

A Realidade é cruel com o Fanatismo, sejam nas religiões,
no comunismo, no socialismo, no petismo, na democracia, no
sindicalismo, no futebol, na ânsia do poder e do ter,
até mesmo na história.
A Realidade está acima de quaisquer julgamentos,
por estar na trilha da Lógica e usar a inteligência, seja
intuitiva, indutiva ou dedutiva, gerando argumentos que estão
destruindo os valores tradicionais dos fanáticos, destas áreas,
com brusco rompimento dos parâmetros tradicionais, introduzindo
outros parâmetros estranhos às estas classes, cujos valores,
não preenchem os anteriores demolidos, em um processo brusco de
mudança, deixando os fanáticos à deriva, por não ter competência
de processar os parâmetros novos e ao tentar processar
(compreender), usando os seus parâmetros tradicionais
(hibernados), sentem uma espécie de vazio no significado da
Realidade, entrando em conflito, assustando-os.

Há um sentimento de se “estarem incomodados” por participar
inconscientemente dos processos coletivos ou sociais, com perda
quase total da consciência e da identidade, por não saber o que
é certo ou errado, dentro da Realidade, o que os tornam refém do
sistema, sentindo necessidade de sair daquele incômodo, aí irão
aceitar quaisquer instruções que os livrem deste incômodo.

A Realidade mostra que os fatores sociais modernos e
imediatistas, estão exercendo profunda influência sobre a vida
dos indivíduos, geralmente, de baixa escolaridade, que vivem
numa forma patológica anomicamente (lavagem cerebral), ao
admitirem como verdadeiros, ensinamentos com regras e condutas,
que lhes tragam o direito de levar vantagens e julgar os outros
segmentos, que não sejam os seus, promovendo depreciação,
isolamento e condenação, ao invés de cooperação.
Por não entenderem o que seja a Realidade, estes indivíduos,
cometem mais delinquências, latrocínios, roubos, terrorismos,
rebeliões, além das migrações para o alcoolismo e o uso das
drogas, do que as classes mais esclarecidas.

Salvador 1º. de março de 2015

Charrir Kessin de Sales – OJÉNNA