A Individualidade

Olá amigos leitores deste conceituado Portal.
Eis-me de novo agora falando sobre a individualudade.
Abraços…charrir

A Individualidade

Individualidade é a consciência de si mesmo, a noção de ser só, mas não estar só, separado de tudo. Devemos preservar, fortalecer e viver a nossa individualidade. Construir a sua autonomia, procurando depender o mínimo dos outros, conhecer-se a si mesmo e ser livre.

Parece-me que são valores poucos cultuados no nosso meio. Para a maioria das pessoas, viver é relacionar-se, interferir-se na vida alheia, impondo padrões estruturados em falsos paradigmas empíricos e repetitivos. Na visão do mundo exterior, a individualidade é um fragmento do todo, ela pertence ao mundo interior e deverá estar centrada, apenas no sujeito.

Platão nos deixou esta passagem: “Quem procura depender de si mesmo, a busca de tudo, mesmo o quase tudo, irá contribuir para a sua harmonia, não irá prender as outras pessoas, nem se modificará de acordo com o bom ou mau êxito de sua conduta, estará de fato, preparado para a vida; é sábio, na verdadeira acepção da palavra, corajoso e ponderado”. Também, Nietzsche, fala sobre a individualidade; “Ninguém poderá construir em seu lugar, as pontes que você necessitará para atravessar o rio da vida – ninguém, exceto você, só você. Também Abraan Lincoln falou sobre a individualidade: “Ninguém irá ajudar o outro, se fizer por ele, aquilo que ele pode e deve fazer por ele mesmo”

Existem inúmeros falácias dos intermediários oferecendo, atalhos, fórmulas de bolos, pontes gratuitas e apresentando semi-deuses, santos, profetas, mágicos, mestres, donos da verdades, confessores, milagrosos, benzedores, mágicos e outros, capazes de levar os fiéis além do plano físico.

A falta de conhecimento, poderá lhe custar, talvez o embotamento da sua inteligência, tornando-o refém de paradigmas fantasiosos. O caminho por onde você deve seguir, é um caminho virgem, onde só você poderá passar. Onde lhe conduzirá? Não importa, ninguém será capaz de lhe responder. Não faça perguntas, segue-o… Eis o que diz Albert Einstein: “Toda civilização e toda cultura nasce das raízes do individualismo criativo. Não foi a sociedade, mas um indivíduo quem primeiro tirou fogo de uma pedra. … Só o indivíduo pode pensar e, pensando, criar novos valores para o mundo. Só o indivíduo pode estabelecer novos padrões morais que mostram o caminho para as gerações futuras”. Concluiu: “Sem individualidades decisivas, pensando e criando de forma independentes, o progresso humano é inconcebível.” É na individualidade que se percebe em profundidade a desigualdade entre os sujeitos.

Com referência a herança filosófica usual na vida, que estabelece a fé da igualdade, Rui Barbosa, faz o comentário: “A regra da igualdade, não consiste senão, em aquinhoar desigualmente aos desiguais, na medida em que se desigualam. Nesta desigualdade social, proporcionada à desigualdade natural, está a verdadeira lei da igualdade. Fora disso, são desvarios da inveja, do orgulho e da loucura. Os apetites humanos conceberam inverter a norma universal da criação, pretendendo não dar a cada um, na razão do que vale, mas atribuir o mesmo a todos como se todos se equivalessem. Essa blasfêmia contra a razão e a fé, contra a civilização e a humanidade, é filosofia da miséria, proclamada em nome dos direitos do trabalho. Se executada, não faria senão inaugurar, em vez da supremacia do trabalho, a organização da miséria. Mas se a sociedade não pode igualar os que a natureza criou desiguais, cada um, nos limites de sua energia mortal, pode reagir sobre as desigualdades nativas pela educação, atividade e perseverança. Tal é a missão do trabalho.”

A valorização da individualidade, não é somente um fator cultural, mas representa também, um estágio mais elevado na auto consciência de cada um, elevando sua auto estima, diante dos componentes do grupo, melhorando a estrutura do gripo, com reflexo social da nação, alem de tornar-se paradigma para outros grupos, e ainda despertam os instintos de observações das pessoas que sonham com o futuro…

Charrir Kessin de Sales – OJÉNNA