Os Efeitos do Medo na Humanidade

Os Efeitos do Medo na Humanidade

O Medo é o maior obstáculo encontrado pelo ser humano, para desenvolver sua Energia Psíquica e se tornar inteligente.
O Medo…Foi…É….e Será sempre, o artifício (ferramenta de trabalho), que os Políticos e os Líderes Religiosos encontraram para camuflar a transparência da verdade e dominar os povos (eleitores, os fiéis e os incautos).
Infelizmente, para ser um Político ou um Líder Religioso, tem que ter criatividade no campo das fantasias.
a) Na Política prometendo mais direitos para tidos, diminuição da carga horária, aumento de salários e um governo utópico.
b) Na Religião prometendo mais recompensas e a garantia da salvação.
Em ambas, o cidadão com medo de perder essas benesses, torna vítima da “ferramenta de trabalho” desses dois grupos.

Nas Políticas, os candidatos a cargos políticos criam discursos pomposos (falácias), com promessas de continuarem os assentamentos de terra, dando emprego a todos, cotas nas Faculdades, bolsa família, melhorar o estatuto da criança e do adolescente, com isso, conseguem implantar um ambiente de medo nos eleitores menos cultos, de perderem essas benesses, as quais, os livram das responsabilidades da educação e do trabalho. Por outro lado, a polícia que não “brinca em serviço”, numa discriminação social do sistema (leis feitas pelos políticos, só vai preso ladrão pobre ou negro), ao interferir em algum conflito, chega logo impondo o medo, quando se trata dos eleitores descamisados.
O povo na ânsia de levar vantagem, não trabalha, reivindicando bolsa família, se menor de 18 anos. para cumprir as leis.
Os jovens na esperança de ganhar dinheiro fácil, após os 18 anos, como recompensa de ter cumprido as Leis do governo, como não recebe o retorno, partem para a jogatina desenfreada da CEF, como não conseguem, o dinheiro sonhado, vão para as sinaleiras das cidades grandes, ou guardadores de carros (flanelinhas), sem qualidades profissionais, se sujeitam a quaisquer “bicos” para não passar fome, submissos ao medo de questionar porque as Leis não permitiram eles trabalharem antes dos 18 anos? Não lhes ofereceram nenhuma alternativa durante a adolescência, só proibiram trabalhar…e o resultado é este, acabam mergulhando no mundo da ignorância, aumentando a marginalidade no Pais.

Nas Religiões, os líderes religiosos, criam os ídolos, os mitos, os dogmas e os rituais fantásticos, e paralelamente, criam o satanás, o encosto e o inferno, para amedrontar os fiéis. Com os usos desses artifícios, eles conseguem “fazer as cabeças dos fiéis”, exaltando o medo das figuras fictícias (satanás, encosto e o inferno), tornando os fiéis fanáticos, com fé cega (ignorando a lógica), permitindo a esses líderes religiosos, terem grandes poderes de manobras sobre os fiéis, arrancando dízimos e ofertas generosas, em troca de uma falsa proteção, contra as figuras fictícias e uma falsa garantia de salvação. Muitos deles, se auto consagram; defensores dos direitos da humanidade e representantes de DeusYHWH (intermediários), nas religiões.

A História está cheia de destacadas figuras “de Políticos e de
Religiosos” que agiram na contra mão.
Por mais incrível que pareça, tanto os políticos como os religiosos (intermediários), têm no Medo, a melhor ferramenta para ser usada, tanto para escamotear suas ações, como para disciplinar os eleitores incautos e os fiéis ingênuos.
Apesar de tudo isso, os Políticos e os Líderes Religiosos, Foram, São e Serão sempre úteis à humanidade.
Colocando freios naqueles que não sabem andar sozinhos.

Vejamos porquê!
Nas Religiões;
Os intermediários conseguem através do medo, impor a disciplina aos fiéis, com promessas de recompensas e de salvação. Mesmo mudando de comportamento, os fiéis não permanecem coerentes em seus pontos de vistas, mas por medo, deixam de praticar muitas “besteiras”, que se não fosse o medo, praticariam.
Por outro lado, a falta de estrutura Religiosa, responsável pelas incoerências de conceitos, torna os seres humanos instáveis e vulneráveis, buscando sempre uma recompensa, mas, essa recompensa é fictícia, as decepções vão aparecendo e os conflitos internos, também. Para superar esse “quadro”, os fiéis, procuram ser mais ardorosos, assim, os fiéis se aprofundam no fanatismo, tornando-os “juízes” dos atos de outros fiéis que não sejam de suas religiões.
Um ser humano medroso fica fácil doutriná-lo, qualquer coisa que se fala que o livre da situação incômoda, molestada por esse falso medo, o ser humano aceita sem discussão, por mais absurda e sem lógica que seja, exemplos não faltam.
Os Livros Religiosos estão recheados de exemplos de coisas sem lógica, mas para os Fiéis, tudo que está escrito nos Livros Sagrados, está certo. Uma resposta recalcada no medo.
Os fiéis sempre justificam, as coisas sem lógicas, com argumentos que são sagradas, ignoram que as Leis Divinas, são claras, infalíveis e sem privilégio, não há exceção, não há mentiras, não há absurdos, mas o medo previamente incutido numa “lavagem cerebral” nas mentes dos fiéis, levam a justificar todos os absurdos escritos nos livros religiosos. Esquecendo a mensagem de Cristo;
“Conhecerás a verdade e a verdade vos libertará”. Jo 8,32

Todo ser humano, por mais “idiota” que seja, sabe que não há hímen, por mais elástico que seja, possa suportar a passagem de uma criança durante o nascimento, sem dilacerar.
Veja o que diz o mito: Maria concebeu virgem, e permaneceu virgem imaculada após o parto……..
Este argumento é puramente produto do medo, que os fiéis tem de contestar e “melindrar” DeusYHWH. Ora esta história é um absurdo. vai de encontro às leis Naturais.
A história de diabo, satanás, purgatório, pecado, misericórdia, milagre, são figuras imaginárias, artifícios que as igrejas encontraram, utilizando o medo, para conduzir seus fiéis..
Estamos vivendo em 2008, quase todas as igrejas estão voltadas para adorar “seres” diferentes de DeusYHWH, seja Jesus, seja Espírito Santo, seja Maria, sejam outros Santo(a)s, sejam mestres, sejam as nossas senhoras, seja a Bíblia, ou sejam quaisquer outros livros sagrados, seguindo à rigor as orientações dogmáticas estabelecidas pêlos intermediários, sempre estruturadas no medo. Esses comportamentos são os mesmos do ano 5aC. (quando Jesus nasceu), quando a humanidade adorava os deuses Baal, Amon-Ra, Horus, Rama, Khrisna e dezenas de outros deuses. Hoje, os rituais e os dogmas, sejam quais forem as religiões, mandam adorar várias figuras, ditas sagradas, ora… estamos vivendo um vídeo tape colorido da versão preto e branco da época de Jesus, apenas mudando os nomes. O próprio Jesus foi um dos pregadores do Monismo, orientando as pessoas a “não errar o caminho” (amartia), acrescentando que só existia o Monismo, DeusYHWH. Jo 17,21 a 24. Em nenhum livro sagrado, existe orientação para adorar outro “ser” a não ser o DeusYHWH, mas o medo de contrariar os “representantes” das igrejas, “fala mais alto”, e o instinto de observação a única “ferramenta” disponível para vencer o medo, fica atrofiada, para satisfazer o Eu, e por comodismo vão seguindo o adágio;
– “é melhor errar com a maioria que acertar sozinho” –
Sem nenhuma reflexão sobre o que é lógico e o que não é lógico.
O medo de não alcançar o nirvana, gera a auto flagelação no
hinduismo.
O medo de assumir responsabilidades pêlos fracassos, gera o
carma no budismo.
O medo de ser pseudo infeliz gera o cumprimento do carma no
espiritismo.
O medo de perder o título de ser o “povo escolhido por YHWH”,
gera o cumprimento das leis do Torah (previstas no Velho
Testamento), no judaísmo.
O medo de ser excluído da igreja, gera o embotamento da mente
dos fiéis, fazendo com que eles acreditem em tudo que os
intermediários interpretam.
O medo do satanás (figura fictícia), leva aos fiéis a buscar na Bíblia e
não em DeusYHWH os ensinamentos espirituais, acreditando
ser “ela” realmente a palavra de Deus, ignorando que “ela” sofreu
inúmeras adulterações nos seus 1050 anos (910aC a 140dC) para ser
escrita, passando por 217 gerações (145 orais e 72 escritas).
O medo de não ter salvação, leva os muçulmanos a imitar Maomé,
achando que ele é o único profeta
O medo de ser incapaz, gera no ego o poder de julgamento.
O medo de ser infiel a Divindade, gera a bajulação.
O medo de Jesus não ter muita aceitação, os intermediários
fizeram de sua imagem, um tipo de dar inveja a muitos galãs
de cinemas e de novelas.
O medo das igrejas perder fiéis, gera a chantagem emocional de
exibir a imagem de Jesus crucificado e ensangüentado.
O medo faz com que as pessoas procuram ter uma consciência
artificial, e por comodismo não se aprofunda em nenhum
assunto que os levam à realidade.
O medo faz com que os fiéis julguem os intelectos como ateus,
esquecendo que; ciência e lógica são imanentes de DeusYHWH.
O medo leva o Eu do ser humano, a declarar que tem liberdade,
que é livre e tem o tal do Livre Arbítrio, ignorando que todos nós
somos partes da estrutura de uma Malha Cósmica Multidimensional,
que está envolvendo intrinsecamente todo o Universo.

Nas Políticas;
Os candidatos conseguem através voto obrigatório, da democracia (capitalocracia), implantar nos eleitores o medo, de perder vários direitos (receber, salário, achar emprego, contas em banco e outros), se não votar. Ainda usa a hipocrisia ao dizer em suas campanhas;
1 – “use seu direito de votar”, ora se fosse direito não seria obrigatório.
2 – è você que escolhe o seu representante. Ora se o Partido aceita a
filiação de corruptos, de estelionatários, elementos sendo
processados, analfabetos e quaisquer que vota (Lei diz quem vota
pode ser votado), se o Partido não escolhe, como o eleitor vai
escolher? A resposta ser o menos pior…não vale.
3 – Você é o patrão. Procure um serviço público e vê se isso é verdade?
4 – Você é responsável pelos dirigentes que vão administrar o País.
Ora se votamos num cara “baum”, ao tomar posse, ele encontra o
câncer do corporativismo do toma-lá-da-cá. Ou entra na sistemática
ou não faz nada. Se denunciar, é cassado (Roberto Jéferson). Onde
está a responsabilidade do eleitor?
Conclusões:
Os eleitores menos cultos, por saberem que são obrigados a votarem, votam por medo, ainda encontra uma brecha para levar vantagens (barganha por quaisquer favores econômicos), sem a mínima preocupação da ética e da moral do candidato.
Com discursos pomposos, procuram disciplinar os eleitores, a acreditar que a democracia é o melhor regime do mundo, é o povo no poder. Propagam que os atos dos políticos e dos funcionários públicos, são voltados exclusivamente para os interesses do povo. (item 3). Foi para implantar o medo nos cidadãos, que promulgaram a Lei, estabelecendo que; a discussão com um deles, é crime de desacato.
Os eleitores incautos, mudam de comportamento, embora não permaneçam coerentes em seus pontos de vistas, por medo, deixam de criticar muitas “besteiras”, que seu candidato (quando lembra), está fazendo no exercício de seu mandato. Por medo e de vergonha de reconhecer as “besteiras” que seu candidato esta praticando, o eleitor agiganta seu ego, e começa, uma saraivada de acusações aos políticos anteriores à eleição de seu candidato. Por outro lado, a falta de estrutura da matéria prima (eleitores), sem conceito Político, torna irresponsável o voto. Muitos cidadãos, pela incoerência de seus argumentos, chega a justificar as falcatruas dos políticos, aceitando que “todos são assim”, o meu candidato eleito, é um dos melhores, porque ele rouba mas faz. Essa afirmação, é um absurdo.
As decepções vão se acumulando e os conflitos também. A saída para os eleitores, é desviar seus assuntos para outras áreas (futebol, carnaval, micaretas, São João, Aniversários, Filosofia). Esta falta de consciência Política, geram uma mentalidade distorcida nos seguimentos políticos dos eleitores, levando-os a se aprofundarem no radicalismo em torno dos seus ídolos, dos seus partidos, tornando-os “juizes” dos atos de outros políticos que não sejam de seus partidos e cego para as falcatruas dos políticos de seu partido.

Um ser humano medroso fica fácil convencê-lo, com quaisquer argumentos que lhe possa trazer a sensação de sentir “que toda política é assim”, isso irá livrá-lo da situação incômoda, molestada por esse falso medo, de votar errado, mesmo que os argumentos apresentados sejam um absurdo e sem lógica, Exemplos não faltam. A história está recheada de exemplos de coisas absurdas feitas por políticos, mas quando analisadas por eles, justificam como sendo “consensos” gerados “por Vontades Políticas”.
Os eleitores sempre aceitam as coisas sem lógicas, usando argumentos ingênuos baseados em formação política erradas, às vezes, justificando todos os absurdos apresentados pelos políticos e pelos advogados de defesa de um político corrupto, como um “hábeas corpos” preventivo antes de um interrogatório.
O medo de não ser eleito, leva o político a fazer acordos escusos, com
outro político, que só pensa em levar vantagens
O medo de ver um projeto seu, não ser aprovado, leva um
presidente a fazer barganha em troca do voto de apoio.
O medo de não ter uma maioria num congresso, leva um
Presidente a leiloar as funções de 1º., 2º., 3º, 4º. e 5º.. escalões, em
troca de apoio de parlamentar, para formar a base aliada.
O medo de sair da mídia e ficar esquecido, leva um executivo a
gastar elevadas soma de dinheiro, com propaganda enganosa.
O medo de decepcionar os eleitores, leva um presidente, a gastar
“rios de dinheiro” também com propagandas enganosas.
O medo de acusar em público, um erro de um colega político
(corporativismo), leva um parlamentar, a pensar sobre o assunto,
se o desenrolar do erro, não der em nada, o parlamentar sentirá
atraído, para seguir a mesma linha e cometer erros na ânsia de
levar vantagem do sistema.
O medo de ser preso num interrogatório, leva um político, a buscar
na própria Lei, uma maneira de dificultar a Justiça, com hábeas
corpus preventivo.
O medo de não conseguir o retorno com lucros, do dinheiro gasto
em campanha, leva o político a fazer acordos com empreiteiras
(doadoras de campanha), superfaturados.
O medo das transparências de suas transações financeiras, leva o
político a ter um caixa 2, chamado dinheiro não contabilizado.

É isso aí. Vejam o estrago que o medo pode fazer nas pessoas. Vamos perder o medo e viver com competência, dentro da ética e da moral.

Salvador 12 de maio de 2008
Charrir Kessin de Sales – OJÉNNA