Carta Aberta aos Brasileiros

Carta Aberta aos Brasileiros

Estamos no novo milênio e num novo século.
Está na hora de usarmos nossas inteligências, para não vivermos num mundo hipócrita e cheio de ilusão, nos autos enganando.
Vamos analisar juntos, sem paixão por nenhuma corrente partidária, nem religiosa, sem medo das falácias dos intermediários (sejam salvadores da pátria ou inspirados religiosos), dentro da ética e da lógica, o balanço geral, dos sistemas que são denominados democráticos, que são implantados nos países capitalistas, formando a maior estrutura do Império político mundial.

O balanço se reveste de especial interesse, pois de gerações em gerações, sempre estamos ouvindo dos políticos que, só nos países democráticos, poderemos encontrar as condições de liberdades ideais, para a vida humana.
Poucos sabem que atrás desta “democracia”, existe uma complexa malha de compromissos “escusos”, cheia de buracos, que deterioram quaisquer regimes e comprometem as qualidades de vida dos cidadãos de comportamentos honestos, que nos levam a evocar as palavras do nosso Rui Barbosa.

Vamos mergulhar neste “Mundo de Lama”, chamado modelo democrático, o qual deveria ser chamado capitalcrático, por ser instituído nos países, considerados “capitalistas”.
Sabemos que, 90% do dinheiro existente no mundo, está nas mãos de apenas 0,03% (cerca de 2,0 milhões) da humanidade, que é de 6,7 bilhões.
Para fazer o “bom uso desse Dinheiro” (sic…), esse grupo usa os seguintes princípios, que são considerados básicos e não “abrem mãos” deles, em hipótese alguma.
1 – O dinheiro é a razão da vida.
2 – O fim justifica os meios
3 – Com dinheiro compra-se tudo
4 – Com dinheiro muda-se a Política
5 – Com dinheiro a Justiça trabalha para o grupo.
6 – Com dinheiro mantém-se as Religiões
7 – Com dinheiro dão-se festas e “circo” às massas.
Vejamos como esse grupo, atua nos 15 segmentos que estruturam as democracias do nosso mundo:

1 – Eleições para Presidente.
O candidato é selecionado entre vários outros, usando o critério da vaidade, não interessa a cultura, a saúde a competência, nem a idade, o candidato deve mostrar que sua vaidade está acima dos interesses da nação, isso torna fácil convencê-lo com os argumentos que o grupo apresenta, levando sempre a vaidade em primeiro plano. Caso o presidente, queira endurecer, “boicotar” o plano, o grupo tem artifícios para derrubar (por impeachment ou assassinato) o “malcriado” que não cumpre os compromissos assumidos nas “doações de campanha”.
O grupo sempre usa os outros escalões (senadores e deputados), num esforço corporativista para que o plano dos donos do dinheiro prossiga, sem prejuízos dos lucros do investimento, chamado “doações de campanha”, que no caso de um presidente, chega a 10 milhões de dólares.

2 – Eleições para Senadores
Os candidatos são selecionados entre os mais vaidosos, de preferências do partido que foi selecionado o presidente, também não se preocupam com a competência nem a cultura, o mais importante, é que já esteja no esquema, que já tenha cumprido dois ou três mandatos, isto facilitaria o cumprimento
das metas dos donos do dinheiro, o que tornaria garantido, com contratos superfaturados, o retorno e o lucro, dos oito milhões de dólares, gastos nas “doações de campanha”, para cada senador.

3 – Eleições para Deputados Federais.
Os candidatos são sempre selecionados, entre os mais vaidosos e ambiciosos, que colocam suas ambições acima dos interesses da união, não há preocupação na cultura, nem na ficha policial, nem se respondem processos, o importante é, serem de fáceis “manobras”, que possam trocar facilmente de partidos e com boa dose de cinismo, isto facilita os acordos, convencendo-os que o sistema vai promovê-los, e eles só teriam vantagens no acordo.
Geralmente esses acordos, envolvem emenda orçamentárias adicionais por deputados, que venham garantir o retorno e o lucro dos investimentos dos seis milhões de dólares, gastos, pelo grupo, nas “doações de campanha”, para cada deputado.

4 – Indicações indiretas de Juízes para o Judiciário
Os juízes são selecionados entre os mais íntimos e de confiança do presidente, com o “aprovo” do grupo dos donos do dinheiro e a homologação do senado. Isto facilitaria as decisões judiciais envolvendo as transparências dos contratos dos doadores de campanha com a união.

5 – As promulgações das Leis
O grupo sugere Leis com bastantes brechas, de modo a beneficiar os afortunados, que contratam Advogados “vivos”, e condenar os descamisados que não podem pagar Advogados, tirando de circulação esses descamisados, que promovem distúrbios, os quais, só fazem dificultar o andamento do sistema, obrigando o grupo a manter uma equipe de advogados vaidosos, que conhecem bem essas brechas e estão sempre em evidências, atropelando tudo, em nome da inocência do grupo ajudando implicitamente o plano dos donos do dinheiro.

6 – Formação de “lobby”
O “lobby” tem a incumbência de evitar o “desvio de verba”, para a área da educação, da saúde e da segurança, por achar que a educação, a saúde e a segurança, podem despertar na massa, uma tranqüilidade que venha despertar a curiosidade de saber muitas coisas, que nos discursos prolixos, dos três poderes, passam despercebidas, devido os discursos sofismarem os aspectos de transparências.

7 – O grupo na imprensa,
A imprensa malha os países não democráticos, mostrando as coisas que não prestam desses países, fazendo comparação com coisas que ainda prestam no regime “democrático”.
Esta posição, mostra que a imprensa está a serviço do capitalismo, o que não se pode negar, uma vez que a imprensa tem um custo e quem banca este custo, são os donos do dinheiro, assim por força das circunstâncias, a imprensa torna facciosa, dando testemunho, de uma posição fantasiosa ou omitindo informações que poderiam conscientizar os leitores, os ouvintes ou os espectadores, com esse testemunho, ela consegue transformar os desinformados em ignorantes, contribuindo para atrasar implantação do que seria, um modelo correto, do regime democrático.

8 – O grupo no aspecto de liberdade.
O modelo oferece liberdades e mais liberdades, para tudo. Corrupção nos três poderes, falsidades ideológicas, falcatruas, prostituição infantil, jogatinas, bebidas alcoólicas, mudanças de partidos, troca de favores, nepotismo, cargos comissionados, falsos direitos, corporativismo, lobby, mentiras, desonestidade, fisiologismo, conchavos escusos, impunidade e incompetência em todos os escalões administrativos do governo.
Cada brasileiro faz o que quer. Usam cabelos pintados, roupas extravagantes, trajes sumários, piercing em todas as partes do corpo, bebem, fumam com exagero e comem o que não devem
O modelo não se preocupa em esclarecer ninguém e as pessoas não sabem que os direitos, sem os respectivos deveres, a liberdade sem consciência é a organização da miséria, daí usarem e abusarem desses direitos de liberdades, achando “lindo e maravilhoso” o regime democrático existente, que permite tudo isso, sem censura, ignorando que essas liberdades aleatórias, desnorteiam os neurônios e irão prejudicar o sistema endócrino, que irá produzir catecolaminas, que embota a inteligência.

9 – O grupo na Jogatina
O modelo orienta os presidentes de autarquias responsáveis pela “jogatina”, para criarem mais opções para os “incautos”, sonharem em ficar rico, sem trabalhar, ignorando que 73% do total jogado, é imposto, que os “descamisados” pagam sorrindo sem questionar, só 27% vai compor o montante do premio. Essa jogatina enche os cofres públicos, facilitando o andamento da sistemática do programa da capitalcracia, imposta pelos dirigentes da Nação, já que os “incautos” estão pagando certo, sem reclamar, como felizes sonhadores.

10 – O grupo na diversão
O grupo manda nossos governantes, criar mais “circo”, carnavais, micaretas e carnafolias, o máximo de diversões para que as massas descarreguem suas frustrações e não venham molestar, os administradores que estão cumprindo os compromissos assumidos com os donos do dinheiro.

11 – O grupo e as Religiões
O grupo é ajudado pelas Religiões, as quais, voluntariamente estabelecem filosofias religiosas, com conselhos e argumentos, que venham confortar os cidadãos que procurarem as igrejas, mostrando que o reino do céu, só pode ser alcançado com sofrimento e que Jesus disse: – “é mais fácil um camelo passar no fundo de uma agulha, que um rico se salvar” -, Mt. 19, 24. Com estas palavras de consolo, os “intermediários”, transmitem conforto para os descamisados, tornando-os felizes em saber que os donos do dinheiro, vão para o inferno, com isso, as Religiões estão cooperando com a sistemática do modelo atual democrático, estabelecido pelos donos do dinheiro..

12 – O grupo e os professores.
Quaisquer movimentos reivindicados (aumento salarial), pelos professores, o grupo intercede, evitando e argumentando, que estimulando os professores, esses poderiam incentivar os alunos (que serão as forças atuantes do futuro), a conhecerem certas verdades, o que iriam dificultar os relacionamentos entre o grupo e os políticos, pondo em dúvida muitas coisas, que se propagam como sendo “transparentes”, logo os alunos, não podem ser incentivados, em hipótese alguma, pois colocariam em risco o futuro da estabilidade democrática, iriam de encontro aos interesses dos donos do dinheiro e poderiam até impedir os objetivos dos políticos, que visam defender o crescimento sustentável da nação, (sic…)..

13 – O grupo na guerra.
Incentivar a guerra entre países de muitos recursos naturais e sem cultura, é o objetivo ideal do grupo donos do dinheiro, por motivar as indústrias bélicas, onde eles são os maiores acionistas, e também por serem as mais rendáveis do mundo, tendo chances de vender armas aos dois contundentes, gerando dividas, cujos pagamentos, os contundentes estão sujeitos a pagar com suas próprias independências, principalmente, em países que não possuem nenhuma indústria.

14 – O grupo e as Leis
Há um interesse do grupo, de Incentivar a promulgação de muitas Leis sociais, inócuas, onerando os empregos formais com carteiras assinadas, criando a rivalidade entre patrões e empregados, aumentando o desemprego, fazendo com que desperte em cada um, o “ego da independência”, o de ter seu próprio negócio, sem obedecer (ser humilhado por), ninguém, ou seja, proliferar o mercado informal, com o maior número de “camelôs” o que ajuda a proliferar a desinformação, objetivo dos donos do dinheiro. .

15 – O grupo e os impostos e juros
Fazer a cabeça dos presidentes das repúblicas democráticas, de todo o Planeta, para criar centenas de impostos, dificultando as instalações de indústrias, carreando todo o dinheiro para as aplicações virtuais, Ciranda Financeira, com juros controlados pelos donos do dinheiro, de modo que o sistema seja universal e bem vulnerável, isto dará, ao grupo, uma liberdade de manobrar com todos os países simultaneamente. Um pequeno abalo na economia do país “Sbórnia”, é suficiente para gerar abalos nas economias de todos os outros países democráticos, mostrando a fragilidade desses países e conscientizando seus respectivos presidentes, que são reféns dos donos do dinheiro.

O Brasil no contexto do sistema
O Brasil deveria ser uma nação evoluída, no entanto, em quinhentos anos, desde o descobrimento, não saímos da condição de país subdesenvolvido. Tem um produto interno bruto em torno do U$ 1.627.262 milhões de dólares (2005),
9º. no ranking mundial, mas com um índice de desenvolvimento humano vergonhoso e uma das piores distribuições de cultura e não de renda, pois a distribuição de renda, não traz evolução, e sim, uma nivelação por baixo. Só a cultura pode qualificar o indivíduo, levando-o a melhorar sua qualidade de vida, com isso, melhorar sua renda, contribuindo assim para melhorar a renda per capta, aí sim, aparecerá indiretamente à melhoria da distribuição de renda.
Assim, se continuar acontecendo, no mundo e no Brasil, conforme os modelos democráticos atuais, com os mesmos fatores que influenciam os quinze itens acima, sem levar em conta alguns novos fatores, que poderão aparecer, pode-se prever um futuro “negro” para o mundo e para o Brasil.
Em qualquer previsão, sempre existe um grau de incerteza e de subjetividade embutidos.
A previsão das Nações Democráticas no mundo, para o ano 2.030, não foge a regra de conter essas incertezas.
Estudos análogos, feitos por equipes com profissionais de diferentes disciplinas, apoiados em métodos estatísticos de projeção, (modelos matemáticos de comportamento da economia), dão conta que esse modelo democrático, tende a falir. Contudo, ainda há muitos pesquisadores envolvidos com as forças políticas existentes do sistema, que duvidam.
Esses pesquisadores, afirmam que estudos criteriosos recém descobertos, apontam que o “caminho certo” é esse mesmo, citando ainda os Estados Unidos como parâmetro…
(estão enganando a quem?).
O leitor não deve ter perspectivas de encontrar, ao final deste texto, sugestões de ações ou fórmulas a serem seguidas para prever um futuro melhor para o Brasil, embora algumas destas ações, são por demais fáceis de se deduzirem, como a saúde, a educação e a segurança, condições básicas, que dão estrutura a qualquer cenário que possa visar o futuro e a boa qualidade de vida para todos.

Degradação ecológica
A busca desenfreada do capital e a falta de fraternidade humana, nos levam a crer que, as iniciativas para conter as emissões de gases poluentes, no desenvolvimento tecnológico atual, serão insuficientes. para conter a poluição ecológica.
Os países subdesenvolvidos terão maior dificuldade para a contenção das emissões, mas eles, em compensação, são menos poluidores.
Os direitos de poluir, serão adquiridos pelo grupo, através de Leis complementares, promulgadas pelos próprios países subdesenvolvidos, usando como pagamentos, acordos de empréstimo, reduções de juros ou abatimentos de dívida.
Haverá nos países subdesenvolvidos, uma divisão de atividades produtivas, devido a super população, por não possuírem um programa de planejamento familiar, o que resulta numa queda na qualidade de vida, por conseguinte uma degradação humana.
Os países desenvolvidos, de uma forma geral, terão suas populações estabilizadas, com planejamento familiar, enquanto as populações dos países subdesenvolvidos, continuarão inchando, o que poderá acarretar latrocínios e lutas internas com “morticínios”, por disputas de moradias, aliada a uma grande necessidade migratória.

Hegemonia mundial
Com este modelo democrático, só alcançarão a hegemonia mundial, os países desenvolvidos, através do grupo donos do dinheiro, liderado pelos Estados Unidos, principalmente pelos seus poderios; militar, econômico e tecnológico, os quais lhes irão assegurar, uma postura dominadora diante dos países subdesenvolvidos, os quais, são administrados por políticas populistas, com um voraz apetite, de quererem levar vantagens em tudo, procurando inverter a norma universal da criação, não dando a cada um, na razão do que vale, e sim, atribuir o mesmo valor a todos, como se todos se equivalessem. Esta posição populista, tomada em nome dos direitos dos povos, é a organização da miséria.
Em vez de criar uma união entre os países subdesenvolvidos, criam uma espécie de competição, entre eles, para ver quem é o maior líder populista entre eles, fragmentando as forças de coesão, abrindo brechas para as nações mais inteligentes e organizadas como é o caso do G-8.
Enquanto os países subdesenvolvidos ficam discutindo quem é o maior líder de um amontoado de países, que não fazem planos diretores, os países desenvolvidos, se reúne para se organizarem cada vez mais, e estabelecerem metas estratégicas para a hegemonia universal.

Formação de um novo bloco mundial
Existe a possibilidade, principalmente da China, a despontar nesse emaranhado de países que lutam para romper essa hegemonia dos grandes, a possibilidade aparece à medida que a China passaria a possuir mais território, mais recursos naturais e mais tecnologia, com uma população disciplinada para a criação de uma força “bélica”, opositora aos Estados Unidos, no entanto, o Grupo “donos do dinheiro”, por não ter influência ao sistema chinês, não irá permitir a criação desta força opositora, determinando que os Estados Unidos imponha sanções econômicas ou bélicas. .
O bloco asiático (China, Japão e outros), poderá tomar consciência da necessidade da união contra o perigo comum, representado pelos “donos do dinheiro”. Desta forma, não está descartada a possibilidade da terceira guerra mundial em grandes proporções.
(e não seria a última).

Ordem econômica mundial
Bens materiais proporcionados pelo dinheiro, principalmente, eletrônicos e informáticos, estarão, cada vez mais, acessíveis aos países desenvolvidos.
Os indivíduos nos países desenvolvidos, serão responsáveis pela produção industrial, intelectual, da manutenção das fábricas e de muitos serviços básicos. Muitas das atividades, realizadas em escritórios hoje, serão transferidas para as casas das pessoas, via sistemas de comunicações computadorizadas
O comércio internacional continuará privilegiando os produtos e os modelos estabelecidos pelos países desenvolvidos.
Os modelos dos produtos industriais manufaturados com “alto consumo de recursos naturais”, dos países subdesenvolvidos, continuarão existindo, pois o modelo “democrático”, baseado no capitalismo, assim exige, pelo baixo custo da matéria prima, a continuidade industrial e a certeza do retorno do capital empregado.
As indústrias do terceiro mundo, por incrível que pareça, por não possuírem tecnologias próprias, se baseiam, também, no modelo industrial com “alto consumo de recursos naturais”, tornando refém do dólar ou do Euro, e assim, continuarão..
Toda política está vinculada a uma dessas organizações, a Organização das Nações Unidas, o Banco Mundial e o Fundo Monetário Internacional, e outros, todos a serviço do grupo os donos do dinheiro. Quaisquer mudanças, que visam alterar a orientação administrativa, nos sistemas econômicos financeiros dos países subdesenvolvidos, terão que ser submetidos à essas “organizações”, para análise e aprovação, dentro dos acordos pré estabelecidos entre os políticos dos países subdesenvolvidos, com os políticos dos países (G 8) que manobram essas organizações, e as vezes, esses acordos são feitos com muitas alterações, chegando a comprometer a finalidade original. Grandes acordos, trarão grandes danos a todos os países subdesenvolvidos, por serem os hospedeiros das empresas de países desenvolvidos. As grandes corporações mundiais dominarão todos os setores produtivos dos países subdesenvolvidos. O lucro dessas corporações, irá para o grupo “donos do dinheiro”, sem a preocupação de como ele é gerado, sendo remetido para as matrizes, alimentando o processo contínuo do endividamento dos países subdesenvolvidos, sempre utilizando uma moeda forte, a qual, atualmente é o dólar, que poderá ser substituída pelo Euro.
Os países subdesenvolvidos tornam-se “reféns” e são obrigados a atrair mais investimento externo em dinheiro, alimentando a “ciranda financeira”, para manter um falso “lastro” e dando “transparência” de poder pagar os juros das dívidas interna e externa, que só fazem crescer.

Com estas dívidas são praticamente impagáveis, devido ao baixo grau de competência dos administradores do nosso sistema econômico, produto das ingerências programadas pelos donos do dinheiro, através dos compromissos assumidos nas “doações de campanha”. O processo é cruel e gera o político incompetente, para administrar a Nação, colocando em risco, as qualidades de vida das populações, além de tornarem esses países subdesenvolvidos vulneráveis, e terem que abrir mãos de suas soberanias, com sacrifício da independência, da Cultura, da segurança e da Saúde, fato este, que persiste há séculos, pois esses países, continuam refém dessas organizações, as quais, estão a serviços do capital do grupo, que detém os 90% do dinheiro mundial.
O dólar ou o Euro, é um exemplo desta sistemática e dificilmente sofrerão quedas, com fortes tendências a ser a moeda corrente mundial.

As diferencias Sociais
À distância entre as classes sociais, com este modelo democrático, tenderá aumentar indefinidamente, dentro de cada país subdesenvolvido, a não ser que o próprio País, venha socorrer, extorquindo impostos dos contribuintes, para implantar uma política populista, com cesta básica e bolsa família, como tentativa de erradicar a distância entre as classes sociais, que a meu ver, só seria possível, com qualificação profissional e controle de natalidade. .

Rendas per capita
A renda per capta no Brasil oscila em torno de U$ 8.000,00 dólares (2005). As concentrações de riquezas e de culturas no mundo, estarão cada vez mais presentes, nos países mais desenvolvidos e cada vez mais ausentes nos países menos desenvolvidos.
O número de pessoas do grupo “donos do dinheiro”, atualmente cerca de dois milhões de pessoas, poderá no máximo atingir dois milhões e vinte mil. Nos próximos trinta anos, um crescimento de 1%, ao passo que o restante da humanidade terá um acréscimo de 10%, com isso, a distância de uma classe e outra, tende a aumentar.

Soberania dos países
As lideranças dos países desenvolvidos, com políticos e religiosos versados em discursos eloqüentes para o grande público, imbuídas com espíritos de “salvadores da pátria” (políticos) e de guardiões da espécie humana (religiosos), mas na realidade, estão visando garantir suas posições vaidosas de conduzirem as massas.

Na Política
Os políticos que têm o domínio (proprietários) de áreas ricas em recursos naturais ou latifundiárias, sofrem influências de seu patrimônio nas suas atividades à frente de países subdesenvolvidos, gerando uma preocupação de insegurança, para manter a integração de seus bens, fazendo com que esses políticos, visando manter seus status e suas vaidades, venham sentir mais segurança renunciando a garantia de seu país, optando pela garantia dos países desenvolvidos, alardeando que o direito de ingerência nos países subdesenvolvidos, deve ser abdicado em favor dos países mais desenvolvidos, por terem mais condições para a garantia do sistema democrático e ecológico mundial, propondo acordos de soberania compartilhada, entre os países desenvolvidos e os países subdesenvolvidos.
Os políticos, dos países subdesenvolvidos, julgando-se conhecedor da ecologia mundial, aceitam, sem questionar, os argumentos apresentados pelos representantes dos países desenvolvidos, fazendo acordo e criando Leis, cedendo direitos (projeto Sivam), para ocupações indiretas, e ainda elaboram discursos longos com ênfase, o qual, afirma que; está realizando “o que é de melhor para seu país e para a ecologia mundial”.
Continuando com estes acordos neste modelo democrático, muito breve, os países desenvolvidos, irão declarar o direito de serem os legítimos donos de todos os recursos naturais do Mundo, tendo em vista, que os recursos estão comprometidos e as reservas ecológicas do planeta precisam ser globalizadas, usarão como argumentos, a condição de serem os únicos que têm estruturas para administrar as reservas ecológicas e os recursos naturais.

Na Religião.
Os religiosos que têm o domínio das Igrejas, com muitos fiéis, sofrem influências de seus fiéis nas suas atividades à frente de suas Igrejas, gerando uma preocupação de insegurança, para manter a integração de seus fiéis, fazendo com que esses líderes religiosos, visando manter seus status, venham sentir mais segurança optando pela suposta renúncia à vida terrestre, exortando os fiéis abdicarem seus bens materiais em favor da Igreja a que pertencem.
Estabelecendo acordos com rituais, dogmas, mitos, histórias parabólicas e chantagens emocionais, com soberania compartilhada, entre as Igrejas e fiéis, tornam estas sociedades poderosas, com ingerência nos fiéis, se comportando como donas das verdades e proprietárias dos fiéis.
Os religiosos, dessas sociedades, julgando-se conhecedores da Espiritualidade universal, aceitam os argumentos dos representantes de DeusYHWH, (Papas, Bispos, Mestres, Gurus, Ídolos, Santos, Santas, Médiuns e Pais de Santo) como verdades, fazendo acordo e criando dogmas, estabelecendo regras e rituais, em nome de DeusYHWH, aceitando milagres para canonização, e ainda, elaboram discursos longos com ênfase, os quais, afirmam que; estão em missão divina, realizando o que é de melhor, para seus fiéis alcançarem a salvação.
Continuando com estes modelos religiosos, muito breve, os representantes das religiões (intermediários), irão declarar o direito de serem os donos de todos os fiéis do mundo, argumentando que os fiéis estão mergulhados no mundo pecaminoso, e somente eles (intermediários), por serem os únicos representantes de DeusYHWH, terão as condições e estruturas, para salvar todos estes fiéis.

Desenvolvimento tecnológico
Os desenvolvimentos tecnológicos serão exclusivamente promovidos, pelos países desenvolvidos, visando basicamente, gerar lucros a médio e a longo prazo. Havendo casos, com interesses militares para garantir o poder e a sistemática do plano de controle de recursos naturais escassos e preservação da ecologia em “regiões de conflito”, com o objetivo de mostrar que só eles têm condições e direito de usar esses recursos, para garantir a democracia e o desenvolvimento tecnológico do Mundo e continuarem as pesquisas de bombas de alto poder, a fim de garantir a democracia no Mundo e evitar o terrorismo e quaisquer tendências de golpe, contra este aprimorado sistema democrático, o qual, eles (países desenvolvidos), consideram como o sustentáculo da hegemonia do Mundo moderno.
Nenhum desenvolvimento tecnológico será feito, para conter a fome, a miséria e as doenças, nos países subdesenvolvidos.
A agricultura, que poderia com os transgênicos, resolver o problema da fome no mundo, está sendo colocada à margem, por teorias preconceituosas, permanecendo nas mesas dos políticos, à disposição da decisão deste modelo democrático.

Educação e cultura
Nos países desenvolvidos, detentores da hegemonia, a educação para seus familiares, será prioritária ao mesmo tempo, universal. Para a grande massa, a cultura, será básica, com o objetivo de deixá-la limitada, ao manuseio de computadores, num mundo virtual, conectado a uma rede mundial, padronizando os comportamentos, embotando a capacidade criativa, para que não venha a reconhecer a estrutura de poder e os meios de persuasões de massas, utilizados, pelo sistema democrático, em que estão mergulhados.
Nos países subdesenvolvidos, será fácil o domínio, em decorrência do alto índice de corrupção dos políticos.
Esta democracia, faz com que a educação e a cultura do povo, não ultrapasse certos limites, para que não venha a despertar o instinto de observação desse povo, além desses limites, seria um desastre para a estabilidade desta estrutura democrática. Sabendo disso, o sistema, evitará a qualquer custo, os questionamentos dos assuntos, que são justificados nas grandes falácias dos discursos pomposos, de nossos políticos, ao sofismarem os aspectos de transparências.
Os questionamentos, são altamente indesejáveis, pelos incompetentes que estão a serviços dos donos do dinheiro, ao mesmo tempo, por vaidade, querem exibir poderes de “soluções” e aparecer como “salvadores da pátria”, defensores das classes dos mais carentes.
Portanto, nestes países subdesenvolvidos, a persistirem esse modelo democrático, os analfabetos reais, aqueles que não sabem ler placas, bulas de remédios, manuais e jornais, tenderão a crescer a níveis compatíveis com a África.
No entanto, aqueles que se interessam e não tenham medo das falácias dos donos da verdade (intermediários), vão procurar os esclarecimentos, de todos os assuntos, lendo livros, artigos em jornais, acompanhando os comportamentos, dos Executivos, Legislativos, Judiciários e Religiosos, comentando com os amigos, suas opiniões, sem compromissos políticos ou religiosos, obedecendo a lógica, a ética e a moral e expressando, com críticas conscientes, lembrando que; os Políticos, as Religiões, os Sindicatos, a sociedade e os sindicalistas que tornaram governos, não conseguiram e nem irão conseguir igualar, aqueles que a Natureza gerou desiguais, cabe, então a cada um, dentro dos seus limites, reagir por si só, usando seu Instinto de Observação, na ética, na moral, na educação, na cultura, no trabalho e na perseverança, para superar as desigualdades nativas
…..Tal é a missão do ser humano competente….
Infelizmente com estas características, encontramos no máximo, 2% da população.

Grandes catástrofes
Os países subdesenvolvidos não se dão conta do potencial de uma nova guerra mundial. Essa perspectiva, foge do alcance dos seus pusilânimes governantes, alem disso, os países desenvolvidos, não passam estes tipos de informações, para os países subdesenvolvidos, para não despertá-los, isso garante que suas políticas sejam de paz, sem a preocupação de se fortalecerem, levando esses países subdesenvolvidos, a não se prevenirem para uma revolta das massas ou um ataque externo. Esses procedimentos geram tranqüilidades nos incompetentes, que deixam de:
a) Formar contingentes para auto defesa.
b) Preparar para uma guerra.
c) Combater a corrupção.
d) Combater a violência e o crume organizado.
Não fosse assim, provocariam distúrbios na administração dos representantes dos “donos do dinheiro”, dificultariam a manutenção do plano, o que não interessa, daí esses tipos de informações, permanecerem em sigilo.
Com as informações em sigilo, esses países subdesenvolvidos, nunca irão se preocupar na possibilidade de tal guerra, aí nunca irão se preparar para se defender, equivale a dizer, que nunca estarão preparado para rechaçar um ataque bem elaborado tecnicamente.
Veja o exemplo de Hiroshima e Nagasaki, se o Japão tivesse a bomba atômica, pode ficar certo, os Estados Unidos não teriam jogado aquelas bombas, temeriam a possibilidade do perigo de receberem um contra ataque semelhante.
Como disse Lev (Leon) Nicolaievitch Tolstoi (1828 – 1910) “se queres paz, prepare-te para a guerra” .
Por outro lado, as catástrofes climáticas, as epidemias e as guerras fratricidas, trarão grande morticínio para a espécie humana, principalmente nos países subdesenvolvidos.
Os países desenvolvidos, como prevenção ao combate às epidemias, criarão teorias paranóicas, com intuito de se isolar e protegerem seus povos, criando barreiras para evitar contactos com pessoas dos países subdesenvolvidos, criando às vezes, campanhas de vacinação em massa nos seus territórios.

Organização política
O modelo democrático representativo atual, com eleições periódicas, procurando dar impressão de transparência e imparcialidade, mas isto não significa, que existirá democracia real, assim como, não existem, atualmente, em nenhum país ou lugar, eleições que possam ser ditas “livres”.
Tanto nos países desenvolvidos, quanto nos subdesenvolvidos, excetuando aqueles, controlados por ditadores, a influência da mídia nas eleições, ajuda os resultados.
Nos países subdesenvolvidos, a mídia é subordinada ao poder econômico, daí prestar bons serviços aos donos do dinheiro, um grupo que não tem pátria.
Nos países subdesenvolvidos, ganha-se eleições (se o país não for controlado por uma ditadura), quem os donos do dinheiro, fizer as maiores ”doações de campanha”. Em alguns lugares, também o ditador, é escolhido pelos “donos do dinheiro”.
Nos países desenvolvidos, a mídia também, é controlada pelo poder econômico, ou seja, estará a serviço dos “donos do dinheiro”, um grupo, que não têm empatia por nenhuma pessoa individualmente e sim pela atividade dessa pessoa.
Em quaisquer sistemas que “rola” dinheiro, sempre os eleitos, estarão com as suas representatividades adulteradas e comprometidas, em conseqüência disso, após as eleições, o político torna refém do sistema, por razões dos compromissos assumidos, com os doadores de campanha, que o sistema democrático permite.

Perspectiva de vida dos seres humanos
Devido aos avanços da pesquisa médica, a perspectiva de vida dos seres humanos, nos países desenvolvidos, tenderá a crescer, devendo atingir até aos 95 anos para os mais ricos. Nos países subdesenvolvidos, a perspectiva de vida dos seres humanos tenderá a diminuir, devendo atingir até aos 65 anos para os mais pobres, devido às epidemias, maus hábitos
alimentares, desconhecimento de si mesmo, medo de pensar, falta de conhecimento e cultura, lutas fratricidas, excesso de falsos direitos, sentir-se vítimas da sociedade, sem consciência dos deveres a serem cumpridos e nem o que seja liberdade consciente.

Conclusões
Até o presente, se continuar o modelo democrático atual dominante, o futuro será muito mais caótico, para os países subdesenvolvidos, do que se pode imaginar.
Sabedores que o futuro dos países subdesenvolvidos, tenderá a se desenrolar como foram descritos, por que os países desenvolvidos, não fazem as devidas correções?
Existindo muitas alternativas para a correção de rumos, por que a imprensa não coloca em debate essas alternativas?
De qualquer forma, o intuito dos países desenvolvidos é ajudar os países subdesenvolvidos, para serem futuros consumidores de seus produtos industrializados.
Por que não há um Plano diretor, de âmbito mundial, de longo prazo, para um convívio fraternal, entre os países desenvolvidos e os países subdesenvolvidos?
A imprensa é uma formadora de opinião. Poderia apresentar programas semanais, abordando os tópicos enfocados neste artigo, com debates, envolvendo meia dúzia de políticos sérios que ainda restam? Talvez, possa geminar o tal Plano Diretor.
É isso ai amigos. Lembrando que não sou dono da verdade

Salvador – outubro – 2007

Charrir Kessin de Sales – OJÉNNA