A Verdade e a Fé
1 – A Verdade está acima de tudo, inclusive da Fé.
Esta concepção e muito difícil para os fiéis ingênuos.
Para eles a Fé é superior a tudo, para eles, “a Fé remove
Montanha, e a verdade não”. Com essa concepção, tudo
que os intermediários (lideres religiosos, donos da verdade)
falarem, por mais absurdo que sejam, aceitam como
verdades, alegando que é uma questão de Fé, por terem
aprendido, que só o “sangue de Jesus tem poder” e só
Jesus salva, procedendo assim, eles se julgam
cumpridores das palavras de Jesus, condição que irão
lhes garantir a salvação.
2 – Se a “questão de Fé” leva o fiel, a acreditar em tudo que
lhe for transmitido, seja oral ou escrito, o fiel com este
comportamento, torna um incompetente e passará a
contribuir para a organização da anarquia espiritual e a
desestruturação universal das filosofias religiosas, gerando
conflitos entre todos, ignorando os efeitos provocados pelos
impactos das causas geradas, pelo seu comportamento e
pelos comportamentos de milhões de fiéis iguais a ele, os
quais, estão sendo responsáveis, por esses efeitos
desastrosos, que estão acontecendo no nosso mundo.
3 – A Fé é uma premissa falsa, porque pode ser comandada,
por não se estruturar na vivência experimental dos
fenômenos que deram testemunhos dos fatos, que gerou a
Fé, não tendo assim, respaldo, para que o indivíduo possa
expor com todos os detalhes, os registros dos fenômenos
que deram origem a legitimidade da Fé, isto é, a Fé nunca
poderá confirmar a verdade que propõe para o fato.
Assim a Fé, não tem nenhum compromisso com a verdade
nem com a ética, e nunca poderá usar seu conteúdo, para
demonstrar a existência do fato, podendo apenas provar
que a Fé, só é uma tradição.
4 – DeusYHWH não tem forma, assim qualquer forma que
damos a Ele, transformamos nosso DeusYHWH, em um
animal ou um objeto, pois só os animais e os objetos
possuem formas. DeusYHWH não é animal e nem objeto.
Assim, as Igrejas não podem instituir Ídolos, com formas,
dando valores aleatórios para esses Ídolos e usarem estes
mesmos valores, como razões para despertar nos ingênuos
a fé necessária, para manter as estruturas das Religiões.
Salvador 05 de fevereiro de 2008
Charrir Kessin de Sales – OJÉNNA